O governo britânico anunciou hoje um plano para construir em Londres o maior centro de pesquisa do mundo, avaliado em US$ 1 bilhão.
As autoridades autorizaram a venda do terreno ao Conselho de Pesquisa Médica (MRC), ao grupo Cancer Research UK, o Welcome Trust e a University College London, para a criação do Centro para a Pesquisa Médica e a Inovação da Grã-Bretanha, que enfocará seu trabalho nas pesquisas científicas com o objetivo de produzir medicamentos e tratamentos.
O novo centro, que estará funcionando em 2013, contará com cerca de 1.500 pesquisadores e técnicos, laboratórios e equipamentos tecnológicos de alta definição. A construção custará US$ 170 milhões e os equipamentos de laboratório mais de US$ 700 milhões.
"Este governo apóia os planos para a criação do centro de pesquisa médica e científica líder na Europa no coração de Londres", declarou hoje o primeiro ministro britânico, Gordon Brown.
Brown acrescentou que o centro "manterá a Grã-Bretanha à frente nas pesquisas científicas, reforçará a economia nacional, e através de seus vínculos com o Serviço Nacional de Saúde (NHS), terá um enorme potencial para a vida do pacientes britânicos, desenvolvendo curas inovadoras, vacinas e medicamentos que servirão para o NHS nos próximos anos".
Nas instalações em Londres serão estudadas doenças como a gripe aviária, o HIV, meningite e tuberculose, além de vários tipos de câncer, problemas respiratórios e diabetes.
O novo centro será criado próximo à Biblioteca Britânica e ao Terminal de trem Eurostar, na estação de St. Pancras, e estará a cargo do Nobel inglês sir Paul Nurse, presidente da Rockfeller University, em Nova York.
Além disso, trabalhará em colaboração com outros centros de vanguarda para a pesquisa científica, como o Instituto Biopolis em Cingapura, a Iniciativa Allston de Harvard, nos Estados Unidos, e o Parque Industrial Científico de Xangai, na China.
Nesse sentido, o diretor do Conselho de Pesquisa Médica, professor Leszek Borysiewicz, declarou que "o novo centro para a inovação e a excelência estará de uma das cidades mais importantes do mundo".
"Este centro será de crucial importância para os planos da Grã-Bretanha e irá assegurar que as pesquisas médicas sejam traduzidas em benefícios reais para pacientes e para a economia, o mais eficientemente possível", concluiu Borysiewicz.
Fonte: Ansalatina
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