O Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), que iniciou há quatro anos a recuperação do acervo do Museu da Patologia, disponibiliza pela internet três coleções que abrigam peças anatômicas reunidas desde 1903, além de aproximadamente 500 mil amostras de fígado coletadas durante campanhas para controle da febre amarela no País. Segundo informações do instituto, o trabalho agora está concentrado no resgate das lâminas com cortes histológicos da Coleção de Febre Amarela, já com 50% das amostras de fígado restauradas.
As peças anatômicas das coleções da Seção de Anatomia Patológica já foram recuperadas. Cada peça anatômica do acervo corresponde a um caso estudado para investigação de mortes em decorrência de doenças como Chagas e malária. O chefe do Laboratório de Patologia do IOC, Marcelo Pelajo Machado, explica que cada coleção tem uma particularidade e o trabalho de recuperação possibilita o estudo do material com tecnologias disponíveis atualmente.
O acervo da Coleção do Departamento de Patologia é composto por material biológico e documental referente a material humano e de animais de experimentação. Com mais de 16 mil casos, o acervo possui um grande número de peças conservadas em formol, blocos parafinados, lâminas de vidro com cortes histológicos e imagens analógicas e digitais. De acordo com a Fiocruz, esse material guarda a história de 25 anos de pesquisas científicas que contribuíram para entender algumas doenças, como a esquistossomose, bem como a fisiologia humana.
Fonte: Abril ; AE
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