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quarta-feira, 16 de abril de 2014

IQ/USP mantém portal voltado ao ensino experimental de Química

Laboratório on-line reúne materiais como moléculas interativas, objetos 360 graus e vídeos, destinados ao ensino no nível de graduação (Portal Labiq)

Por Noêmia Lopes | Agência FAPESP

Mais de 200 moléculas interativas, 71 objetos 360 graus de instrumentos de laboratório, 21 vídeos sobre técnicas experimentais e cinco laboratórios imersivos compõem o acervo do Portal Labiq (sigla para Laboratório Integrado de Química e Bioquímica), projeto institucional do Instituto de Química (IQ) da Universidade de São Paulo (USP), voltado ao desenvolvimento e à difusão de conteúdos multimídia para o ensino de Química e áreas correlatas na graduação.

“Buscamos contemplar não somente o experimento em si, mas também as suas etapas de planejamento e a atribuição de significado aos resultados”, disse à Agência FAPESP Guilherme Marson, coordenador do portal, professor do IQ e vice-diretor do Museu de Ciências da USP.

Lançado em 2012, o portal de acesso livre e gratuito possibilita também a criação de portais educacionais e de difusão em poucos minutos, em interface amigável, que pode ser operada por não programadores (interessados em usar a plataforma para desenvolver seus projetos devem escrever para labiq@iq.usp.br).

“À primeira vista, é um repositório de objetos interativos. Porém, além de instrumentalizar uma mudança de paradigma em relação ao ensino experimental, o Labiq se transformou em uma plataforma para armazenar, indexar e compartilhar objetos de aprendizagem sobre qualquer assunto”, afirmou Marson.

À medida que grupos parceiros utilizam a ferramenta, cresce o acervo disponível, disse o professor. Segundo ele, como os objetos são compartilhados, é fácil criar conteúdos interdisciplinares e recontextualizar conteúdos existentes. “Consideramos o conhecimento um bem público e criamos uma ferramenta para simplificar enormemente o processo de criar e publicar conteúdos de difusão e educação, com a possibilidade de controle editorial. É uma ferramenta de fazer ferramentas. O primeiro grupo que utilizou o Labiq como plataforma para seu portal de difusão foi o CEPID Redoxoma”, completou.

Outras ferramentas de edição on-line estão em desenvolvimento, como o chamado “anotador de vídeos”, que poderá transformar vídeos hospedados na plataforma em navegadores para outros conteúdos interativos do portal. “A um vídeo sobre tratamento de resíduos poderemos agregar regiões interativas com moléculas em 3D referentes a determinado resíduo ou tratamento”, citou, como exemplo, o professor.

O Labiq está hospedado na Nuvem USP, um dos maiores ambientes em nuvem na América Latina e foi inspirado em outras iniciativas bem-sucedidas criadas com parceria do IQ/USP, como o portal Química Nova Interativa.

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

PUC cria plataforma de cursos online grátis


A PUC  (Pontifícia Universidade Católica) oferece através de sua plataforma condigital.cursosccead.net diversas opções de cursos online grátis.

O projeto Condigital é uma iniciativa do Ministério da Educação, para a produção de conteúdos educacionais digitais multimídia. Os principais objetivos do projeto são:

Apoiar a produção de conteúdos educacionais digitais multimídia para o enriquecimento curricular e o aprimoramento da prática docente;

Incentivar produções nas áreas das ciências e tecnologias, voltadas ao Ensino Médio;
Contribuir para a melhoria da formação docente, tanto inicial quanto continuada;

Tornar disponíveis conteúdos, metodologias, materiais e práticas pedagógicas inovadoras no ensino de Química, Física, Biologia, Matemática e Língua Portuguesa com ênfase na criatividade, na experimentação e na interdisciplinaridade;

Apoiar professores do Ensino Médio, proporcionando novas oportunidades para desenvolvimento profissional, estimulando-os a tornar suas aulas e práticas pedagógicas mais interessantes e eficazes;

Subsidiar e estimular o desenvolvimento de projetos nas escolas como estratégia pedagógica;
Fornecer ao professor e demais profissionais dedicados à educação um espaço de alta interatividade para que ele possa compartilhar duvidas e experiências pedagógicas, interagir com seu pares e com especialistas, estabelecer redes de cooperação e ter acesso a informações atualizadas e de qualidade;

