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quarta-feira, 9 de maio de 2018
Depósitos do conhecimento
Cena do episódio "Safe And Sound" da série distópica "Philip K. Dick's Electric Dreams" (Amazon Prime, 2018)
Jovem dominada por fobia social muda-se com a mãe para uma cidade futurística. Diante da ênfase em segurança e prevenção contra o terrorismo do local, não demora e sua vida escolar é consumida por medo e paranoia. Logo, ela encontra orientação e companhia nos lugares mais inesperados.
quarta-feira, 5 de julho de 2017
Revista Filme Cinema passa a ser oferecida online
A publicação é uma das mais importantes do País na divulgação e no debate sobre o cinema nacional
Portal Brasil
Todas as edições da revista Filme Cultura foram digitalizadas e lançadas no repositório online do Ministério da Cultura (MinC), por meio da Secretaria do Audiovisual (SAV). A publicação é uma das mais importantes do setor no País.
A ideia é ampliar o acesso ao conteúdo da revista, que foram categorizados. "A criação de um portal institucional que disponibilizasse todo o acervo da Filme Cultura foi prioridade no nosso planejamento de relançamento da revista", explicou a secretária do Audiovisual do MinC, Mariana Ribas.
A Revista Filme Cultura é um periódico sobre cinema brasileiro criado em 1966 e chegou a 62ª edição. A revista tem importante papel na divulgação, reflexão e debate sobre o cinema nacional, apresentando artigos sobre estética e técnica cinematográfica, ensaios, reportagens, depoimentos, entrevistas, legislação e material iconográfico.
A Filme Cultura é uma realização da Secretaria do Audiovisual, em parceria com o Centro Técnico Audiovisual (CTAv), Cinemateca Brasileira e Associação de Comunicação Educativa Roquette Pinto (Acerp).
O portal foi construído a partir da solução tecnológica Tainacan, desenvolvida pela Universidade Federal de Goiás (UFG). O Tainacan é uma plataforma de gestão de acervos digitais, que apresenta possibilidades de participação social e gestão descentralizada. Outro ganho da utilização do Tainacan é a integração de diferentes tipos de acervos e a categorização e indexação de dados.
segunda-feira, 24 de abril de 2017
O Círculo
O Círculo (The Circle) 2017
Longa baseado no livro homônimo deve estrear no Brasil no final de junho
Mae (Emma Watson) é uma universitária cujo sonho é trabalhar na maior empresa de tecnologia do mundo, O Círculo. A organização foi fundada por Eamon Bailey (Tom Hanks) e o seu principal produto é o SeeChange, uma pequena câmera que permite aos usuários compartilharem detalhes de suas vidas com o mundo. Mae vê sua vida mudar completamente quando é contratada pela empresa e sua função passa a ser documentar sua vida em tempo integral. O que ela não imaginava, no entanto, é que toda essa exposição teria um preço, não só para ela, mas também para todos ao seu redor.
Trailer oficial:
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017
Crítica | Eis os Delírios do Mundo Conectado
Se verificarmos com cuidado a carreira de Werner Herzog em retrospecto, perceberemos que o cineasta alemão, apesar de ter se notabilizado com obras de ficção como Aguirre, a Cólera dos Deuses, O Enigma de Kaspar Hauser, Stroszek e Fitzcarraldo, é, fundamentalmente, um documentarista. Desde 1970, ele vem legando ao mundo suas fantásticas visões sobre os mais diversos assuntos que comentam a Humanidade de uma forma ou de outra, desde corajosos médicos que levam tratamento para regiões inóspitas da África, passando pela trágica biografia de um homem que passou sua vida em meio a ursos selvagens até um olhar sobre os primórdios do Homem a partir das pinturas rupestres na caverna de Chauvet.
Eis os Delírios do Mundo Conectado é sua visão lírica, mas preocupada sobre o quanto somos dependentes da tecnologia, mais especificamente da internet. Como o título original e o em português tentam dar a entender, o que vemos no documentário são quase que devaneios sobre o passado, presente e futuro da tecnologia, em uma visão que não condena, mas também não aplaude os vários acontecimentos desde o fatídico dia em que, em 1969, a primeira mensagem foi enviada de um computador a outro separados por 400 milhas de distância. Que mensagem foi essa? “Lo”, pois a intenção era escrever LOG, mas a “rede” caiu e “LO” virou um termo profético, já que é costumeiramente usado na inglesa na expressão lo and behold, que significa “e eis” (em um contexto de surpresa e estupefação) e que dá nome ao documentário.
Herzog, que também faz as vezes de narrador e entrevistador, dividiu seu longa em dez curtos capítulos, um sobre um assunto diferente dentro da proposta. Com isso, ele manipula aquilo que a Internet e a facilidade de acesso à informação acabou criando no inconsciente coletivo: nossa incapacidade em geral em lidar com narrativas longas. Ao quebrar sua história em 10 segmentos de poucos minutos, Herzog garante - ou espera fortemente - que nossa atenção não se perderá e sua mensagem será passada.
Por outro lado, os poucos minutos impedem que as questões ganhem qualquer tipo de desenvolvimento e profundidade. Novamente uma característica do tipo de informação que as pessoas normalmente procuram, bastando notar como é comum lermos apenas as manchetes de uma notícia (ou as estrelas em uma crítica como esta), mas creio que, aqui, Herzog tenha perdido a oportunidade de mergulhar em questões controversas como a cultura hacker, a circulação de imagens sem autorização do fotografado, os possíveis efeitos de um mundo repentinamente sem internet, o desenvolvimento da inteligência artificial dentre outras.
O que ele faz - e claramente foi de propósito - é jogar as questões. Ele se recusa a dar soluções ou a dar sua própria impressão sobre as matérias que seu documentário lida. É como aquele professor de faculdade que levanta a boa para seus alunos, então, discutirem entre si durante toda a aula. Sem dúvida é uma forma de se abordar matérias importantes e sem dúvida seu longa leva à discussões potencialmente interessantes, mas é como se Herzog tivesse feito um esforço sobre-humano para trazer os assuntos da maneira mais básica possível, quase que como um “assuntos quentes da Internet for dummies“.
Considerando o calibre do diretor, algo que é visto em suas magníficas composições nas entrevistas estáticas ao longo do filme, com especial destaque para o quadro surrealista que “pinta” com uma família que perdera uma das filhas em acidente automobilístico, ele talvez pudesse ter trazido algo mais detalhado para seu público. Quando ele começa cronologicamente com a origem da Internet, parece que ele fará algo de teor mais histórico, mas logo no capítulo seguinte ele pula para questões polêmicas (uma delas particularmente ininteligível sobre a arquitetura da internet na visão de um de seus pioneiros) e não para mais, em uma sucessão de assuntos conectados unicamente pela questão macro de seu documentário.
Não esperava, de forma alguma, um mergulho técnico em cada matéria, mas algo fosse um meio termo, um compromisso entre a matéria do Fantástico e a análise dedicada de uma série do Discovery Channel. Herzog tinha capacidade para isso, sem dúvida, mas decidiu trilhar um caminho que, se não chega a desapontar, pelo menos leva o espectador com senso crítico a coçar a cabeça em dúvida.
