sexta-feira, 3 de junho de 2011

Escolas apostam na web 2.0 para incentivar a leitura e escrita

Biblioteca Digital LivroClip é um exemplo da nova tendência. Recurso é usado em mais de 300 escolas do Brasil.

Mais 15 escolas de todo Brasil acabam de se juntar aos 300 colégios ligados ao PEA-Unesco no uso da Biblioteca Digital LivroClip, uma iniciativa do Instituto Canal do Livro. O recurso digital permite que os professores usem as redes sociais Twitter e Facebook para incentivar a leitura de obras consagradas da literatura brasileira e internacional, bem como estimular a interpretação de texto.

Os alunos brasileiros ainda estão defasados nesse quesito. Segundo o último levantamento do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), sigla em inglês, pesquisa conduzida pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), em 65 países, os alunos brasileiros ocupam a 53a. posição no ranking de leitura.

As redes sociais na internet pode ser uma eficiente estratégia para melhorar a compreensão de texto. Um recente estudo da British Academy mostrou que jovens que usam tecnologias como o SMS, têm mais habilidade de leitura e escrita do que os que não usam. Isso é particularmente importante no Brasil. De cada dez internautas brasileiros, nove usam mídias colaborativas.

“Por isso, incluímos Twitter e Facebook na Biblioteca Digital LIvroClip”, afirma Luiz Chinan, presidente do Instituto Canal do Livro.

Escolas particulares, como Granja Viana e Augusto Laranja, já aderiram à Biblioteca Digital LivroClip, que reúne 100 livros digitais de obras clássicas da literatura nacional e internacional. Textos de grandes autores, como William Shakespeare e Machado de Assis, ganham música e movimento nas lousas digitais, datashows e telas de computador.

“A biblioteca é simples de usar, o professor pode escolher os livros digitais por temas como bullying, meio ambiente e sociedade, ou pelos próprios autores”, explica Chinan. “Além do trailer do livro, a biblioteca traz dicas de aula e a obra na íntegra”, sinaliza.

Fonte: MetaAnálise

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