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sexta-feira, 15 de junho de 2018

Plataforma dá acesso à produção intelectual da USP desde 1985

Além do acesso à íntegra de textos, ferramenta indica caminho para material ainda não digitalizado; é possível encontrar até teses de 1914 da Poli

Por Luiza Caires -| Jornal da USP


O público tem agora disponível uma plataforma que simplifica o acesso à produção intelectual dos pesquisadores da USP. No momento em que este texto era escrito, a Biblioteca Digital da Produção Intelectual (BDPI) da USP reunia quase 925 mil registros, incluindo a produção científica, acadêmica, artística e técnica de pesquisadores, mais as teses e dissertações defendidas desde 1985 na maior universidade da América Latina. E, diariamente, esses números são atualizados, à medida que os bibliotecários cadastram novos documentos.

Idealizada para funcionar como um buscador sofisticado, mas ao mesmo tempo fácil de personalizar para o usuário de acordo com seus interesses, a ferramenta proporciona, a partir de uma única interface, a descoberta, recuperação e rastreabilidade da produção de pesquisadores, departamentos e unidades da Universidade.

Além do acesso à íntegra de documentos que estão disponíveis para acesso aberto na internet, a BDPI indica o caminho para o material mais antigo, que ainda não foi digitalizado. Os registros remontam ao ano em que se tornou obrigatório aos pesquisadores da USP o depósito de sua produção nas bibliotecas da Universidade. Mas é possível resgatar até mesmo alguns itens mais antigos que 1985, de períodos anteriores à criação da própria USP - por exemplo, teses e dissertações defendidas na então Faculdade de Direito e na Escola Politécnica em 1912 e 1914, que estão nas respectivas bibliotecas (essas unidades já existiam antes da fundação da USP, sendo depois a ela incorporadas).

Assim, mais que um mapa de todo esse conteúdo, “a BDPI é uma ação que valoriza a memória institucional da Universidade”, diz Tiago Murakami, chefe da Divisão de Gestão de Tratamento da Informação do Sistema Integrado de Bibliotecas (SIBi) da USP.

Está tudo lá?
Em relação ao conteúdo, todos os registros apresentam link para o texto completo, desde que o mesmo esteja disponível e acessível na Universidade. “No cerne da iniciativa está a ideia de promover o acesso aberto aos documentos na íntegra, democratizando esse acesso e estimulando o compartilhamento do conhecimento gerado”, afirmam Murakami e Elisabeth Dudziak, chefe da Divisão de Gestão de Desenvolvimento e Inovação do SIBi. Por isso, explicam eles, a associação de documentos aos registros existentes está sendo feita gradualmente, sempre em colaboração com os autores USP e as bibliotecas do sistema, resgatando e integrando dados e conteúdos que hoje estão disponíveis em uma plataforma mais antiga. “A unificação dos dois sistemas será realizada pouco a pouco”, ressaltam.

Algo que não será encontrado nesta Biblioteca Digital é a produção de alunos que não se trate de teses de doutorado e dissertações de mestrado. Essa limitação está relacionada, entre outras coisas, a direitos autorais, já que o vínculo do aluno com a Universidade é transitório. De qualquer forma, como uma grande parte da produção científica e acadêmica de alunos - a exemplo de artigos em periódicos - é feita em coautoria com docentes, também podemos esperar encontrar uma boa parte desse material na base. Da mesma maneira, não entram para o registro as produções de docentes que tiverem data anterior ao seu ingresso formal ou posterior à sua saída da USP.


Diferentes usos
A BDPI pode ser utilizada para descoberta de artigos, trabalhos de evento, livros e capítulos de livro, teses e dissertações por assunto, autor e por unidade, expressando competências e especialidades dos pesquisadores da USP.

Mas também é fonte de indicadores e métricas associadas às produções registradas, apresentando os totais por tipo de material, autor, ano de publicação, idioma, título da fonte, editora, idioma, agência de fomento, indexação em bases de dados, entre outras opções de recuperação de dados, apresentados em gráficos.

Permite ainda a geração de relatórios que podem ser visualizados na própria interface ou podem ser exportados. Tudo isso a torna uma ferramenta estratégica para o planejamento de unidades, departamentos e da USP como um todo, naquilo que é um dos pilares da sua existência: a pesquisa científica.

Além disso, os registros são enriquecidos com aplicativos que integram dados de outras bases para periódicos, incluindo informações sobre citações, tudo atualizado em tempo real. Isso quer dizer que se o paper de um pesquisador da USP for citado em algum periódico um pouco antes que alguém faça uma pesquisa por esse paper na Biblioteca Digital, os aplicativos que buscam essas citações as encontrarão e já as exibirão junto ao registro.

Painel de indicadores: Dashboard
O Dashboard permite visualizar de maneira simples informações pré-configuradas, podendo ser personalizado pelo usuário, com aplicação de filtros. O pesquisador poderá ter informações agregadas sobre sua unidade, departamento ou sobre um pesquisador, permitindo ter uma visão global do conjunto. Acesso pelo endereço http://bdpi.usp.br/dashboard.php.

Aspectos técnicos
A BDPI foi desenvolvida dentro da Universidade, por sua equipe, e customizada de acordo com as características da USP, com forte inspiração na Vufind, ferramenta aberta de busca para bibliotecas. Feita a partir de um software livre, a BDPI é totalmente compatível com o Google: para os nomes dos campos, foi utilizado um formato de metadados estruturados que este buscador utiliza, facilitando a indexação e recuperação por quem procura o conteúdo no google.com.

A plataforma reúne informações a partir dos registros cadastrados no Dedalus (Banco de Dados Bibliográficos da USP) e na Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP, e enriquece esses registros coletando informações de outras fontes, desde o Currículo Lattes até bases internacionais como Web of Science, Scopus e Dimensions. A coleta é feita via aplicativos do tipo Application Programming Interface (APIs).

“Esforço conjunto de autores USP, das equipes das bibliotecas e do Departamento Técnico do SIBi”, como ressaltam Murakami e Elisabeth Dudziak, “a iniciativa revigora o objetivo de preservar a produção intelectual da Universidade e promover o efetivo acesso aberto”.

Conheça mais detalhes da plataforma no texto Plataforma BDPI revela indicadores e a produção de pesquisadores da USP, publicado no site do Sibi.

Luiza Caires, com informações de Tiago Murakami e Elisabeth Dudziak / Sibi

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

Conheça 4 bibliotecas com acesso ao acervo digital


Várias instituições, como a USP, estimulam hábito de leitura e oferecem oportunidades para internautas acessarem conteúdos

Do Portal do Governo

Ler é uma das atividades mais prazerosas de que já se teve notícia. O hábito nos transporta para lugares inimagináveis, aguça a nossa criatividade e nos faz aumentar a capacidade de comunicação. Aos que amam conhecer novas histórias, a tecnologia é a melhor ferramenta para conhecer lugares ao redor do mundo sem sair de casa.