E de forma alguma, com isso, eu quero dizer que Eis os Delírios… é comparável a uma matéria do Fantástico, mas apenas que o diretor mirou baixo demais e acabou gerando uma obra de pouco valor intrínseco. Bastaria, por exemplo, que ele tratasse de metade dos assuntos no dobro do tempo para cada um. Ou se ele usasse algum tipo de linearidade no desenvolvimento histórico da internet, sem pulos quase que aleatórios. Ou mesmo se ele tornasse os comentários dos entrevistados menos utópicos e mais diretos, como é o caso da fascinante - mas curta - entrevista com a celebridade hacker Kevin Mitnick.
Eis os Delírios do Mundo Conectado é bem menos do que poderia ter sido, mas não deixa de ser entretenimento bem acabado e que pode levar a conversas interessantes se o espectador não tiver sua atenção desviada por tuíte de um amigo ou a mais nova atualização de status no Facebook de alguém que segue. Mas sobre o que mesmo estava falando?
Eis os Delírios do Mundo Conectado (Lo and Behold, Reveries of the Connected World, EUA - 2016)
Direção: Werner Herzog
Roteiro: Werner Herzog
Com: Lawrence Krauss, Kevin Mitnick, Elon Musk, Sebastian Thrun, Lucianne Walkowicz, Robert Kahn, Ted Nelson, Hilarie Cash, Christina Catsouras, Sam Curry, Leonard Kleinrock, Tom Mitchell
Duração: 98 min.
via Plano Crítico
terça-feira, 20 de dezembro de 2016
Ancine mapeia complexos cinematográficos
Mapa registra, também, complexos comerciais fechados temporariamente ou que tiveram suas atividades encerradas
por Portal Brasil
Na ferramenta, é possível dimensionar tamanho e distribuição geográfica do parque exibidor brasileiro
A Agência Nacional do Cinema (Ancine) publicou o Mapa de Complexos Cinematográficos, que representa visualmente a localização dos complexos cinematográficos comerciais registrados na agência.
Na ferramenta, é possível dimensionar tamanho e distribuição geográfica do parque exibidor brasileiro. O objetivo é oferecer um meio de acompanhamento da execução das políticas públicas de incentivo à expansão do mercado de salas de exibição no Brasil.
No mapa, estão representados os complexos comerciais de salas de cinema, ou seja, os que realizam sessões públicas em que haja cobrança de ingresso e exibição de longas-metragens recém-lançados em projeção digital ou em 35 mm.
Além dos complexos em atividade, o mapa registra também os complexos comerciais fechados temporariamente, por motivo de reforma, ou que tiveram suas atividades encerradas durante o ano corrente e os com previsão de inauguração.
Complexos itinerantes, que realizem exibições esporádicas ou por meio de exibições videofonográficas (a partir de DVDs ou Blu-Rays), não foram incluídos no mapa.
Além de ter acesso à representação visual no mapa, o usuário pode clicar nos ícones que representam cada complexo para consultar endereço, número de registro e quantidade de salas em funcionamento, além de um link para o site do complexo ou do grupo exibidor responsável.
A publicação do Mapa de Complexos Cinematográficos é mais uma iniciativa de transparência da Ancine que visa compartilhar com a sociedade as informações coletadas e processadas em seu setor de registro.
Desde setembro de 2015, o Portal da agência já hospeda um Mapa de Mostras e Festivais Brasileiros, com informações sobre todos os eventos comunicados à Agência que ocorrem em todo o País durante um ano, indicando os festivais em andamento, os já encerrados no ano e o os futuros eventos.
por Portal Brasil
Na ferramenta, é possível dimensionar tamanho e distribuição geográfica do parque exibidor brasileiro
A Agência Nacional do Cinema (Ancine) publicou o Mapa de Complexos Cinematográficos, que representa visualmente a localização dos complexos cinematográficos comerciais registrados na agência.
Na ferramenta, é possível dimensionar tamanho e distribuição geográfica do parque exibidor brasileiro. O objetivo é oferecer um meio de acompanhamento da execução das políticas públicas de incentivo à expansão do mercado de salas de exibição no Brasil.
No mapa, estão representados os complexos comerciais de salas de cinema, ou seja, os que realizam sessões públicas em que haja cobrança de ingresso e exibição de longas-metragens recém-lançados em projeção digital ou em 35 mm.
Além dos complexos em atividade, o mapa registra também os complexos comerciais fechados temporariamente, por motivo de reforma, ou que tiveram suas atividades encerradas durante o ano corrente e os com previsão de inauguração.
Complexos itinerantes, que realizem exibições esporádicas ou por meio de exibições videofonográficas (a partir de DVDs ou Blu-Rays), não foram incluídos no mapa.
Além de ter acesso à representação visual no mapa, o usuário pode clicar nos ícones que representam cada complexo para consultar endereço, número de registro e quantidade de salas em funcionamento, além de um link para o site do complexo ou do grupo exibidor responsável.
A publicação do Mapa de Complexos Cinematográficos é mais uma iniciativa de transparência da Ancine que visa compartilhar com a sociedade as informações coletadas e processadas em seu setor de registro.
Desde setembro de 2015, o Portal da agência já hospeda um Mapa de Mostras e Festivais Brasileiros, com informações sobre todos os eventos comunicados à Agência que ocorrem em todo o País durante um ano, indicando os festivais em andamento, os já encerrados no ano e o os futuros eventos.
quarta-feira, 7 de dezembro de 2016
Jennifer Anniston fala sobre era digital e rechaça volta de "Friends"
"Friends" fez sucesso entre 1994 e 2004
Por Thiago Forato | Na Telinha
A última reunião de "Friends" aconteceu em fevereiro deste ano, para homenagear o diretor Jim Burrows.
A última reunião de "Friends" aconteceu em fevereiro deste ano, para homenagear o diretor Jim Burrows.
No entanto, Matthew Perry (Chandler) não pôde ir, alegando incompatibilidade de agenda. O restante do elenco compareceu, como Lisa Kudrow (Phoebe), David Schwimmer (Ross), Courteney Cox (Monica) e Matt LeBlanc (Joey) e a própria Jennifer Anniston.
A atriz concedeu uma entrevista à Lorraine Kelly e revelou que "Friends" talvez não tivesse a mesma magia, caso retornasse à TV. "Não sei como faríamos", pontua.
"Era uma época onde não vivíamos com nossas caras enfiadas em celulares ou checando Facebook e Instagram. Nos reuníamos numa cafeteria para conversar. Mas hoje perdemos isso", continua.
"Friends" fez sucesso entre os anos de 1994 e 2004 nos Estados Unidos, sendo uma das comédias mais bem-sucedidas no país.
quinta-feira, 22 de setembro de 2016
Tem algo (muito) errado no seu celular
Uma pesquisa feita no ano passado descobriu que ficamos quase 11h por dia, em média, olhando para telas: do computador, do celular, da TV. Quando não estamos no trânsito, dormindo, comendo ou tomando banho, estamos olhando para uma tela. Mas essa simbiose com a tecnologia não é só alegria - também pode ter efeitos imprevisíveis, e sinistros, sobre nós. Essa é a premissa de Black Mirror, série cuja nova temporada estreia este mês. O fluxo ensurdecedor de dados, a ditadura das redes sociais, o entretenimento obtuso e bruto, a escalada do ódio online e offline - como tudo isso já acontece hoje, e como pode ficar. Black Mirror é uma pancada. E o mais impressionante é perceber como é real.
Black Mirror, estreia em 21/10 no Netflix.
