quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Biblioteca na Califórnia entra na briga dos livros eletrônicos



A bibliotecária Sarah Houghton, que trabalha na Biblioteca Pública de San Rafael, na Califórnia, cansou-se da má vontade das editoras norte-americanas e resolveu colar um cartaz para incitar os frequentadores a exigir a presença de livros eletrônicos nas bibliotecas. No cartaz ao lado, a biblioteca lista as editoras que se recusaram a vender ou licenciar títulos em formato eletrônico e ainda dá as informações de contato para os interessados fazerem suas vozes serem ouvidas.


Já no Brasil, a caça às bruxas editoriais é diferente. As editoras que estão disponibilizado às bibliotecas públicas cópias de livros estrangeiros traduzidos para o português, sejam eles em formato impresso ou eletrônico, foram acusadas de plágio. Na maioria das vezes, as editoras estão "requentando" traduções feitas no século 20 por tradutores já falecidos e republicando-as praticamente na íntegra com nomes de tradutores fictícios ou até mesmo sob o nome dos donos ou executivos de tais editoras. Consequentemente, os direitos autorais pela tradução não são pagos aos parentes dos tradutores falecidos, sendo embolsados 100% pelas editoras.


Mais informações sobre a briga californiana na matéria (em inglês) da Publishing Perspectives e, sobre a briga brasileira, no blog "Não gosto de plágio", mantido pela tradutora Denise Bottman.


Fonte: Ebook Brasil

Nenhum comentário:

Postar um comentário