Constituir uma cultura de produção para diversas plataformas, em consonância com a convergência das mídias, baseada na complementaridade e integração entre elas.

via Canal do Ensino

quarta-feira, 14 de março de 2012

Química de Produtos Naturais - Quiprona



blog de Divulgação Científica Química de Produtos Naturais (Quiprona)


http://quipronat.wordpress.com/


O blog é do Prof. Roberto Berlinck (especialista em Química de Produtos Naturais), da USP de São Carlos, que disponibiliza muitas postagens relevantes sobre Ciência, Política Científica, Comunicação Científica, Educação e assuntos relacionados.


twitter: @quipronat 

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Ética e citações


por Roberto G. S. Berlinck / Química de Produtos Naturais

Este é o título de editoral de Jan Reedijk no último número da revista Angewandte Chemie International Edition, uma das mais prestigiosas revistas de química. Reedijk inicialmente discute como a “função” das citações mudou com o tempo. De fato, até o aparecimento dos bancos de dados eletrônicos de revistas científicas, a citação de determinadas referências bibliográficas nada mais servia do que fundamentar um trabalho em elaboração, fosse artigo monografia, dissertação ou tese, em sua proposta, metodologia, análise de resultados e até mesmo nas conclusões ou nas perspectivas futuras. Quem fez pesquisa bibliográfica antes do surgimento das bases de dados eletrônicas de revistas científicas sabe bem disso. Na área de química, o Chemical Abstracts era o banco de dados mais utilizado para se pesquisar referências bibliográficas sobre um determinado assunto ou autor. Quantas horas, dias mesmo, foram investidas no Chemical Abstracts por pesquisadores que buscavam referências bibliográficas de química, antes do surgimento da internet. Mesmo antes do surgimento das bases de dados eletrônicas, o Current Contents também foi muito utilizado com o mesmo objetivo, por ser mais prático e mais barato.

Com o surgimento da internet, em pouco tempo (início dos anos 1990) apareceram os bancos de dados eletrônicos de revistas científicas: o Web of Science (atualmente Web of Knowledge, do Institute for Scientific Information, ISI), depois o Scopus e mais recentemente o Google Scholar (que é bastante incompleto). Ferramentas de pesquisa bibliográfica simplesmente sensacionais. O tempo que agora se gasta procurando referências bibliográficas é mínimo (mas tem gente que ainda acha muito). Uma das conseqüências visíveis da utilidade dos bancos de dados eletrônicos é o número de revisões bibliográficas (reviews) que passaram a ser publicados: simplesmente enorme. Não só o número de artigos de reviews, mas também de revistas que publicam reviews, aumentou muito. E, consequentemente, o número de artigos que citam reviews, e de pesquisadores que lêem principalmente reviews, e poucos artigos da assim chamada “literatura primária”(primary literature, em inglês) ou artigos originais.

Mas, neste âmbito, aparentemente este é um problema menor. O que parece ser um problema mais grave, segundo Jan Reedijk, é o mau uso das citações de revistas científicas. Como editor da Angewandte Chemie International Edition, sabe do que discute. E menciona claramente a não-citação de artigos que deveriam ser citados em manuscritos submetidos para publicação, e eventualmente a citação de outros não tão relevantes, levando muitas vezes os avaliadores dos artigos (referees, ou reviewers) a solicitar ao(s) autor(es) do manuscrito a incluir citações de artigos específicos sobre o assunto abordado. Também menciona o fato de se observar mais citações de trabalhos realizados em um continente geográfico (Europa ou América) em particular.

Mas a grande sacada na utilização dos bancos de dados de revistas científicas foi de Eugene Garfield, fundador do ISI. Em 1972 (bem antes do surgimento da internet) Garfield inventou o fator de impacto (FI), um índice que mede o grau de relevância de uma determinada revista científica. O FI de uma revista científica é definido da seguinte maneira: número de citações nos anos X-1 e X-2 de uma determinada revista científica em um ano X, dividido pelo número de “artigos citáveis” daquela revista nos anos X-1 e X-2. Com o surgimento dos bancos de dados eletrônicos de revistas científicas, o FI passou a ser cada vez mais utilizado para colocar as revistas científicas em evidência. A partir de então, muitos outros “índices” passaram a ser utilizados: pesquisadores/cientistas mais citados, artigos em evidência (chamados de “hot papers”), artigos mais baixados (“most downloaded papers”), e finalmente o índice h (veja aqui do que se trata).