Fonte: Revista Superinteressante
quinta-feira, 28 de janeiro de 2016
Colonial Film: Imagens do Império Britânico em Movimento
O site Colonial Film: Moving Images of the British Empire contém informações detalhadas de mais de 6 mil filmes que mostram imagens da vida nas colônias britânicas. Mais de 150 filmes estão disponíveis para visualização online. Você pode pesquisar ou procurar filmes por país, data, assunto ou palavra-chave. Os filmes mais importantes do catálogo são apresentados com notas críticas extensas escritas pela equipe de pesquisa acadêmica.
O Colonial Film é um projeto das universidades (Birkbeck e University College London) e das instituições (British Film Institute, Imperial War Museum e do Império Britânico e do Museu Commonwealth).
domingo, 17 de janeiro de 2016
E o vento levou...
Nesta segunda-feira, a 2001 Vídeo sai de cartaz. Um fast-foward de streaming, on demand, Youtube, nuvens, imóveis caros e a nossa mudança de hábito mataram a locadora favorita dos cinéfilos de SP
Gilberto Amendola | O Estado de S. Paulo
Neste domingo, quando a última loja da 2001 Vídeo baixar as portas e os créditos finais começarem a subir, por gentileza, rebobine a fita. Aperte o rewind do seu videocassete (de 4 cabeças) e volte à primeira cena, àquela em que a jovem Sônia Abreu aparece trabalhando no departamento de RH de um banco - acomodada em uma carreira segura e tediosa.
Mas estamos no comecinho dos anos 80, a década das ombreiras pesadas, da gola rolê, do Simple Minds e do aparecimento das videolocadoras. Convidada por uma amiga, Sônia sai do serviço e vai matar sua curiosidade cinéfila na recém-inaugurada Omni Vídeo, uma das primeiras videolocadoras de São Paulo. Pause. Reprodução quadro a quadro. Eis aqui o detalhe, a revelação, a epifania, o chamado que não pode ser ignorado. Aperte o play outra vez. Fita que segue.
Sônia pede demissão do banco e com o dinheiro da rescisão investe em um imóvel pequeno, não mais que 50 metros quadrados, bem em frente ao Masp, na Avenida Paulista. Assim, em outubro de 1982, nasce a 2001 Vídeo. No começo, são apenas 200 filmes, quase todos sem legenda, indecifráveis para a maioria. Apesar da especificidade do negócio, fitas como 2001 - Uma Odisseia no Espaço (que serviu de inspiração para o nome da loja) e Yes, Giorgio (comédia musical estrelada por Luciano Pavarotti) ajudam a formar um séquito de clientes fiéis e apaixonados.
Com foco no cinema de arte a 2001 não demora para se consolidar em um mercado que, naquela ocasião, parecia invencível, excitante, a maior e mais certeira aposta no futuro. Afinal, o que mais estaríamos fazendo quando o século virasse? Ué, usando teletransporte, carros voadores, ouvindo o mais novo hit da Madonna e, óbvio, assistindo a filmes em casa, no conforto do lar.
Como referência na área, a locadora transforma-se em uma espécie de patrimônio não oficial da cidade - sendo a loja da Paulista só o primeiro passo. Depois dela, vêm outras seis (Pinheiros, Moema, Sumaré, Cidade Jardim, Washington Luís e Jardins). No auge, estima-se que o mailing da 2001 contava com aproximadamente 150 mil cadastrados. Ou seja, um invejável tesouro.
Estudantes de cinema ou simples aficionados começaram a considerar a 2001 como um uma oportunidade de aprimoramento profissional - em que outro lugar seria possível respirar cinema de forma tão intensa? Afinal, se funcionou com Quentin Tarantino... (ex-funcionário de uma locadora de vídeos nos EUA que se transformou em, bem, Quentin Tarantino).
“Meu desejo de trabalhar na 2001 era tão grande que eu enviei uma carta datilografada para o escritório deles. Eu me dediquei em datilografar a melhor carta de apresentação possível, mostrando o quanto eu entendia de cinema”, diz Luiz Hashim Chaer, gerente da loja de Pinheiros.
Hashim é contratado, primeiro, como “extra” (aquele que trabalha aos finais de semana para cobrir a folga dos funcionários regulares). Com seu bom desempenho, passa para “indicador”, aquele tipo de funcionário responsável por indicar filmes aos clientes indecisos, que com pouca conversa e muito feeling é capaz de saber se você é mais Pedro Almodóvar ou Ingmar Bergman; mais Jean-Luc Godard ou George Lucas.
A partir desse ponto, fast-foward na trajetória da 2001. Janeiro de 2016, loja da Avenida Pedroso de Morais, a última. Trinta e três anos depois. As prateleiras estão quase vazias e o barulho do ar-condicionado é o que mais a chama a atenção. Os filmes estão lá para serem vendidos. As prateleiras, bancos e a televisão também. Funcionários tentam se ocupar de tarefas mínimas, quase inexistentes. Vez ou outra, pinga um cliente incrédulo: “É verdade que vai fechar?” Verdade. Domingo. Hoje. Sem volta. “Não pode ser! Jura? Por quê? O que é que eu vou fazer agora?”
As perguntas parecem retóricas. E são. O fim da 2001 já vem sendo urdido desde 2013, com o fechamento da loja da Sumaré (que funcionou por 19 anos). Desde então, o chamado efeito dominó foi derrubando as outras unidades. Por isso, quase que diariamente, o telefone toca no escritório da rede. Do outro lado, ansiosos jornalistas disparam: “Quando vai fechar?”
Notas sobre o fim definitivo já frequentam o noticiário há mais de um mês.
Os motivos também são velhos conhecidos do mercado. Nos ombros da 2001 já pesaram a pirataria, os serviços de streaming (Netflix), on demand (Net Now), o intervalo mínimo entre a estreia no cinema e o lançamento na TV e os alugueis exorbitantes dos imóveis (acima de R$ 35 mil mensais, em média). Além de tudo isso, o consumidor não parece mais disposto a sair de casa, pegar o carro, procurar estacionamento, caçar títulos entre as prateleiras e se comprometer em, no dia seguinte, fazer o mesmo trajeto para devolver o filme à locadora (mesmo que agora, com o DVD e Blu-Ray, o fator ‘rebobinar’ já não seja mais problema).
Sônia sabe disso tudo. Está triste, de luto, quase não quis falar sobre o assunto. Diz até que decidiu sair de São Paulo e se mudar para Santos. Prefere não ficar remoendo esse fim - e não ficar passando em frente aos seus antigos pontos. No fundo, tinha esperança de garantir a sobrevivência de ao menos uma loja. “Minha ideia era transformá-la em um espaço cultural. Fui atrás dos órgãos competentes, das secretarias de Educação e Cultura, procurei formas de mantê-la em pé. Não deu. O sistema não favorece a cultura”, reclama. Agora, aposta tudo no site - que será um canal para revenda de filmes. “Não quero passar uma imagem de derrota. A 2001 tem uma história muito bonita. Vamos continuá-la na internet.”
Sônia não tira os óculos escuros durante toda a conversa. Ela quer ficar apenas com o carinho que tem recebido dos clientes mais antigos, dos e-mails emocionados e das lembranças mais prosaicas - como a do casal que queria tirar as fotos de casamento dentro de uma videolocadora.
