tag:blogger.com,1999:blog-33849573741282638412024-02-25T11:10:26.159-03:00Pesquisa MundiEspaço para discussão/divulgação de bases de dados, bibliotecas digitais/virtuais, publicações em acesso aberto, e-books etcRodney Zorzo Eloyhttp://www.blogger.com/profile/14281700543710757484noreply@blogger.comBlogger4356125tag:blogger.com,1999:blog-3384957374128263841.post-37955904607419494902020-03-03T19:39:00.000-03:002020-03-03T19:39:16.972-03:00Este site reúne a versão digital de 20 mil fitas VHS<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Cesar Gaglioni - Nexo</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>Parte da plataforma The Internet Archive, acervo reúne a gravação de diversas programações televisivas</b></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-S3_ktcQVG5Y/Xl7SjDUyXKI/AAAAAAAAqR4/gWrCXLOMhTI-Kv9CYGYNK2XEKgaZgSiYwCLcBGAsYHQ/s1600/fita-vhs.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="399" data-original-width="640" height="248" src="https://1.bp.blogspot.com/-S3_ktcQVG5Y/Xl7SjDUyXKI/AAAAAAAAqR4/gWrCXLOMhTI-Kv9CYGYNK2XEKgaZgSiYwCLcBGAsYHQ/s400/fita-vhs.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><span style="font-size: x-small;">FITAS VHS TIVERAM SEU AUGE NOS ANOS 80 E 90</span></span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">O site The Internet Archive surgiu em 1996, nos primeiros anos da internet, com o objetivo de criar um acervo digital da própria web, preservando sites, páginas e publicações.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Além de preservar a história da internet, o site também conta com um acervo para registrar a história da cultura pop. Trata-se do <a href="https://archive.org/details/vhsvault">The VHS Vault</a>, uma seção da plataforma que traz a versão digital de fitas VHS.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Entre as digitalizações estão comerciais, programas, telejornais e até mesmo a exibição de filmes na TV aberta. Ao todo, são cerca de 20 mil títulos disponíveis gratuitamente (a maioria é de produção dos EUA).</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Uma das fitas mostra <a href="https://archive.org/details/Simon_And_Garfunkel_The_Concert_In_Central_Park_1982_CBS-FOX_Music_Video_Tape">um show da dupla folk Simon & Garfunkel no Central Park</a>, em Nova York. Uma outra, mostra um especial do canal americano NBC para divulgar os <a href="https://archive.org/details/DisneyNBCSpecial">parques de Walt Disney</a>, em Orlando, na Flórida. Há também a gravação da transmissão completa do <a href="https://archive.org/details/Tape95">Oscar de 1998</a>, quando “Titanic” levou 11 estatuetas, incluindo Melhor Filme.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">O The VHS Vault permite que qualquer usuário disponibilize novas fitas, aumentando o acervo gradualmente.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>Uma breve história do VHS</b></span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Muito antes da guerra dos <i>streamings</i>, o VHS era a principal forma de se consumir conteúdo audiovisual em casa sem depender dos canais de TV.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">A tecnologia surgiu no Japão em 1976, e se espalhou para o mundo em 1977. As fitas de VHS eram feitas de plástico e, em seu interior, tinham uma fita magnética no qual o conteúdo era gravado.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">As fitas VHS tiveram seu auge nos anos 1980 até meados da década de 1990, quando surgiram os DVDs, discos digitais que conseguiam armazenar mais tempo de vídeo com uma qualidade melhor.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Os DVDs ocuparam o mercado massivamente durante a primeira década dos anos 2000 e foram substituídos pelo blu-ray, um disco similar, mas com ainda mais qualidade, e posteriormente pelas plataformas de <i>streaming</i>.</span><br />
<br />Rodney Zorzo Eloyhttp://www.blogger.com/profile/14281700543710757484noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3384957374128263841.post-8528061627935473902020-02-29T11:51:00.001-03:002020-02-29T11:51:27.935-03:00Panfleto visionário<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-alNj2u_tFs0/Xlp3apaTQzI/AAAAAAAAqRs/SxxeTWig6kYgewrQuG2Npw_utN2MWvvqgCLcBGAsYHQ/s1600/images.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="258" data-original-width="195" height="400" src="https://1.bp.blogspot.com/-alNj2u_tFs0/Xlp3apaTQzI/AAAAAAAAqRs/SxxeTWig6kYgewrQuG2Npw_utN2MWvvqgCLcBGAsYHQ/s400/images.jpg" width="302" /></a></div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">“O perigo não está nas máquinas, senão teríamos de sonhar o absurdo: destruí-las pela força, à maneira dos iconoclastas que, ao quebrar as imagens, se vangloriavam de aniquilar também as crenças. O perigo não está na multiplicação das máquinas, mas no número crescente de homens habituados desde a infância a desejar apenas o que as máquinas podem dar” George Bernanos em "A França contra os robôs" (1945)</span>Rodney Zorzo Eloyhttp://www.blogger.com/profile/14281700543710757484noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3384957374128263841.post-78044620795485138622020-02-18T18:48:00.002-03:002020-02-18T18:48:46.948-03:00Preprint Archive Search: uma descoberta para todas os preprints do projeto OSF<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-2lDuZ2brlvw/Xkxa_1A_xKI/AAAAAAAAqQY/zC1fI2LnEqEB_5VsC6eNyfKe1XaMxmm8QCLcBGAsYHQ/s1600/pp.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><img border="0" data-original-height="512" data-original-width="918" height="222" src="https://1.bp.blogspot.com/-2lDuZ2brlvw/Xkxa_1A_xKI/AAAAAAAAqQY/zC1fI2LnEqEB_5VsC6eNyfKe1XaMxmm8QCLcBGAsYHQ/s400/pp.png" width="400" /></span></a></div>
<br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">O Preprint Archive Search é uma ferramenta de descoberta do OSF que permite pesquisar coletivamente todos os repositórios do projeto OSF Preprints. Também podemos selecionar por arquivo e também por assuntos ou áreas de conhecimento. O repositório contém atualmente 2.250.305 documentos</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><a href="https://osf.io/preprints/discover">https://osf.io/preprints/discover</a></span></div>
<div>
<br /></div>
Rodney Zorzo Eloyhttp://www.blogger.com/profile/14281700543710757484noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3384957374128263841.post-10387997926484169432020-02-17T19:04:00.002-03:002020-02-17T19:04:55.000-03:00Como sobrevivem as últimas videolocadoras de São Paulo na era do streaming<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Evanildo da Silveira</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">De São Paulo para a BBC News Brasil</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-FpYsL-ulL84/XksNOqYnQ_I/AAAAAAAAqP0/ViBhXZiigt8WFc8JIb1cqRjhrZZ5drRAQCLcBGAsYHQ/s1600/_110896358_gettyimages-1087724154.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="371" data-original-width="660" height="223" src="https://1.bp.blogspot.com/-FpYsL-ulL84/XksNOqYnQ_I/AAAAAAAAqP0/ViBhXZiigt8WFc8JIb1cqRjhrZZ5drRAQCLcBGAsYHQ/s400/_110896358_gettyimages-1087724154.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">No auge, locadoras de vídeo somaram cerca de 4 mil lojas em São Paulo</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><br /></b></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>O fotógrafo baiano João Alvarez passeava pelo centro de São Paulo há cerca de um ano quando se deparou com uma raridade: uma locadora de filmes, uma das últimas ainda existentes na capital paulista hoje.</b></span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Localizada no edifício Copan, projetado por Oscar Niemayer e um dos cartões postais da cidade, a Vídeo Connection é uma prova de que ainda é possível alugar filmes em lojas físicas — especialmente os clássicos e os mais antigos, que de outra forma estariam perdidos para sempre para os amantes do cinema e para as novas gerações. A maioria deles, dizem donos de locadoras e aficionados, não está disponível nos serviços de streaming nem em outras plataformas.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">A videolocadora do Copan é uma das poucas sobreviventes entre as mais de 4 mil que já existiram na maior metrópole da América do Sul. Elas persistem e ocupam um nicho específico de mercado, atendendo clientes como Alvarez. "Eu sou um amante do cinema", diz ele. "Meu principal hobby é ver filmes. Eu e minha mulher assistimos a cinco por semana, em média. Acho que não podemos ficar reféns do streaming, pois os melhores filmes de arte e os clássicos não estão ali. Eles só são encontrados nas locadoras."</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">A história das locadoras de filmes em São Paulo — e no Brasil — começou no final da década de 1970. A primeira da capital paulista surgiu em 1977. Inaugurada como Disk Filmes, tornou-se, um ano depois, a conhecida Omni Vídeo.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">"No mesmo ano e ao mesmo tempo surgiu o primeiro videoclube do país, chamado justamente Vídeo Clube do Brasil'", conta o cineasta Alan Oliveira, autor do documentário CineMagia: A História das Videolocadoras de São Paulo, lançado em 2017.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">As lojas ganharam destaque no início da década de 1980, momento em que o videocassete começou a se popularizar no país. As redes 2001, Real Vídeo e Vídeo Norte, por exemplo, surgiram em 1982.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Daí para frente, começou o boom das videolocadoras em São Paulo e em todo o Brasil. "Nós mostramos esse processo no filme, que envolve a transformação do mercado de fitas alternativas (VHS gravadas) para as seladas (originais das distribuidoras), seguindo para a chegada do DVD em 1997", diz Oliveira.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">O auge das locadoras se deu exatamente nesse período de mudança de tecnologia, do analógico para o digital. De acordo com o autor de CineMagia, o avanço na qualidade de imagem e som trazido pela chegada do DVD fidelizou clientes de maneira inédita no mercado.</span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-2mx64qZwItI/XksNfJAwLiI/AAAAAAAAqP8/C0nsMVlKvpcVwSYC7_vXVXqo4s4eaQOxACLcBGAsYHQ/s1600/_110896360_gettyimages-953180070.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="351" data-original-width="624" height="223" src="https://1.bp.blogspot.com/-2mx64qZwItI/XksNfJAwLiI/AAAAAAAAqP8/C0nsMVlKvpcVwSYC7_vXVXqo4s4eaQOxACLcBGAsYHQ/s400/_110896360_gettyimages-953180070.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Videocassete começou a se popularizar no país no início da década de 1980</span><br />
<br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Isso se seguiu até 2006, com a chegada do blu-ray, uma tecnologia ainda mais poderosa que o DVD, mas que não chegou a decolar no país.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Prejudicadas pela popularização dos downloads de filmes e dos DVDs piratas, as locadoras começaram a fechar logo em seguida. A chegada das plataformas de streaming no país, a partir de 2011, só intensificou esse movimento, segundo Oliveira.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">"Vendo tudo isso acontecer, senti a necessidade de documentar essa história", revela. "Não o processo de fechamento delas, mas sim a magia que existia (e ainda existe) na experiência de entrar nesses maravilhosos espaços urbanos de cinefilia."</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">"O documentário 'CineMagia' é uma homenagem a esses 40 anos do mercado de home video, começando em 1976 e seguindo até 2016", conta.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">"Mais do que falar sobre 'um suposto fim' [das locadoras], minha ideia sempre esteve voltada para o começo. Sempre tive fascínio em entender como a coisa toda nasceu e se transformou com os avanços da tecnologia ao longo dos anos. Está tudo lá no filme."</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>Auge</b></span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">É difícil saber exatamente o número de videolocadoras que existiram nesse período. "O cálculo que fizemos para o filme levou em consideração a listagem de lojas que realizavam compras de filmes (VHS e DVD) das principais distribuidoras do país, no período de dezembro de 1998 a fevereiro de 1999", diz o diretor.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">"A cidade de São Paulo tinha cerca de 4.000 listadas e, no país, cerca de 11.500, sendo mais de 900 cadastradas apenas em 1998. Isso dá uma dimensão da velocidade e do crescimento do negócio e das vendas naquele período."</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">É claro que esse número oscilou muito até 2006, quando a maioria das lojas e algumas distribuidoras começaram a encerrar seus serviços. Nessa mesma época, o Rio de Janeiro tinha cerca de 1.600 estabelecimentos, praticamente a metade do número da capital paulista.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-CsGVRGwxqLc/XksNoqTFb5I/AAAAAAAAqQA/PLGinMoYZag6BmCcvxO8vWM4FCBlak5qACLcBGAsYHQ/s1600/_110896362_foto-jooalvarez7.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="351" data-original-width="624" height="223" src="https://1.bp.blogspot.com/-CsGVRGwxqLc/XksNoqTFb5I/AAAAAAAAqQA/PLGinMoYZag6BmCcvxO8vWM4FCBlak5qACLcBGAsYHQ/s400/_110896362_foto-jooalvarez7.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Fotógrafo baiano João Alvarez é amante do cinema e assiste, ao lado da mulher, a cinco filmes por semana</span><br />
