segunda-feira, 28 de junho de 2010

Especialista mostra o que as ferramentas de redes sociais podem fazer por nós

Luiz Sugimoto
Fotos: Antonio Scarpinetti
Edição das imagens: Everaldo Silva

“Sigam-me os bons: o que as ferramentas de redes sociais podem fazer por nós” foi a palestra concedida nesta quinta-feira (24) pela bibliotecária e mestre em tecnologia Regina Fazioli, que é idealizadora e coordenadora da Biblioteca Virtual do Governo do Estado de São Paulo. “Já trabalhávamos com Orkut em meados da década, quando essa ferramenta não tinha tanta força e era vista por todos como uma brincadeira”, afirmou a palestrante, antes do início do evento realizado na Biblioteca Central Cesar Lattes.

Especializada em gerência de sistemas e serviços de informação, Regina Fazioli explica que a Biblioteca Virtual tem no seu site, acessível a todo cidadão para informações de variados tipos, apenas a parte mais visível de suas atividades, havendo um trabalho intenso de bastidores. “Estamos dentro da Secretaria de Comunicação e somos responsáveis pelo ‘fale conosco’ do governo como São Paulo SP, Cidadão SP, Ouvidoria, Casa Civil, Rodoanel e Nova Marginal. Fazemos a triagem das mensagens para encaminhá-las às secretarias, autarquias e órgãos quando nós mesmos não temos as respostas”.

Segundo a bibliotecária, quando o governo decidiu disponibilizar redes sociais como Orkut, Facebook e Twitter, a tarefa ficou a cargo da Biblioteca Virtual, que já possuía conhecimento destas ferramentas, até a formação de uma equipe para dar conta de todo o serviço. “Quanto à nossa equipe, ela é pequena, mas obrigatoriamente multidisciplinar, com três bibliotecárias e funcionários ligados a direito, letras, gestão de negócios e tecnologia da informação”.

Regina Fazioli é de opinião que as redes sociais são o caminho natural para instituições públicas ou privadas, ganhando importância cada vez maior num mundo que tende a ser virtual – ainda que não apenas. Ainda de acordo com a especialista, as redes sociais representam a maneira mais natural de compartilhar conhecimento, aumentando a inteligência coletiva. “Ainda prevalece nas empresas a atitude hierárquica, em que apenas se envia informações, o que é uma maneira de agir da sociedade industrial; não existe rede. Se, ao contrário, uma instituição age coletivamente, torna-se ponto de referência para todos, beneficiando-se da convivência com outros problemas e soluções”.

Fonte: Unicamp
Dica do André Magister

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