Sim, essa é a história de Edgard & Angélica. Dois cinéfilos. Ela, do time Harry Potter; ele, Star Wars. Com 12 ou 13 anos, ela se esgueirava por entre as prateleiras de uma locadora do bairro do Limão só para ficar observando Edgard escolher um filme. “Eu passava horas na locadora. Nunca tinha me dado conta de que tinha uma menina me espionando. Foi meu pai quem me avisou”, lembra Edgard. “Depois, a gente foi se aproximando. Um dia, um amigo em comum nos convidou para assistir um filme de terror na casa dele. Começamos a namorar vendo uma fita de terror”, diz Angélica.
Quando se casaram, decidiram eternizar essa história com um álbum de fotografias totalmente ambientado dentro de uma locadora de filmes. A pequena loja em que se conheceram já não existia mais, portanto a opção mais imediata foi a 2001. Como personagens de uma comédia romântica de Sessão da Tarde, os recém-casados passaram um dia inteiro na unidade de Moema, submetendo-se a uma divertida sessão de fotos. “Os funcionários da loja adoraram a ideia e nos ajudaram a realizar esse sonho”, fala Angélica.
Muitos clientes assíduos ficam emotivos quando o assunto é a 2001. O diretor do documentário Cinemagia - A História das Videolocadoras de São Paulo (ainda sem data de estreia), Alan Oliveira, conta que ir à loja da Paulista representou um dos primeiros passos de sua adolescência. “Tinha uns 12, 13 anos e comecei a pegar ônibus sozinho só para ir à locadora.” Oliveira destaca a experiência tátil, o cheiro, a caça ao tesouro que era procurar e encontrar um filme. “Era uma missão. Lamento que a próxima geração vá perder essa aventura.”
Na última semana da derradeira loja, a ficha caiu para os clientes mais antigos. Era um desânimo palpável, possível de captar na poeira dos móveis, no papo desanimado sobre o último desenho da Disney e no relógio de parede que corria devagar, transformando aquele epílogo em um longa-metragem arrastado e chato. Um filme de arte, diriam. A diretora de escola Sandra Bittencourt, 49 anos, confessou que está vivendo uma certa nostalgia de algo que está indo embora. “A morte do David Bowie e o fim da 2001 fazem parte do mesmo pacote. A gente nem teve tempo de envelhecer direito e as coisas já estão morrendo.” Para o aposentado José Antônio Ghirardello, 78 anos, esvai-se um pouco da própria história. “Cerca de 30% do que eu sei aprendi assistindo filmes, conversando sobre eles, comprando e alugando fitas.”
O atendente Lauro Moreira parece o mais abatido. Diz que nunca vai conseguir mostrar para o filho um filme como Ladrões de Bicicleta. Como um personagem dramático, repete: “Sim, eu sei, está tudo na nuvem, nas nuvens!”. Só que estar nas nuvens, no YouTube ou no espaço sideral é pura imaterialidade, significa que o filho do Lauro nunca vai pegar uma caixinha de DVD da prateleira, não vai cheirá-la ou brincar com ela. Ou seja, não vai existir de fato. Vai ser fruto da imaginação/memória de um pai saudosista e ultrapassado. Lauro também parece inconformado com a decisão de encerrar definitivamente as atividades das lojas físicas. “O auge, o moderno, é ser antigo. Olha o que está acontecendo com os discos de vinil... O grande lance seria chegar aos 50 anos. Não parar aqui, aos 33.”
No mercado de videolocadoras, o fechamento da 2001 está sendo considerado o último ato do seguimento. Roberto Soares de Andrade, proprietário da Cinemagia, que deve fechar suas portas até o final de fevereiro, chegou a acreditar que a 2001 seria uma das últimas representantes do setor a abandonar o barco. “Mas a realidade mudou, mudou o jeito de consumir entretenimento. Difícil pensar em um futuro sustentável para o setor”, fala. “Na minha loja, vi bebês que viraram adolescentes e que depois viraram pais. Os filhos desses clientes que eu atendi quando ainda eram crianças nem sequer vão saber o que era esse mercado.”
Apertamos o pause de novo. Sônia termina nossa conversa refletindo sobre a solidão. “Hoje, estamos muito sós. Alugar uma fita era uma atitude gregária, tinha a ver com compartilhar experiências, reunir os amigos, tomar um vinho, pedir uma pizza. Infelizmente, os tempos mudaram. O futuro é um pouco diferente do que a gente imaginou... Mas quem sabe daqui pra frente, com outra plataforma, outro modelo, a 2001 não possa renascer ainda mais forte...” Sônia vai embora da sua última loja, não pretende voltar para as despedidas deste domingo. Antes que ela se vá, uma última pergunta. Close nela. O inconsciente mostra suas garras. Sônia, qual é o seu filme favorito? “Melancolia, de Lars Von Trier”.
Stop. Eject no disco, na fita, no sonho. A odisseia acabou.
Gilberto Amendola | O Estado de S. Paulo
Neste domingo, quando a última loja da 2001 Vídeo baixar as portas e os créditos finais começarem a subir, por gentileza, rebobine a fita. Aperte o rewind do seu videocassete (de 4 cabeças) e volte à primeira cena, àquela em que a jovem Sônia Abreu aparece trabalhando no departamento de RH de um banco - acomodada em uma carreira segura e tediosa.
Mas estamos no comecinho dos anos 80, a década das ombreiras pesadas, da gola rolê, do Simple Minds e do aparecimento das videolocadoras. Convidada por uma amiga, Sônia sai do serviço e vai matar sua curiosidade cinéfila na recém-inaugurada Omni Vídeo, uma das primeiras videolocadoras de São Paulo. Pause. Reprodução quadro a quadro. Eis aqui o detalhe, a revelação, a epifania, o chamado que não pode ser ignorado. Aperte o play outra vez. Fita que segue.
Sônia pede demissão do banco e com o dinheiro da rescisão investe em um imóvel pequeno, não mais que 50 metros quadrados, bem em frente ao Masp, na Avenida Paulista. Assim, em outubro de 1982, nasce a 2001 Vídeo. No começo, são apenas 200 filmes, quase todos sem legenda, indecifráveis para a maioria. Apesar da especificidade do negócio, fitas como 2001 - Uma Odisseia no Espaço (que serviu de inspiração para o nome da loja) e Yes, Giorgio (comédia musical estrelada por Luciano Pavarotti) ajudam a formar um séquito de clientes fiéis e apaixonados.
Com foco no cinema de arte a 2001 não demora para se consolidar em um mercado que, naquela ocasião, parecia invencível, excitante, a maior e mais certeira aposta no futuro. Afinal, o que mais estaríamos fazendo quando o século virasse? Ué, usando teletransporte, carros voadores, ouvindo o mais novo hit da Madonna e, óbvio, assistindo a filmes em casa, no conforto do lar.
Como referência na área, a locadora transforma-se em uma espécie de patrimônio não oficial da cidade - sendo a loja da Paulista só o primeiro passo. Depois dela, vêm outras seis (Pinheiros, Moema, Sumaré, Cidade Jardim, Washington Luís e Jardins). No auge, estima-se que o mailing da 2001 contava com aproximadamente 150 mil cadastrados. Ou seja, um invejável tesouro.