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Hoje, a Vídeo Connection é uma das raríssimas videolocadoras de São Paulo que vivem exclusivamente da locação de filmes e da conversão de fitas VHS para DVD.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">A história da loja começou em 1985, quando foi inaugurada na rua da Consolação, região central de São Paulo, com 120 títulos em VHS. "Nós pegávamos os filmes na Omni Vídeo, copiávamos e colocávamos para alugar", conta o dono da empresa, Paulo Sérgio Baptista Pereira. "Depois, começamos a trabalhar também com filmes pornôs, para atender os motéis."</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Em 1986, a empresa começou a atuar também como revendedora de filmes, adquiridos diretamente nas produtoras. "Fomos a primeira distribuidora do Brasil para outras empresas", diz.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">"Passamos a crescer muito e separamos a locadora, que instalamos aqui no Copan. Abrimos novas lojas, muitas delas dentro de grandes empresas, chegando a ter 15 no total. Isso foi até 1995, quando o cenário começou a mudar e o número de estabelecimentos passou a diminuir."</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">O surgimento do DVD, porém, reverteu esse movimento e gerou nova disparada no número de lojas. O bom momento durou até cerca de 2010, quando começou a pior fase deste mercado. "A pirataria já estava pesada, mas não chegou a comprometer nosso negócio", diz Pereira. "O que atrapalhou mesmo foi o streaming, que chegou com força a partir de 2012. Cheguei até pensar em fechar a loja."</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>55 cópias de 'Titanic'</b></span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Foi em 1995 que Gilberto Donizetti Petruche resolveu realizar o antigo sonho de montar uma videolocadora, no ano. Largou o emprego numa grande empresa, na qual era gerente administrativo, para fundar o Centro Cultural Videolocadora Charada, em Sapopemba, zona leste de São Paulo.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Ele alugou uma sala perto de sua casa e inaugurou a loja, sob o nome provisório de Vídeo Clube Ação, com 294 títulos. "Meu grande objetivo era ser mais do que uma locadora, ou seja, ser um clube", conta Petruche.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">"A ideia era exibir filmes, fazer debates, conversar. Mas não deu certo, porque o movimento das locações foi tão grande que a ideia de clube ficou em segundo plano. Não dava tempo de conversar com os clientes. Tivemos que alugar um espaço maior. Atingimos o auge no dia 2 de janeiro de 2000, quando locamos, num único dia, 880 fitas VHS. Nessa época, a média era de 300 filmes por dia. Cheguei a comprar 55 cópias do filme Titanic."</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">O DVD, que a Charada começou a disponibilizar a partir de 2001, deu sobrevida à loja. A queda começou há cerca de 10 anos, quando o número locações diminuiu para 1.000 por mês.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">"De 5 anos para cá, a redução foi ainda maior", diz Petruche. "Hoje, alugamos cerca de 100 fitas por mês. Então, voltamos à ideia inicial e a locadora virou um clube. Vendemos discos de vinil, oferecemos aulas de violão, guitarra, bateria e realizamos shows."</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Dez anos mais antiga, a Televideo, localizada no Belenzinho, também na zona leste de São Paulo, e inaugurada em 1985, tem uma história semelhante.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">No auge, chegou a alugar 3.000 filmes por mês. "Hoje, nosso movimento é insignificante perto do que já foi", conta o proprietário, Marcelo Martins.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-0dMe-MpqI2Y/XksN6kj8dwI/AAAAAAAAqQM/9NElncrK41U2TaR8wHP4sUCR3CCPxweRQCLcBGAsYHQ/s1600/_110896364_foto-christinanobre1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="351" data-original-width="624" height="223" src="https://1.bp.blogspot.com/-0dMe-MpqI2Y/XksN6kj8dwI/AAAAAAAAqQM/9NElncrK41U2TaR8wHP4sUCR3CCPxweRQCLcBGAsYHQ/s400/_110896364_foto-christinanobre1.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Advogada Christina Nobre aluga filmes semanalmente na Televideo</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">"Em um final de semana bom, locamos cerca de 25 filmes. Por isso, ao longo dos últimos anos, mudei o foco do meu ramo, passando a ser mais uma loja de conveniência do que uma simples videolocadora. Vendo sorvetes, doces, bolachas, presentes, bebidas, produtos para informática, acesso à internet, impressões de boletos, currículos, fotos. Só continuo comprando os lançamentos ainda pela paixão que tenho pelo cinema."</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Sorte de clientes fiéis, como a advogada Christina Fernanda Cobianchi Nobre, que há mais de 10 anos retira filmes semanalmente na Televideo. "Eu gosto de lojas físicas, porque posso ver as opções nas prateleiras, pegar a capa do vídeo e ler o resumo", diz. "Além disso, há títulos que a gente só encontra em locadoras, principalmente antigos, que a geração de hoje não conhece. Não podemos deixar isso morrer."</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Para Pereira, as videolocadoras experimentam, atualmente, um pequeno aumento do movimento e do interesse das pessoas. "Quando elas perceberam que nem tudo o que queriam estava disponível no streaming ou na internet, começaram a voltar às lojas", explica.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">"Como estou praticamente sozinho no mercado paulistano, meu movimento voltou a crescer a partir do final de 2017 e no início de 2018. No auge, por volta de 1995 e 1996, chegamos a ter 4.000 locações num mês, número que caiu para cerca de 300 ou 400, em 2016. Agora, chegam a 800 mensalmente. Estou sem funcionários, mas até estou pensando em contratar alguém."</span><br />
<div>
<br /></div>
Rodney Zorzo Eloyhttp://www.blogger.com/profile/14281700543710757484noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3384957374128263841.post-14236814281057947382020-02-10T17:26:00.001-03:002020-02-10T17:26:24.260-03:00O mundo da precariedade<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-WstHGGG4Aj8/XkG8WLFRvWI/AAAAAAAAqPE/l4n_0k5udAYPzLUPyw7VHrKm6E0lXh-uQCLcBGAsYHQ/s1600/eye.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="427" data-original-width="640" height="266" src="https://1.bp.blogspot.com/-WstHGGG4Aj8/XkG8WLFRvWI/AAAAAAAAqPE/l4n_0k5udAYPzLUPyw7VHrKm6E0lXh-uQCLcBGAsYHQ/s400/eye.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><b><br /></b></span>
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><b>Dados pessoais passaram a ser o novo petróleo. Sua privacidade está sendo negociada agora</b></span><br />
<br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"> </span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Marcelo Rubens Paiva, O Estado de S.Paulo</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: x-small;">Imagem: Internet</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Outro dia, numa sorveteria de alto padrão, vi uma menina chegar numa bike alugada do Itaú, com uma mochila verde-limão da Uber Eats, para levar um pedido feito via iFood. Tem maluco que compra sorvete via aplicativo. E ela fatura. Quanto? Menos do que mil reais, trabalhando 12 horas por dia. Mas melhor do que ficar em casa, disse. Se cair e bater a cabeça num poste, fica.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">O capitalismo repete na Revolução Tecnológica a crise que alimentou na Revolução Industrial: colapso nos mercados financeiros, bolhas nas bolsas, desemprego alarmante, miséria, fome, descrédito do regime de representações, ondas de imigração, uma desigualdade social escandalosa e, acima de tudo, precariedade no trabalho.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">A era dos magnatas (Andrew Carnegie, rei do aço, John D. Rockefeller, barão do petróleo, Jay Gould, das ferrovias, e J. P. Morgan, banqueiro), que inventaram a chamada “supereconomia americana”, segundo Charles Morris (em O Magnata), levou os Estados Unidos à liderança: país mais rico em renda per capita, disponibilidade de recursos naturais, produção industrial, valor das terras produtivas e fábricas, com excedente a ser exportado. </span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Seus inovadores nasceram pobres. Venderam a noção da terra das oportunidades, num sistema econômico democrático e livre em que só isso era possível, em contraste com uma Europa decadente e aristocrática, em que a herança sanguínea tinha mais valor do que visão para os negócios.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Logo, a insatisfação popular, com o desemprego da automação e a pobreza, levou democracias a entrar em crise. O mundo enlouqueceu, fanatizou-se. Nasceram regimes autoritários e ressentidos, em que o Estado era tudo, o indivíduo, nada: nazi-fascismo, salazarismo, franquismo. Ditaduras avançaram sobre a Itália, Alemanha, Grécia, Portugal, Espanha e em todo Leste Europeu. E, o pior de tudo, o nacionalismo vingou. Para piorar, mergulhamos em guerras globais. </span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">A dinâmica do capitalismo europeu logo encontrou uma solução: o <i>Wellfare State</i>. Aliou-se a fortes estruturas sindicais, tornou saúde e educação gratuitas e protegeu seus cidadãos desempregados, deficientes, perseguidos, aposentados. Cedeu em negociações trabalhistas. O sistema avançou. Direitos civis e o respeito aos direitos individuais passaram a ser política de Estado. O mundo caminhou para uma utopia social-democrata. Até...</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Nos anos 1960 nasceu a Arpanet, projeto militar para interligar computadores via linha telefônica. Em caso de ataque nuclear, o presidente americano teria como se comunicar com seu sistema de defesa e acionar a retaliação.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Com a popularização do computador pessoal e um sistema operacional eficiente, nasceu a internet, o algoritmo, que virou o mundo do avesso. Mergulhamos numa nova crise capitalista: de novo precariedade no trabalho e desemprego, nacionalismo, desigualdade social e ascensão de líderes autoritários. Cada país vem em primeiro ou está acima de tudo.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">No Brasil, pesquisa do IBGE revela que o rendimento total dos 10% mais ricos é superior à soma dos 80% mais pobres, numa desigualdade recorde (1% mais rico tem 33 vezes mais que 50% mais pobre).</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Novos magnatas surgiram. Que também não nasceram em berço de ouro e fugiram da faculdade. Dados pessoais passaram a ser o novo petróleo. Sua privacidade está sendo negociada agora. Quem fatura? Acionistas.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Herton Escobar descreveu:<span style="font-size: x-large;"><b> “Achamos que pesquisamos no Google, mas agora entendemos que é o Google que nos pesquisa. Achamos que usamos as mídias sociais para nos conectar, mas aprendemos que são as mídias sociais que nos usam”.</b></span></span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Adoramos aplicativos. Pouco a pouco, deixamos de comprar abajures nas lojas da rua de lustres e compramos via Amazon. É mais prático, barato, tem nosso cadastro, uma inteligência artificial que sabe tudo o que queremos, mais opções e nos brinda com um <i>streaming </i>com música, séries e filmes. </span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Deixamos de frequentar negócios familiares, como livrarias, lojinhas de bairro, e resolvemos rapidamente com nosso celular. O supermercado entrega no dia seguinte. Comida? Tem um aplicativo que engloba quase tudo, e, malandro é malandro, agora vende um PF (prato feito) pela metade do preço dos PFs da redondeza.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Negócios falem. Viramos entregadores. Até drones, robôs e veículos autônomos acabarem com nosso bico.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Na série <i>Years and Years </i>(HBO), que, como o nome diz, acompanha 15 anos da família Lyons do Reino Unido, unida e exemplar (com um casal multiétnico, outro gay, numa relação com imigrante sem documento, uma cadeirante feliz com filhos, uma ativista), de 2020 em diante.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Vemos a ascensão de uma Bolsonara, Vic (Emma Thompson), que não frequenta debates, faz suas lives, se lixa para os palestinos, coloca imigrantes em campos de concentração. A crise ambiental dá em enchentes. Ciberataques, em blecautes. Bancos quebram. Até a BBC é privatizada. Rola o fim do Estado de Bem-Estar Social. </span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">A família pergunta o que deu errado. A avó Muriel (Anne Reid), que nasceu no mundo analógico, atesta: A culpa é de vocês, que compravam camisetas por 10. A loja faliu. O produtor ganhava 1. O plantador do algodão, 0,1. </span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>Rodney Zorzo Eloyhttp://www.blogger.com/profile/14281700543710757484noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3384957374128263841.post-18237147161167294942020-02-03T20:45:00.002-03:002020-02-03T20:45:47.501-03:00Unplash: fotos para todos<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-xqFaOgyktZE/XjiwfytL1UI/AAAAAAAAqLk/bUdXZtwBpWY-mG5xQaFF3fPD0rtf8qRMwCLcBGAsYHQ/s1600/unsplash-favorite-images-site.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="428" data-original-width="625" height="273" src="https://1.bp.blogspot.com/-xqFaOgyktZE/XjiwfytL1UI/AAAAAAAAqLk/bUdXZtwBpWY-mG5xQaFF3fPD0rtf8qRMwCLcBGAsYHQ/s400/unsplash-favorite-images-site.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">De imagens históricas de soldados durante a Primeira Guerra Mundial a pinturas barrocas...</span><br />
<br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Mais de 1 milhão de imagens gratuitas de alta resolução trazidas a você pela comunidade mais generosa de fotógrafos do mundo.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<div style="text-align: center;">
<a href="https://unsplash.com/"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">https://unsplash.com/</span></a></div>
