Órgão de defesa do patrimônio histórico e artístico brasileiro vai disponibilizar na internet sua rica coleção, que inclui mais de 66 mil fotografias
por Graziella Beting / História Viva
(C) Marcel Gautherot / Iphan / Etnografia
Fotografias do acervo registram, por exemplo, cotidiano das populações indigenas na década de 1950
Em 1937, o Brasil ganhou seu primeiro órgão oficial de defesa do patrimônio, o Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Sphan), criado por um grupo de intelectuais ligados ao modernismo. A sede se localizava na então capital federal, no Rio de Janeiro. Mais de sete décadas depois, esse órgão, responsável pelos tombamentos, restauros e preservação dos bens culturais do país, que trocou o S pelo I em sua sigla, vai modernizar seu arquivo central e digitalizar seu acervo, que ficará disponível ao público pela internet.
O projeto inclui a digitalização de 66,5 mil fotografias do acervo, além da higienização e reorganização dos documentos da Série Inventário do Arquivo Central do Rio de Janeiro, que reúne o material de sua antiga sede. Esse conjunto inclui documentos textuais e audiovisuais sobre as ações relacionadas ao patrimônio cultural brasileiro, como relatórios de viagens dos técnicos e processos de tombamento, além do registro das primeiras décadas dos trabalhos de preservação.
Graziella Beting é jornalista e tradutora
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