Diversas instituições oferecem a oportunidade de acesso aos acervos digitais das bibliotecas. Conheça cinco instituições com plataformas para os internautas:

Brasiliana USP: conta com livros, mapas e imagens em domínio público, frutos da doação do acervo pessoal do bibliófilo José Mindlin e esposa, Guita, para a Universidade de São Paulo.

Biblioteca Digital de Obras Raras e Especiais: é possível encontrar obras levando em conta o valor histórico, a antiguidade e a não existência de outras impressões ou edições e que estão localizados nas unidades da Universidade de São Paulo.

Biblioteca do IBGE: no acervo, há monografias, mapas, publicações, fotografias, cartazes e conteúdos relacionados à documentação territorial nacional pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

Biblioteca Digital do Museu Nacional: com versões disponíveis em altíssima resolução, o conteúdo está voltado para as áreas de ciências naturais e antropológicas.

segunda-feira, 17 de julho de 2017

Os livros raros do acervo da Brasiliana já estão no ar

Biblioteca da USP adota nova plataforma para facilitar acesso gratuito - até por celular e tablet - a 3 mil obras

Por Leila Kiyomura | Jornal da USP




Hans Staden. Warhaftig Historia und beschreibung eyner Landtschafft der Wilden, detalhe


São 3 mil livros raros da coleção do casal Guita e José Mindlin à disposição dos leitores. Podem ser acessados pelo celular ou tablet a qualquer hora e lugar, gratuitamente, por estudantes, pesquisadores e interessados de todo o mundo. E o mais importante: as obras já estão disponíveis para download.



José Mindlin iniciou a sua coleção as 15 anos de idade. Junto com a esposa, Guita, formou a Coleção Brasiliana. Foto: J. Freitas/ABr - Agência Brasil

Folhear de um dispositivo móvel as páginas amarelecidas da obra editada no século 16 de Hans Staden - viajante alemão que esteve no Brasil por duas vezes combatendo nas capitanias de Pernambuco e de São Vicente - é uma aventura que, até há pouco tempo, era inimaginável. Pois bem. Esse livro e outras 2.999 obras que José Mindlin colecionou dos 15 aos 95 anos de idade podem ser apreciados graças à nova plataforma criada pela Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin da USP.

O coordenador responsável é o bibliotecário Rodrigo Moreira Garcia, que tem como meta buscar uma interface cada vez mais atualizada, facilitando ainda mais o acesso ao acervo da BBM Digital. “A nova plataforma está sendo desenvolvida totalmente em DSpace, ou seja, software de código fonte aberto que fornece facilidades para o gerenciamento de acervos digitais”, explica Garcia. “A plataforma possui design responsivo, ou seja, o layout da página se adapta de acordo com a resolução da tela em que está sendo visualizada, garantindo o acesso em dispositivos móveis como tablets e smartphones.” O projeto conta com a colaboração da Superintendência de Tecnologia da Informação e do Centro de Tecnologia da Informação da USP de São Carlos.




João do Rio. Fados, canções e danças de Portugal


Hans Staden. Warhaftig Historia und beschreibung eyner Landtschafft der Wilden

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Para uma visualização mais clean, o leitor/usuário terá a opção de visualizar as obras diretamente em seu browser em uma nova aba, ou ainda realizar o download da versão em PDF. Além disso, permite uma navegação e busca mais dinâmicas.


Garcia orienta os leitores sobre esse novo acesso, que, semanalmente, disponibilizará novas digitalizações. “Para uma visualização mais clean, o leitor/usuário terá a opção de visualizar as obras diretamente em seu browser em uma nova aba, ou ainda realizar o download da versão em PDF. Além disso, permite uma navegação e busca mais dinâmicas. Para torná-la mais atrativa ao usuário/leitor, os Thumbnails, ou seja, miniaturas usadas para tornar mais fácil o processo de procurar e reconhecer, remetem às capas originais das obras. Não mais às encadernações de capas de couro ou a uma folha de rosto, página ou figura significativa e representativa das obras.”



Hans Staden. Warhaftig Historia und beschreibung eyner Landtschafft der Wilden […], 1557.

As novas digitalizações disponibilizadas são realizadas, segundo Rodrigo Garcia, de acordo com diretrizes internacionais de preservação digital, como as da International Federation of Library Associations and Institutions (Ifla). “A proposta é recriar, tanto quanto possível, as características materiais da obra original.”

Na avaliação de Garcia, mestre em Ciência da Informação pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp), que atua no Desenvolvimento, Gestão e Coordenação de Projetos de Tecnologia da Informação e Comunicação, a digitalização é a melhor estratégia que se conhece no momento para fins de preservação do objeto original. “Entretanto, o próprio objeto físico a ser digitalizado precisa estar em boas condições para passar pelo procedimento, pois a digitalização, em maior ou menor grau, expõe a obra a um certo nível de estresse”, ressalta. “É preciso manusear folha a folha, que fica exposta na máquina de escâner sob a luz direta. Por isso, antes é fundamental o trabalho de conservação, que prepara, higieniza, faz pequenos reparos nas obras. Assim temos o objeto físico preservado e acessível para leitores de todo o mundo.”

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A biblioteca possui em seu acervo bibliográfico cerca de 60 mil volumes doados por José Mindlin. Dentre estes, muitos já estão em domínio público e poderão ser digitalizados.


As primeiras digitalizações do acervo foram iniciadas em 2008. Hoje são mais de 3 mil obras, que incluem livros, folhetos, periódicos, manuscritos, mapas e imagens, entre outros. “Estamos nos programando para que, semanalmente, novas obras digitalizadas sejam disponibilizadas. Dentre os 60 mil volumes da biblioteca doados por José Mindlin, muitos já estão em domínio público, livres de direitos autorais, e poderão ser digitalizados”, esclarece Garcia.


José de Anchieta. Arte de grammatica da lingoa mais usada na costa do Brasil, 1595 (página de rosto)

Entre os livros raros que já estão disponíveis, Rodrigo Garcia destaca a obra primorosa de Hans Staden. “Na primeira edição, publicada em 1557, ele descreve suas experiências no Brasil e como escapou de ser devorado por índios tupinambás em um ritual antropofágico. O texto teve um papel importante na construção de um imaginário sobre o Brasil e influencia até hoje produções na literatura, cinema e artes plásticas que se debruçam sobre a formação e a identidade nacional. A BBM também possui uma edição em português de 1900.”