As conseqüências da adoção destes índices bibliométricos, ou cientométricos, foram inúmeras: na manutenção de assinaturas de revistas científicas (para que assinar revistas com baixo fator de impacto? - biólogos da área de taxonomia, uma das ciências mais antigas que existem, muito justamente questionam este argumento), na seleção de revistas para as quais submeter artigos científicos, na visibilidade das revistas científicas, na “classificação” de cientistas pesquisadores (quem publicam em revistas com maior fator de impacto, ou que têm maior número de citações, ou têm maior índice h), classificação de universidades e instituições de pesquisa, no financiamento de projetos científicos, no aumento de salários.

Consequências bem menos nobres não tardariam a surgir: a manipulação de citações de artigos para inflar o fator de impacto de revistas científicas, revistas científicas que nunca, ou raramente, publicaram reviews passaram a publicar, pesquisadores que criaram formas de aumentar artificialmente o número de citações de seus artigos, e consequentemente seus respectivos índices h. Casos de revistas científicas que aumentam artificialmente seu fator de impacto levaram o Journal of Citation Reports (do ISI) a penalizar revistas que adotam tais práticas. Mesmo assim, é difícil se monitorar todas revistas que aparentemente têm seus fatores de impacto “inflados”. Na área de química de produtos naturais, por exemplo, as duas melhores e mais tradicionais revistas científicas, Journal of Natural Products (com 75 anos de existência) e Phytochemistry (com 73 anos de existência), têm fator de impacto abaixo de 3,2, menor do que poucas outras revistas da mesma área, com menos de 10 anos de existência. Algo que é muito surpreendente. Mas o que não é surpreendente é que os melhores pesquisadores da área de química de produtos naturais simplesmente não publicam nestas revistas mais “jovens”. Porque será?

Um critério editorial que Jan Reedijk menciona é a de editores que selecionam artigos melhores, mais quentes e de assuntos “mais na moda” para publicarem nas revistas que editam. Esta é uma prática comum na Nature e na Science, por exemplo. Nada de errado nisso, especialmente se o número de artigos submetidos para tais revistas for muito alto. Naturalmente, a seleção dos trabalhos a serem publicados será muito mais criteriosa. O que parece ser menos correto, segundo Jan Reedijk, é a de colocar artigos “quentes” na espera para publicação em um ano posterior em que o artigo foi submetido, objetivando aumentar o fator de impacto da revista (já que o cálculo do FI é feito com base nas citações dos artigos publicados nos dois anos anteriores). Outra prática condenável, também segundo Reedijk, é a de publicar artigos em que são citados outros, da mesma revista, publicados somente nos dois anos anteriores. Mais ainda, Jan Reedijk assinala que muitos editoriais de revistas colocam determinados artigos em evidência, de maneira a potencialmente aumentar o número de citações daqueles artigos. Pior são editores que exigem citações de artigos da própria revista que editam nos manuscritos submetidos para publicação naquela revista.

Jan Reedijk assinala que uma mudança de hábitos ainda deve levar algum tempo, mas que a análise por pares (peer-review) deve ser feita com o mais alto nível de ética para se evitar ao máximo distorções e erros, e sem necessariamente levar em conta tais índices, mas muito mais a qualidade e a relevância de manuscritos submetidos, ou artigos a serem citados nestes. Neste sentido, ressalta a necessidade de uma boa educação quando da formação de estudantes pesquisadores. Também manifesta sua preocupação com o fato que tais índices devem ser utilizados com muito cuidado e discernimento, uma vez que podem ser facilmente manipulados.

O que Jan Reedijk esqueceu (?) de mencionar é que a publicação de artigos científicos é, atualmente, um mercado multimilionário. Editoras comerciais de revistas científicas, especialmente as mais tradicionais, conseguem ganhar muito dinheiro com estas publicações. Logo, a manipulação destes índices tem conseqüências não somente para a revista, para o pesquisador, ou à instituição na qual este está vinculado, mas também para as editoras que publicam tais revistas. Neste sentido, é interessante se observar que, na área de química, as revistas publicadas por duas “editoras não-comerciais”, a Royal Society of Chemistry e a American Chemical Society, são as que, na média, apresentam maior fator de impacto (veja aqui). Porque será?

