quinta-feira, 8 de julho de 2010

O universo dos acervos digitais em 19 vídeos

por: Lucas Pretti

Terminou já há pouco mais de dois meses o Simpósio Internacional de Políticas Públicas para Acervos Digitais – mas ainda não acabaram as discussões levantadas em três dias de encontro no Novotel Jaraguá, em São Paulo. Tentamos reverberar e multiplicar os debates neste blog, e por isso publicamos desde o meio de maio 19 entrevistas gravadas em vídeo com palestrantes e outros participantes importantes do evento. Hoje encerramos os trabalhos, com a última entrevista publicada.

As principais questões e desafios da digitalização de acervos estão colocadas nos vídeos produzidos pela FLi Multimídia: entraves dos direitos autorais, necessidade de ampliar o acesso ao conhecimento, impasse em relação às obras órfãs, padrões e formatos universais, apoio ao acesso aberto e ao uso de softwares livres, modelo de negócios do Google Books, democracia, novos hábitos de comportamento, entre outros.

Você pode ver o conteúdo por três caminhos:

1 – na plataforma Miro Community


2 - no álbum do Vimeo
3 - nos posts do blog, com um texto de contexto sobre cada entrevista

Links de todas as entrevistas:
- José Murilo Jr, do Ministério da Cultura (Brasil)“A lógica do acesso deve orientar os processos de digitalização”
- Ivo Correa, do Google (Brasil)“A digitalização e o ‘modelo Google de negócios’”
- João Brant, do Intervozes (Brasil)“Acervos são viveiros, não monumentos”
- Mathias Schindler, da Wikimedia Foundation (Alemanha)“‘Uso comercial’ está incluído na definição de ‘uso livre’”
- Jean-Claude Guedon, da Universidade de Montreal (Canadá)“A rede é uma revolução que vai além do capitalismo”
- José de Oliveira Ascensão, presidente da Associação Portuguesa de Direito Intelectual (Portugal)“É necessário que o direito autoral se adeque à revolução tecnológica”
- Marcos Wachowicz, do Gedai/UFSC (Brasil)“A sociedade do século 21 é formada por seres humanos atemporais”
- Paul Keller, do Images for the Future (Holanda)“Bibliotecários não são mais guardiões de livros”
- Eliane Costa, da Petrobrás (Brasil)“Escolhas é o que um país faz com suas políticas públicas”
- Anne Vroegop, do Netherlands Institute for Heritage/Dish (Holanda)“A interação entre usuário e conteúdo é diferente no trem e em casa”
- Frans Hoving, do Netherlands Institute for Heritage (Holanda)“A justificativa para a existência de acervos está no como eles se comunicam com as pessoas”
- Pedro Puntoni, da Brasiliana-USP (Brasil)“Instituições públicas devem zelar por espaços públicos na internet”
- Frédéric Martin, da Gallica (França)“Se queremos que as pessoas frequentem bibliotecas, precisamos criar novos serviços”
- Andreas Lange, do Video Games Museu (Alemanha)“Internet, redes sociais e acesso móvel têm origem nos antigos jogos de computador”
- Alexandre Pesserl, do Gedai/UFSC (Brasil)“Livros digitalizados não estão acessíveis para o público”
- Beatriz Busaniche, da Via Libre (Argentina)“Cultura do século 20 está mais ameaçada que a dos séculos anteriores”
- Evelin Heidel, da Bibliofyl (Argentina)“Uma biblioteca de links deve respeitar a lei de direitos autorais?”
- Ana Claudia Souza, da Funarte (Brasil)“Entre o acervo e o público há o editor”
- Murilo Marinho, da Mix Tecnologia (Brasil)“Um e-reader é livro ou aparelho eletrônico?”
Com o trabalho finalizado, este blog passa agora a cumprir função de arquivo e debate remoto – e se torna ele mesmo um acervo digital. Aproveite.
Veja os documentos enviados ao Ministério da Cultura após o evento:
Propostas para o MinC e para o setor
Relato orientado do Simpósio
Reveja também a transmissão ao vivo dos três dias de Simpósio.

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