Por Denise Morini
As famílias do Paraná que têm crianças desaparecidas ganharam mais um instrumento para alimentar a esperança do reencontro. Uma parceria com a Universidade de São Paulo vai disponibilizar um banco de dados de DNA. Neste banco fica cadastrado o DNA de crianças e adolescentes sem identificação - que moram em abrigos - e também o DNA de pais que tiveram os filhos desaparecidos. Com a parceria, os registros de São Paulo e Paraná serão cruzados. Em São Paulo, o banco de dados existe desde setembro de 2004 e foi responsável pela solução de 3 casos - nos 3, a criança desaparecida estava morta.
O secretário de segurança pública do Paraná, Luiz Fernando Delazari, pretende propor a criação do banco de dados em todos os Estados. A proposta será apresentada na reunião do Conselho Nacional dos Secretários de Segurança Pública do Brasil.
A professora doutora do departamento de Medicina Legal da USP, Gilka Jorge Figaro Gattas conta que o projeto foi uma forma que o departamento do curso de Medicina encontrou para beneficiar a população com os avanços tecnológicos disponíveis na instituição.
Gilka explica que para consolidar o banco de dados de DNA bastou pensar no caminho inverso do teste de paternidade, que já era realizado pela USP.
O banco de dados de DNA da USP atende a pedidos feitos exclusivamente pela polícia de São Paulo e agora pelo Paraná. Segundo a doutora, nenhum outro Estado enviou exemplares de DNA pedindo a confrontação com os registros existentes no banco de dados.
Fonte: CBN Curitiba
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