Pedro I, Dom Imperador do Brasil. Pedro aos fluminenses. 1821

Outra obra é a primeira edição, de 1595, de Arte da gramática da lingoa mais usada na costa do Brasil, escrita pelo padre José de Anchieta, da Companhia de Jesus. “Anchieta escreve a gramática ao perceber a grande semelhança da língua falada pelos indígenas do litoral: os tupis. Os jesuítas, desde cedo, determinaram que a catequese seria mais facilmente realizada se usassem a linguagem dos nativos. Assim, essa obra surge como um instrumento da conversão do indígena”, lembra Garcia. “Entre as novas digitalizações, destacam-se ainda os livros de João do Rio, pseudônimo de Paulo Barreto, jornalista, cronista, contista e teatrólogo brasileiro e membro da Academia Brasileira de Letras. São 23 obras já disponíveis.”

A nova plataforma dispõe de 3 mil obras, entre livros, folhetos, periódicos e manuscritos, entre outros. A Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin tem cerca de 60 mil volumes - Imagem: Reprodução
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Para acessar o acervo da Biblioteca Digital BBM basta digitar o endereço: https://digital.bbm.usp.br/

segunda-feira, 29 de maio de 2017

Biblioteca Nacional disponibiliza acervo de periódicos


Na Hemeroteca Digital, o portal de periódicos da Biblioteca Nacional, é possível encontrar um raro acervo de jornais e revistas, desde os primeiros jornais do Brasil, como a Gazeta do Rio de Janeiro e o Correio Braziliense, até publicações atuais. Atualmente, são 14 milhões de páginas de jornais e revistas digitalizadas. Em 2016, o portal teve mais de 7 milhões de acessos, tanto do Brasil quando do exterior. 

De acordo com a coordenadora da Biblioteca Nacional Digital, Angela Bettencourt, a instituição cumpre com seu papel de preservar e divulgar a informação. "Projetos como a Hemeroteca Digital são importantíssimos para os brasileiros. Iniciativas como essa atingem também o público em geral, não apenas pesquisadores, tornando-se fundamentais para democratizar o acesso aos bens culturais", ressalta. 

A Hemeroteca Digital foi criada em 2009, a partir de um projeto apoiado pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). A ideia inicial era digitalizar apenas periódicos já em domínio público, mas o escopo acabou sendo ampliado. "Fomos procurados por proprietários de jornais, como o Jornal do Brasil, autorizando a digitalização. Depois vieram os proprietários dos Diários Associados, que incluem o Jornal do Commercio, Diário de Pernambuco e a famosa revista O Cruzeiro. Desde então, passamos a digitalizar também periódicos atuais. Não temos o direito patrimonial, mas podemos divulgar em nosso portal", explica Angela. 

Para pesquisar na Hemeroteca Digital, basta digitar ou escolher o nome do periódico, escolher o período e o que se quer encontrar. Uma das grandes vantagens da pesquisa no acervo é que não é preciso procurar página por página do jornal ou revista para encontrar a informação pesquisada. "Nossa indexação é por palavra. Isso facilita muito a recuperação da informação na vastidão do material", frisa a coordenadora. 

Para Angela, a Biblioteca Nacional acompanha os novos tempos com projetos como a Hemeroteca Digital. "A Biblioteca Nacional dita as normas para catalogação de livros, o material analógico, podemos dizer. E também marcamos presença no mundo digital. Atualmente, a instituição é a maior biblioteca digital do País e estamos ensinando às outras como fazer, que padrões seguir. Isso vai nos ajudar a cooperar no futuro, quem sabe nos transformando em um verdadeiro Google da cultura", destaca. 

Ministério da Cultura

quinta-feira, 4 de maio de 2017

ICMBio lança Biblioteca Digital Espeleológica


Serviço disponível a partir de hoje no site do Cecav reúne mais de mil títulos com informações sobre aspectos geológicos e ambientais das cavernas brasileiras


O Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Cavernas (Cecav), do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), disponibilizou, no seu site, a Biblioteca Digital de Informações Espeleológicas. Clique aqui para ter acesso

Com mais de mil títulos, a Biblioteca Digital tem o objetivo de armazenar, preservar, divulgar e dar acesso a documentos relacionados à espeleologia nas áreas de Geoespeleologia, Biologia Subterrânea, Socio-Histórico-Cultural, Geotecnologias, Licenciamento Ambiental, entre outras.

O Cecav mantém o Núcleo de Informações Espeleológicas (Nies), única biblioteca pública focada em espeleologia. O Nies é o destino final de todas as publicações arquivadas pelo Centro desde a sua fundação em 1997, incluindo estudos espeleológicos relacionados a empreendimentos. Grande parte do conteúdo do Nies está, agora, na Biblioteca Digital.

A Biblioteca Digital é uma solução baseada em DSpace, software livre que segue padrões internacionais de compartilhamento de informações, sendo possível acessar listagem bibliográfica de livros, dissertações, teses, artigos, relatórios, mapas e vídeos.

Parte do acervo está disponível em meio digital acessível aos usuários. O restante - armazenado em meio físico ou na internet por instituições de pesquisas, universidades e outros centros de estudo - pode ser encontrado nos locais indicados na Biblioteca Digital.

“À medida em que obtivermos autorização dos autores, os documentos digitais serão colocados na base de dados da Biblioteca Digital. Assim, gradativamente esse repositório representará uma importante fonte de consultas e pesquisas na área de espeleologia em nível nacional”, diz o chefe do Cecav, Jocy Brandão Cruz.

“O grande ganho desse projeto é que a Biblioteca Digital congrega informações antes dispersas sobre a espeleologia, permitindo o acesso dos dados a pesquisadores, professores, estudantes, empreendedores que queiram saber sobre licenciamento ambiental em áreas de cavernas, enfim, ao público em geral”, acrescenta Cruz.

A Biblioteca Digital foi desenvolvida no âmbito do Termo de Compromisso Ambiental Nº 101/2014, firmado entre o ICMBio e a Gerdau Aço Minas para a compensação espeleológica relacionada ao empreendimento Mina Várzea do Lopes (MG).

Comunicação ICMBio

sexta-feira, 7 de abril de 2017

Biblioteca de Juventude Digital é lançada em Brasília


Downloads de livros ficarão disponíveis para quem acessar a biblioteca digital

Portal Brasil 

Repositório vai servir como fonte de informação para futuros pesquisadores na área sobre políticas públicas para a juventude

 Secretaria Nacional de Juventude (SNJ) inaugurou, nesta quinta-feira (6), a Biblioteca de Juventude Digital. O site oferecerá diversas pesquisas e estudos relacionados ao tema juventude, passando a servir como fonte de informação para futuros pesquisadores na área sobre as Políticas Públicas para Juventude.

