quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Alunos brasileiros co-produzem conteúdos

A Universidade Estadual de Campinas criou um projecto de vídeo digital interactivo que permite a alunos e professores desenvolver conteúdos educacionais, através da Internet, ao ritmo de cada um, apresentou Sérgio Ferreira do Amaral, professor da instituição, no 1.º Simpósio de Educação a Distância dos Países de Língua Oficial Portuguesa.

Desta forma, o aluno torna-se co-criador de conteúdos, desenvolvendo produtos educativos em linguagem de vídeo digital, que contribuem para a sua aprendizagem e avaliação, conforme explicou o professor, no painel «A Educação a Distância e a Produção de Conteúdos em Língua Portuguesa».

Foi neste contexto de produção de conteúdos em língua portuguesa que Jorge Atouguia, investigador do Instituto de Higiene e Medicina Tropical da Universidade Nova de Lisboa, apresentou uma colecção de vídeos e livros sobre doenças tropicais, destinada a países como Timor-Leste, Angola, Cabo Verde e Moçambique, onde ainda existem algumas limitações ao nível das publicações em português. O investgador ressalva, no entanto, que livros e vídeos são estácticos, cabendo aos sistemas de educação a distância contribuir para a actualização dos conhecimentos veiculados pelos mesmos.

Neste painel, coube ainda a Rui Vaz, coordenador do Centro Virtual Camões, apresentar este projecto enquanto promotor do «ensino e aprendizagem do português e difusor da língua e cultura portuguesa». É neste sentido que o Centro aposta em três eixos: o espaço de saber (biblioteca online, exposições virtuais, espaços temáticos), o espaço de criação de saber (divulgação do novo saber produzido pela investigação e disponibilização de tecnologias de informação linguística) e o espaço de formação (desenvolve recursos de aprendizegem e formação).

João Loução, coordenador da Rede Lusófona GDLN, uma rede interactiva mundial de centros de ensino a distância, destacou a missão desta inicitaiva enquanto mentora da união dos PALOP, «através de espaços que dinamizem a troca de conhecimentos para o desenvolvimento». Tendo como pressuposto a resolução de problemas concretos, a rede promove acções de formação, comunicações, apoia o funcionamento das organizações e implementação de projectos e comunidades de profissionais.

Fonte: IGOV Central

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