Rodney Zorzo Eloyhttp://www.blogger.com/profile/14281700543710757484noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3384957374128263841.post-35328184957024375302020-02-02T10:22:00.000-03:002020-02-02T10:22:03.154-03:00Netflix, Abbey Road, Masp: tecnologia veio ajudar a democratizar a cultura <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-Bx9SGudeeEg/XjbJJtKM4ZI/AAAAAAAAqLU/MwsMLTyE9dkCXa44HKxp9Igt65S1Cc-SQCLcBGAsYHQ/s1600/woman-1024x683.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="683" data-original-width="1024" height="266" src="https://1.bp.blogspot.com/-Bx9SGudeeEg/XjbJJtKM4ZI/AAAAAAAAqLU/MwsMLTyE9dkCXa44HKxp9Igt65S1Cc-SQCLcBGAsYHQ/s400/woman-1024x683.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">O acesso à cultura pode ser democratizado com a tecnologia (Pixabay)</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Letícia Piccolotto | </span><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">tilT</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">O debate sobre o papel e a importância do acesso à cultura tem sido intenso no Brasil e no mundo. Embora pouco se fale sobre o papel da tecnologia na promoção desse acesso, a área cultural tem sido uma das esferas em que mais percebemos essa transformação. Basta refletirmos sobre o modo como consumíamos música ou entretenimento nas décadas de 80 e 90 e como isso mudou radicalmente: a fita VHS deu lugar aos filmes e séries nas plataformas de <i>streaming</i>, como Netflix; os discos, CDs e MP3 foram substituídos por aplicativos, como Spotify e Deezer e os clipes de músicas que antes assistíamos apenas na TV hoje podem ser acessados a qualquer momento em diferentes canais.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">É fato também que nos últimos anos as tecnologias têm ampliado o acesso de pessoas aos equipamentos de cultura, como museus e bibliotecas: já não é preciso sair de casa para ler livros e conhecer diversas obras de arte. </span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Esse movimento tem estado cada vez mais em evidência: no ano passado, tive a oportunidade de participar do <a href="https://govtech.blogosfera.uol.com.br/2019/11/09/snowden-ronaldo-e-as-licoes-aprendidas-com-o-web-summit-portugal-2019/">Web Summit</a>, o maior evento de tecnologia do mundo, e lá havia um espaço inteiramente dedicado a discutir como a tecnologia tem transformado o mundo da música. Só para se ter uma ideia do potencial de disrupção, o estúdio mais famoso do mundo – <a href="https://www.abbeyroad.com/">Abbey Road Studio</a> – tem hoje uma <a href="https://www.abbeyroad.com/the-incubator">incubadora</a> que funciona como um laboratório de inovação musical focado em apoiar <i><a href="https://www.uol.com.br/tilt/startups/">startups</a></i> que queiram repensar o futuro da música. A grande aposta é que a <a href="https://www.uol.com.br/tilt/inteligencia-artificial/">inteligência artificial</a> trará uma nova revolução criativa para a indústria – assim como os sintetizadores anos atrás.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Aqui no Brasil também temos ações interessantes nesse sentido. Em dezembro de 2019, o Museu de Artes de São Paulo (Masp) lançou o aplicativo <a href="https://masp.org.br/eventos/lancamento-masp-audios">Masp Áudios</a> para ampliar a experiência de visitantes ao acervo, a partir de realidade aumentada (<i>augmented reality</i>), adicionando informações ao que está sendo visto pelo visitante. Outro exemplo é o da <a href="https://www.wdl.org/pt/">Biblioteca Digital Mundial</a>, um projeto apoiado pela Unesco e que permite o acesso gratuito à publicações históricas e raras de diversos países e instituições.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><br /></b></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>O papel das <i>startups </i></b></span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Nesse universo talvez o aspecto mais interessante das aplicações tecnológicas seja a democratização do acesso à cultura e o despertar de interesse do público: qualquer museu ou biblioteca tende a ser muito mais atrativo com a utilização de soluções interativas. E as <i>startups</i> que atuam no universo cultural usam as mais diversas tecnologias: realidade aumentada, gamificação, realidade virtual, experiências sensoriais, entre outras.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Localizada no Museu da Nova Zelândia, a <i>startup </i>Mahuki atuou como um <i>hub</i> de aceleração voltado especificamente para potencializar negócios inovadores em museus e patrimônios culturais. As ArtTechs também estão presentes na Europa, como a Artmo, startup dedicada a conectar o mundo da arte: uma rede social que une o público especializado e interessado, possibilitando o compartilhamento de conteúdo, a troca de experiências e também a compra de obras de arte. </span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Nesse universo também há espaço para a atuação das GovTechs, startups que oferecem soluções para enfrentar os desafios do governo.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">A <a href="https://musemio.com/">Musemio</a>, de Londres, é uma organização dedicada ao ensino cultural de crianças a partir do uso de realidade virtual (virtual reality), possibilitando a interação com os conteúdos de museus de várias nações do mundo. </span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Um outro exemplo é a Árvore Educação, <i>startup</i> parceira do <a href="https://brazillab.org.br/">BrazilLAB,</a> responsável pela criação da Árvore de Livros, a maior plataforma de leitura digital do Brasil, que conta com um acervo de mais de 30 mil obras <i>on-line</i>. </span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">A Tamanduá.Edu,<i> startup</i> selecionada para a 4ª edição do <a href="https://brazillab.org.br/noticias/confira-as-startups-selecionadas-para-o-4o-ciclo-do-programa-de-aceleracao-do-brazillab#e">Programa de Aceleração do BrazilLAB</a>, é uma outra iniciativa que contribui para o acesso à cultura, pois possui uma plataforma de conteúdos audiovisuais independentes (filmes, séries, curtas metragens) destinada aos alunos do ensino fundamental e ensino médio. A <i>startup</i> criou uma plataforma colaborativa que também disponibiliza conteúdo pedagógico utilizando os filmes como importante insumo de aprendizado e de ampliação do repertório cultural. </span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Mas ainda há caminhos trilhar para garantir que a cultura possa se beneficiar de todo o potencial trazido pela conectividade e pela tecnologia.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>Desigualdade ainda prevalece </b></span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Os exemplos de como a utilização de tecnologias tem transformado a forma como se consome, produz e se divulga a arte estão aumentando com o tempo. Por reduzir as barreiras físicas, de custos e de informação, a internet e as tecnologias contribuíram para democratizar e diversificar toda a cadeia de produção cultural. Ainda assim, alguns desafios permanecem.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Primeiro, é preciso garantir infraestrutura adequada para a utilização das aplicações. Entram nessa lista equipamentos (hardware), mas também conexão de internet – um verdadeiro desafio para o Brasil. </span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Além disso, é importante transformar o padrão de comportamento e consumo de informações na internet. A pesquisa "<a href="https://transformacaodigital.brazillab.org.br/">Panorama da Transformação Digital no Brasil</a>", realizada pelo BrazilLAB em parceria com o Center for Public Impact (CPI), destaca que, apesar do brasileiro ficar em média 9 horas conectado a internet, este consumo é concentrado em atividades pouco educativas, principalmente o uso de <a href="https://www.uol.com.br/tilt/redes-sociais/">redes sociais</a>. É preciso investir no letramento digital da população e também na ampliação de repertório, incluindo os conteúdos culturais como objeto de consumo. </span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Temos também um longo debate em relação à regulação no campo da cultura. Entram nessa discussão as plataformas de conteúdo em <i>streaming,</i> por exemplo. Se por um lado elas democratizam o acesso às produções musicais e audiovisuais, por outro, concentram e canalizam uma pesada audiência para determinados canais e conteúdos. </span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">A cultura aliada à tecnologia ainda pode ser considerada um fenômeno tímido, mas não há dúvidas de que está em ascensão e que precisa ser priorizado.</span><br />
<div>
<br /></div>
Rodney Zorzo Eloyhttp://www.blogger.com/profile/14281700543710757484noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3384957374128263841.post-37420171989898877302020-01-31T16:13:00.000-03:002020-01-31T16:13:02.580-03:00O epidemiologista digital<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://img.estadao.com.br/fotos/crop/640x400/resources/jpg/7/4/1580424905147.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="640" height="250" src="https://img.estadao.com.br/fotos/crop/640x400/resources/jpg/7/4/1580424905147.jpg" width="400" /></span></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>Ninguém detecta mais rápido o surgimento e o comportamento de uma epidemia do que um computador</b></span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Pedro Doria | O Estado de S. Paulo</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Enquanto boa parte do mundo se preparava para celebrar o Ano Novo, pesquisadores da consultoria canadense BlueDot disparavam um alerta para seus clientes. Havia um novo vírus na praça com potencial de se espalhar rapidamente. Os especialistas ainda apontaram para o epicentro: a cidade de Wuhan, na China. O Centro de Controle e Prevenção de Doenças americano deu o alerta em 6 de janeiro. A Organização Mundial de Saúde, no dia 9. A diferença entre os competentes organismos tradicionais e a BlueDot é só uma: inteligência artificial.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">A BlueDot não foi apenas a primeira a avisar do coronavírus, que ontem fez a OMS declarar que estamos em estado de emergência de saúde internacional. Ela também previu, corretamente, que as primeiras cidades fora da China a perceberem casos do vírus seriam Bangkok, Seul, Taipei e Tóquio.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Já era previsível que este dia ia chegar. A última vez em que um vírus assim perigoso se espalhou foi em 2003 — a epidemia do SARS. O fundador da BlueDot, Kamran Khan, era um especialista em doenças infecciosas que trabalhava em Toronto, naquela época. A revista americana Wired o entrevistou. “Em 2003, percebi como o vírus tomou a cidade e pôs o hospital de joelhos”, ele conta. “Foi um processo de exaustão física e mental.” Ele criou a empresa para que isso não se repetisse.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">O que chamamos de inteligência artificial é, na verdade, um tipo específico de IA. Aprendizado de máquina. Quando falamos de Big Data, aqueles grandes bancos de dados em geral desorganizados, apenas um apanhado de informações que não parecem fazer sentido no conjunto, falamos por causa de aprendizado de máquina. São algoritmos que buscam padrões que se repetem. Aí os identificam.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Para fazer um carro andar sozinho, o algoritmo acompanha vários motoristas dirigindo e compara com o que os muitos sensores do automóvel veem. Ao semáforo vermelho captado pela câmera, se os motoristas sempre param, ele aprende que deve parar. Se sempre que o radar detecta uma pessoa em movimento, o motorista pisa no freio — ele também fará isso. O software aprende os padrões dos dados que recebe, sinais dos sensores e comportamentos dos motoristas. Ao fim, criou-se um programa capaz de tornar um carro autônomo.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">O que as muitas startups fazem é criar algoritmos de aprendizado de máquina para usos específicos. Como, no caso do doutor Khan, sua preocupação era alertar e prevenir doenças altamente infecciosas, foi para isto que dirigiu sua tecnologia. A BlueDot trabalha com três fontes para alimentar seus bancos de dados. O noticiário publicado por sites jornalísticos em 65 línguas diferentes, tráfego aéreo e relatórios de epidemiologia animal. Cruzando as notícias, às vezes apenas pequenas notas, com os relatórios de doenças infecciosas em animais, são capazes de perceber uma epidemia nascendo. Junte-se ao pacote o ir e vir de aviões e conseguem estabelecer, probabilisticamente, para que lugares estão indo as pessoas que foram expostas ao novo vírus.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>O coronavírus não foi sua primeira história de sucesso. </b>A BlueDot também previu o surgimento da zika na Flórida. Mas aquele foi um caso menor, localizado. Mais um teste de caso do que um exemplo comprovado. Agora já dá para dizer: ninguém detecta mais rápido o surgimento e o comportamento de uma epidemia do que um computador.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">A partir de agora, será assim. Estas tecnologias estão entrando nas nossas vidas por todos os lados. Os nossos anos 20 que ora começam vão marcar o momento em que nos habituaremos a conviver com inteligências artificiais por toda parte. <b>Muito em breve, vamos nos perguntar: como era mesmo que fazíamos sem?</b></span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>Rodney Zorzo Eloyhttp://www.blogger.com/profile/14281700543710757484noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3384957374128263841.post-11205991217471061842020-01-24T16:02:00.001-03:002020-01-24T16:02:30.113-03:00Não tem como dar certo<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-dpqRRkaEUs0/Xis-rOF_XdI/AAAAAAAAqJU/87j42qzq7EgfnRng7jwzGlcmQXxW__JgQCLcBGAsYHQ/s1600/1579819313083.webp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="640" height="250" src="https://1.bp.blogspot.com/-dpqRRkaEUs0/Xis-rOF_XdI/AAAAAAAAqJU/87j42qzq7EgfnRng7jwzGlcmQXxW__JgQCLcBGAsYHQ/s400/1579819313083.webp" width="400" /></a></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">por Pedro Doria | O Estado de S. Paulo</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Nas últimas semanas, assisti a alguns episódios de linchamento virtual no Twitter. Destes, uns particularmente violentos. Assisti ao linchamento de gente de esquerda, gente de direita, gente que nem tem qualquer coisa a ver com política. Não era assim, lá no início do Twitter. Foi ficando. E piorando. É, cada vez mais, a rede social onde se concentram os governantes, então faz parte de nossa conversa pública. <span style="color: #660000;">Como sociedade, estes episódios indicam que estamos doentes.</span></span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Em inglês, uma série de expressões estão se consolidando para tratar deste processo. Cada uma tem significado ligeiramente distinta da outra, mas todas pertencem ao mesmo universo. A mais popular é <i>cancel culture</i>, que já entrou para o vernáculo brasileiro — cultura do cancelamento. Outra, a mais antiga do conjunto, é online <i>shaming</i>. Humilhação pública online. A terceira é call-out <i>culture</i> — numa tentativa de tradução, cultura do denuncismo.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Cancelar alguém na internet é promover um boicote. Em geral se volta contra artistas — trata-se de mobilizar um grupo grande o suficiente de pessoas para que deixem de seguir alguém por algo que tenha feito. No limite, o sucesso de um cancelamento ocorre quando se consegue destruir a carreira do alvo escolhido.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Humilhação pública é intuitivo — junte uma massa de gente para falar mal de alguém ao mesmo tempo. Denuncismo é parecido, só que mais específico. Ocorre quando a pessoa alvo de alguma forma cometeu algum delito de opinião. É a boa e velha patrulha ideológica, só que no ritmo da internet.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Estas ondas não ocorrem só no Twitter. Mas, da forma como o Twitter funciona, ele termina por ser um ambiente particularmente propício a ataques.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Tuítes são curtos, portanto há um limite para a quantidade de explicação que podem carregar. Com o celular na mão, a plataforma convida à impulsividade. Leu algo, quer responder na hora. Para uma mensagem sair torta, mal explicada, com duplo sentido, tudo é fácil de acontecer. A velha gafe da mesa de bar, que era esquecida e ficava restrita a uns poucos, no Twitter vira para sempre. Para não falar que é um ambiente generoso com os ressentidos.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Em parte, o problema é da plataforma. O Twitter não é uma rede para conversas — mas virou uma rede de conversas. Assim, um tuíte torto não pode ser editado para correção. E não adianta responder, explicar o que se quis dizer. Todo mundo vê o tuíte torto, mas quase ninguém vê a explicação embaixo. Além disto, exatamente como ocorre no Facebook, o algoritmo distribui mais aquilo que gera indignação. Ou seja: são os posts problemáticos aqueles que ganham mais visibilidade.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Só que não é só a plataforma. Vivemos um tempo muito moralista. A gente que conheço nunca teve um ato ridículo, nunca sofreu um enxovalho, todos príncipes na vida — como escreveu, de certa feita, Fernando Pessoa. O moralismo de direita é aquele velho, que espera uma gente que se comporte nos limites do adequado dos anos 1950. O moralismo de esquerda é politicamente correto — há palavras interditadas, roupas, e uma penca de ideias.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Junte-se ao moralismo o tribalismo do tempo. Formamos tribos que têm interesses ou opiniões em comum. E a maneira de construir laços tribais, em geral, está noutra expressão que se tornou cotidiana em inglês. <i>Virtue signaling</i>. A sinalização de virtude. Quando alguém atenta contra os valores morais da tribo, todos precisam se manifestar acusando. Estão, em verdade, dizendo “faço parte deste grupo”, e para seus padrões sou limpinho assim. Para virar dezenas, centenas de milhares batendo numa só pessoa demora um segundo.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="color: #660000; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>Neste mundo de limpinhos, príncipes na vida, o que criamos é uma sociedade de linchadores movidos a ódio. Não tem como dar certo.</b></span><br />
