segunda-feira, 7 de maio de 2012

TED: O fast-food do saber




Tudo o que você precisa saber sobre qualquer coisa – deste e de outros mundos – cabe nos 18 minutos de cada uma das 1.200 palestras divulgadas na internet pelo movimento que já mobilizou mais de 700 milhões de pessoas


Marcelo Moura| Época


Winston Churchill precisou de cinco minutos e 11 segundos para conclamar os ingleses a resistir ao avanço das tropas nazistas, em 10 de maio de 1940, em seu primeiro discurso como primeiro-ministro do Reino Unido – aquele em que disse as célebres palavras: “Não tenho nada a oferecer senão sangue, trabalho árduo, suor e lágrimas”. Ao assumir a Presidência dos Estados Unidos, em 1933, Franklin Delano Roosevelt encontrou seu povo deprimido por uma crise econômica. Começou o melhor governo da história daquele país num discurso de 46 segundos, com a frase: “Não há nada a temer além do próprio medo”. O líder negro Martin Luther King precisou de mais tempo, 17 minutos, para inflamar a luta mundial contra o racismo, no famoso discurso “I have a dream”, de 1963. No dia anterior, ele ainda preparava sua fala. Churchill, Roosevelt e King provaram que, com uma boa causa e as palavras certas, é possível mudar o mundo em menos de 18 minutos. É exatamente essa a proposta de um dos maiores fenômenos da comunicação contemporânea. Dezoito minutos é a duração máxima de cada apresentação do TED, um seminário nascido nos Estados Unidos, em 1984, e que, desde 2006, publica suas palestras na internet para qualquer um ver e compartilhar.


Nestes seis anos, o TED – realizado anualmente em San Francisco – e uma miríade de filhotes, entre os quais o principal é o TED Global, se transformaram em mais que um fenômeno da rede. As 1.202 palestras disponíveis no site http://www.ted.com/ contemplam histórias individuais inspiradoras de todo o mundo e ideias originais e inovadoras de estrelas do pensamento contemporâneo. Elas já foram vistas, numa conta conservadora, 700 milhões de vezes. Os vídeos estão livres para ser publicados por outros sites. “Tão animador quanto falar é aprender com as pessoas que vão lá contar suas histórias”, escreveu em seu blog Bill Gates, fundador da Microsoft, que já discursou em três edições do TED. “São pessoas incríveis que tentam resolver problemas e mudar positivamente o mundo.” Mudar o mundo é uma causa bastante popular entre empresas e pessoas bem-sucedidas. Com meses de antecedência, esgotam-se os ingressos para eventos do TED, que atraem o patrocínio de marcas como Rolex, Tiffany & Co., Gucci, Audi, Coca-Cola, Shell ou IBM.
(Fotos: AP, Wireimage (2) e GettyImages)

O segredo do sucesso do TED pode ser atribuído a vários fatores. O primeiro é oferecer, de graça, um variado cardápio de opiniões e explicações que ajudam a entender os temas mais complexos do mundo contemporâneo, apresentados em linguagem simples. Em 18 minutos, o internauta pode entender conceitos básicos de temas que vão da teoria das cordas à genômica, passando por conceitos de economia, geopolítica, psicologia, filosofia, literatura e o que mais puder ser chamado de conhecimento. Há também palestras sobre temas pitorescos, como a importância das máquinas de lavar, o uso das toalhas de papel ou a criação de um dinossauro a partir de uma galinha.


O segundo fator é a credibilidade das palestras. O TED de San Francisco e o Global reúnem um grupo de especialistas de peso e protagonistas planetários numa frequência talvez vista apenas no Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça. Só para ficar na letra B, passaram por lá, além do já citado Bill Gates, Bill Clinton, o ex-presidente dos Estados Unidos, e Bono, o líder do U2. Também já subiram no palco preto, decorado pelas três letras vermelhas que formam o nome do evento, Craig Venter (que sequenciou o genoma humano), Sergey Brin e Larry Page (criadores do Google) e Tim Berners-Lee (pai da World Wide Web). Lá, o ativista e ex-vice-presidente americano Al Gore apresentou a palestra sobre aquecimento global que deu origem ao filme Uma verdade inconveniente. Numa conferência do TED, também foi apresentada a tela digital sensível a múltiplos toques, um ano antes de revolucionar o mundo no iPhone. Repleta de ganhadores dos prêmios Nobel (letras, ciências, economia e paz), Oscar (cinema), Pulitzer (letras) e Pritzker (arquitetura), a galeria de vídeos disponíveis no site do TED é um museu da história contemporânea, narrada em primeira pessoa. Nas palavras da revista de negócios americana Fast Company, o TED é a “Harvard do futuro”, uma referência à universidade mais prestigiosa do mundo.