Estudantes de cinema ou simples aficionados começaram a considerar a 2001 como um uma oportunidade de aprimoramento profissional - em que outro lugar seria possível respirar cinema de forma tão intensa? Afinal, se funcionou com Quentin Tarantino... (ex-funcionário de uma locadora de vídeos nos EUA que se transformou em, bem, Quentin Tarantino).
“Meu desejo de trabalhar na 2001 era tão grande que eu enviei uma carta datilografada para o escritório deles. Eu me dediquei em datilografar a melhor carta de apresentação possível, mostrando o quanto eu entendia de cinema”, diz Luiz Hashim Chaer, gerente da loja de Pinheiros.
Hashim é contratado, primeiro, como “extra” (aquele que trabalha aos finais de semana para cobrir a folga dos funcionários regulares). Com seu bom desempenho, passa para “indicador”, aquele tipo de funcionário responsável por indicar filmes aos clientes indecisos, que com pouca conversa e muito feeling é capaz de saber se você é mais Pedro Almodóvar ou Ingmar Bergman; mais Jean-Luc Godard ou George Lucas.
A partir desse ponto, fast-foward na trajetória da 2001. Janeiro de 2016, loja da Avenida Pedroso de Morais, a última. Trinta e três anos depois. As prateleiras estão quase vazias e o barulho do ar-condicionado é o que mais a chama a atenção. Os filmes estão lá para serem vendidos. As prateleiras, bancos e a televisão também. Funcionários tentam se ocupar de tarefas mínimas, quase inexistentes. Vez ou outra, pinga um cliente incrédulo: “É verdade que vai fechar?” Verdade. Domingo. Hoje. Sem volta. “Não pode ser! Jura? Por quê? O que é que eu vou fazer agora?”
As perguntas parecem retóricas. E são. O fim da 2001 já vem sendo urdido desde 2013, com o fechamento da loja da Sumaré (que funcionou por 19 anos). Desde então, o chamado efeito dominó foi derrubando as outras unidades. Por isso, quase que diariamente, o telefone toca no escritório da rede. Do outro lado, ansiosos jornalistas disparam: “Quando vai fechar?”
Notas sobre o fim definitivo já frequentam o noticiário há mais de um mês.
Os motivos também são velhos conhecidos do mercado. Nos ombros da 2001 já pesaram a pirataria, os serviços de streaming (Netflix), on demand (Net Now), o intervalo mínimo entre a estreia no cinema e o lançamento na TV e os alugueis exorbitantes dos imóveis (acima de R$ 35 mil mensais, em média). Além de tudo isso, o consumidor não parece mais disposto a sair de casa, pegar o carro, procurar estacionamento, caçar títulos entre as prateleiras e se comprometer em, no dia seguinte, fazer o mesmo trajeto para devolver o filme à locadora (mesmo que agora, com o DVD e Blu-Ray, o fator ‘rebobinar’ já não seja mais problema).
Sônia sabe disso tudo. Está triste, de luto, quase não quis falar sobre o assunto. Diz até que decidiu sair de São Paulo e se mudar para Santos. Prefere não ficar remoendo esse fim - e não ficar passando em frente aos seus antigos pontos. No fundo, tinha esperança de garantir a sobrevivência de ao menos uma loja. “Minha ideia era transformá-la em um espaço cultural. Fui atrás dos órgãos competentes, das secretarias de Educação e Cultura, procurei formas de mantê-la em pé. Não deu. O sistema não favorece a cultura”, reclama. Agora, aposta tudo no site - que será um canal para revenda de filmes. “Não quero passar uma imagem de derrota. A 2001 tem uma história muito bonita. Vamos continuá-la na internet.”
Sônia não tira os óculos escuros durante toda a conversa. Ela quer ficar apenas com o carinho que tem recebido dos clientes mais antigos, dos e-mails emocionados e das lembranças mais prosaicas - como a do casal que queria tirar as fotos de casamento dentro de uma videolocadora.
Sim, essa é a história de Edgard & Angélica. Dois cinéfilos. Ela, do time Harry Potter; ele, Star Wars. Com 12 ou 13 anos, ela se esgueirava por entre as prateleiras de uma locadora do bairro do Limão só para ficar observando Edgard escolher um filme. “Eu passava horas na locadora. Nunca tinha me dado conta de que tinha uma menina me espionando. Foi meu pai quem me avisou”, lembra Edgard. “Depois, a gente foi se aproximando. Um dia, um amigo em comum nos convidou para assistir um filme de terror na casa dele. Começamos a namorar vendo uma fita de terror”, diz Angélica.
Quando se casaram, decidiram eternizar essa história com um álbum de fotografias totalmente ambientado dentro de uma locadora de filmes. A pequena loja em que se conheceram já não existia mais, portanto a opção mais imediata foi a 2001. Como personagens de uma comédia romântica de Sessão da Tarde, os recém-casados passaram um dia inteiro na unidade de Moema, submetendo-se a uma divertida sessão de fotos. “Os funcionários da loja adoraram a ideia e nos ajudaram a realizar esse sonho”, fala Angélica.
Muitos clientes assíduos ficam emotivos quando o assunto é a 2001. O diretor do documentário Cinemagia - A História das Videolocadoras de São Paulo (ainda sem data de estreia), Alan Oliveira, conta que ir à loja da Paulista representou um dos primeiros passos de sua adolescência. “Tinha uns 12, 13 anos e comecei a pegar ônibus sozinho só para ir à locadora.” Oliveira destaca a experiência tátil, o cheiro, a caça ao tesouro que era procurar e encontrar um filme. “Era uma missão. Lamento que a próxima geração vá perder essa aventura.”
Na última semana da derradeira loja, a ficha caiu para os clientes mais antigos. Era um desânimo palpável, possível de captar na poeira dos móveis, no papo desanimado sobre o último desenho da Disney e no relógio de parede que corria devagar, transformando aquele epílogo em um longa-metragem arrastado e chato. Um filme de arte, diriam. A diretora de escola Sandra Bittencourt, 49 anos, confessou que está vivendo uma certa nostalgia de algo que está indo embora. “A morte do David Bowie e o fim da 2001 fazem parte do mesmo pacote. A gente nem teve tempo de envelhecer direito e as coisas já estão morrendo.” Para o aposentado José Antônio Ghirardello, 78 anos, esvai-se um pouco da própria história. “Cerca de 30% do que eu sei aprendi assistindo filmes, conversando sobre eles, comprando e alugando fitas.”
O atendente Lauro Moreira parece o mais abatido. Diz que nunca vai conseguir mostrar para o filho um filme como Ladrões de Bicicleta. Como um personagem dramático, repete: “Sim, eu sei, está tudo na nuvem, nas nuvens!”. Só que estar nas nuvens, no YouTube ou no espaço sideral é pura imaterialidade, significa que o filho do Lauro nunca vai pegar uma caixinha de DVD da prateleira, não vai cheirá-la ou brincar com ela. Ou seja, não vai existir de fato. Vai ser fruto da imaginação/memória de um pai saudosista e ultrapassado. Lauro também parece inconformado com a decisão de encerrar definitivamente as atividades das lojas físicas. “O auge, o moderno, é ser antigo. Olha o que está acontecendo com os discos de vinil... O grande lance seria chegar aos 50 anos. Não parar aqui, aos 33.”