<br />Rodney Zorzo Eloyhttp://www.blogger.com/profile/14281700543710757484noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3384957374128263841.post-35617859773472558142020-01-22T12:55:00.000-03:002020-01-22T12:55:09.001-03:00Universidade de Aveiro disponibiliza acervo online com 2500 livros sobre África e Oriente<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-R2ixYmCGKJs/Xihvvx7tfFI/AAAAAAAAqI4/CHJn7VJPk68YXsnTr0zIwuW1whZQ87sewCLcBGAsYHQ/s1600/Mem%25C3%25B3ria-da-%25C3%2581frica-Hist%25C3%25B3ria-geral-de-Cabo-Verde-696x420.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="420" data-original-width="696" height="241" src="https://1.bp.blogspot.com/-R2ixYmCGKJs/Xihvvx7tfFI/AAAAAAAAqI4/CHJn7VJPk68YXsnTr0zIwuW1whZQ87sewCLcBGAsYHQ/s400/Mem%25C3%25B3ria-da-%25C3%2581frica-Hist%25C3%25B3ria-geral-de-Cabo-Verde-696x420.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">A biblioteca digital da Universidade de Aveiro já permite ler através da internet obras digitalizadas de Angola, Cabo Verde, Goa, Guiné, Macau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">O Portal das Memórias de África e do Oriente é um projeto da Fundação Portugal-África desenvolvido e mantido pela Universidade de Aveiro e pelo Centro de Estudos sobre África e do Desenvolvimento desde 1997. É um instrumento fundamental e pioneiro na tentativa de potenciar a memória histórica dos laços que unem Portugal e a Lusofonia, sendo deste modo uma ponte com o nosso passado comum na construção de uma identidade coletiva aos povos de todos esses países.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">O projeto “Memória de África e do Oriente“ já tem online mais de 2500 obras, referentes à história dos países de Língua Portuguesa, durante a administração colonial. O projeto é executado pela Universidade de Aveiro e pelo Centro de Estudos sobre África e do Desenvolvimento (CESA) de Lisboa e tem contado com a participação de instituições de Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Goa.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Além de registos bibliográficos para orientação de investigadores e curiosos, estão agora disponíveis e com livre acesso obras digitalizadas que vão desde livros da escola primária do tempo colonial, a relatórios de antigos governadores das então colônias e outros documentos oficiais. Entre outras “preciosidades” já digitalizadas contam-se os três volumes da “História Geral de Cabo Verde”, várias obras do cientista e poeta cabo-verdiano João Vário, toda a coleção do Boletim Geral das Colônias, a revista do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa de Bissau Soronda (1986-2009), o Boletim Cultural do Huambo em Angola, e “O Oriente Português”, da responsabilidade da Comissão de Arqueologia da Índia Portuguesa, publicado entre 1905 e 1920 e retomado entre 1931 e 1940.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">De acordo com Carlos Sangreman, da Universidade de Aveiro, o projeto “Memória de África e do Oriente” em dezembro atingiu 353.991 registos bibliográficos e 343.819 páginas digitalizadas e a base de dados já vai ser acrescentada. “Temos trabalhado com muitas instituições portuguesas, sendo a última a Biblioteca Nacional que nos disponibilizou 67 mil registos que irão ser colocados na base à medida que formos conseguindo compatibilizar o formato”, esclarece aquele responsável.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Acesse aqui h<a href="ttp://memoria-africa.ua.pt/">ttp://memoria-africa.ua.pt/</a></span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">via José Cristian Goés | A Pátria</span>Rodney Zorzo Eloyhttp://www.blogger.com/profile/14281700543710757484noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3384957374128263841.post-24317445550289425752020-01-20T19:00:00.000-03:002020-01-20T19:00:07.222-03:00Radiohead lança biblioteca digital com acervo completo de músicas e mais<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-Rfl0hLqxMik/XiYHxA5QzRI/AAAAAAAAqIU/3Cyx2pijo6Ua454gvP3C1Z96UjmE3yXEwCLcBGAsYHQ/s1600/EOt2yItXkAAwn5B.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><img border="0" data-original-height="510" data-original-width="680" height="239" src="https://1.bp.blogspot.com/-Rfl0hLqxMik/XiYHxA5QzRI/AAAAAAAAqIU/3Cyx2pijo6Ua454gvP3C1Z96UjmE3yXEwCLcBGAsYHQ/s320/EOt2yItXkAAwn5B.jpg" width="320" /></span></a></div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Nesta segunda-feira (20), uma novidade promete alegrar os fãs do Radiohead. O grupo disponibilizou uma biblioteca digital que contém o acervo completo de músicas e outros conteúdos da banda.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Sem precisar pagar para consumi-los, a Radiohead Public Library (RPL) possui faixas raras, fotos, clipes, singles, shows raros, textos e discografias na íntegra. É possível conferir até propagandas dos rockeiros.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">O internauta pode fazer um registro de conta da biblioteca, para fazer pedidos de outros produtos. A loja conta com designs antigos de camisetas do Radiohead, as quais começarão a ser enviadas a partir do dia 3 de fevereiro.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Para completar, a iniciativa irá oferecer boletins digitalizados, capas de álbuns e um cartão do acervo, o qual se trata de um arquivo de imagem para download. A intenção é que o fã o imprima e cole uma foto, para criar um quadro.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Vale recordar: no passado, o líder da banda, Thom York, já chegou a esculachar os serviços de streaming da atualidade, como Spotify, YouTube e Apple Music. Para ele, essas plataformas roubam dinheiro dos artistas.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">A Radiohead Public Library pode ser acessada por meio do site oficial da banda <a href="https://radiohead.com/">neste link.</a></span><br />
<br />Rodney Zorzo Eloyhttp://www.blogger.com/profile/14281700543710757484noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3384957374128263841.post-51211934166967072082020-01-20T16:35:00.001-03:002020-01-20T17:06:31.717-03:00Projeto de leitura tem 2,6 milhões de downloads<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://semchoro.com.br/wp-content/uploads/2019/10/leia-para-uma-crianca.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="330" data-original-width="750" height="175" src="https://semchoro.com.br/wp-content/uploads/2019/10/leia-para-uma-crianca.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">O “robô” do WhatsApp criado para distribuir livros infantis digitais, dentro do projeto Leia para uma criança, do Itaú Unibanco, alcançou mais de 2,6 milhões de downloads do PDF de três obras. Mais de 8 milhões de mensagens foram trocadas com o robô virtual durante a campanha. O projeto foi desenvolvido pelo Itaú, pela agência de publicidade DPZ&T, pelo Facebook e pela Take, que criou o “bot” que se comunicou com os pais interessados.</span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">via O Estado de S. Paulo</span>Rodney Zorzo Eloyhttp://www.blogger.com/profile/14281700543710757484noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3384957374128263841.post-78947272965305092102020-01-14T09:40:00.000-03:002020-01-14T09:40:11.041-03:00150 mil obras de arte de museus de Paris disponíveis online<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">André Cabette Fábio | Nexo</span><br />
<br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>Iniciativa de 14 instituições agrega imagens de seus acervos, com licença Creative Commons para copiar, modificar e distribuir a obra </b></span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-o8-shCi20dA/Xh22PQuNt8I/AAAAAAAAqHc/Wi-rMr1HNd8YCOlx06qIrBC7sjCl01FjACLcBGAsYHQ/s1600/Presentation.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="399" data-original-width="640" height="248" src="https://1.bp.blogspot.com/-o8-shCi20dA/Xh22PQuNt8I/AAAAAAAAqHc/Wi-rMr1HNd8YCOlx06qIrBC7sjCl01FjACLcBGAsYHQ/s400/Presentation.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif; font-size: x-small;">DETALHE DO QUADRO “A APRESENTAÇÃO NO TEMPLO”, DE JACQUES DARET</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">No início de janeiro de 2020, a Paris Musées, uma instituição pública da cidade de Paris responsável por gerir 14 museus da cidade, liberou ao público o acesso e controle a milhares de obras que ficam em seu acervo.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><a href="http://parismuseescollections.paris.fr/en">As obras digitalizadas</a> estão disponíveis na área dedicada a coleções do site da instituição, que existe desde 2016 e reúne mais de 300 mil imagens. Com a iniciativa, mais de 150 mil delas estão disponibilizadas com uma licença Creative Commons <a href="https://creativecommons.org/publicdomain/zero/1.0/">CC0</a>, relativa a obras em domínio público. Isso significa que qualquer pessoa pode copiar, modificar e distribuir a obra, mesmo que para fins comerciais.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">A iniciativa está alinhada à rede Open Glam, que reúne museus, bibliotecas e arquivos e os incentiva a divulgarem suas coleções online. Segundo o diretor para área digital, comunicação e desenvolvimento da Paris, Philippe Riviere, há uma equipe dedicada a avaliar quais imagens podem ser disponibilizadas com a licença CC0.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">A ideia é disponibilizar as imagens também em outros bancos de dados abertos, como o buscador CC Search e a Wikimedia Commons.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Com a medida, imagens de artistas famosos, como Rembrandt, Gustave Courbet, Paul Cézanne e muitos outros passam a ser disponibilizadas. A imagem de cada obra é acompanhada de ficha técnica, com informações como data, autoria, dimensões e uma breve sinopse.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">O site usa a imagens do quadro “<a href="http://parismuseescollections.paris.fr/en/node/228230">A apresentação no templo</a>”, de Jacques Daret, como exemplo da iniciativa. Pintada entre 1434 e 1435 para uma exposição na Catedral de Notre-Dame e atualmente no acervo do museu de Beaux-arts de la Ville de Paris, a obra retrata a Virgem Maria e o menino Jesus, em um templo decorado com cenas do Antigo Testamento.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<div>
<br /></div>
Rodney Zorzo Eloyhttp://www.blogger.com/profile/14281700543710757484noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3384957374128263841.post-58224635433712513852020-01-07T17:01:00.004-03:002020-01-07T17:01:51.308-03:00Impressos estão definhando e morrendo, mas o digital não tá com essa saúde toda<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-tEUWUC6wsMk/XhTja1t372I/AAAAAAAAqGw/fS1uRpqsYLUwOba595bENPEv8mqPMibhQCLcBGAsYHQ/s1600/correio-de-gravatai-620x330.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><img border="0" data-original-height="330" data-original-width="620" height="212" src="https://1.bp.blogspot.com/-tEUWUC6wsMk/XhTja1t372I/AAAAAAAAqGw/fS1uRpqsYLUwOba595bENPEv8mqPMibhQCLcBGAsYHQ/s400/correio-de-gravatai-620x330.jpg" width="400" /></span></a></div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Por Luiz Fernando Aquino, para Coletiva.net</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: x-small;">Imagem: Internet</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Morreu no último dia de 2019, aos 36 anos, o jornal impresso Correio de Gravataí, fundado em 1983 e, desde 2012, propriedade do Grupo Editorial Sinos. Foi a sua última edição. Saiu da história do papel para buscar um lugar ao sol no sedutor mundo do digital. O on-line é o caminho, acredita a maioria. Trata-se de uma meia verdade. </span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Dados do site Poder360 mostram que a circulação dos dez principais jornais do país, nos últimos cinco anos, caiu 51,7%, escorregando do 1,2 milhão de exemplares impressos por dia para 588,6 mil. Opa! Mas então o on-line é sim a salvação da lavoura?!? Não exatamente. Os mesmos números do Poder360 revelam que as assinaturas dos digitais não decolam na mesma proporção em que os boeings de papel despencam. </span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Peguemos dois gigantes: Folha de São Paulo e O Globo. A Folha: em dezembro de 2014, eram 211.933 jornais diários; em outubro de 2019, 86.196. Redução de 59%. No digital (assinaturas), em dezembro de 2014, eram 159.117; em dezembro de 2018, 207.176. Ou seja, o digital da Folha cresceu 30%. O Globo, nesse mesmo período, registrou o seguinte comportamento: caiu 49% no impresso e subiu 31% no digital. Atenção! Estou considerando dados do digital até 2018, porque em 2019 o Instituto Verificador de Circulação (IVC) aplicou uma espécie de "pedalada contábil", alterando o critério sobre o que é "circulação paga" no on-line, catapultando generosamente esses números. Atentem para o seguinte: tanto os preços de anúncio quanto de assinaturas do digital são bem menores em relação aos impressos. </span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">A questão é: se o jornal impresso está com o pé na cova, por que esse gap de desempenho inverso dos digitais? É aí que a porca começa a torcer o rabo, como dizia o meu avô Damião. O digital surgiu como uma espécie de calçado 36 para um pé 42 dos jornalecões. Faça um teste agora: abra qualquer site desses grandes jornais. A capa é um tijolo. Vamos para os textos: as matérias têm o mesmo tamanho e linguagem dos impressos. Está tudo lá: título, linha de apoio, fotos quadradinhas, legendinhas bonitinhas e links, muitos links, muitos "saiba mais e leia mais", em uma infindável espiral de leitura - o novo Labirinto de Creta, só que sem o Minotauro. Percebem? A postura é rigorosamente igual ao padrão antigo das publicações, uma verticalização editorial afetada, soberana e pretensiosa, a mesma que está ajudando a arrastar para a agonia o impresso, entre outras razões de ordem econômica, claro. A clássica organização editorial está ali, travestida de moderna.