A receita tem feito sucesso crescente no Brasil, algo que pode ser medido pela quantidade de vídeos legendados, por voluntários, em “português brasileiro”. Eram na semana passada 93% do total, ou 1.112, mais que as versões em espanhol, russo, hindu ou chinês tradicional. A popularidade chamou a atenção do empresário Chris Anderson, responsável pela marca. Embora a organização do TED ainda não confirme, Anderson deverá anunciar nos próximos dias que a edição estrangeira do evento principal – o TED Global – será realizada em 2013, na primeira semana de outubro, no Forte de Copacabana, no Rio de Janeiro.

Um terceiro fator que ajuda a explicar o sucesso do TED é sua proposta inovadora no cenário atual, de informações dispersas e abundantes. O TED ajuda sua audiência a digerir e transformar essas informações, que hoje proliferam na internet, em conhecimento fácil de digerir. Quem assiste às palestras consome ideias nos mesmos 18 minutos que alguém leva para comer uma refeição de hambúrguer, refrigerante e batatas fritas no McDonald’s. Trata-se de um “fast-food do saber” com toda a qualidade que o internauta tem direito de exigir. Ao contrário de sites como Wikipédia, que reúne uma grande variedade de assuntos (só em inglês, são mais de 3,9 milhões de verbetes), cobertos de modo impreciso por colaboradores dispersos e protegidos pelo anonimato, o TED traz fontes de informação sempre individuais, identificadas, permanentes e especializadas.


Nisso, o TED tem afinidade com a Encyclopaedia Britannica, que sempre se orgulhou de colaboradores do naipe de Sigmund Freud, Albert Einstein, Bertrand Russell ou Bernard Shaw. Na galeria de vídeos, o dono da palavra é protagonista da história. É como se, em vez de ler um livro sobre o descobrimento do Brasil, você pudesse assistir a uma palestra de Pedro Álvares Cabral. Talvez, é verdade, ele não tenha a visão analítica do escrivão Pero Vaz de Caminha. Mas seu ponto de vista é sem dúvida privilegiado e une três ingredientes de forte apelo: a autoridade de quem fala, a importância dos fatos relatados e, de brinde, detalhes da vida daquela pessoa. Entre as orientações dadas pelo TED a seus palestrantes (leia o quadro no final da reportagem) está contar a história de vida entrelaçada ao tema apresentado.


Para quem espera sessões enfadonhas de autoelogio, uma surpresa: os palestrantes são convidados a não falar sobre o óbvio e proibidos de fazer propaganda política, religiosa, de si próprios ou de seus produtos. O resultado são depoimentos inéditos. Clinton confessou não ter feito nada, quando era presidente dos Estados Unidos, para impedir o genocídio de 800 mil pessoas em Ruanda. Financiador de uma pesquisa para combater a malária, doença erradicada em países ricos, o normalmente reservado Bill Gates abriu um vidro cheio de mosquitos transmissores no auditório, formado por pessoas que pagaram US$ 6 mil para estar ali. “Não há por que só os pobres experimentarem isso”, disse. Após 20 segundos de risadas contidas e nervosas da plateia, Gates esclareceu que era uma piada: “Esses não estão infectados”.