Qualquer pessoa poderá consultar os livros e realizar downloads. Esse ambiente digital também será um meio de interação com a juventude, na qual pesquisadores, estudiosos e militantes do segmentos poderão publicar artigos e disponibilizar esse conteúdo para toda rede mundial de computadores.

Nesta quinta-feira, também foi lançado o “Guia de usuário do Koha”, um software livre adotado pela Biblioteca de Juventude como Sistema Integrado de Gestão de Bibliotecas (SIGB).

Esse software possui licenciamento livre e código aberto e atualmente é mantido por uma grande comunidade internacional. Entre as bibliotecas brasileiras que utilizam essa tecnologia estão a Biblioteca do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) e o Colégio D. Pedro II do Rio de Janeiro (RJ).

A Biblioteca de Juventude Digital foi criada a partir de uma parceria entre o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT) e a Secretaria Nacional de Juventude (SNJ). 


quinta-feira, 16 de março de 2017

Acesse o acervo digital de Paulo Freire gratuitamente

No ano do 20º aniversário da morte do pensador, o Centro de Referência Paulo Freire disponibiliza o acesso ao seu acervo

Nairim Bernardo | Nova Escola


O próximo dia 2 de maio marcará o 20º aniversário da morte de Paulo Freire. Até hoje sua obra é referência e, para facilitar o acesso dos professores ao trabalho do educador, o projeto “Memórias do Patrono da Educação Brasileira” disponibiliza gratuitamente o acesso a fotografias, vídeos, áudios e textos do pensador.

Ao todo, são 30 mil páginas de texto, mais de 500 fotos, 100 vídeos e áudio de cerca de 2 mil páginas de livros. No meio disso tudo, você pode encontrar conteúdos como o livro Pedagogia do Oprimido, biografias do autor, dissertações sobre sua obra, documentações acumuladas durante sua vida profissional e entrevistas com ele. Tudo isso foi organizado pelo Centro de Referência Paulo Freire (CRPF) como um modo de relembrar os 20 anos da morte do pensador. O projeto começou em 2016 e contou com o patrocínio do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), por intermédio da Lei Federal de Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura.

Paulo Freire nasceu em Recife em 1921 e se tornou reconhecido internacionalmente pelo seu método de alfabetização de adultos e pensamento pedagógico político. Condenava a Educação bancária, como chamava os métodos em que o professor depositava o conhecimento no aluno que tinha um papel passivo no processo. O pedagogo defendia a formação de um cidadão crítico. Foi professor no Brasil, Estados Unidos e Suíça (durante o exílio no período militar) e secretário municipal de Educação de São Paulo. Suas obras já foram traduzidas para mais de 20 idiomas.

Se além de consultar o arquivo online (clique aqui), você tiver a disponibilidade de visitar o arquivo físico, na capital de São Paulo, é possível agendar uma visita por meio do e-mail sonia@paulofreire.org

quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

História do Brasil é contada em documentos, imagens e mapas

Versão digital da Biblioteca Nacional é ampliada para se tornar um ‘Google da memória nacional’

Roberta Pennafort | O Estado de S.Paulo

Enquanto tenta atacar os problemas de seu prédio centenário, que está em obras para a recuperação da fachada e segue com ar condicionado claudicante, a Biblioteca Nacional investe em sua vertente na internet. Criada há dez anos, a BN Digital (https://bndigital.bn.gov.br) reúne hoje 15 milhões de documentos, entre fotografias, mapas, documentos oficiais e edições de jornais e revistas. A coleção inclui as obras raras do acervo, cujo núcleo original foi trazido em 1808 por d. João VI ao Rio, e hoje é acessado online por pesquisadores de todo o mundo.

Obras na Biblioteca Nacional no centro do Rio

Voltada à preservação da memória documental brasileira, a maior biblioteca digital do País tem coleções que começaram a ser escaneadas em 2001, no próprio prédio da Cinelândia, e que hoje estão em domínio público (em sua maioria). O usuário, que no passado só tinha contato com o acervo presencialmente, pode baixar os arquivos em alta resolução, para usá-lo em pesquisas acadêmicas, trabalhos escolares ou outros fins. Até em telas de celulares é possível ter boa visualização. 

O material é preparado para ir para a internet por digitalizadores, bibliotecários, historiadores e arquivistas da BN. A relevância e vastidão do conjunto é tamanha que ele integra o Programa Memória do Mundo, da Unesco. O projeto identifica documentos importantes para a preservação da história da humanidade. Este ano, a capacidade de armazenamento, de 320 terabytes, será dobrada.

“Queremos que a BN Digital seja um Google da memória brasileira, reunindo todos os acervos memoriais do Brasil”, diz a presidente da Fundação Biblioteca Nacional, Helena Severo. Ela cita instituições parceiras que participam da coleção Brasiliana Iconográfica, a ser disponibilizada no segundo semestre (Instituto Moreira Salles, Pinacoteca de São Paulo, Itaú Cultural e Museus Castro Maya). 

A navegação na BN Digital é simples, e o zoom permite a observação de detalhes de documentos. “Na foto da missa campal que comemorou a Abolição da escravidão, em 1888, a ampliação permite que sejam vistos os rostos da Princesa Isabel, do Conde D’Eu e de Machado de Assis”, exemplifica a coordenadora da BN Digital, Angela Bettencourt, que trabalha com a modernização do acesso ao acervo desde 1983. “Não há acervo que conte a história do Brasil através de documentos, manuscritos e fotos como este.” As pesquisas chegam a 500 mil por mês.

Um exemplar da Bíblia de Mogúncia, impressa em 1462 por Gutenberg na Alemanha, está lá, como a carta de abertura dos portos brasileiros às nações amigas, assinada por d. João VI em 1808, e o maior conjunto de periódicos do Brasil, a Hemeroteca Digital Brasileira, que tem desde o primeiro exemplar do primeiro jornal impresso no território brasileiro, a Gazeta do Rio de Janeiro, de 10 de setembro de 1808. São cerca de 14 milhões de páginas de 5 mil veículos. 

Como a BN faz registro de direitos autorais de obras intelectuais desde 1898, seu acervo tem preciosidades, como a partitura original do “tango carnavalesco” Pelo Telefone, de Donga e Mauro Almeida, de 1916, considerado o primeiro samba registrado no Brasil, e manuscritos de compositores como Carlos Gomes e Ernesto Nazareth, entre muitos outros. Outro tesouro é a Coleção Thereza Christina, de 21.742 fotografias, formada por d. Pedro II no século 19. A coleção constitui um painel das primeiras décadas da história da fotografia, técnica da qual o imperador era entusiasta.