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Ora, se o impresso despenca, e o digital não emplaca às ganhas, cadê o leitor/consumidor? Nas redes sociais. E qual a grande característica dessa danadinha? Horizontalidade, a sociedade se mexendo feito coisa viva, mas agora em rede (a rigor, sempre esteve, mas agora as pessoas também se falam). Leem o que lhes interessa (sem julgamentos nem preconceitos). Vida real, o dia a dia. Ah, mas ali só tem bobagens! É a vida de cada um, e daí? Mas isso colide com o jornalismo clássico/tradicional?!?! Não! Esse jornalismo clássico/tradicional é que está colidindo com a vida real, perdendo conexão, caindo no vazio, caretão, quadradão, dizendo, à sua maneira, o que interessa ao leitor, quase sempre ancorado em uma pauta oficialesca.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Na data de falecimento do agora saudoso Correio de Gravataí, pendura-se essa reflexão: como se livrar do mofo do terno da imprensa clássica/tradicional diante de uma nova mídia e de uma sociedade antenada, em movimento e em rede? Há um pulo do gato aí! Sempre há!</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Luiz Fernando Aquino é jornalista e secretário de Governança e Comunicação e Social Substituto de Gravataí.</span>Rodney Zorzo Eloyhttp://www.blogger.com/profile/14281700543710757484noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3384957374128263841.post-59695662531838183462020-01-02T17:23:00.000-03:002020-01-02T17:23:01.484-03:00Troca de cartas volta a ganhar adeptos e transforma-se em hobby na era digital<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><b>A jovem compartilha parte dessas experiências no canal <a href="https://www.youtube.com/channel/UCbFam_LuRUAsyiwXmmhm4AA">Carolinaismo</a> no YouTube, com vídeos de até 2 mil visualizações</b></span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Redação Folha Vitória</span><br />
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<a href="https://1.bp.blogspot.com/-9VM7fiXexoM/Xg5P2NzkpGI/AAAAAAAAqFo/2Mv_6V6ue3M_biHhdNG4yo3NlTpIG64GACLcBGAsYHQ/s1600/06aa5640-0ebc-0138-61b4-0a58a9feac2a--minified.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="383" data-original-width="700" height="218" src="https://1.bp.blogspot.com/-9VM7fiXexoM/Xg5P2NzkpGI/AAAAAAAAqFo/2Mv_6V6ue3M_biHhdNG4yo3NlTpIG64GACLcBGAsYHQ/s400/06aa5640-0ebc-0138-61b4-0a58a9feac2a--minified.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><span style="font-size: x-small;">Foto: Divulgação</span></span><br />
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<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">O primeiro passo é uma saudação, seguida de apresentação: quantos anos tem, onde mora, o que faz da vida, o que gosta de ler, de assistir, fazer. Depois, é o momento das perguntas para descobrir interesses em comum e, também, de acrescentar alguns mimos, como adesivos, recortes e afins. Esse passo a passo faz parte de um tutorial que, embora publicado no YouTube, tem objetivo mais analógico: ensinar a escrever cartas.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">A troca de correspondência até deixou de ser um meio prático de comunicação, mas continua a ter milhares de adeptos no Brasil, tanto entre saudosos quanto entre aqueles que o adotaram já em plena era digital. Mais que isso: a tecnologia tem ajudado a atrair interessados por meio de blogs, sites, <i>hashtags</i>, grupos em redes sociais e até aplicativos.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">"É uma forma de se desligar do ambiente veloz, de parar, sentar e escrever para produzir uma coisa à mão. Precisa sair de casa, ir nos Correios, postar a carta, esperar uma resposta. Sai do contexto de hoje em dia, em que tudo é uma correria", descreve Carolina Santiago, de 23 anos, mestranda em Literatura e moradora de Salvador.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Carolina começou a trocar cartas em 2017 e, hoje, mantém contato com cerca de sete "penpals" (amigos por correspondência, em inglês). "Não sabia que era uma comunidade tão forte nos dias atuais. Quando comecei, queria conhecer pessoas diferentes das que estava acostumada, de gerações diferentes, conhecer novas formas de pensar."</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">A jovem compartilha parte dessas experiências no canal <a href="https://www.youtube.com/channel/UCbFam_LuRUAsyiwXmmhm4AA">Carolinaismo no YouTube</a>, com vídeos de até 2 mil visualizações. Fora do País, publicações semelhantes chegam a passar as 900 mil visualizações. Elas são focadas especialmente em técnicas para escrever letras mais caprichadas e decorar cartas e envelopes com recortes de jornais e revistas, adesivos e itens afins.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Tudo isso ganha força com o crescimento do interesse por<i> lettering</i>, uma espécie de caligrafia que não precisa seguir regras ortográficas (como misturar letras cursiva e de forma, por exemplo), em que a escrita vira quase um desenho feito à mão. Outras tendências do mesmo nicho são o <i>bullet journal </i>e o <i>scrapbooking</i>, espécies de agendas e álbuns feitos à mão.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>Grupos</b></span><br />
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<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Além de dicas, os interessados têm na internet a principal plataforma para encontrar pessoas para se corresponder, principalmente por meio de<i> hashtags </i>no<i> Instagram,</i> grupos no Facebook e sites especializados. Esse é o caso, por exemplo, do Envelope de Papel, que mantém site, perfil em redes sociais e um grupo de WhatsApp. O objetivo principal é apresentar breves descrições sobre pessoas que querem se corresponder, com interesses, <i>hobbies</i>, cidade natal e idade, dentre outras informações básicas.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">"Em 2016, comecei a pesquisar na internet sobre cartas e aí encontrei um site internacional, que estava meio desatualizado. Não sabia se os endereços eram os mesmos. Comecei um grupo de cartas, passei a receber algumas e a me identificar com esse mundo", conta a idealizadora do Envelope de Papel, a publicitária mineira Mariana Loureiro, de 23 anos.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Hoje, a iniciativa reúne perfis de 585 pessoas de todos os Estados do País e alguns brasileiros que moram no exterior, com uma média de dez novas inscrições por semana, "sem divulgação", como ressalta Mariana. "A faixa etária é bem variada, tem jovens de 15, 20 anos, tem pessoas com mais de 50 anos muito ativas e um grupo infantil, de 7 a 14 anos", comenta.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">A publicitária conta que se interessou por cartas e foi procurar mais informações online após uma conversa com o pai, que se correspondia com estrangeiros nos anos 1980. "A internet é essencial (para a popularização das cartas). A maioria das pessoas vai, em primeiro lugar, na internet para procurar."</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">A assistente técnica Ana Lúcia Abreu, de 51 anos, é uma das usuárias cadastradas do Envelope de Papel. "Antes, mandava cartas para pessoas que conhecia, que trabalhavam comigo. No Natal, mandava cartão para irmãos, tios, amigos mais chegados. Gosto da sensação de que alguém lembrou de você. A sensação é muito boa, de receber uma carta."</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Ana Lúcia costuma escrever no fim de semana, especialmente nos fins de tarde e início de noite de domingo. "Deixo a coisa fluir. O melhor presente que a gente pode dar a alguém é o tempo, porque ele nunca mais volta."</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Já a professora de Língua Portuguesa Lygea de Souza Ramos, de 36 anos, costumava se corresponder quando era adolescente e retomou o hábito há três anos. "Sempre foi uma coisa que me agradou muito, é uma forma de demonstrar carinho pela pessoa. Telefone, e-mail, é tudo muito imediatista, com mensagens curtas, não tem aquele tempo de elaboração como a carta."</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">"Pensar como fazer até a decoração da carta abre um universo muito diferente. Hoje tem um universo de papelarias enorme, uma infinidade de coisas que posso usar para decorar, trocar", conta ela, que se corresponde com cerca de dez pessoas. "Gosto de conhecer outras culturas, as pessoas se mostram mais por meio das cartas, o que gostam, o que fazem."</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>Versão digital</b></span><br />
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<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">O hábito também ganhou impulso por intermédio do aplicativo <i>Slowly</i>, que simula a troca de cartas de forma virtual e tem cerca de 2 milhões de usuários mundialmente. O <i>app</i> propõe <i>matches </i>(combinações) com pessoas de interesses semelhantes (fotos de perfil não são permitidas), com as quais é possível trocar cartas virtuais - que podem levar até dias para chegar ao destinatário, a depender da distância geográfica.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">"Em um<i> app </i>normal, geralmente a pessoa fala 'Oi, tudo bem', é difícil a coisa pegar. Fiz bons amigos assim, mas é uma coisa rara, precisa de muitas conservas para ter uma interessante. O </span><i style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Slowly </i><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">S</span><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">é mais fácil, tem isso de não estar tentando conversar com um monte de gente ao mesmo tempo, de escrever como se fosse carta, com um monte de informação", comenta o mineiro Marcelo Fonseca, de 32 anos, professor de idiomas.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">De férias fora do País, Marcelo pretende voltar a se corresponder em 2020. Uma das principais motivações é praticar idiomas com nativos. "Tinha de colocar no meu planejamento. Chego em casa às 20, 21 horas. Às 23 horas, sentava para escrever. O <i>app </i>passou a ser parte da minha vida, é uma coisa que você não para qualquer instante e responde. Tem mensagens que levei 1h30 ou mais escrevendo, tem de ser pensado." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.</span><br />
<br />Rodney Zorzo Eloyhttp://www.blogger.com/profile/14281700543710757484noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3384957374128263841.post-4731529652354866042020-01-02T12:45:00.004-03:002020-01-02T12:45:52.364-03:00A revolução de bolso<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-N2DdhDRfuF0/Xg4PAgF1pGI/AAAAAAAAqEs/HmnlY-3M6t03pSZmTX2O7gYWYNlYtDjkACLcBGAsYHQ/s1600/photo.0.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="800" data-original-width="1200" height="266" src="https://1.bp.blogspot.com/-N2DdhDRfuF0/Xg4PAgF1pGI/AAAAAAAAqEs/HmnlY-3M6t03pSZmTX2O7gYWYNlYtDjkACLcBGAsYHQ/s400/photo.0.jpg" width="400" /></a></div>
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<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">por Leandro Karnal, O Estado de S. Paulo</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Imagem: Internet</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Escolher um fato marcante para um recorte de dez anos é perigoso e complexo. Algo que parece fundamental hoje, na perspectiva do fluir dos anos, fica deslocado do brilho original. Além do deslocamento de importância (podemos chamar de “paralaxe histórica”), existe um outro risco: o que é essencial para mim ou meu grupo é irrelevante para o conjunto maior. Exemplo: um fato que mudou a perspectiva da vida na Venezuela na década que se encerra foram os governos de Nicolás Maduro. Determinante para a Venezuela em qualquer sentido, o chavismo em crise afeta pouco outras áreas vitais do planeta. Tragédias impactantes, como os desastres das barragens de Mariana e Brumadinho, são absolutas para os envolvidos, enormes para o Brasil e quase irrelevantes para populações do Sudão do Sul, tirando a solidariedade humana básica.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Fui convidado para pensar qual seria o grande fato da década que termina. Rigor de historiador: o novo século não começa no ano “zero”, porém no ano um. Assim, a nova década, se formos muito rigorosos, começará em 2021. Porém, podemos começar a pensar no intervalo que nosso sistema decimal estimula. Qual acontecimento dos anos 2010-2020? Qual fato parece ter sido mais mundial do que local, mais permanente do que episódico, mais influente do que uma agitação na tensão superficial da água do tempo?</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Faço uma escolha subjetiva ao extremo. Vou escolher uma tecnologia. Para esgarçar mais o rigor, uma tecnologia um pouco anterior ao recorte, todavia disseminada nele. O que seria? A coisa mais fundamental da década foi o uso coletivo do<i> smartphone</i>. Trata-se do celular conjugado a recursos de computador e com acesso à internet. O computador já tinha sido eleito “o homem do ano” em 1982, pela mesma revista Time que agora indica “pirralhas” para o posto. O uso generalizado de<i> smartphones</i> começa nos anos anteriores a 2010 e, na década escolhida, torna-se uma epidemia avassaladora. O<i> smartphone</i> ao alcance de todos é o grande fato.