No mercado de videolocadoras, o fechamento da 2001 está sendo considerado o último ato do seguimento. Roberto Soares de Andrade, proprietário da Cinemagia, que deve fechar suas portas até o final de fevereiro, chegou a acreditar que a 2001 seria uma das últimas representantes do setor a abandonar o barco. “Mas a realidade mudou, mudou o jeito de consumir entretenimento. Difícil pensar em um futuro sustentável para o setor”, fala. “Na minha loja, vi bebês que viraram adolescentes e que depois viraram pais. Os filhos desses clientes que eu atendi quando ainda eram crianças nem sequer vão saber o que era esse mercado.”
Apertamos o pause de novo. Sônia termina nossa conversa refletindo sobre a solidão. “Hoje, estamos muito sós. Alugar uma fita era uma atitude gregária, tinha a ver com compartilhar experiências, reunir os amigos, tomar um vinho, pedir uma pizza. Infelizmente, os tempos mudaram. O futuro é um pouco diferente do que a gente imaginou... Mas quem sabe daqui pra frente, com outra plataforma, outro modelo, a 2001 não possa renascer ainda mais forte...” Sônia vai embora da sua última loja, não pretende voltar para as despedidas deste domingo. Antes que ela se vá, uma última pergunta. Close nela. O inconsciente mostra suas garras. Sônia, qual é o seu filme favorito? “Melancolia, de Lars Von Trier”.
Stop. Eject no disco, na fita, no sonho. A odisseia acabou.
segunda-feira, 24 de agosto de 2015
10 documentários sobre tecnologia para você assistir na Netflix
por Redação Olhar Digital
No Brasil, a Netflix conta com um acervo interessante de documentários sobre tecnologia que podem ser de grande ajuda para aqueles que desejam ficar mais informados sobre este mercado.
O Olhar Digital separou dez indicações que dão uma boa passada entre os segmentos dos games, ativismo e empreendedorismo - alguns dos principais que permeiam o mundo da tecnologia. Confira:
No Brasil, a Netflix conta com um acervo interessante de documentários sobre tecnologia que podem ser de grande ajuda para aqueles que desejam ficar mais informados sobre este mercado.
O Olhar Digital separou dez indicações que dão uma boa passada entre os segmentos dos games, ativismo e empreendedorismo - alguns dos principais que permeiam o mundo da tecnologia. Confira:
O filme mostra a dura realidade de quem desenvolve jogos independentes e ainda conta a história por trás de Fez, título que causou polêmica por ser anunciado e adiado diversas vezes.
Com este filme de Zak Penn você fica por dentro da história de uma das empresas de videogames mais importantes da história. Além de conhecer algumas curiosidades, como a de que a Atari teria enterrado cartuchos de um jogo no deserto.
Já este documentário faz um apanhado que vai do Atari ao Xbox para tratar da evolução da indústria.
Saindo da área dos games, este filme produzido pela própria Netflix mostra como opera o mercado de impressoras 3D nos Estados Unidos: o surgimento das marcas mais impactantes, disputas judiciais e como as gigantes estão engolindo o setor.
Se você assistiu a "A Rede Social" e gostou do que viu, provavelmente se interessará por este filme, que mostra de forma documental como se deu a criação da maior rede social do mundo.
Outra biografia importante, o filme traça um perfil do Jobs como a única pessoa que acreditava no sucesso da Apple.
Os altos e baixos que acompanham a história de Aaron Swartz, ativista digital que se suicidou em 2013 após ser acusado de fraude.
Ainda no campo do ativismo, este filme carrega o telespectador para o universo do Anonymous, um dos coletivos hackers mais famoso dos últimos anos.
Aqui a ideia é abordar a desintegração da privacidade na era digital. Especialistas e futurologistas foram consultados para explicar o que está acontecendo com a sociedade nesta era conectada.
Por fim, a história da criação que revolucionou a indústria da música, com implicações até mesmo no atual momento do streaming. A estrela do documentário é o Napster.
sexta-feira, 26 de junho de 2015
Emma Watson vai contracenar com Tom Hanks em suspense sobre a era digital
Emma Watson assinou contrato para estrelar The Circle, adaptação do livro O Círculo, de Dave Eggers. Ela vai atuar ao lado de Tom Hanks no projeto, que terá roteiro e direção de James Ponsoldt (O Maravilhoso Agora).
A obra literária conta a história de Mae Holland, jovem que enfrenta vários dilemas após conseguir um emprego na empresa O Círculo, gigante da internet sediada na Califórnia. Ambiciosa e empolgada, ela se encanta com as estruturas modernas, as festas e a felicidade dos funcionários, mas a - falta de - ética da empresa, que agrega servidores de email, mídias sociais, serviços bancários e basicamente controla as identidades virtuais de todo mundo, não demora a gerar transtornos.
As filmagens do thriller que destaca os perigos da era da internet vão começar em setembro. Hans irá interpretar um homem experiente e misterioso, que Mae (Watson) conhece n'O Círculo. Alicia Vikander esteve linkada ao papel de Mae, mas abandonou o filme para fazer o novo Bourne de Paul Greengrass.
No momento Emma Watson está filmando A Bela e a Fera, que tem estreia prevista para o início de 2017.
via Adoro Cinema | Boa Informação
sexta-feira, 13 de março de 2015
Quem tem medo do Netflix?
As séries, os documentários e os filmes que chegam à sua casa pela internet são apenas o começo de uma revolução digital que vai transformar para sempre a maneira como vemos TV - uma mudança que beneficia os espectadores e assusta os canais tradicionais
Depois de mudar para sempre a indústria da música, a revolução digital avança na sala da TV. Com a empresa americana Netflix à frente, a internet está oferecendo uma quantidade infinita de conteúdos - para alegria dos espectadores e apreensão das emissoras.
Em outras palavras, o Netflix pode não estar matando a TV como a conhecemos hoje, mas certamente está mudando para sempre a experiência de assistir à TV.
Revista Exame. #nasbancas
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015
Biblioteca Digital de Música reúne 230 faixas
Acervo pretende atrair a atenção de artistas interessados em trilhas para suas criações
Ailton Magioli - EM Cultura
No ar há cinco dias, no endereço www.cinemusic.com.br, a Biblioteca Digital de Música para Cinema, Vídeo e Multimídia, criada pelo músico Andersen Viana, pretende atrair a atenção de artistas interessados em trilhas para suas criações. Autor de trilhas sonoras para espetáculos de teatro ('Gardel, uma lembrança', de Manuel Puig) e de dança ('Suíte floral', da Cia. Eliana Cobett), além de uma para o longa-metragem 'Corações ardentes', de Paulo Augusto Gomes, o músico, que é irmão de Marcus Viana, reconhecido autor de trilhas para novelas, acaba de disponibilizar 230 faixas de sua autoria, compostas desde 1978 até o ano passado.
“Quem quiser utilizar o material para fazer uma compilação, faz contato com a gente, assina um termo de compromisso e paga valores acessíveis”, garante Andersen, cujo projeto foi viabilizado através do Fundo de Projetos Culturais da Fundação Municipal de Cultura de Belo Horizonte, que disponibilizou para o artista cerca de R$ 70 mil para a produção do portal. “Claro que para utilização do material em uma campanha de publicidade os valores serão outros”, diz o música, cuja ideia inicial foi atender os diretores de teatro, cinema e dança, além de profissionais de Power Point.
“Tenho feito isto ao longo dos anos. Gravo o material, eles ouvem e, à medida que se interessam por ele, fazem contato para que possamos disponibilizá-lo”, explica Andersen Viana, salientando que a assinatura do áudio será só para fruição. “Feito o contrato, o cliente irá receber um link para baixar a obra.”