A mensagem
Para você
O TED oferece conhecimento de qualidade numa embalagem prática
Para o pensamento
Num mundo de informação dispersa e abundante, o valor está em organizar e apresentar as ideias




 Uma dificuldade óbvia para reunir esse time de oradores seria pagar o valor de seus cachês. Clinton cobra US$ 180 mil por apresentação. Ao TED, tanto ele quanto os demais palestrantes menos famosos comparecem voluntariamente. É o caso da brasileira Julia Bacha, diretora do documentário Budrus, sobre o conflito entre israelenses e palestinos, tema da palestra de Julia no palco do TED Global, no ano passado, no Reino Unido “É muito fácil você ser rotulado de pró-palestino ou pró-israelense”, diz ela. “Como o TED é visto como uma plataforma imparcial, ter sido escolhida por eles valeu como um carimbo de aprovação, capaz de acalmar quem teria medo de me convidar para grandes eventos.”

Para muitos cientistas e pesquisadores, o TED é uma forma de conquistar notoriedade e fama fora do círculo acadêmico. Muitos deles se sentem na pele de um pop star, como aquele conselheiro da Casa Branca, autor de discursos de dois presidentes dos Estados Unidos e professor universitário, que improvisou uma aula tediosa de economia para os segundos iniciais do filme Curtindo a vida adoidado. “Foi a coisa mais feliz da minha vida”, disse ele. “Me diverti mais do que quando escrevi o discurso de renúncia do presidente Nixon.” Para nerds que ficaram reclusos por anos, dedicados à invenção que agora os alçou à condição de gênios milionários, contar a própria história de sucesso no TED e dar autógrafos no corredor é tão especial quanto, talvez, fazer uma ponta no seriado The Big Bang Theory.
(Fotos: reprodução, Anthony Behar/Sipa Press/AP, Johannes Simon/Getty Images, Andrew Harrer/Bloomberg/Getty Images, Jennifer Graylock/AP e Tom Ballard/TheNews-Register/AP)

Além de consagrar quem fez sucesso nos laboratórios, o palco do TED tornou-se capaz de produzir suas próprias celebridades. É o caso do professor de saúde pública sueco Hans Rosling. Sua habilidade para explicar o mundo com gráficos e planilhas foi mostrada no TED pela primeira vez em 2006. Os fundadores do Google, que também estavam entre os palestrantes, ficaram tão impressionados que compraram e lançaram o software desenvolvido por Rosling. Campeão de audiência no YouTube com seus vídeos de até 18 minutos, ele foi o protagonista de um documentário de uma hora exibido em 2010 pelo canal de TV britânico BBC. Outro a conquistar o status de celebridade no TED foi o professor de filosofia Michael Sandel, hoje um fenômeno pop (leia a reportagem O filósofo e a justiça). Ele se apresentou no TED pela primeira vez em 2005 e, em 2007, seu curso bateu o recorde de mais procurado da história da Universidade Harvard.


Misturar histórias comuns de pessoas incríveis e histórias incríveis de pessoas comuns torna o TED tão interessante quanto um desses concursos de calouros da TV. Graças ao TED, o mundo passou a conhecer gente como Jill Bolte Taylor, neurocientista que explica o funcionamento do cérebro tomando como exemplo o dia em que o próprio cérebro dela parou parcialmente de funcionar. Ou William Kamkwamba, menino do Malaui que levou eletricidade a seu povo com um mecanismo de captação de energia eólica montado com peças de sucata. A admiração por pessoas como Rosling, Jill ou William move boa parte dos voluntários que tornam possível a realização e a divulgação do TED – os TEDsters.
“De uma forma ou de outra, me sinto mais pertinho do James Cameron (diretor de blockbusters como Titanic e Avatar)”, diz o professor de inglês Belucio Haibara. Ele já traduziu para o português mais de 140 palestras do TED. “Há dois anos, eu convidava colegas para ajudar e ninguém me acompanhava”, diz. “Hoje, os vídeos novos não passam mais de uma hora sem alguém se apresentar para legendá-lo.” Em todo o mundo, mais de 7.500 pessoas dedicam-se a adaptar os vídeos para 86 idiomas. “Eles querem que um assunto seja debatido no mundo inteiro ao mesmo tempo. Quem consegue fazer isso senão o TED?”, diz Haibara.


