sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Google quer lançar serviço de busca sem busca

O novo serviço pretende levar informações relevantes para o usuário antes mesmo dele perguntar

Esqueça o Instant Search, o novo objetivo do Google é prever o que os usuários querem saber antes mesmo deles perguntarem. Na conferência LeWeb, que está acontecendo hoje (09/12) em Paris, Marissa Mayer, chefe de produtos do Google, explicou para o público como a companhia planeja saber o que os internautas querem antes mesmo deles quererem.

De acordo com a executiva, a empresa tem feito diversas descobertas ao observar o contexto geográfico em que o usuário se encontra. "Nós pegamos a localização do usuário e descobrimos que pedaços de informação ele precisa", explica. "É como uma busca sem busca. Sem dizer nada ou escrever nada, nós descobriremos que a pessoa nunca esteve em tal lugar e, portanto, precisa de informações relevantes sobre ele".

A chefe de produtos da empresa disse que eles estão tentando brincar com novos conceitos para descobrir como fornecer informação de modo diferente. "Nós estamos fazendo alguns experimentos, mas posso antecipar que algo deve sair já no ano que vem", revela.

Marissa também disse que a ideia de contextualização de lugar funciona muito bem para a web. Segundo ela, se o Google conseguir ver quais sites o usuário tem visitado recentemente, ele pode conseguir sugerir boas recomendações baseadas nestes dados. "No Android a Google tem um GPS que consegue dizer onde a pessoa está, se o serviço estiver ativado, claro. Com estes dados, podemos ver, por exemplo, que a pessoa acabou de chegar na Estátua da Liberdade pela primeira vez, e podemos fornecer informações sobre o monumento. Ou se a pessoa vai sempre no mesmo café, o Google pode enviar o menu antes da pessoa pedir", conta.

A ideia parece interessante, mas existem dificuldades para moldar este novo formato de entrega de informação. Além dos estudos e explicações conceituais do novo serviço, a porta-voz da empresa também falou sobre as recentes aquisições do Google, o Yahoo, e como o Chrome OS compete com o Android.
Fonte: Olhar Digital

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