Novidade no Brasil, as bibliotecas do gênero já são comuns na Europa e em outras regiões. “Eu mesmo participo de bibliotecas da Inglaterra, onde isso já é uma prática”, afirma Andersen. Segundo contabiliza, com as 230 faixas disponibilizadas inicialmente ele teria cerca de 18 discos, considerando-se que atualmente um disco é composto por 13. A expectativa do músico, que já é fornecedor de bibliotecas internacionais, é de que a aceitação do serviço seja boa no Brasil. “Lá fora há bibliotecas que já disponibilizam até 50 mil faixas.”
Viana prevê que “essa ideia deverá mexer com o brio dos estúdios, já que irá facilitar muito a vida das companhias de teatro e de produtoras de cinema que não vão mais precisar contratar ninguém para criação, produção e gravação de suas trilhas. Está tudo pronto”.
Irmão do também músico Marcus Viana, Andersen Viana é Ph.D em música pela Universidade Federal da Bahia e atua como maestro-compositor, produtor cultural e professor da Fundação Clóvis Salgado/Palácio das Artes, de Belo Horizonte. Andersen iniciou os estudos com o pai, Sebastião Viana, que foi assistente e revisor de Heitor Villa-Lobos, estudando, posteriormente, em instituições musicais do Brasil, Itália e Suécia.
via Divirta-se
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015
O domínios das máquinas
Estava jantando antes da sessão quanto meu celular vibrou. Ele estava me lembrando: tinha 20 minutos para ir ao Belas Artes ver "Birdman". Fiquei surpreso, pois não havia agendado alarme. Não foi preciso os programas de computador já estão decidindo isso por nós. Comprei os igresso pela internet e ele foi enviado ao meu e-mail. De algum modo, minha conta 'leu' a mensagem, entendeu que era um compromisso e decidiu incluir isso no calendário do aparelho. Tudo sozinho. Depois as pessoas acham que premissas como as de 'O Exterminador do Futuro' e 'Matrix' são apenas ficção científica.
via O Cri-crítico
O Estado de S. Paulo
segunda-feira, 26 de janeiro de 2015
Arquivo de Easter Eggs
The Easter Egg Archive está no ar desde 1995, e foi desenvolvido por um casal apaixonado por engenharia da computação. O site apesar de seu visual simples, nos apresenta uma base de dados recheada de "Ovos de páscoa", os famosos easter eggs, apelido que recebem as surpresas escondidas em filmes, músicas, livros etc
terça-feira, 23 de dezembro de 2014
Inteligência artificial vai dominar o mundo em 2015 - ao menos, no cinema
Filmes como ‘Vingadores: Era de Ultron’, ‘O Exterminador do Futuro: Gênesis’ e ‘Ex Machina’ trarão robôs sedutores, vingativos e cruéis
Veja
Cena do filme 'Ex Machina', thriller de ficção-científica, que estreia em janeiro de 2015 nos cinemas brasileiros
No início de dezembro, o físico britânico Stephen Hawking disse acreditar que o fim da humanidade poderá ser causado pelo rápido avanço da inteligência artificial. Em uma entrevista à rede britânica BBC, o cientista disse que essa tecnologia pode evoluir rapidamente e superar o homem. Verdade ou não, o tema é fonte farta de inspiração para os cineastas. Em 2015, filmes como Chappie, Vingadores: Era de Ultron, O Exterminador do Futuro: Gênesis e Ex Machina vão explorar as possíveis consequências do dia em que robôs poderão agir por conta própria. As informações são do site da revista americana Entertainment Weekly.
Chappie, que estreia em 16 de abril no Brasil, traz um robô que deveria servir as forças policiais de Johanesburgo, na África do Sul. Entretanto, ao ser reiniciado em uma experiência de Dean (Dev Patel de Quem Quer Ser um Milionário?), um jovem cientista, Chappie começa a ter sentimentos, pensamentos e impulsos humanos. “Ele é um robô que é mais humano do que muitos seres humanos", disse o cineasta e roteirista do longa, Neill Blomkamp (Distrito 9). Dentre as próximas estreias de ficção científica, Chappie é quase um estranho no ninho — os demais filmes trazem robôs maléficos.
Joss Whedon, diretor e roteirista de Vingadores: Era de Ultron, que deve estrear em 30 de abril no Brasil, acredita que a presença da inteligência artificial no cinema pode ser comparada com o que a escritora britânica Mary Shelley fez no romance Frankenstein, sobre um monstro criado pela ciência, em 1818. O longa vai contar com um vilão robótico indestrutível, com inteligência ilimitada. "Nós criamos algo baseado em nossa própria imagem e que gira em torno de nós”, disse. "Eu não lembro de ter visto um filme onde o robô é o ser mais emocionalmente instável do elenco. Ele tem o conhecimento de 3.000 anos de história e é um adolescente mal humorado. Tudo ao mesmo tempo ", disse Whedon.
Já O Exterminador do Futuro: Gênesis, que estreia em 2 de julho de 2015 no Brasil, traz um exército de humanoides que deseja exterminar os humanos da face da Terra. O futuro retratado no longa pode não estar distante, como aponta o cientista Hawking, e foi pensando nisso que o produtor David Ellison fez o filme. "A linha divisória entre o homem e a máquina nunca esteve tão perto de acabar", disse ele.
Nenhum dos dois, porém, apresenta uma máquina tão sexy como a idealizada em
Ex Machina, filme que estreia em 23 de janeiro de 2015 no Brasil. O thriller de ficção-científica mostra Ava, uma robô artificialmente inteligente, criada por Nathan (Oscar Isaac), que seduz e confunde Caleb (Domhnall Gleeson), um jovem programador chamado para testar a misteriosa máquina. "O filme está dizendo: 'Isso é um robô de aparência feminina. Uma máquina muito bonita. Mas ainda assim é uma máquina. E, em seguida, o longa coloca o espectador no lugar do personagem Caleb, que está cada vez mais cego em relação à Ava", disse Alex Garland, roteirista de Extermínio (2002), e que estreia agora como diretor, em
Ex Machina.
Veja
Cena do filme 'Ex Machina', thriller de ficção-científica, que estreia em janeiro de 2015 nos cinemas brasileiros
No início de dezembro, o físico britânico Stephen Hawking disse acreditar que o fim da humanidade poderá ser causado pelo rápido avanço da inteligência artificial. Em uma entrevista à rede britânica BBC, o cientista disse que essa tecnologia pode evoluir rapidamente e superar o homem. Verdade ou não, o tema é fonte farta de inspiração para os cineastas. Em 2015, filmes como Chappie, Vingadores: Era de Ultron, O Exterminador do Futuro: Gênesis e Ex Machina vão explorar as possíveis consequências do dia em que robôs poderão agir por conta própria. As informações são do site da revista americana Entertainment Weekly.
Chappie, que estreia em 16 de abril no Brasil, traz um robô que deveria servir as forças policiais de Johanesburgo, na África do Sul. Entretanto, ao ser reiniciado em uma experiência de Dean (Dev Patel de Quem Quer Ser um Milionário?), um jovem cientista, Chappie começa a ter sentimentos, pensamentos e impulsos humanos. “Ele é um robô que é mais humano do que muitos seres humanos", disse o cineasta e roteirista do longa, Neill Blomkamp (Distrito 9). Dentre as próximas estreias de ficção científica, Chappie é quase um estranho no ninho — os demais filmes trazem robôs maléficos.