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Vamos pensar no exemplo da televisão. Experimental nos anos 1930, ela passa a crescer sistematicamente e se torna um dado dominante a cada novo ano pós-1950. O <i>smartphone </i>mudou a comunicação. Ele derruba aparelhos telefônicos fixos. Eliminou ou diminuiu o uso de lanternas, rádios-relógio, agendas, máquinas fotográficas, filmadoras, relógios de pulso, gravadores, calendários e muitas outras coisas. Sistemas de busca ao alcance da mão tornaram o <i>smartphone</i> uma memória universal portátil: a revolução de bolso. Hábitos de consumo foram mudados. Ir a banco pessoalmente virou sinal de idade. Cartas e telegramas foram tragados em mares de aplicativos. Tudo isso já tornaria o celular inteligente considerável, mas insuficiente para ser “o fato da década”. Há mais, muito mais.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">O aparelhinho inovador tornou cada cidadão conectado e apto a ter determinada voz. Para o bem? Posso filmar uma violência, um problema, um abuso de uma autoridade e divulgar na rede. Não preciso conhecer o dono do jornal, um amigo na televisão: eu me torno editor, repórter, dono do jornal e <i>cameraman</i>. Quantos escândalos políticos nasceram de denúncias feitas com simples celulares? Para o mal? A intimidade devassada, pessoas filmadas em cenas sexuais, o “olho que tudo vê” atravessando toda porta. A aceleração do fim da ideia de público e privado. Uma revolução individual. É uma arma. Muitos manifestantes já avançam com o <i>smartphone</i> na mão, prevenindo-se contra algum ataque. O homem do Paleolítico erguia uma tocha bruxuleante diante do desconhecido lúgubre da caverna. O ser contemporâneo ergue seu <i>smartphone</i> no escuro do cinema.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Há mais: as consultas fáceis reinventaram o turismo. Há curadorias individuais, guias eletrônicos, indicações a todo instante. <b><span style="font-size: large;">As consultas imediatas colocaram em questionamento a biblioteca como ponto de referência do saber.</span></b> A conexão retirou as pessoas do contato olho no olho. <b><span style="color: #660000; font-size: large;">A bateria em perpétua agonia estimula a dependência de tomadas e carregadores. </span></b>Os acidentes, ao caminhar /dirigir, indicam, tragicamente, que conexão é considerada superior à vida e à segurança. A solidão foi ressignificada: todos estão acompanhados pelos<i> smartphones.</i> Difícil saber se o olhar total dos jovens sobre as telas seja causa de crise familiar ou a preservação de atritos. Sem serem obrigados à interação, os adolescentes conversam pouco.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">O mercado musical foi revolucionado. A televisão aberta sofreu bastante. Jornais e revistas tiveram de se<b> adaptar</b>. Os aplicativos de busca de endereços mudaram a maneira de existir nas grandes cidades. Há quem assista a cursos, palestras e aulas na palma da mão. A política abandonou o palanque formal e esposou a telinha. Partidos pequenos cresceram com maior domínio do novo modus operandi. Dizem que eles foram as novas barricadas da primavera árabe. <i>A Liberdade Guiando o Povo </i>de Delacroix é, agora, uma antena de transmissão.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">A dúvida é legítima. Por um lado, o <i>smartphone </i>tornou o humano mais livre, no sentido de encontrar respostas que antes demandavam mais consultas ou um especialista. Ao mesmo tempo, a maquininha transforma-se em uma muleta indispensável e há estudos mostrando que pessoas não conseguem dormir, comer, esperar ou até mesmo ter momento de descanso e intimidade sem elas. Ficamos mais autônomos ou mais autômatos? <i>Übermensch</i> ou zumbi? A humanidade teria se tornado um grupo frágil que pode ser reduzido a pó pela simples queda de uma rede?</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>Nada mudou tanta gente como a difusão do<i> smartphone</i>.</b><span style="color: #660000;"><b> Chegamos ao admirável mundo novo.</b></span> Entramos no Éden ou fomos expulsos dele? Varia a resposta, mas o símbolo do processo continua sendo a maçã mordida. Que todos vivam bem em 2020, o que implica, hoje, boa conexão... e alguma esperança.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>Rodney Zorzo Eloyhttp://www.blogger.com/profile/14281700543710757484noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3384957374128263841.post-54869673710721715952019-12-18T19:02:00.001-03:002019-12-18T19:02:14.528-03:00Oscar Niemeyer tem acervo digital com mais de 500 trabalhos no site da Fundação Oscar Niemeyer<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-7BPmPjzf9Aw/XfqhHVzI3MI/AAAAAAAAlnY/y1laO9U-_IoeNAf0wntymlJo5uS0QwdigCLcBGAsYHQ/s1600/unnamed-4-2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="731" data-original-width="585" height="400" src="https://1.bp.blogspot.com/-7BPmPjzf9Aw/XfqhHVzI3MI/AAAAAAAAlnY/y1laO9U-_IoeNAf0wntymlJo5uS0QwdigCLcBGAsYHQ/s400/unnamed-4-2.jpg" width="320" /></a></div>
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<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">O último domingo, 15, foi dia de festa para a arquitetura brasileira. A data marcou os 112 anos de Oscar Niemeyer, nascido em 1907, e que morreu aos 104 anos, em 2012. Por conta de seu aniversário, a data virou também o Dia Nacional do Arquiteto e Urbanista.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Oscar Niemeyer foi uma das mentes mais brilhantes da arquitetura mundial e grande nome do modernismo. Ele esteve à frente de obras como o planejamento da cidade de Brasília, museus, centros culturais e igrejas espalhadas por todo o Brasil e outros países. Ele também foi responsável por projetar a sede das Nações Unidas, em Nova Iorque, nos Estados Unidos.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Para quem quiser conhecer um acervo completo da obra de Niemeyer, a Fundação Oscar Niemeyer disponibiliza um acervo digital em seu site. São mais de 500 trabalhos.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Conheça mais sobre a Fundação Oscar Niemeyer:</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><a href="http://www.instagram.com/f_oscarniemeyer">http://www.instagram.com/f_oscarniemeyer</a></span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><a href="http://www.niemeyer.org.br/">http://www.niemeyer.org.br/</a></span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><a href="https://www.sopacultural.com/noticias/oscar-niemeyer-tem-acervo-digital-com-mais-de-500-trabalhos-no-site-da-fundacao-oscar-niemeyer/">Sopa Cultural</a></span><br />
<br />Rodney Zorzo Eloyhttp://www.blogger.com/profile/14281700543710757484noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3384957374128263841.post-48437380978954972242019-12-16T14:43:00.001-03:002019-12-16T14:43:33.027-03:00O papel do jornal e a ausência das bancas<b><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Cineasta argentino radicado no Brasil reflete sobre a rápida substituição do papel impresso e da leitura concentrada</span></b><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Carlos Pronzato | Brasil de Fato</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-N6kRpaBYhag/XffA7pxx9VI/AAAAAAAAlnM/zK_DOI1u5wgUWQASx1evQbSsW0bOdkh5wCLcBGAsYHQ/s1600/49226941498_0d43beaf18_z.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><img border="0" data-original-height="492" data-original-width="640" height="307" src="https://1.bp.blogspot.com/-N6kRpaBYhag/XffA7pxx9VI/AAAAAAAAlnM/zK_DOI1u5wgUWQASx1evQbSsW0bOdkh5wCLcBGAsYHQ/s400/49226941498_0d43beaf18_z.jpg" width="400" /></span></a></div>
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><span style="font-size: x-small;">Prevalecem outros objetos pendurados, como brinquedos, artefatos tecnológicos baratos, lembranças turísticas e faixas de times de futebol / Pedro Carrano</span></span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Fico pasmo ao ver as antigas bancas de jornais do centro da cidade do Rio de Janeiro, especificamente na Cinelândia, Carioca e Lapa, no coração da antiga capital federal, substituírem aqueles objetos de papel impresso, que atravessaram séculos desde Gutemberg e acompanharam todos os passos da humanidade através do tempo, por prateleiras abarrotadas de biscoitos, chocolates e outras guloseimas e iguarias as mais variadas, normalmente mercadorias de supermercados, hoje comercializados até em farmácias!</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Fenômeno atualíssimo e pernicioso que vem destruindo dia a dia aquele habito saudável - hoje obsoleto para muitos -, de concentração na leitura, em oposição à velocidade da informação instantânea, volátil e dispersiva de computadores e celulares.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Nem aquele útil costume - nas laterais e até pendurados na frente das bancas -, de colocar em exposição os tabloides convidativos para uma leitura informativa matinal, está conseguindo sobreviver. Prevalecem outros objetos pendurados, como brinquedos, artefatos tecnológicos baratos, lembranças turísticas e faixas de times de futebol. Processo similar sofrem as <b>grandes livrarias</b>, como a espetacular Livraria Cultura, por exemplo, que bem no estilo do El Ateneo, de Buenos Aires, restaurou e ocupou o antigo Cinema Vitória e teve que fechar suas portas. Embora outras como Da Vinci, Livraria da Travessa, etc., consigam permanecer no mundo real com a era digital no pescoço, incluindo cafés e atrativos lançamentos.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Não sei qual o diagnóstico neste preciso momento em cidades deste porte noutros países do mundo, mas o fenômeno parece estender seus tentáculos sobre a leitura dos jornais de papel, sem piedade. Por aqui se optou por trocar toda a mercadoria, embora mantendo a estrutura de uma tradicional banca de jornais, todavia <b>perdendo a sua vocação original.</b></span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Depois destas quase minhas condolências, instalado já há algum tempo no apartamento de uma amiga no Rio de Janeiro, todos os dias me surpreendo pegando dois jornais de grande circulação por baixo da porta, dos quais ela tem assinatura. Confesso que até acordo mais cedo apenas para usufruir desta desintoxicante experiência de ler em papel durante o café da manhã.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Com todo o respeito a quem lê muito mais em computadores e celulares, da voracidade inútil de milhões de postagens e <i>fake news</i> em grupos de Whatsapp, incontáveis notícias sobre as quais apenas se pousam os olhos e outras milhares de curiosidades que morrem como borboletas, nada, até hoje, pode substituir a leitura no papel e a sua perene atenção - e conservação -, independente da qualidade do texto, como este que, caro leitor, está agora diante dos seus olhos, analógico como ainda é o ato de ler, tocar e respirar.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<br />Rodney Zorzo Eloyhttp://www.blogger.com/profile/14281700543710757484noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3384957374128263841.post-45712974450073665432019-12-15T11:36:00.001-03:002019-12-15T11:36:03.456-03:00Biblioteca disponibiliza para consulta online os cadernos secretos de Leonardo da Vinci<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-Gq2eYioLijA/XfZEiUfdwEI/AAAAAAAAlnA/YpMR5QZrYH86fB6drA4B0y3pgFSbMvApACLcBGAsYHQ/s1600/leonardo-da-vinci.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="180" src="https://1.bp.blogspot.com/-Gq2eYioLijA/XfZEiUfdwEI/AAAAAAAAlnA/YpMR5QZrYH86fB6drA4B0y3pgFSbMvApACLcBGAsYHQ/s320/leonardo-da-vinci.jpg" width="320" /></a></div>
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<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">A British Library, no Reino Unido, digitalizou e disponibilizou para o público uma coleção secreta com 570 páginas dos manuscritos de Leonardo Da Vinci. Consideradas “um registro vivo de uma mente universal” pelo jornal britânico “The Guardian”, as anotações reúnem invenções do artista, diagramas científicos e desenhos. A coleção esteve sob posse de um dos alunos de Da Vinci, Francesco Melzi, e foi herdada pelos seus descendentes. Sem saber da importância dos documentos, os familiares de Francesco acabaram descartando uma parte dos manuscritos, que ficaram escondidos por anos.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Além das qualidades artísticas, Da Vinci também se destacou como cientista, exercendo as funções de matemático, engenheiro, anatomista e botânico. Os manuscritos reverenciam a sua engenhosidade tecnológica ao se aventurar por essas áreas. Enquanto criava obras espetaculares como “Monalisa” e “A Santa Ceia”, ele também concebeu ideias inimagináveis para a época, como um protótipo de helicóptero, um tanque de guerra, energia solar, calculadora, casco duplo para embarcações, e até uma teoria rudimentar das placas tectônicas.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Os documentos podem ser acessados na íntegra no site da livraria. Não há um botão específico para o download. No entanto, é possível baixar os manuscritos em formato png clicando sobre eles com o botão direito do mouse e, em seguida, escolhendo a opção “salvar imagem como”.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Clique no link para acessar: <a href="http://www.bl.uk/manuscripts/Viewer.aspx?ref=arundel_ms_263_f001r">Cadernos secretos de Leonardo da Vinci</a></span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">por Helena Oliveira | Revista Bula</span>Rodney Zorzo Eloyhttp://www.blogger.com/profile/14281700543710757484noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3384957374128263841.post-71143482745493154702019-12-11T15:32:00.001-03:002019-12-11T15:32:07.039-03:00Vida ao redor: um site para explorar a fauna e flora brasileiras<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/--qB4KQ0AMUM/XfE1j_IWopI/AAAAAAAAlmg/GlDzzRLxnEs2Dfqp8E9uWmZPpWnq4OWjQCLcBGAsYHQ/s1600/downloadsb.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><img border="0" data-original-height="155" data-original-width="324" height="152" src="https://1.bp.blogspot.com/--qB4KQ0AMUM/XfE1j_IWopI/AAAAAAAAlmg/GlDzzRLxnEs2Dfqp8E9uWmZPpWnq4OWjQCLcBGAsYHQ/s320/downloadsb.jpg" width="320" /></span></a></div>