O dono dessa máquina de propagar ideias e pautar as discussões do planeta é Chris Anderson, um empresário paquistanês de 55 anos, homônimo do editor-chefe da revista americana Wired. Em 1985, Anderson lançou uma revista de informática, apostando que a tecnologia viraria um assunto de interesse geral. Ganhou dinheiro, ampliou o número de publicações de sua editora à casa dos 100 títulos e tornou-se um magnata da nova economia ao lançar ações na Bolsa – até que a bolha da internet explodiu, no fim dos anos 1990. “Demiti 350 empregados num único dia. Vi meu negócio se desvalorizar US$ 1 milhão diariamente, durante 18 meses”, diz ele numa palestra disponível no site. Com o que restou, em 2001 comprou do arquiteto Richard Saul Wurman uma parte no TED. Era um evento pequeno, prestigiado (e deficitário), dedicado a discutir tecnologia, entretenimento e design – os temas cujas iniciais formam a sigla TED.


Anderson deu ao seminário o formato atual, com maior variedade de temas e apresentações espetaculares. Incentivou os oradores a se apresentarem de pé e estabeleceu o limite de 18 minutos. Em 2006, espalhou as ideias do evento pelo mundo, ao publicar os vídeos na internet. Em 2009, resolveu espalhar o próprio evento, ao lançar o TEDx. Cidades, empresas ou bairros, qualquer organização pode fazer seu evento TEDx nos moldes do original – basta submeter-se ao controle de qualidade – “curadoria”, na linguagem dos TEDsters – da matriz. Eles proliferam pelo mundo como capelas de uma congregação laica, formada por pessoas que creem no poder da palavra e levam adiante o lema “ideias que vale a pena espalhar”. Só na Zona Oeste de São Paulo, num raio de 3 quilômetros, há quatro grupos ativos. “O TED é a fogueira moderna em torno da qual as pessoas se reúnem para ouvir e discutir ideias”, diz Rodrigo Cunha, embaixador sênior do TEDx em São Paulo. Em 2012, o Brasil terá 53 eventos desses, em 20 cidades.
(Fotos: reprodução, Anthony Behar/Sipa Press/AP, Johannes Simon/Getty Images, Andrew Harrer/ Bloomberg/Getty Images, Jennifer Graylock/AP e Tom Ballard/TheNews-Register/AP)

Embora o regulamento do TED proí­ba reuniões de finalidade religiosa ou partidária, esses grupos de formadores de opinião atraem a atenção de políticos. Prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes deu uma palestra no evento principal deste ano, nos Estados Unidos. “Foi uma correria, porque caiu um dia antes do aniversário da cidade, mas fiz questão de participar”, afirma. “Estou sempre acompanhando os ví­deos, o Centro de Operações implantado no Rio é inspirado nas discussões multidisciplinares que vejo no TED.”


Depois de propagar sua voz por comunidades do mundo inteiro, o TED prepara-se para ouvir o que elas têm a dizer. Pela primeira vez, o TED abriu um concurso mundial para encontrar metade dos palestrantes da edição 2.013 de seu evento principal, marcado para fevereiro na Califórnia. A intenção é levar ao palco parte dos 10 mil palestrantes revelados pelos eventos TEDx desde 2009. O padrão de qualidade dos eventos locais raramente é o mesmo do evento principal, mas, num universo tão grande, decerto há talentos que escaparam ao radar das três pessoas do escritório central, em Nova York, especializadas em encontrar e preparar oradores. São Paulo foi encarregada de receber as candidaturas da América Latina. 

“Queremos estar na vanguarda de todos os assuntos, e há tanta inovação ocorrendo no Brasil agora”, diz Kelly Stoetzel, diretora do TED e responsável, ao lado de Rodrigo Cunha, pela escolha de palestrantes. As inscrições foram encerradas na semana passada. Quatro ou cinco palestrantes deverão ser selecionados para a fase seguinte – o resultado final está prometido para junho. Os sete meses seguintes, até o evento, servirão para ensaiar. “Os palestrantes aprovados passarão por uma curadoria”, diz Cunha. “Terão de repassar o roteiro e mandar os slides e serão lembrados inúmeras vezes de que não podem passar dos 18 minutos. Então, a chance de dar errado é muito baixa.”


