sexta-feira, 3 de agosto de 2007

Banco de DNA de SP vai auxiliar busca por crianças desaparecidas

Por Denise Morini

As famílias do Paraná que têm crianças desaparecidas ganharam mais um instrumento para alimentar a esperança do reencontro. Uma parceria com a Universidade de São Paulo vai disponibilizar um banco de dados de DNA. Neste banco fica cadastrado o DNA de crianças e adolescentes sem identificação – que moram em abrigos – e também o DNA de pais que tiveram os filhos desaparecidos. Com a parceria, os registros de São Paulo e Paraná serão cruzados. Em São Paulo, o banco de dados existe desde setembro de 2004 e foi responsável pela solução de 3 casos – nos 3, a criança desaparecida estava morta.

O secretário de segurança pública do Paraná, Luiz Fernando Delazari, pretende propor a criação do banco de dados em todos os Estados. A proposta será apresentada na reunião do Conselho Nacional dos Secretários de Segurança Pública do Brasil.

A professora doutora do departamento de Medicina Legal da USP, Gilka Jorge Figaro Gattas conta que o projeto foi uma forma que o departamento do curso de Medicina encontrou para beneficiar a população com os avanços tecnológicos disponíveis na instituição.

Gilka explica que para consolidar o banco de dados de DNA bastou pensar no caminho inverso do teste de paternidade, que já era realizado pela USP.

O banco de dados de DNA da USP atende a pedidos feitos exclusivamente pela polícia de São Paulo e agora pelo Paraná. Segundo a doutora, nenhum outro Estado enviou exemplares de DNA pedindo a confrontação com os registros existentes no banco de dados.

Fonte: CBN Curitiba

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