Levando em conta todas as conseqüências da utilização destes índices, é possível que o emprego destes ainda leve bastante tempo para ser utilizado de forma realmente criteriosa. Nada, porém, que seja não possa ser transformado por um processo de educação e formação de pesquisadores criteriosos que saibam que o importante é fazer pesquisa da melhor qualidade possível, utilizando critérios eticamente aceitos pela comunidade científica.¹ Seria possível de outra forma?

Reedijk, J. (2011). Citations and Ethics Angewandte Chemie International Edition DOI: 10.1002/anie.201107554

Nota

¹. Várias revistas disponibilizam normas e procedimentos para a realização de pesquisa, elaboração de manuscritos e avaliação dos mesmos. No caso de química, a American Chemical Society coloca à disposição de autores o Author and Reviewer Resource Center (veja aqui), o qual inclui um ethical guidelines (que pode s ser baixado na forma de PDF, aqui). Veja-se também o Manual de Boas Práticas Científicas da FAPESP, recentemente disponibilizado on-line (aqui).

Agradecimento
A meu colega, Prof. Hamilton Varela, por ter me indicado a leitura do editorial de Jan Reedijk.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Portal da SBQ amplia recursos para apoio a professores do ensino médio e superior



O portal Química Nova Interativa, lançado pela Sociedade Brasileira de Química em maio de 2009, chega ao final de 2010 com cerca de 500 visitas diárias e 1200 usuários cadastrados. Durante o ano registrou mais de 200.000 acessos. O QNInt (link) oferece recursos gratuitos para o ensino de química, na web, em português, destinados a professores e estudantes dos níveis médio e superior. Além de material didático produzido de forma colaborativa por professores das principais universidades do país, o acervo conta com textos da revista Química Nova na Escola, da SBQ, e vídeos do site pontociência.

O portal vem ampliando, a cada mês, seu conteúdo que está organizado em cinco categorias principais: Temas, Conceitos, Moléculas, Sala de Aula e Pesquisa em Ensino de Química. Nesse conjunto os usuários encontram textos com visão geral sobre tópicos selecionados (“Química Pré-Biótica: sobre a origem das moléculas orgânicas na terra”, por exemplo, que auxilia o leitor a compreender o histórico das moléculas da vida). Podem acessar também material para ser utilizado em sala de aula, onde se incluem vídeos e experimentos. Ou, ainda, conteúdos interativos, como as moléculas em três dimensões. Dentro de sua concepção editorial, o portal aborda esses conteúdos no contexto das aplicações tecnológicas, das questões fundamentais da humanidade e do cotidiano das pessoas.

Fonte: Portal Universitário

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Revistas na aula de química

Estudo analisa papel no ensino de química da divulgação científica feita por meio de textos jornalísticos

Por Fábio Reynol na Agência FAPESP

Ao lado de livros didáticos e de materiais de laboratório, revistas e publicações de divulgação científica podem ser uma ferramenta importante para o aprendizado de química no ensino médio.

A afirmação é de Luciana Nobre de Abreu Ferreira, que apresentou conclusões preliminares de seu trabalho de doutorado, conduzido no Instituto de Química da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), na 33ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Química, realizada de 28 a 31 de maio em Águas de Lindoia.

Na apresentação oral “Textos de divulgação científica como recursos didáticos”, Luciana contou sua experiência de incentivar graduandos em licenciatura em química a utilizar textos de revistas nas aulas de estágio. Sua pesquisa tem apoio da FAPESP por meio da modalidade Bolsa de Doutorado.

A estudante selecionou exemplares da revista Ciência Hoje, vinculada à Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), publicados de 2004 a 2008 e com temas associados à química.

“Como encontramos muitos textos, cerca de 230, resolvemos utilizar somente as reportagens de capa relacionadas à química”, disse Luciana à Agência FAPESP. Com a nova triagem, restaram 29 matérias jornalísticas a serem levadas às salas de aula.

Os textos foram analisados segundo o campo teórico da análise do discurso e algumas características chamaram a atenção da pesquisadora. “Eles continham informações científicas, elementos do cotidiano dos alunos e muitas vezes características didáticas que ajudavam a complementar o livro didático”, indicou.

Segundo Luciana, uma das grandes vantagens dos textos jornalísticos de divulgação científica é a contextualização dos temas que não são vistos isoladamente, mas relacionados a uma questão que faz parte da vida do aluno.