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">André Cabetete Fábio | Nexo </span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Instituído por meio de uma <a href="http://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/52994887">portaria</a> de novembro de 2018, o <a href="https://sibbr.gov.br/page/o-que-sibbr.html#intro">SiBBr</a> (Sistema de Informação sobre a Biodiversidade Brasileira) é uma plataforma governamental que reúne informações sobre biodiversidade advindas de diversas instituições brasileiras, em especial instituições de pesquisa, como universidades.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">O objetivo é organizar, armazenar e disponibilizar os dados sobre os ecossistemas brasileiros, e dar subsídios para a elaboração de políticas públicas. Além desse papel institucional, o SiBBr conta com um <a href="https://sibbr.gov.br/page/o-que-sibbr.html#intro">dispositivo</a> de buscas em que é possível acessar informações sobre a fauna e a flora brasileiras.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Há opções por buscas de “espécies icônicas”, por exemplo. São aquelas espécies com relevância cultural. Clicando em cada nome, o site traz um mapa com a abrangência geográfica da espécie, sua classificação e os registros sobre as espécies em coleções. Entram nessa lista o <a href="https://ala-bie.sibbr.gov.br/ala-bie/species/210222">gavião-real</a>, encontrado principalmente na Amazônia, no Pantanal e em parte da mata atlântica, e a <a href="https://ala-bie.sibbr.gov.br/ala-bie/species/206571">arara-canindé</a>, encontrada na Amazônia, no cerrado e em parte da mata atlântica.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Também é possível realizar buscas por <a href="https://collectory.sibbr.gov.br/collectory/">202 coleções</a> de acervos de instituições de pesquisa, como Embrapa, Fiocruz, universidades e museus. O buscador é dividido entre fauna, insetos, microorganismos e plantas.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Há ainda um buscador a partir do qual é possível <a href="https://ala-hub.sibbr.gov.br/ala-hub/explore/your-area">explorar a biodiversidade por área</a>. O usuário é convidado a digitar o próprio endereço e buscar informações sobre a fauna ao redor. Após realizar a busca, o site apresenta um mapa com um círculo sobre a região que exibe <a href="https://ala-hub.sibbr.gov.br/ala-hub/explore/your-area#-23.5473%7C-46.6453%7C12%7CALL_SPECIES">informações sobre a biodiversidade local</a>.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">A criação da plataforma foi coordenada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, tem suporte técnico da Unep (sigla em inglês para ONU Meio Ambiente) e apoio financeiro do GEF (sigla em inglês para Fundo Global para o Meio Ambiente), criado em 1991 pelo Banco Mundial.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>Rodney Zorzo Eloyhttp://www.blogger.com/profile/14281700543710757484noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3384957374128263841.post-21244023688527795222019-12-04T20:08:00.001-03:002019-12-04T20:08:35.692-03:00Relaxar e aprender<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-QBrYN0UonNo/Xeg6D7HCFuI/AAAAAAAAll0/68gUguNrPsgpagKCQ53FTMospOp4ZV8VgCLcBGAsYHQ/s1600/1505941929243.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="810" data-original-width="1080" height="300" src="https://1.bp.blogspot.com/-QBrYN0UonNo/Xeg6D7HCFuI/AAAAAAAAll0/68gUguNrPsgpagKCQ53FTMospOp4ZV8VgCLcBGAsYHQ/s400/1505941929243.jpg" width="400" /></a></div>
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<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><b><br /></b></span></div>
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<b style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Leia em papel, pergaminho; ler é indispensável. Fundamental é sentir a vida pulsante das letras</b></div>
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<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b> </b></span><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"> </span></div>
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<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Leandro Karnal, O Estado de S.Paulo</span></div>
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<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><span style="font-size: xx-small;">Imagem: Internet</span></span></div>
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<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Gosto de indicar obras no final do ano. Muitos terão um momento de descanso e é uma boa ocasião para atualizar a lista de leituras.</span></div>
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<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Dos bons livros que li este ano, alguns sobem imediatamente à memória. Começo por <i>Prólogo, Ato, Epílogo: Memórias</i></span><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><i> </i></span><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">(</span><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Cia das Letras), em que Fernanda Montenegro pensa décadas de televisão e teatro. Entretece lembranças pessoais com reflexões amplas. É uma mulher sábia e a narrativa é despojada e bela. A melhor propaganda para ler o texto é observar quem tem raiva da nossa maior atriz. Nenhum elogio poderia ser maior. Ver quem odeia um livro é bom para recomendá-lo. </span></div>
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<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Ser brasileiro é conviver com o legado de séculos de tráfico humano e trabalho forçado. É obrigatório pensar na <i>Escravidão </i>(Globo Livros) de Laurentino Gomes. O tema da escravidão e seu legado são discutidos pelo autor em uma narrativa muito bem feita e respaldada em pesquisa sólida. Aguardo a continuação da trilogia. </span></div>
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<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Também a vida do escritor de <i>Gabriela, Cravo e Canela </i>foi uma leitura cativante em 2019. Joselia Aguiar fez o texto que saiu pela Editora Todavia. É uma reconstrução da trajetória pessoal e profissional do nosso mais conhecido autor no exterior. </span></div>
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<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Poesias são a língua viva em estado de experimentação. Ler, lentamente, a invenção poética faz um bem enorme à sensibilidade e ao intelecto. O latinista Guilherme Gontijo Flores foi indicado para o Jabuti por <i>Carvão :: Capim</i> (ed. 34). A mineira Mônica de Aquino já foi premiada pelo livro <i>Fundo Falso </i>(Relicário Edições) e também figura na lista do Jabuti. Se preferir uma pessoa forte do passado recente, leia a poesia de Florbela Espanca. Há bastante dela na internet e os dois volumes da L&PM dão acesso organizado a essa portuguesa genial. Poesia é essencial para sobreviver no mundo e pensar em lugares e não lugares que nos permitam suportar o desfile angustiante da realidade. </span></div>
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<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
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<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">O prêmio Camões trouxe um debate sobre Chico Buarque de Holanda como autor. As letras das músicas são brilhantes, com passagens líricas de força imensa. Se você gosta de Chico letrista, vai ampliar sua admiração com <i>Budapeste</i>, <i>Estorvo</i>, <i>Leite Derramado</i> e <i>Benjamin</i>, todos pela Companhia das Letras. O recente <i>Essa Gente</i> dialoga com nosso presente e garante momentos de alegria longe de opiniões da internet. </span></div>
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<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Djamila Ribeiro lançou o <i>Pequeno Manual Antirracista</i> (Cia das Letras). Obra rápida, bem escrita e que toca em cada uma das nossas históricas e permanentes questões sobre preconceitos e população negra. Há livros importantes, há obras belas e há textos necessários: Djamila sintetiza os três tipos na obra. </span></div>
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<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Até aqui, recomendei livros interessantes, estimulantes, que fazem pensar ou que, pelo menos, ocupam o tempo com muito prazer. Você pode lançar ao seu cérebro um desafio para 2020. Uma vez por bimestre ou semestre, ler uma obra clássica e definidora do pensamento ocidental. Exemplo: o que fazer diante da violência e da maldade das pessoas em sociedade? Como organizar o mundo, dado que temos tendências destrutivas fortes. Pode existir lei e Estado para uma espécie tão agressiva como a humana? Essas questões foram pensadas em um momento de grande violência, o século 17, por Thomas Hobbes: o <i>Leviatã </i>(com o subtítulo Matéria, Forma e Poder de um Estado Eclesiástico ou Civil). Recomendo a tradução de João Paulo Monteiro e Maria Beatriz Nizza da Silva (supervisão de Eunice Ostrensky) pela editora Martins Fontes. Ler um clássico é empreender uma jornada. Ele não é um livro de imediata assimilação; exige atenção e esforço. Ao final, creia-me, você emerge melhor e mais inteligente. Se o seu inglês permite, há versões variadas. </span></div>
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<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Se você não se decidir por um livro com a complexidade de Hobbes ou de outros clássicos, seu paladar intelectual vai ficando afeito a manchetes, a sites rápidos e ideias superficiais. Ler uma obra que define parte da nossa política é algo que o alça a um degrau distinto, confere um olhar inovador e permite ser muito mais no campo do pensamento. Por isso, que tal um ano que você determine que três clássicos entrarão no reino do seu cérebro? Pode ser o texto já citado e mais <i>O Contrato Social</i> de Rousseau, terminando com a <i>Rebelião das Massas</i>, de Ortega y Gasset. Acredite-me: essa decisão mudará para sempre sua percepção das coisas, como se você tivesse acesso a uma sala diferente do mundo ou recebido uma luz distinta. A diferença entre pensar e não pensar começa (não termina) com o enfrentamento de textos fundamentais. Sem eles, impera o mundo das redes sociais e seus truísmos raivosos. Já sabemos aonde leva o rio de ódio que flui na internet.<span style="font-size: large;"> Quer descobrir um continente distinto e fascinante? Navegue em águas clássicas no ano que se abre a sua frente. Ler é um passo para ser mais, deixar entrar na mente uma companhia agradável e desafiadora: o livro. Leia em papel, leia em telas, leia em papiro ou em pergaminho: o suporte é irrelevante; ler é indispensável.</span></span></div>
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<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Concorde, discorde, ame ou negue as ideias; fundamental é sentir a vida pulsante das letras. É preciso ter esperança e alguma leitura.</span></div>
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Rodney Zorzo Eloyhttp://www.blogger.com/profile/14281700543710757484noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3384957374128263841.post-51032317244592398982019-12-02T18:43:00.000-03:002019-12-02T18:43:41.503-03:00App MASP Áudios<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-khSW7WEibuo/XeWE8ZZf6jI/AAAAAAAAllo/kIs_TQRLFBsrwaRV1o2bnVtL2syQ7OzegCLcBGAsYHQ/s1600/masp.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="269" data-original-width="600" height="178" src="https://1.bp.blogspot.com/-khSW7WEibuo/XeWE8ZZf6jI/AAAAAAAAllo/kIs_TQRLFBsrwaRV1o2bnVtL2syQ7OzegCLcBGAsYHQ/s400/masp.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">O MASP Áudios é um aplicativo gratuito que funcionará como um audioguia, mas sem estabelecer ao visitante a necessidade de um roteiro pré-definido. O app tem patrocínio da Ericsson e está disponível para download na App Store e Google Play.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Por meio da realidade aumentada, o aplicativo expande a experiência dos visitantes proporcionando uma imersão no acervo. O funcionamento é simples: basta apontar o celular para a obra, a câmera fará o reconhecimento de imagem e o áudio começará automaticamente. Também é possível pesquisar pelo título da obra ou pelo nome do artista para ter acesso aos áudios em qualquer lugar. Ao final da navegação, o usuário terá registrado um roteiro com as obras pelas quais passou. E ele também poderá criar uma coleção própria com base no acervo do MASP, escolhendo seus trabalhos favoritos. </span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Os áudios não são apenas explicações técnicas, conceituais, formais ou audiodescrições, e sim leituras abrangentes que contextualizam a obra, o artista e o período artístico ao qual pertencem. O aplicativo estreia com 170 áudios de historiadores, curadores (de dentro e fora do MASP), artistas, professores, pesquisadores e até algumas crianças. Neles, são exploradas principalmente as obras da coleção permanente do museu ---aquelas expostas nos cavaletes de cristal projetados por Lina Bo Bardi no segundo andar do prédio, no Acervo em Transformação. </span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Os participantes e as obras prezam pela diversidade, inclusão e pluralidade, missão da instituição. A seleção de vozes inclui nomes da curadoria do MASP, como Amanda Carneiro e Lilia Schwarcz, profissionais que passaram pelos ciclos temáticos de “histórias”, como Hélio Menezes, artistas como Anna Maria Maiolino, Erika Verzutti, Leda Catunda e Thiago Honório, além de Aracy Amaral, historiadora da arte, Regina Teixeira de Barros, curadora e professora, Valeria Piccoli, curadora da Pinacoteca, Ivo Mesquita, curador independente, alunos entre 8 e 10 anos da Escola Municipal Desembargador Amorim Lima e Colégio São Domingos, entre outros. </span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">O MASP disponibiliza Wi-Fi para os visitantes.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Disponível em:</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><a href="https://apps.apple.com/us/app/masp-%C3%A1udios/id1486194263">App Store</a></span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><a href="https://play.google.com/store/apps/details?id=com.catskillet.masp">Google Play</a></span>Rodney Zorzo Eloyhttp://www.blogger.com/profile/14281700543710757484noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3384957374128263841.post-38387922156503835762019-11-27T20:43:00.002-03:002019-11-27T20:48:13.885-03:00‘The Feed’ (Amazon Prime) | Crítica<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-5BnzazEUdyE/Xd8IQU6x8SI/AAAAAAAAlkw/Iu4gU4HAIbkwMB_kf92YTPtIvWmGDUaewCLcBGAsYHQ/s1600/The-Feed-Amazon-Prime-Video.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="563" data-original-width="1000" height="225" src="https://1.bp.blogspot.com/-5BnzazEUdyE/Xd8IQU6x8SI/AAAAAAAAlkw/Iu4gU4HAIbkwMB_kf92YTPtIvWmGDUaewCLcBGAsYHQ/s400/The-Feed-Amazon-Prime-Video.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><a href="https://www.amazon.com/The-Feed-Season-1/dp/B07Z6RVJ4P"><i>The Feed </i></a>é mais uma nova série da Amazon Prime Video. Ficção científica, meio thriller, meio drama psicológico-tecnológico. Estamos em um futuro próximo, talvez muito mais próximo do que imaginamos, ou quem sabe já está acontecendo de alguma forma. O negócio é que, em um piscar de olhos, você agora está conectado com todo mundo. Não, não é pelo smartphone, é direto na sua cabeça, na sua face, no seu cérebro. O smartphone está dentro da sua cabeça, você cria mundos, vê o que quiser – inclusive o que outros estão vendo – vive nas redes sociais… piscando.</span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">A narração da abertura da série é um grande texto publicitário com todas as maravilhas da tecnologia Feed. Realmente, dá vontade ter um. O British Museum pode virar o Japão, por exemplo, é só todo mundo olhar e se conectar pelo QR Code. O primeiro episódio começa deveras curioso: uma mistura de Reino Unido com Japão, com toda direção de arte puxando para o vermelho, denotando perigo. Algo está para acontecer. E, de repente, lá está Michelle Fairley, a Catelyn Stark de <i>Game of Thrones</i>, vivendo uma mulher forte, Meredith, CEO da companhia global que controla a tecnologia que nomeia a série. Impossível não sentir a referência ao casamento vermelho (3×09 de GoT). Aliás, ela vive uma personagem fria e calculista de forma convincente, se destacando sempre que aparece.</span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
