segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Isaac Newton e outros gênios ganham espaço em site da Royal Society de Londres


A famosa teoria da luz explicada pelo próprio Isaac Newton e um estudo do século XVIII sobre o menino prodígio Mozart são alguns dos trabalhos que a Royal Society de Londres coloca à disposição dos internautas a partir desta segunda-feira em seu site.

Os internautas terão acesso a uma seleção dos artigos científicos mais importantes entre os quase 60.000 editados na publicação Philosophical Transactions. Os 60 trabalhos escolhidos cobrem praticamente todas as disciplinas científicas e vão desde a descrição de uma transfusão sanguínea entre dois cachorros, em 1666, até as recentes propostas da geoengenharia para lutar contra a mudança climática, passando pela explicação da descoberta da estrutura do DNA, em 1954.

Em 1672, Isaac Newton, jovem professor de matemática da Universidade de Cambridge, enviou uma carta - ilustrada com vários desenhos - à Royal Society para expor sua nova teoria da luz e das cores, que demonstrou pela primeira vez que a luz solar é composta por todas as cores do espectro.

Além de lançar sua carreira científica, que culminou com a descoberta da lei da gravitação universal. Esta revelação o levou a aperfeiçoar o telescópio refletor, utilizando espelhos para evitar a aberração cromática.

Mais lúdicas são as conclusões do cético que submeteu Wolfgang Amadeus Mozart a uma série de complicados testes musicais para comprovar se era realmente o gênio que todos anunciavam durante uma de suas primeiras viagens a Londres, em 1764. Ao final da experiência, Daines Barrington ficou convencido e escreveu que seu dom musical era incrível.

Mas o Trailblazing não é apenas para os aficionados da história. Também apresenta trabalhos sobre questões muito atuais, como os precursores das vacinas para combater pandemias, a partir de 1755, ou as polêmicas propostas feitas, em 2008, por James Lovelock para redesenhar o mundo mediante a geoengenharia e, assim, paliar os efeitos da mudança climática.

(Com agência France-Presse)

Fonte: Revista Veja

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