A chance de dar certo é igualmente baixa, segundo os críticos do modelo TED – e eles existem. Entre eles está o próprio Saul Wurman, o fundador do evento original. Neste ano, ele lançará o concorrente WWW Conference. Wurman diz que o formato de falas ensaiadas e limitadas a 18 minutos leva a palestras superficiais. Outro crítico é o libanês-americano Nassim Taleb, autor do livro de economia A lógica do cisne negro, sobre o qual palestrou no TED em 2008. Taleb saiu de lá dizendo que o TED é uma “monstruosidade que transforma cientistas e pensadores em animadores de baixo nível, como atrações de circo”.


Para os TEDsters, o limite de 18 minutos é plenamente defensável. Se o tempo não parecer suficiente, dizem eles, a culpa é do orador. Com menos tempo de discurso, gênios da palavra conseguiram mudar o mundo. Mas algumas críticas têm razão de ser. Certas atrações do TED parecem dignas mesmo de um show de calouros. É o caso de Einstein, um papagaio cinza africano que exercitou seu vocabulário de 200 palavras numa apresentação de seis minutos em 2006. Isso pode ser um problema para quem pagou por um lugar no auditório. Mas, para o grande público, que vê de graça pela internet, basta pular para o vídeo seguinte. A lista de recomendações aos palestrantes publicada no site do TED (leia o quadro abaixo) também pode induzir a um comportamento caricato e previsível, embora sirva para guiar pessoas desacostumadas a discursar em público.


As regras gerais almejam estabelecer um padrão de qualidade reprodutível nas centenas de versões do TED espalhadas pelo mundo. A simplificação é, de certa forma, o preço a pagar para atingir um público maior. Na década de 1940, a lanchonete dos irmãos Richard e Maurice McDonald vendia sanduíches artesanais, feitos para comer com garfo e faca num prato de vidro. Só quando mudou seu foco para hambúrgueres de fabricação rápida, repetidos por diferentes funcionários dos mais distantes lugares, o McDonald’s conseguiu elevar o padrão de higiene e baixar os preços da alimentação mundial. Se o grande público começar a achar as palestras do TED pasteurizadas demais para seus paladares – argumentos para isso existem –, será um sinal de que Chris Anderson cumpriu com louvor seu papel de abrir o apetite de um público que, por falta de tempo, dinheiro ou estímulo, costumava deixar a fome de conhecimento passar.


Aprenda a falar em público
As dicas oficiais dos organizadores do TED para aqueles que querem apresentar suas ideias diante das multidões
1. Pense grande. Tente fazer a melhor palestra de sua vida. Revele algo nunca visto. Fa-ça algo que o público lembrará para sempre. Divulgue uma ideia capaz de mudar o mundo 
2. Mostre seu verdadeiro eu. Compartilhe suas paixões, seus sonhos... E também seus medos. Seja vulnerável. Fale de fracassos tanto quanto de sucessos 
3. Torne fácil o difícil. Não tente impressionar intelectualmente. Evite abstrações. Explique! Dê exemplo. Conte histórias. Seja específico 
4. Ligue-se à emoção das pessoas. Faça-os rir! Faça-os chorar! 
5. Não infle seu ego. Não se promova. É o jeito mais garantido de afastar o público 
6. Não venda no palco! A menos que você tenha recebido especificamente esse pedido, não fale de sua empresa. Nem pense em usar o palco para pedir doações ou promover seus produtos e serviços
7. Sinta-se livre para comentar a palestra de outras pessoas, para elogiar ou criticar. A controvérsia alimenta. O apoio entusiasmado tem poder!
8. Não leia suas falas. Anotações são boas. Mas, se a escolha estiver entre ler ou divagar, então leia!
9. Acabe sua palestra na hora. Fugir disso é roubar tempo de seus seguidores. Nós não vamos deixar
10. Ensaie sua fala diante de um bom amigo... Para aprimorar a pontualidade, a clareza e o impacto 

Nenhum comentário:

Postar um comentário