sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Site brasileiro quer ser 'agregador de tudo' na web

O Arcah quer reunir, em um só endereço, conteúdos como vídeos, notícias e imagens, facilitando o compartilhamento e a navegação por temas.


Por Renato Rodrigues, do IDG Now!

Um novo serviço online, totalmente Made in Brazil, chega ao mercado nesta quinta (24), com uma proposta interessante: ser um agregador do conteúdo disperso pela web – imagens, vídeos e notícias, facilitando o compartilhamento e comentários.
O site, chamado Arcah, tem a difícil missão de conquistar uma fatia do tempo online dos internautas, cada vez mais seduzidos pelas redes sociais como Facebook e Twitter, e por sites ricos em vídeos, como o YouTube.
De acordo com os criadores, o Arcah é um misto de rede social, portal de notícias, ferramenta de busca e agregador de conteúdo. "Queremos oferecer uma forma de navegar por temas, interesses", define Martin Izarra, diretor de marketing e um dos fundadores.
Não é preciso ter uma conta (gratuita) para navegar no serviço, mas ela permite cadastrar assuntos de interesse, como automobilismo, ciência ou cinema. A partir desses temas, o serviço sugere notícias, vídeos e imagens relacionados na timeline do usuário. Inicialmente, as fontes são RSSs (fluxos de conteúdo) selecionados pela Arcah – porém, a ideia é que no futuro o usuário cadastre seus sites de preferência. Enquanto o conteúdo é exibido na janela central, na barra esquerda é possível comentá-lo, como em um fórum. Caso necessário, a notícia ou vídeo pode ser expandida, mas a moldura do agregador permanece todo o tempo.
Também será possível seguir e trocar mensagens com pessoas (como no Twitter) e acompanhar assuntos.
No entanto, o Arcah ainda não possui integração de contas com as grandes redes, como Facebook, Orkut e Twitter. "Planejamos isso para julho", diz Izarra. Outros updgrades prometidos são filtros conforme localidade e ver quem está online.
Outro dos cinco sócios envolvidos na startup, o engenheiro Fabrizio Wortsman acredita que o Arcah "já tem um diferencial muito grande". Ele diz que o objetivo do site é "transformar o conteúdo da internet em locais para as pessoas conversarem".
Para Izarra, a nova plataforma não concorre com as grandes redes. "O Facebook não socializa, pois você fica preso ao círculo de amigos", define. "Já o Twitter não gera interação, é como um jornal".
Nos próximos meses, uma das ideias é oferecer uma espécie de ranking de usuários. Quem postar mais conteúdo sobre determinado tema irá aparecer como destaque quanto aquele assunto for selecionado. "Queremos atrair  influenciadores e especialistas", diz Wortsman, "para não ficar naquela coisa de 'fui tomar um café' e 'estou com sono'", alfineta.
Para ganhar dinheiro, os sócios apostam na publicidade personalizada. Cada página do Arcah irá exibir, em média, quatro banners – direcionados conforme o interesse do usuário. Em páginas de tema "automobilismo", propaganda de carro, por exemplo.
Sócios em uma rede social fracassada, a Ualah, Izarra e Wortsman dizem que aprenderam o suficiente para uma aposta mais certeira desta vez. A meta do Arcah é chegar a 300 mil usuários ativos já nos próximos três meses. "Se não crescermos rápido, alguém irá copiar e ideia e aí, adeus", diz Wortsman.

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