domingo, 8 de julho de 2012

1932: Acervos e memórias




O Museu da Imigração e o Sistema Estadual de Museus (SISEM) convidam todos a revisitarem os eventos de 1932, oitenta anos mais tarde, por meio de cartas, fotos, diários, manuscritos, objetos de combate, indumentária e outros itens preservados em instituições de memória do estado de São Paulo. “Revolução Constitucionalista”, “Revolução de 1932”, “Movimento Constitucionalista”, “Guerra Civil de 1932” ou “Guerra Paulista” são denominações usadas para designar os acontecimentos localizados entre julho e outubro de 1932 nos limites paulistas. A multiplicidade de nomes dá conta da complexidade do assunto. A escolha por um deles depende do posicionamento político e ideológico de quem aborda o tema.


O ano de 1932 foi marcado por manifestações públicas com forte adesão popular. Por conta do descontentamento com os rumos políticos decorrentes da subida ao poder de novos segmentos em 1930, multidões afluíam às ruas. A repressão a uma dessas manifestações acarretou na morte de quatro rapazes, cujas iniciais – MMDC – denominaram o movimento, cada vez mais organizado, que culminaria em um dos maiores conflitos armados em solo brasileiro no século XX.


O dia 9 de julho marca o início dos combates em diversos pontos do estado de São Paulo, que se estenderam ao longo de três meses. Os paulistas declaravam defender a promulgação de nova constituição.


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