sábado, 19 de abril de 2008

Natal é o primeiro ponto da Rede Nacional de Pesquisa no NE

Um projeto que interliga via internet instituições de ensino superior e de pesquisa promete agilizar o processo de desenvolvimento científico em Natal (RN). No próximo dia 25, será inaugurada a Rede Metropolitana de Natal (Giganatal), infra-estrutura de fibras ópticas que possibilitará a troca rápida de dados entre os principais centros de ensino e pesquisa do país.


A Giganatal é fruto do projeto Redes Comunitárias de Educação e Pesquisa (Redecomep), iniciativa do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) coordenada pela Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP).


Redes como a de Natal, no Rio Grande do Norte, já estão em operação em Belém, Manaus, Vitória, Florianópolis e no Distrito Federal. Até o fim de 2008 serão 27 redes ópticas metropolitanas em todo o país.


Com 47 km de extensão, a rede de Natal foi implantada pela RNP com cerca de R$ 870 mil de investimentos da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). A Giganatal vai facilitar e ampliar a integração entre universidades e unidades de pesquisa.


Instituições que participam da rede terão acesso mútuo à produção científica, podendo inclusive compartilhar projetos de educação a distância e interagir por meio de videoconferência. A rede de Natal promoverá, por exemplo, o avanço de iniciativas na área de tecnologia do petróleo, que contam com apoio do Centro de Pesquisas da Petrobras (Cenpes), da Finep e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).


A Giganatal propiciará também o desenvolvimento de projetos nas áreas da Geologia, como Geoprocessamento, Geofísica e Geomática, desenvolvidos pela UFRN, pelo Centro Federal de Educação Tecnológica (CEFET-RN), pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE-CRN) e pela Base Naval de Natal, com participação de demais instituições brasileiras e internacionais.


Um dos objetivos do Departamento de Geologia da UFRN é tratar e disponibilizar para a comunidade acadêmica os dados recebidos via satélite, através de antena localizada na Base Naval de Natal.


Outro projeto beneficiado pela rede é o PIRATA (Pilot Research Moored Array in the Tropical Atlantic) do INPE, cujo objetivo é criar uma base de dados para estudar os principais modos de variabilidade climática sobre o Atlântico e continentes circunjacentes.


A iniciativa conta com a parceria de organizações nacionais, além do National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA), nos EUA, e o Institute de Recherche pour le Developpement (IRD), na França.


Participam da Giganatal a UFRN, o CEFET-RN, o INPE-CRN, a Universidade Potiguar (UnP), o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI/Centro de Tecnologia do Gás - CTGás), a Faculdade de Natal (FAL), a Faculdade Natalense para o Desenvolvimento do Rio Grande do Norte (FARN) e a Base Naval de Natal. A inauguração da Giganatal contará com a presença do Ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende.


Fonte: Convergência Digital




"O elogio de um tolo prejudica mais do que a sua crítica" Jean-Pierre Florian

Nenhum comentário:

Postar um comentário