sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Livros eletrônicos do Centro Knight alcançam milhares de jornalistas nas Américas e já somam 200.000 downloads


Os livros digitais publicados em inglês, espanhol e português pelo Centro Knight para o Jornalismo nas Américas já foram baixados mais de 200.000 vezes, lidos e compartilhados por milhares de jornalistas, estudantes de jornalismo e professores em todo o hemisfério ocidental.

Os temas dos livros vão desde como escrever para a web até cobertura do narcotráfico e do crime organizado na América Latina e no Caribe, permitindo o contato de repórteres, editores, educadores e futuros jornalistas com algumas das questões mais importantes para a mídia na região. O alcance dos e-books ultrapassa os cerca de 200 mil downloads só no site da Centro Knight, uma vez que eles estão disponíveis também em outros sites.

"Junto com nossos workshops e seminários, tanto online como presenciais, os livros eletrônicos são uma parte essencial de nossos esforços para levar capacitação e desenvolvimento profissional a jornalistas de todo o continente americano”, disse o professor Rosental Alves, fundador e diretor do Centro Knight para o Jornalismo nas Américas. “Nós ficamos particularmente felizes ao ver organizações de notícias na América Latina com cópias impressas de nossos livros distribuídas entre os jornalistas e de ver como os nossos livros são adotados nas aulas de jornalismo na região".

A Bilbioteca Virtual do Centro Knight oferece oito títulos disponíveis em inglês e espanhol, espanhol e português, e, em um caso, Jornalismo 2.0: Como sobreviver e prosperar, nos três idiomas.

Na liderança está o livro de Guillermo Franco, "Como escrever para a web", que já foi baixado da Bilbioteca Virtual do Centro Knight mais de 55.000 vezes em espanhol e mais de 20.000 na versão em português. A publicação também pode ser baixada de vários outros sites que publicaram uma cópia do arquivo PDF. Ele apresenta exemplos práticos sobre como escrever para a mídia online e foi concebido para estimular a discussão entre os jornalistas latino-americanos e do Caribe sobre a escrita para a web.

“O êxito desse livro é gratificante do ponto de vista pessoal”, explicou Franco. “Do ponto de vista institucional, estes números, assim como o sucesso de outros trabalhos publicados pelo Centro Knight, como Ferramentas digitais para jornalistas, de Sandra Crucianelli, mostram uma maneira efetiva de promover a capacitação não só de jornalistas, mas também, dada a natureza igualitária da internet, de todas as pessoas dedicadas à geração de conteúdos: organizações sociais, indivíduos, empreendedores, acadêmicos e demais".

Franco disse que prepara uma versão atualizada de Como escrever para a web. “Sim, estamos trabalhando em uma nova versão do livro na qual incluiremos novos dados de investigações que reforçam a teoria central do livro, um capítulo onde exploramos a relação entre texto e o posicionamento em motores de busca, uma revisão das diretrizes de escritura de quase todos os manuais de estilo na América Latina que não trabalham com a web, e uma revisão de regras para novas plataformas de distribuição (como celulares e tablets)".

O livro "Ferramentas digitais para jornalistas, de Sandra Crucianelli, foi baixado quase 30.000 vezes em sua versão original em espanhol e outras 20.000 em português. Também foi replicado em outros sites, chegando a ainda mais gente. Trata-se de um manual prático dirigido a ajudar jornalistas a entender como usar ferramentas digitais em seus trabalhos jornalísticos.

O número de downloads surpreendeu Crucianelli. "Honestamente, quando o escrevi, não imaginei este volume tão grande de downloads", disse. "Me sinto feliz e creio que esta situação me obrigará a atualizar seu conteúdo, já que os conteúdos digitais são tão dinâmicos e sempre surgem novas ferramentas superiores ou alternativas".

Crucianelli assegurou que a repercussão de seu livro tem sido "muito grande, já que é um manual prático com uma larga lista de ferramentas que são úteis não só para aqueles que trabalham no mundo das comunicações, mas que podem ser interessantes para um mercado mais amplo".

Jornalismo 2.0: Como sobreviver e prosperar, de Mark Briggs, foi publicado originalmente em inglês por J-Lab e traduzido pelo Centro Knight para o espanhol e o português. Ambas edições foram baixadas cerca de 40.000 vezes. Escrito como um manual prático, o livro eletrônico de Briggs se converteu em um texto de estudo clássico, uma introdução ao jornalismo digital adotado em redações e salas de aula em todo o continente.

Guillermo Franco, Sandra Crucianelli e Mark Briggs também ministraram alguns dos cursos online do Centro Knight para o Jornalismo nas Américas, que alcançaram centenas de jornalistas na América Latina e no Caribe. Franco e Crucianelli também conduziram cursos presenciais em vários países nos últimos anos. Todos eles usam seus livros nestas atividades de capacitação.

Além dos manuais de jornalismo, os livros eletrônicos do Centro Knight incluem relatórios anuais do Fórum de Austin sobre Jornalismo nas Américas, como Cobertura do narcotráfico e o crime organizado na América Latina e no Caribe. O livro é uma compilação de artigos de jornalistas e especialistas reunidos pelo Centro Knight em Austin, Texas, em 2010, para discutir sobre as dificuldades e perigos de cobrir o narcotráfico e o crime organizado em todo o hemisfério.

Jornalismo em tempos de ameaças, censura e violência, de Mónica Medel, agrupa testemunhos de 26 repórteres mexicanos e americanos que cobrem a guerra ao narcotráfico e às drogas na região da fronteira entre México e Estados Unidos. Ele deriva do workshop “Cobertura informativa transfronteira do tráfico de drogas entre Estados Unidos e México”, realizado pelo Centro Knight em março de 2010 com apoio da Fundação McCormick.

“Estamos muito orgulhosos de publicar livros que alcançaram dezenas de milhares de jornalistas, estudantes de jornalismo e professores nas Américas, especialmente em países onde os livros em papel são tão caros e não vendem bem”, observou o professor Alves. “Esperamos oferecer mais livros sobre jornalismo nos próximos meses e anos, como parte de nossa contribuição aos jornalistas que querem melhorar a qualidade do jornalismo no continente”.

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