Parte desse acervo hoje está exposta ao calor que faz no prédio da BN, cuja sede não conta com refrigeração em todos os seus cinco andares. Para amenizar as altas temperaturas, que tornam os dias de verão desagradáveis para funcionários e usuários desde que o sistema de ar condicionado começou a falhar, há seis anos, a presidente, no cargo há cinco meses, determinou o conserto emergencial de 45 aparelhos portáteis. 

O sistema de ar da BN tem cerca de 30 anos de uso e a manutenção não é eficiente. Em dias de sensação térmica de mais de 40 graus nas ruas, não dá conta. Servidores classificam o cenário como “limite”. 

“A situação não é ideal, mas também não é catastrófica. Há áreas razoavelmente frescas e outras que estavam como uma estufa, e estamos tentando amenizar. Não quero criar falsas expectativas”, pondera a presidente. Ela acredita que só em 2019 o edifício, datado de 1910 e tombado, estará todo adequadamente refrigerado.

A fachada, que chegou a sofrer perda de reboco anos atrás, está em obras. O interior do prédio vai sofrer intervenção na parte elétrica, para que o sistema do ar seja redimensionado - a licitação deve estar pronta no mês que vem. Além dessas reformas e dos investimentos da BN Digital, estão no horizonte a adequação do galpão que a BN tem na zona portuária, para onde a hemeroteca deve ser transferida, um incremento da participação da BN em feiras literárias internacionais e a organização de cinco grandes exposições em sua sede, que deem visibilidade ao acervo. 

segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Brasil e Portugal compartilham acervos históricos raros


A documentação abrange um período grande, tornando-se uma fonte preciosa para pesquisadores. Cerca de 300 mil documentos relativos à administração do Brasil Colônia foram digitalizados e estão disponíveis na Biblioteca Digital Luso-Brasileira.

Mundo Lusíada 

Unidos pela História, Brasil e Portugal também estão juntos no mundo virtual, acompanhando os novos tempos. A Biblioteca Digital Luso-Brasileira reúne acervos relevantes sobre a história comum dos dois países, provenientes das bibliotecas nacionais do Brasil e de Portugal. Criado em 2014, o portal conta com mais de 60 mil títulos, correspondendo a cerca de 13 milhões de imagens de materiais bibliográficos em domínio público, de todas as épocas e gêneros.

De acordo com Vinicius Pontes Martins, coordenador da Rede da Memória Virtual Brasileira, da Biblioteca Nacional, ao longo do tempo, os acervos acabaram ficaram fragmentados e a tecnologia permitiu que eles fossem reintegrados, em uma nova organização.

“O portal reúne acervos que estão dispersos pela própria natureza de expansão das nações. Tanto a biblioteca do Brasil quanto a de Portugal são cabeças de rede, ou seja, agregam acervos digitais de outras instituições. Quando a Biblioteca Digital Luso-Brasileira surgiu, já tinha acervo de mais de 50 instituições brasileiras e portuguesas. A documentação abrange um período muito grande, tornando-se uma fonte preciosa de informações para pesquisadores. Temos mais de 100 mil acessos por mês ao portal”, conta o coordenador.

Entre os destaques do portal estão várias versões de Os Lusíadas, de Luís de Camões, obra máxima da literatura portuguesa. Outro acervo importante é o do Projeto Resgate, uma iniciativa dos ministérios brasileiros da Cultura e das Relações Exteriores por ocasião dos 500 anos da chegada de Pedro Álvares Cabral.

De acordo com Martins, pesquisadores foram ao Arquivo Histórico Ultramarino, em Lisboa, e reproduziram em microfilme toda a documentação relativa ao Brasil que estava guardada na instituição. Cerca de 300 mil documentos relativos à administração do Brasil Colônia foram digitalizados e estão disponíveis na Biblioteca Digital Luso-Brasileira.

Helena Simões Patrício, diretora de Serviços de Coleções Especiais da Biblioteca Nacional de Portugal, ressalta que a iniciativa permite dar maior visibilidade aos conteúdos disponibilizados por entidades portuguesas, que correspondem a mais de 130 mil documentos e já que ultrapassam dois milhões de imagens digitais.

“Com efeito, a disponibilização dos conteúdos digitais produzidos pela Biblioteca Nacional de Portugal e pelos membros do Registo Nacional de Objetos Digitais (RNOD) em serviços coletivos de acesso, como é a Biblioteca Digital Luso-Brasileira, aumenta a sua visibilidade na Internet, pois ficam disponíveis num maior número de sistemas, propiciando novos serviços para a descoberta, relacionamento e utilização desses recursos”, afirma Helena.

“Por outro lado, a possibilidade de pesquisar e aceder em simultâneo aos conteúdos das mais de 30 entidades que participam do portal permite o relacionamento e uma contextualização mais rica desses recursos. Esta iniciativa visa, ainda, a coordenação de iniciativas, sobretudo com a Biblioteca Nacional do Brasil, para evitar a dupla digitalização dos mesmos conteúdos, sobretudo no que concerne à digitalização em massa de mais de 15 milhões de imagens de jornais”, completa.

Um dos objetivos no momento, conta Martins, é expandir o acervo do portal, agregando conteúdo de outros países de Língua Portuguesa. “Nossa meta é conseguir a adesão de outros países, mas, para isso, eles têm que avançar nos padrões de digitalização. Brasil e Portugal estão na frente nesse processo. Moçambique e Angola estão interessados em participar. Nós tentamos ajudar prestando assessoria técnica. Esperamos que, ao longo deste ano ou do próximo, a gente consiga ter mais adesões. A Biblioteca Digital Luso-Brasileira é um agregador de conteúdos digitais relevantes para a lusofonia”, completa o coordenador.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Biblioteca digital da FGV libera acesso a mais de dez mil títulos


Com biblioteca digital, FGV libera acesso a mais de dez mil títulos entre base de dados e obras

Os pesquisadores e leitores de plantão têm uma boa notícia: a Fundação Getúlio Vargas liberou o acesso a mais de dez mil títulos de sua biblioteca virtual. São artigos, arquivos, coleções e muito mais disponível no acervo da FGV que agora pode ser acessado pelo público no site da Biblioteca Digital.

A fundação vem investindo na modernização de seu sistema de bibliotecas, que conta com acervos físicos no Rio de Janeiro, São Paulo e em Brasília, e a Biblioteca Digital é um dos resultados. Foram reunidas bases de dados e conjuntos de obras que podem ser acessados livremente online.

