Agora em versão completa, o Songkick ambiciona ser a maior base de dados de concertos musicais da internet.
A missão do site que teve o projeto iniciado em 2007 não é nada simplória. Com a ajuda da massa digital, seus desenvolvedores tentam cobrir “todos os shows de todas as bandas do mundo”.
Por enquanto, nessa primeira semana aberta ao grande público, o número de concertos disponível para consulta chega a pouco mais de um milhão.
Seria, na teoria, uma espécie de Internet Movie Database (IMDB, o mais popular banco de dados do cinema na web), porém, com maior interação dos cadastrados, quase como uma rede social.
Se o usuário, por exemplo, foi a um show do Sepultura em 1991, no Rock in Rio, pode clicar em “Eu estive lá” para adicionar ao perfil e trocar comentários sobre o evento com outros participantes.
Mas, na contramão do exemplo, a idéia é que não precise ser uma banda com fama internacional, ou com atuações recentes para ter shows adicionados. Não há restrições mínimas de público, tampouco temporal, de acordo com a própria base do site de origem londrina.
Bem como o comparável site cinematográfico IMDB, uma série de pôsteres, fotos e outras mídias podem ser compartilhados na rede. E todos os recursos valem para shows que ainda acontecerão. Ou seja, pode haver um verdadeiro canal de comunicação para caravanas e afins nos domínios do site.
O mais inovador é o que chamam de Songkicker, um programa espião das preferências dos usuários. Ao instalar o programa disponível no site, ele vasculha as bibliotecas do iTunes e do Windows Media Player para listar quais dos artistas ali contidos têm páginas de shows no Songkick.
O projeto é uma criação de Ian Hogarth, Michelle You and Pete Smith, e tem um capital de US$ 4,52 milhões, segundo dados do CrunchBase.
Fonte: Info Abril
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