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<a href="https://1.bp.blogspot.com/-pYELuvsl_B8/Xd8IqlLafWI/AAAAAAAAlk4/4-Jdo1rt4zgK7WaCDLIUFaveLXytJOGPgCLcBGAsYHQ/s1600/the-feed-amazon-impressoes-blahzinga.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="580" data-original-width="1024" height="181" src="https://1.bp.blogspot.com/-pYELuvsl_B8/Xd8IqlLafWI/AAAAAAAAlk4/4-Jdo1rt4zgK7WaCDLIUFaveLXytJOGPgCLcBGAsYHQ/s320/the-feed-amazon-impressoes-blahzinga.jpg" width="320" /></a></div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">The Feed passa por temas atuais – e futuros <span style="font-size: xx-small;">(Foto: Amazon Prime Video / Divulgação)</span></span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><b>REMO LUPIN DOMINADOR</b></span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Lawrence Hatfield é vivido por David Thewlis, o Remo Lupin de <i>Harry Potter</i>, o qual, sem dúvidas, traz um peso como ótimo ator que é, fazendo o homem que inventou a viciante tecnologia. Até que precisa da ajuda do filho vivido por Guy Burnet, um psicólogo de Feed. Em alguns momentos do início da temporada acaba lembrando a série <i>Em Terapia</i>, mas com um toque de tecnologia e investigação. Porque o Feed está começando a dar um probleminhas. O elenco é bom e cria certa curiosidade para assistir, mas alguns são muito irregulares.</span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><i>The Feed </i>é baseada em um <a href="https://www.amazon.com/Feed-Novel-Nick-Clark-Windo/dp/0062651854">livro escrito por Nick Clark Windo</a>, todavia, a série é criação de Channing Powell e segue uma linha <i>Black Mirror</i>. Ainda tem como trama Nina Toussaint White como Kate e sua gravidez. O episódio de abertura presenteia com um final daqueles que fazem dar play no próximo sem pestanejar. Clare-Hope Ashitey apresenta elegância ao dar vida a Evelyn, uma personagem inteligente e de personalidade.</span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">O ritmo parece que vai cair no segundo episódio, mas a trama paralela de Marcus começa a ficar interessante. O ator Shaquille Ali-Yebuah é carismático. Além disso, a segunda metade traz cenas fortes e o suspense segue num crescente a partir das novas descobertas dos protagonistas que vão investigando os estranhos acontecimentos. A família Hatfield é complicada e ficamos curiosos para saber mais sobre o que está por trás das falhas na tecnologia, a política e quais seus reais interesses. Sobretudo, em quem é possível confiar? Na família, talvez?</span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-fIziGnujzh4/Xd8IvWln2TI/AAAAAAAAlk8/r4vGZ-C0gqkxP0RVR2bOOKlurmy_7NwiwCLcBGAsYHQ/s1600/The-Feed-Amazon.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="225" src="https://1.bp.blogspot.com/-fIziGnujzh4/Xd8IvWln2TI/AAAAAAAAlk8/r4vGZ-C0gqkxP0RVR2bOOKlurmy_7NwiwCLcBGAsYHQ/s400/The-Feed-Amazon.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><span style="font-size: xx-small;">Foto: Amazon Prime Video / Divulgação</span></span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><b>MINORITY REPORT + V DE VINGANÇA + BLACK MIRROR</b></span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">O terceiro começa mostrando dois casais em caminhos paralelos, fica com cara de filme de fuga. Dirigido por Tinge Krishnan, pode-se perceber mais cenas utilizando a profundidade de campo, focando e desfocando o fundo, além de tomadas aéreas. Os cortes são bem utilizados como na saída do elevador seguido por abrir de cortinas de um novo e atemorizante cenário. Aliás, a cena final do segundo episódio faz com que o espectador fique ansioso pelo terceiro.</span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">O seriado me fez lembrar <i>Minority Report</i> (2002), que se passa no ano de 2054, onde há um sistema que permite que crimes sejam previstos, também senti um ar de <i>V de Vingança</i> (2005), pois temos um grupo de rebeldes, hackers. Vemos uma luta por liberdade e desconexão tecnológica em um mundo extremamente interconectado, talvez seja esse o subtexto mais relevante. A partir do quarto episódio a questão LGBT começa a ser levantada, inclusive com alguns momentos singelos.</span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">A direção de Jill Robertson no quinto episódio eleva a qualidade com closes bem utilizados, e começamos a encarar novas descobertas e outros mistérios. Aliás, o corte de uma lágrima para o cair de cinzas de um cigarro é poesia audiovisual. Aplicativos espiões que trazem problemas já são algo bem comum hoje em dia e tal tema também acaba sendo abordado. Ademais, as reviravoltas que acontecem nesse momento da temporada dão um novo ânimo. Seguindo para um sexto episódio com bastante suspense, e um final – quase – inesperado.</span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: x-large;">Em suma, <i>The Feed</i> é uma série que aborda vários temas relevantes, atuais – e futuros. Está no começo e vai plantando diversas sementes, conspirações, e, quando parece que vem um resposta, pula uma pergunta. Afinal, você quer estar conectado o tempo todo?</span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><b>::: TRAILER</b></span><br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/QnHsOqc42D4/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/QnHsOqc42D4?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><b>::: FICHA TÉCNICA</b></span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><b><br /></b></span>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Título original: <i>The Feed</i></span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Temporada: 1</span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Número de episódios: 10</span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Direção: Carl Tibbetts, Tinge Krishnan, Misha Manson-Smith, Jill Robertson, Colin Teague</span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Roteiro: Michael Clarkson, Rachel De-Lahay, Tom Moran, Channing Powell, Nick Clark Windo</span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Produtores: Julie Clark, Rachelle Constant, Susan Hogg, Simon Lewis, Sara Murray, Stephen Lambert</span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Elenco: Guy Burnet, David Thewlis, Shaquille Ali-Yebuah, Michelle Fairley, Osy Ikhile, Simran Kaur, Jing Lusi, Jeremy Neumark, Chris Reilly, Nina Toussaint-White</span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Distribuição: Amazon Prime Video</span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Data de estreia: dom, 20/10/19</span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Gênero: ação, drama</span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Ano de produção: 2019</span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Classificação: 18 anos</span><br />
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via <a href="https://www.blahzinga.com/the-feed-critica/">Blah! Zinga</a>Rodney Zorzo Eloyhttp://www.blogger.com/profile/14281700543710757484noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3384957374128263841.post-69328991222991181232019-11-22T20:47:00.002-03:002019-11-22T20:47:34.715-03:00Projeto digitaliza mais de 100 mil discos de vinil para disponibilizá-los online<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">O <a href="https://archive.org/">Internet Archive</a> está trabalhando para oferecer acesso online a mais de 100 mil discos de vinil que, de outra forma, cairiam no esquecimento. A organização atua desde 1996 na busca de criar um acervo digital de conteúdos.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Bilhões de sites, livros, gravações de áudio, vídeos, imagens e softwares já fazem parte do acervo do Internet Archive e qualquer pessoa pode adicionar arquivos ao catálogo.</span><br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/--Mqjgr-Wg-M/XdhzCB6ZkYI/AAAAAAAAlj4/lTjyGy8Bg-EppQnQnYVvr1Gi5l5-pHfnwCLcBGAsYHQ/s1600/lps-digitalizados-e1574157107957.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="556" data-original-width="1342" height="165" src="https://1.bp.blogspot.com/--Mqjgr-Wg-M/XdhzCB6ZkYI/AAAAAAAAlj4/lTjyGy8Bg-EppQnQnYVvr1Gi5l5-pHfnwCLcBGAsYHQ/s400/lps-digitalizados-e1574157107957.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif; font-size: xx-small;">Foto: Reprodução Internet Archive</span><br />
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<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Os vinis são a mais recente adição da coleção. A iniciativa é levada a cabo através de uma parceria com a Biblioteca Pública de Boston, com o objetivo de digitalizar mais de 100 mil LPs.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Para o projeto, foram escolhidas obras do acervo da biblioteca que não estavam disponíveis comercialmente. Um total de 750 álbuns completos já estão liberados gratuitamente através da coleção “<a href="https://archive.org/details/unlockedrecordings">Unlocked Recordings</a>“.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">O processo começa com o catálogo de dados obtidos após imagens do disco e de sua capa serem escaneadas, conforme explica o <a href="http://blog.archive.org/2019/10/23/how-the-internet-archive-is-digitizing-lps-to-preserve-generations-of-audio/">blog do Internet Archive</a>. Essas informações são então cruzadas com outras fontes externas para que, após catalogados, os álbuns sejam de fato digitalizados.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-bjw3JjFcThY/XdhzLHDQOtI/AAAAAAAAlj8/l7qUqNOkZGQvrOCXwSK05Ws7Wha-sOOWgCLcBGAsYHQ/s1600/digitalizacao-lps.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="485" data-original-width="1024" height="188" src="https://1.bp.blogspot.com/-bjw3JjFcThY/XdhzLHDQOtI/AAAAAAAAlj8/l7qUqNOkZGQvrOCXwSK05Ws7Wha-sOOWgCLcBGAsYHQ/s400/digitalizacao-lps.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><span style="font-size: xx-small;">Foto: Reprodução Blog Internet Archives</span></span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Este procedimento é levado a cabo através de uma parceria com a Innodata Knowledge Services, em Cebu, nas Filipinas. Com uma tecnologia avançada, o serviço é capaz de catalogar cerca de 10 LPs por hora e, com isso, salvá-los do esquecimento.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">via Hypeness</span>Rodney Zorzo Eloyhttp://www.blogger.com/profile/14281700543710757484noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3384957374128263841.post-61870985320561818342019-11-19T08:30:00.000-03:002019-11-19T08:30:04.016-03:00Se cuida, Kindle: Xiaomi anuncia leitor de ebooks MiReader<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-DzFertw0Ug0/XdNnHuiMVoI/AAAAAAAAljo/VfK45RaO0HARZJyJjdlybUNDl3wh6gTdQCLcBGAsYHQ/s1600/18115327871104.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="420" data-original-width="1120" height="150" src="https://1.bp.blogspot.com/-DzFertw0Ug0/XdNnHuiMVoI/AAAAAAAAljo/VfK45RaO0HARZJyJjdlybUNDl3wh6gTdQCLcBGAsYHQ/s400/18115327871104.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">A Amazon domina o mercado de livros digitais com o Kindle, mas a Xiaomi está de olho no segmento e anunciou recentemente seu próprio leitor de ebooks. Chamado de MiReader, o dispositivo segue os padrões da fabricante chinesa e ataca no custo-benefício: o aparelho foi anunciado por 599 Yuan, cerca de US$ 85 ou R$ 355 em conversão direta para a nossa moeda.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Por esse valor, o produto conta com uma tela e-Ink de resolução HD com densidade de 212 ppi (pixel por polegada) com LEDs embutidos para oferecer 24 tipos diferentes de iluminação. Em seu interior, o dispositivo também possui processador Allwinner B300 de quatro núcleos com frequência de 1,8 GHz, 1 GB de memória RAM e 16 GB de armazenamento interno. A bateria é de 1.800 mAh e pode ser carregada via porta USB Tipo-C.</span><br />
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<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">O produto é baseado em Android 8.1 Oreo e traz suporte para leitura de livros digitais, conteúdos web e quadrinhos em alta definição, além de arquivos em formatos como EPUB, PDF, txt e também Word. Apesar de o MiReader rodar o sistema operacional da Google, ainda não está claro se o dispositivo contará com suporte para aplicativos da Play Store. Por outro lado, a Xiaomi confirmou que será possível exportar arquivos de smartphones ou baixá-los da nuvem para ler no novo aparelho.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">De acordo com o NDTV, o Xiaomi MiReader pesará apenas 178 gramas e está sendo produzido pela Mijia, uma das principais submarcas da fabricante chinesa. O dispositivo ganhou vida após uma campanha de financiamento coletivo e mais detalhes serão revelados na quarta-feira (20), quando o leitor de livros digitais chega oficialmente ao mercado na China.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Como de costume, a Xiaomi ainda não confirmou se o produto será lançado no Brasil. Ainda assim, como os dispositivos Kindle mais baratos chegam a ser vendidos por valores na casa dos R$ 300 em promoções e com frete grátis, vai ser complicado para a empresa chinesa disputar com a Amazon nesse segmento.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">via Techmundo</span>Rodney Zorzo Eloyhttp://www.blogger.com/profile/14281700543710757484noreply@blogger.com0