Há também o Acervo Acadêmico, ferramenta que permite ao usuário encontrar todas as referências sobre o trabalho pesquisado existentes nos acervos da FGV.


via Universia

sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Mais de 260 mil obras digitais da Biblioteca do Senado podem ser baixadas gratuitamente pela internet


A Biblioteca Digital do Senado, que em dois meses completará dez anos de existência, disponibiliza para download gratuito na internet mais de 260 mil documentos. O acervo digital reúne, entre outros itens, livros, obras raras, artigos de revistas, notícias de jornal, textos de senadores e servidores do Senado e legislação, inclusive em áudio.

Segundo o chefe do Serviço de Biblioteca Digital, André Luiz Lopes de Alcântara, as obras são de domínio público ou cedidas pelos proprietários dos direitos autorais. O público-alvo, afirma, é formado principalmente por estudantes de direito e história, pesquisadores e outras pessoas interessadas em obras com teor histórico e legislação.

As publicações podem ser acessadas no endereço www.senado.leg.br/biblioteca. Cerca de 2,5 milhões de downloads são feitos anualmente, de acordo com André Luiz.

— Por mês, são em média 205 mil downloads. As obras mais baixadas são o Código Civil em áudio e a Constituição federal, também em áudio. A partir do momento que o usuário encontra o material que deseja, ele pode salvá-lo e imprimi-lo livremente. A gente só pede que a fonte seja citada — diz.

A preservação e a divulgação estão entre as principais funções da Biblioteca Digital, destaca André Luiz. Segundo ele, o conteúdo disponível se destaca pela qualidade e segurança.

— Hoje a internet tem muito conteúdo de qualidade duvidosa. As bibliotecas digitais, entre elas a do Senado, se destacam por oferecer um material de alta qualidade, que passa pelos cuidados de diversos profissionais. É uma fonte segura de pesquisa.

André Luiz afirma que atualização do acervo digital é feita conforme a aquisição de novos livros e a produção intelectual da Casa. Novos artigos são disponibilizados semanalmente na página. Já as notícias dos jornais são inseridas diariamente.

— O ritmo da publicação dos livros costuma ser um pouco mais lento, já que também depende da autorização [dos detentores] dos direitos autorais.

Obras raras

Aproximadamente 1,4 mil obras raras, algumas com mais de 300 anos, também compõem o acervo da Biblioteca Digital. O livro mais antigo é o Novvs Orbis seu Descriptionis Indiae Occidentalis, de Johannes de Laet, datado de 1633. Trata-se de uma descrição geográfica, etnológica e linguística da América, além de relatos e desenhos de animais e plantas da região, com especial destaque para o Brasil.

Outra obra de grande valor histórico é a versão digitalizada do decreto que aboliu a escravatura no Brasil, dando origem à Lei Áurea. O documento é assinado pela Princesa Isabel (1846-1921), cujo nome completo era Isabel Cristina Leopoldina Augusta Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga de Bragança e Bourbon.

— São obras históricas e fonte de pesquisas primárias — ressalta André Luiz.

Edilson Rodrigues/Agência Senado

segunda-feira, 20 de junho de 2016

Hemeroteca Digital Catarinense disponibiliza publicações do século XIX


Acervo conta com exemplares iniciais de jornais famosos na história do estado, como O Estado e O Catharinense.

Fagner Santos /Prof. orientador Cláudio Toldo (SC0640JP)

A Hemeroteca Digital Catarinense é um acervo digital online com publicações periódicas, em especial jornais editados e publicados no estado a partir do século XIX. Funciona desde novembro de 2013, e conta atualmente com um acervo de 14.719 publicações, divididas entre 783 títulos.

O projeto é uma parceria da Biblioteca Pública de Santa Catarina, Fundação Catarinense de Cultura, o Centro de Ciências Humanas e da Educação, Instituto de Documentação e Investigação em Ciências Humanas (IDCH) da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc).

De acordo com o bibliotecário e coordenador do projeto, Alzemi Machado, o objetivo é proporcionar acesso a fontes documentais selecionadas, organizadas e estruturadas em Portable Document Format (PDF).

“Além de disponibilizar estes arquivos para pesquisas, trabalhos acadêmicos e artigos científicos, o lazer e a curiosidade também podem atrair o leitor para a Hemeroteca”, acrescenta Machado.

O site recebeu uma atualização este mês, com novos títulos e complementação de coleções anteriores, onde faltavam alguns números. Machado lembra que o material mais antigo disponível é o jornal do município de Desterro, O Catharinense, datado de 1831. Você pode conferi-lo aqui e aqui.

O coordenador ressalta ainda que a Hemeroteca planeja digitalizar, em um futuro próximo, revistas e publicações governamentais.

“Temos o problema do domínio público. Todos os títulos do século XIX já estão disponíveis, mas os recentes podem exigir permissão dos donos de direitos autorais. Um exemplo é o jornal O Estado, que foi fundado em 1915 e fechou em 2009, e cedeu os direitos para a publicação na Hemeroteca”, explica.

Atualmente o projeto conta com títulos de 50 cidades catarinenses. A Hemeroteca permite também o acesso as publicações para pessoas de outras cidades e até outros estados. “Eliminamos a necessidade de comparecer fisicamente na Biblioteca Pública de Santa Catarina”, finaliza Machado.

quarta-feira, 8 de junho de 2016

Acervo de fotos da Marinha passa a integrar o ‘Brasiliana Fotográfica’

No acervo, estão fotos feitas desde o século XIX até os dias de hoje

via Publishnews

Foto aérea do Rio de Janeiro pertencente ao acervo da Marinha | © Jorge Kfuri / DPHDM

A partir deste mês, o acervo iconográfico da Diretoria do Patrimônio Histórico e Documentação da Marinha (DPHDM) passa a integrar o portal Brasiliana Fotográfica. O acervo, que é tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac), é composto imagens do século XIX até os dias atuais. A imagem ao lado foi capturada na primeira metade da década de 1920 mostra a atual avenida Rio Branco em toda a sua extensão, da Praça Mauá (em primeiro plano) até a então Praia de Santa Luzia. Ao longo da avenida aparece a arborização, entre as pistas, que resistiu desde a sua inauguração até 1948. Na parte central da imagem, à direita da Avenida Rio Branco, está o Morro da Conceição com seu casario que persiste, até hoje. No lado oposto, junto ao mar, o Armazém do Sal, edificação construída pelos monges beneditinos em meados do século XVIII e hoje preservada como a sede do Comando do Primeiro Distrito Naval.

terça-feira, 10 de maio de 2016

Brasil e Portugal lançam acervo online de bibliotecas nacionais

Conhecer o acervo da Biblioteca Nacional de Portugal, incluindo originais da Torre do Tombo, que guarda arquivos históricos das navegações e da chegada dos portugueses ao Brasil, em Lisboa, já é possível sem precisar cruzar o Oceano Atlântico.

