domingo, 22 de abril de 2012

Tudo sobre satélites numa enciclopédia online europeia





Chama-se Navipedia e foi criada pela Agência Espacial Europeia (ESA) com o objetivo de reunir informação fiável sobre navegação por satélite, a partir de um único site. A intenção é disponibilizar uma ferramenta para apoiar e promover o conhecimento sobre esta área na Europa. 


Baseada numa plataforma colaborativa wiki, a Navipedia é escrita e revista por especialistas da área, com a contribuição da GMV, e conta atualmente com mais de 400 artigos disponíveis para consulta. 


Além de mencionarem os princípios fundamentais desta área, os conteúdos apresentados neste novo recurso passam também por temas que explicam o funcionamento dos recetores e os vários sistemas atualmente em operação e aqueles que estão projetados para funcionarem no futuro. 


São igualmente apontados os serviços e aplicações existentes relacionados com os sistemas globais de navegação por satélite (GNSS). 


Na forma como está desenhado, o serviço quer dar resposta às diferentes necessidades dos seus vários utilizadores, desde instituições, indústria, universidades e, nomeadamente, ao público em geral. 


Tendo em conta que os utilizadores podem ser desde especialistas a simples interessados, os artigos disponíveis foram classificados em três níveis: básico, intermédio e avançado. 


"Global Navigation Systems", "Satellite Based Augmentation Systems", "Regional Navigation Sattelite Systems" e "Fundamental, Receivers and Applications" são as quatro categorias que alojam os diferentes artigos apresentados, e que podem ser acedidas logo a partir da homepage. 


A Navipedia foi oficialmente apresentada a 14 de março, estando ainda na sua versão beta. A enciclopédia surge numa altura em que a ESA se prepara para lançar os seus próximos satélites Galileo.


Curiosamente o recurso sobre navegação por satélite é divulgado poucos dias após ter sido noticiado que a agência espacial teria perdido o contacto com o Envisat, o seu satélite que desde 2002 observava a Terra. Ao que indica a imprensa, o dispositivo já teria ultrapassado em cinco anos o tempo de vida previsto. A Península Ibérica foi a última região "fotografada" a cores pelo satélite. 




Patrícia Calé | Tek

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