Essas características foram verificadas pela doutoranda em revistas como Galileu, Superinteressante e Pesquisa FAPESP.

Para Luciana, além de ter linguagem acessível aos estudantes, essas publicações especializadas e sessões científicas de jornais colocam a ciência em um patamar mais próximo do aluno, algo que o livro didático muitas vezes não traz.

“Os textos jornalísticos mostram aos alunos que a ciência é feita por pessoas do mesmo nível que eles, diferentemente dos livros, que apresentam muitas vezes a matéria com certa autoridade, sugerindo algo que eles não vão poder alcançar facilmente”, ponderou.

No entanto, o estudo também apontou que o uso dos textos jornalísticos só é eficaz com a participação ativa do professor na escolha e na preparação das matérias antes de levá-las às aulas.

A espetacularização da ciência, dados incompletos e até incorreções conceituais são alguns problemas dos jornais e revistas que o professor deve detectar e debater com os alunos na sala de aula.

“É papel do professor aumentar os benefícios e minimizar esses problemas”, afirmou Luciana. Na próxima etapa da pesquisa, ela pretende auxiliar os futuros professores a lidar com os textos jornalísticos e prepará-los para a sala de aula.

Na última etapa, o grupo de graduandos em química será convidado a escolher alguns dos 29 textos pré-selecionados de Ciência Hoje para utilizar nas aulas que serão filmadas e analisadas.

Luciana estima que levar revistas para a escola facilita o aprendizado. “Os textos de divulgação científica apresentam características multidisciplinares, abrangentes e que contextualizam o assunto. Tudo isso é recomendado pelas diretrizes curriculares”, disse.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Tabela periódica


Quem deseja saber qual foi o critério de denominação de um composto químico, bem como suas principais formações e utilidades, pode acessar o site da tabela periódica. Uma característica interessante dele é que, ao clicar sobre os elementos, outra página se abre, fornecendo características, peso molecular, atômico, isótopos e estados de oxidação, entre outros dados.




domingo, 1 de julho de 2007

Mecanismo de buscas da Química encontra moléculas e fórmulas químicas

Costuras no tecido do espaço-tempo à parte, o fato é que a grande maioria dos internautas não quer nem saber de voltar no tempo - pelo menos não mais do cinco ou dez anos. Afinal, quem pode imaginar viver num mundo sem o Google a sua ferramenta de busca favorita?
Mecanismo de buscas da Química

É inegável a revolução que os índices eletrônicos, mais conhecidos como mecanismos de buscas, provocaram na disseminação da informação e do conhecimento. É por isso que um grupo de químicos acaba de criar o ChemxSeer - da mesma forma que os mecanismos de busca tradicionais procuram palavras, o ChemxSeer procura moléculas. O programa deverá ser um facilitador de enorme valor para pesquisadores e estudantes.

Mais especificamente, o novo programa de buscas da Química procura fórmulas químicas. Ele é capaz, por exemplo, de saber com 90% de certeza quando a palavra "He" está se referindo ao pronome pessoal "Ele" em inglês, ou ao elemento químico hélio. E se você digitar CH4 certamente encontrará referências ao metano e não ao canal 4.

Encontrando fórmulas químicas
"O novo algoritmo de buscas também é capaz de identificar compostos químicos com diversas formas de representação de suas fórmulas, assim como subestruturas relacionadas," explica o professor Lee Giles, da Universidade da Pensilvânia, onde o ChemxSeer foi desenvolvido.
O programa, por exemplo, encontrará as referências ao metano que estiverem tanto no formato CH4 quanto no formato H4C, o que não acontece nas ferramentas de busca tradicionais.
O ChemxSeer é parte do mesmo projeto que já havia lançado um mecanismo de buscas capaz de encontrar dados e informações em tabelas (veja Mecanismo de busca de código livre encontra dados em tabelas).Bibliografia:Extraction and Search of Chemical Formulae in Text Documents on the WebBingjun Sun, Qingzhao Tan, Prasenjit Mitra, C. Lee GilesThe 16th International World Wide Web

Conference2007
http://chemxseer.ist.psu.edu/about/digital_library/www2007.pdf

Links desta notícia
ChemxSeer ProjectThe Pennsylvania State University


Fonte: Inovação Tecnológica