Por meio de uma parceria com a Biblioteca Nacional, o acervo das duas instituições está sendo digitalizado e colocado à disposição do público na internet. São milhares de títulos dos dois países, incluindo jornais e revistas, que podem ser acessados a qualquer hora do dia, de qualquer lugar do mundo. A expectativa é atrair cerca de 100 mil acessos por mês.


Reprodução da capa da edição de 1572 de Os Lusíadas, de Camões, disponível na íntegra no portal Biblioteca Digital Luso- Brasileira

O material está reunido no portal Biblioteca Digital Luso-Brasileira, disponível a partir de hoje (10), com mais de 2 milhões de documentos, sob domínio público, de várias épocas e gêneros. Entre eles, a primeira edição de Os Lusíadas, de Luís de Camões, de 1572, e a Carta de Abertura dos Portos, de 1808, assinada pelo príncipe regente, Dom João de Bragança, quatro dias após a chegada da família real à Salvador.

“É a primeira iniciativa a reunir coleções de língua portuguesa, preservando o material - porque, no momento que você digitaliza, você evita o manuseio do original - e o mais importante, democratizando o acesso”, disse a coordenadora da biblioteca, Angela Bettencourt.

O acervo da Biblioteca Luso-Brasileira conta também com obras de 30 instituições de Portugal e mais 20 do Brasil, incluindo o Real Gabinete de Leitura, fundado por imigrantes portugueses no Rio, em 1837. O prédio é tombado pelo Instituto do Patrimônio Estadual.

Esta é a primeira vez que bibliotecas de países de língua portuguesa se juntam para disponibilizar seus acervos conjuntamente e buscam se igualar a outras iniciativas mundiais. Na Europa, a Biblioteca Digital Europeia - Europeana, tem o maior acervo digital do mundo, com mais de 53 milhões de títulos entre livros, desenhos, pinturas, mapas, vídeos e fotos.

De acordo com a coordenadora, o próximo passo é integrar acervos de países de língua portuguesa de outros países e o primeiro deve ser Moçambique. “Eles já vieram aqui fazer um estágio e, provavelmente, serão os primeiros a se juntar nesta iniciativa”. A Biblioteca Digital Luso-Brasileira foi concebida em software livre.

Isabela Vieira - Agência Brasil
Edição: Luana Lourenço

terça-feira, 26 de abril de 2016

Biblioteca digital reúne acervo acessível a deficientes visuais


A ferramenta traz mais de 4 mil títulos com possibilidade de download, leitura falada ou impressão em braille

Carta Educação

A educação e o acesso à cultura e informação de pessoas com deficiência visual ganha mais um aliado.

A Fundação Dorina Nowill para Cegos, que atua na inclusão de crianças, jovens e adultos cegos e com baixa visão por meio de serviços gratuitos e especializados, acaba de lançar a plataforma Dorinateca - Biblioteca Digital Dorina Nowill.

Totalmente digital, a biblioteca reúne vasto acervo de 4 mil livros em versões áudio, acessível por meio do Daisy (primeiro aplicativo brasileiro para a leitura de livros digitais com acessibilidade), além de títulos para impressão em braille. Para acessar e usufruir dos arquivos da plataforma é necessário realizar um cadastro.

É possível filtrar por título, autor ou formato (livro falado, Daisy, braille), relevância e data de lançamento. A partir do histórico de navegação do usuário pela plataforma, ele pode montar sua própria estante de leitura.

Além do acervo já existente da Fundação Dorina, serão editados mais 100 novos títulos da literatura nacional, estrangeira, infanto juvenil, conteúdos para concursos públicos e outros temas. Além disso, todos os futuros títulos que forem transcritos a partir de agora para o braille serão adicionados à Dorinateca.

O projeto foi viabilizado pelo Ministério da Cultura e contou com o patrocínio dos Parceiros de Visão Cielo, Sanofi e Carrefour.

quarta-feira, 13 de abril de 2016

Unicamp cria biblioteca digital especializada em pesquisas sobre Zika e Aedes aegypti


Com o objetivo de concentrar informações científicas e de outras fontes que auxiliem no desenvolvimento de novas pesquisas relacionadas ao enfrentamento das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) criou a Biblioteca Digital Zika http://bdz.sbu.unicamp.br/wp/, plataforma on-line de acesso aberto que disponibiliza conteúdos publicados na área em todo o mundo.
A iniciativa surgiu a partir de conversas entre o Sistema de Bibliotecas da Unicamp (SBU) e o grupo de trabalho coordenado pela Pró-Reitoria de Pesquisa (PRP), formado por docentes e pesquisadores de diferentes especialidades que buscavam reunir soluções nas áreas de controle do inseto, virologia, epidemiologia e imunologia, entre outras. A ideia é fornecer suporte informacional aos cientistas ligados à força-tarefa da Rede Zika, composta por representantes de várias instituições no Estado de São Paulo responsáveis por projetos de pesquisa apoiados pela FAPESP sobre o vírus e seu vetor (leia mais sobre a rede em agencia.fapesp.br/22671).

“Como se trata de um tema relativamente novo, a informação é um elemento fundamental para dar suporte ao pesquisador e possibilitar que ele, a partir do que já foi conseguido, avance no conhecimento. Todo esse material foi organizado e continua sendo compilado para que a informação seja alcançada pelo cientista de forma rápida e precisa, fazendo com que o conhecimento acumulado sobre o vírus, seu vetor e as doenças relacionadas a eles circule, multiplique-se e contribua para o fortalecimento das pesquisas na área, a formulação das políticas públicas necessárias e o bem-estar da população”, disse Regiane Alcântara Bracchi, coordenadora do Sistema de Bibliotecas da Unicamp (SBU) e supervisora da Biblioteca Digital Zika.

Já são mais de 200 artigos disponíveis, todos validados por pesquisadores da Unicamp ligados à Rede Zika. O conteúdo é classificado em cinco grupos: caracterização molecular e biológica; mecanismos de imunopatogenicidade; novas metodologias de diagnóstico; estratégias de bloqueio da transmissão e controle do mosquito; e epidemiologia, imunologia e repercussões clínicas. É possível fazer busca por autor, assunto e título em todos os grupos.

De acordo com Alvaro Penteado Crósta, vice-reitor da Unicamp e coordenador da biblioteca, a escolha dos temas buscou abranger todos os aspectos científicos relacionados ao Zika.