Joss Whedon, diretor e roteirista de Vingadores: Era de Ultron, que deve estrear em 30 de abril no Brasil, acredita que a presença da inteligência artificial no cinema pode ser comparada com o que a escritora britânica Mary Shelley fez no romance Frankenstein, sobre um monstro criado pela ciência, em 1818. O longa vai contar com um vilão robótico indestrutível, com inteligência ilimitada. "Nós criamos algo baseado em nossa própria imagem e que gira em torno de nós”, disse. "Eu não lembro de ter visto um filme onde o robô é o ser mais emocionalmente instável do elenco. Ele tem o conhecimento de 3.000 anos de história e é um adolescente mal humorado. Tudo ao mesmo tempo ", disse Whedon.
Já O Exterminador do Futuro: Gênesis, que estreia em 2 de julho de 2015 no Brasil, traz um exército de humanoides que deseja exterminar os humanos da face da Terra. O futuro retratado no longa pode não estar distante, como aponta o cientista Hawking, e foi pensando nisso que o produtor David Ellison fez o filme. "A linha divisória entre o homem e a máquina nunca esteve tão perto de acabar", disse ele.
Nenhum dos dois, porém, apresenta uma máquina tão sexy como a idealizada em
Ex Machina, filme que estreia em 23 de janeiro de 2015 no Brasil. O thriller de ficção-científica mostra Ava, uma robô artificialmente inteligente, criada por Nathan (Oscar Isaac), que seduz e confunde Caleb (Domhnall Gleeson), um jovem programador chamado para testar a misteriosa máquina. "O filme está dizendo: 'Isso é um robô de aparência feminina. Uma máquina muito bonita. Mas ainda assim é uma máquina. E, em seguida, o longa coloca o espectador no lugar do personagem Caleb, que está cada vez mais cego em relação à Ava", disse Alex Garland, roteirista de Extermínio (2002), e que estreia agora como diretor, em
Ex Machina.
quinta-feira, 4 de dezembro de 2014
Filme 'Homens, mulheres e filhos' ilustra efeito da internet sobre valores morais
Júlio Cavani - Diario de Pernambuco
Homens, mulheres e filhos, dirigido por Jason Reitman (Juno, Amor sem escalas), é mais um drama sobre crises de valores em famílias de classe média dos Estados Unidos, tema explorado de formas diferentes em filmes como Beleza americana (1999), de Sam Mendes, Felicidade (1997), de Todd Solondz, e Pecados íntimos (2006), de Todd Field, entre outros exemplos. O diferencial nessa nova abordagem é a presença da internet como eixo de todos os problemas afetivos enfrentados pelos personagens.
A internet não é o problema. A maneira como as pessoas a usam ou reagem a ela é que parece doentia na maioria dos núcleos familiares retratados no filme. A rede virtual simplesmente representa a abertura de novas janelas onde são extravasadas questões de comportamento mais enraizadas relacionadas principalmente a conflitos conjugais (dos homens e mulheres do título) e imaturidade sexual na adolescência (dos filhos).
O mal está também no uso excessivo da internet, seja por tablets, smartphones ou desktops. Os personagens do filme estão sempre conectados. Um garoto dá mais importância aos amigos virtuais de um videogame do que ao mundo real. Marido e mulher passam horas na cama, cada um com um iPad, mas praticamente não se olham ou não se tocam fisicamente. Em um shopping, todas as as pessoas andam pelos corredores enquanto acessam informações ou conversam pelo celular.
Homens, mulheres e filhos não tem um ator principal. É um filme coral, com várias histórias direta ou indiretamente entrelaçadas. No elenco, que tem estrelas como Ansel Elgort e Jennifer Garner, a surpresa é o comediante Adam Sandler, que assume um papel sério e delicado, com poucos momentos de humor. Emma Thompson faz uma narração em off que aponta para a insignificância das angústias humanas diante da infinitude do Universo.
Os norte-americanos não tiveram um Nelson Rodrigues. Em comparação com A vida como ela é, entre outras obras do escritor brasileiro, os dilemas apresentados nesses filmes de Hollywood beiram a ingenuidade. Reitman, que já havia discutido o tema do aborto com uma inteligente leveza em Juno, pelo menos consegue manter certo equilíbrio, sem cair em desfechos escandalosos. Ele direciona a discussão para o afeto e a compreensão, no lugar de apelar para sentimentos de culpa ou moralismos puritanos. Em seu cinema, um silêncio ou uma conversa calma valem mais do que uma briga ou discussão descontrolada.
+ 5 motivos para você assistir a 'Homens, Mulheres & Filhos'
segunda-feira, 1 de dezembro de 2014
O Menino da Internet: a História de Aaron Swartz
O filme narra a história do jovem Aaron Swartz (1986-2013), um jovem programador norte-americano que acreditava na mudança radical do mundo através da internet e da computação. Durante toda a sua vida, Aaron usou a programação computacional como uma forma de nos ajudar a resolver problemas e tornar o mundo um lugar mais democrático, justo e eficiente. Em uma destas tentativas, Aaron irá usar a rede do MIT (Massachusetts Institute of Technology) para realizar o download massivo de milhões de artigos acadêmicos de uma base de dados privada chamada JSTOR. Nesse meio-tempo, o Ministério Público dos Estados Unidos irá conduzir um processo criminal contra Aaron, que termina por levá-lo ao suicídio.
Gênero: Documentário
Diretor: Brian Knappenberger
Duração: 105 minutos
Ano de Lançamento: 2014
País de Origem: Estados Unidos
Idioma do Áudio: Inglês
Site Oficial
IMDB
Filmow
+
Veja o que já foi publicado sobre Aaron Swartz no Pesquisa Mundi
quinta-feira, 25 de setembro de 2014
Livre para todos: por dentro da Biblioteca Pública
Free for All: Inside the Public Library é um projeto para um documentário que examina a história, o espírito e os desafios das Bibliotecas Públicas Americanas.
Nos Estados Unidos existem mais de 17 mil bibliotecas públicas, no entanto, nunca houve um grande documentário sobre esta instituição vital.
Projeto Multi-Plataforma
Visitem o site interativo do projeto, a página no Facebook e o canal no Youtube.
dica da Letícia Krauss Provenzano
Nos Estados Unidos existem mais de 17 mil bibliotecas públicas, no entanto, nunca houve um grande documentário sobre esta instituição vital.
Projeto Multi-Plataforma
Visitem o site interativo do projeto, a página no Facebook e o canal no Youtube.
dica da Letícia Krauss Provenzano
terça-feira, 19 de agosto de 2014
A vida sem videolocadoras
Espaço público de afeto que se esvai, a pequena locadora não aguentou a concorrência "on demand"
Pesquisas mostram que muitos leitores vão a livrarias escolher obras. Depois, buscam na internet e compram a melhor oferta. Se isso é verdade, a morte das livrarias ameaça a indústria editorial e até os websites, que asfixiam as lojas físicas. Há quem defenda que Amazon.com e outros serviços de e-commerce precisam manter vivas as lojas tradicionais, como mostruários para o leitor fazer a cabeça.
Leia a matéria completa na Folha de S. Paulo
Imagem: Internet
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