sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Acervo imperial disponível para todos



Por Rômulo de Sá Pereira | Agência O Globo
Imagem: Internet

O acervo do Museu Imperial de Petrópolis é formado por 300 mil itens. Para que o passado não se perca com o tempo, o plano é que, em aproximadamente dez anos, todo esse material esteja digitalizado. A estimativa é gerar oito milhões de imagens.

- O objetivo é a universalização do acesso preservado no antigo Palácio Imperial de Petrópolis, hoje Museu Imperial - diz o diretor da instituição, Maurício Vicente Ferreira Júnior.

O chamado "Projeto de Digitalização do Acervo do Museu Imperial" (Projeto Dami) acaba de entrar em uma nova fase. Serão digitalizadas as coleções Museu Histórico de Petrópolis e José Kopke Fróes. As duas contam a história da cidade por meio de documentos, objetos, livros, periódicos e fotografias.

A importância do programa Dami foi reconhecida recentemente pelo Conselho Internacional de Museus, organização criada em 1946 e que conta com especialistas de 137 países. O instituto afirmou, por meio de nota, que projetos como esse "promovem maior acessibilidade ao acervo relacionado ao Brasil na monarquia dos Bragança, ressaltando o nascimento da cidade e o ambiente do palácio durante o período imperial". Orgulhoso, o diretor afirma que a aprovação do conselho só vem reforçar o programa realizado desde 2009.

- Somos referência para o estudo da História do Brasil durante o período imperial e da História do Rio de Janeiro e de Petrópolis - diz.

Nesta nova etapa, o projeto conta com recursos obtidos por meio da assinatura de um termo de parceria com o Conselho Federal Gestor do Fundo de Defesa de Direitos Difusos, órgão do Ministério da Justiça.

- Com o financiamento, foi contratada uma equipe de seis profissionais - diz.

As imagens são disponibilizadas em um banco de dados online (museuimperial.gov.br) e os itens são catalogados e organizados, o que garante ao público informações preciosas sobre cada peça.

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