“Por se tratar de um vírus pouco conhecido e com alto potencial de propagação, existe atualmente uma grande proliferação de iniciativas de pesquisas do Zika em todo o mundo. Isso resulta numa igual proliferação de artigos científicos, livros, relatórios e notícias divulgados em vários tipos de mídia. A Biblioteca Digital Zika tem o objetivo de coletar e disponibilizar essa vasta gama de informações em um único sítio eletrônico, levando a grande economia de tempo dos pesquisadores que necessitam dessas informações para dar suporte às suas pesquisas”, contou Crósta.

A biblioteca também conta com análises da produção científica a partir de bases de dados para auxiliar o pesquisador na compreensão do desenvolvimento das pesquisas na área. O serviço permite identificar as temáticas com o maior número de pesquisas, a participação do Brasil e de instituições brasileiras em estudos sobre o vírus Zika e os pesquisadores que mais publicaram sobre o assunto, além de outras ocorrências, oferecendo um panorama geral da produção de conhecimento científico sobre a área no mundo.

Há, ainda, orientações sobre fontes de financiamento, voltadas a programas de fomento à pesquisa que contribuam para enfrentar os impactos na saúde pública das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti, além de notícias veiculadas pela imprensa nacional e internacional, vídeos e outros conteúdos informativos e chat on-line com bibliotecários para esclarecimento de dúvidas e solicitação de informações.

Além de Bracchi e Crósta, integram a equipe da Biblioteca Digital Zika Gláucia Maria Pastore, pró-reitora de Pesquisa da Unicamp e coordenadora da Rede Zika na instituição, e Daniela Feijó Simões, Márcio Souza Martins, Michele Lebre de Marco e Oscar Eliel, responsáveis pelo desenvolvimento e pela implantação do projeto, bem como profissionais das diretorias de Tecnologia da Informação, Tratamento de Informação, Difusão da Informação e Gestão de Recursos do SBU e das bibliotecas do Instituto de Biologia, da Faculdade de Medicina e do Instituto de Química da Unicamp.

“A iniciativa de criação de um portal que permita acesso rápido a informações científicas de qualidade vai auxiliar enormemente o desenvolvimento dessa área de pesquisa, tema de tanta relevância para a saúde pública mundial como o caso do vírus Zika. Além disso, o portal inaugura um novo formato de divulgação científica qualificada para públicos-alvo”, declarou Pastore.

A plataforma está disponível para acesso público desde março, no site bdz.sbu.unicamp.br, e segue sendo atualizada. Está em desenvolvimento um sistema de alerta para notificar a entrada de novos conteúdos disponíveis.

Agência FAPESP 
via Planeta Universitário


sexta-feira, 8 de abril de 2016

Biblioteca Digital da BN completa 10 anos


Acervo totaliza mais de um milhão e meio de documentos digitalizados

A BNDigital, da Biblioteca Nacional, está completando 10 anos neste mês. Tudo começou com o acervo digital proveniente de projetos temáticos de digitalização iniciados em 2001, e que totalizavam cerca de três mil documentos digitais. Hoje, o público tem livre acesso a mais de um milhão e meio de documentos, entre livros, fotografias, mapas, manuscritos e periódicos. Além de disponibilizar seu acervo através de seu portal também está presente nas mais importantes iniciativas de consórcios de bibliotecas digitais do mundo, como a World Digital Library, a Biblioteca Digital do Patrimônio Ibero Americano e a Biblioteca Digital Luso-Brasileira. Em 2012, lançou a Hemeroteca Digital Brasileira, portal de pesquisa online em periódicos, através do qual é possível fazer pesquisas textuais no conteúdo de mais de 13 milhões de páginas de mais de cinco mil jornais e revistas digitalizadas.

via Publisnnews

terça-feira, 29 de março de 2016

Confira dez links de bibliotecas virtuais espalhadas que vão te ajudar a estudar


Biblioteca digital da USP oferece 50 mil teses e dissertações defendidas na universidade

Você está à procura de algum livro específico? Para te ajudar, a Educação selecionou dez links de bibliotecas virtuais de todo o mundo espalhadas na internet para você, estudante ou professor, que busca maior aprendizado. Confira:

1) Oxford Digital Library: site traz projetos digitais das bibliotecas da Universidade de Oxford. 

2) Biblioteca Digital de Obras Raras: possui inúmeros livros completos digitalizados, como um de Lavoisier, editado no século 19. 

3) Human Rights Library: site tem mais de 14 mil documentos relacionados aos direitos humanos. 

4) Perseus Digital Library: biblioteca dedicada ao estudo dos gregos e romanos antigos. 

5) The Digital South Asia Library: site contém periódicos, fotos e estatísticas que contam a história do Sul da Ásia. 

6) SciELO: biblioteca eletrônica que reúne periódicos científicos brasileiros. 

7) Bibliomania: biblioteca com mais de 2.000 textos clássicos e guias de estudo em inglês. 

8) Biblioteca Virtual do Estudante Brasileiro: biblioteca especializada em literatura em Língua Portuguesa. 

9) Biblioteca Virtual Universal: site possui textos infanto-juvenis, literários e técnicos. 

10) The Literature Network: pra quem gosta de poemas, contos e romances, o site possui aproximadamente 90 autores com livros sobre os temas. 

Conheça a biblioteca digital da USP

Professores e alunos da rede estadual paulista podem ter acesso a um acervo virtual com mais de 50 mil teses e dissertações defendidas na Universidade de São Paulo (USP). O material está localizado na Biblioteca Digital de Teses e Dissertações, criada pela universidade estadual em 2001.


via Secretaria da Educação do Estado de São Paulo


segunda-feira, 14 de março de 2016

Acervos online da USP


A Universidade de São Paulo possui milhões de itens disponíveis para consulta, cobrindo praticamente todos os suportes materiais aplicados à informação e em todas as áreas de conhecimento. O Portal de Busca Integrada une a maior parte dos recursos disponíveis em um único sistema de descoberta e entrega da informação. Existem ainda diversos acervos especializados, tanto físicos nas unidades quanto digitais, disponíveis online em acesso aberto.

Biblioteca Digital da Produção Intelectual da USP
Portal de Revistas da USP
Portal de Teses e Dissertações da USP
Brasiliana USP
Instituto de Estudos Brasileiros

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Biblioteca Digital Rede UNIDA



A Editora da Associação Brasileira da Rede UNIDA - Editora Rede UNIDA é um órgão suplementar de natureza técnica da Rede UNIDA, criada e em funcionamento desde agosto de 2013. Com o objetivo de ampliar e estimular as publicações na área da Saúde Coletiva, procura apoiar o ensino, a pesquisa e a extensão. Tem como princípio disponibilizar seus títulos de forma gratuita a todos os interessados na sua Biblioteca Digital.


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