Por Nátaly Dauer, Geek
A Biblioteca Britânica anunciou nesta quarta-feira que digitalizará um cerca de 40 milhões de páginas de jornais, a fim de criar um acervo digital público e não perder a história do jornalismo impresso.
Após a Biblioteca do congresso dos Estados Unidos anunciar em abril que iria eternizar os arquivos do Twitter, agora é a vez da Biblioteca Britânica formar um acervo digital, mas de um material bastante diferente: os jornais impressos desde 1700, entre edições locais, regionais e nacionais.
Segundo Ben Sanderson, porta-voz do Biblioteca Britânica, “os jornais são feitos para serem lidos uma vez e jogados fora e, por isso, são frágeis”, e continua, afirmando que esta será a maior digitalização de jornais que o Reino Unido já viu, conta o site do jornal The Gardian.
A iniciativa é um importante passo para levar os registros impressos em jornal para o meio digital e, ao mesmo tempo, ajudar a preservar toda a história que foi contada neste meio de comunicação secular.
Atualmente, a Biblioteca Britânica possui o maior acervo – cerca de 750 milhões de páginas – de material publicado em jornais, entretanto, ele está sob a forma de microfilmes ou das próprias páginas de papel guardadas com pesadas capas de couro.
A digitalização será feita pela empresa Brightsolid e o custo total do projeto ainda não foi divulgado, mas Sanderson acredita que uma única página de jornal pode custar pelo menos £1, cerca de R$ 2,60, para virar um arquivo.
Imagem: DCU Library
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