quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Jornalismo na era digital


Trechos da entrevista com o jornalista Sérgio Augusto, publicada na Revista e


O jornalismo cultural calcado no serviço está ultrapassado? 
Sim, o caminho é o jornalismo analítico que esteja disponível online também. Se eu, escrevendo um artigo sobre os filmes do Eduardo Coutinho, posso fazer referências a outros filmes por meio de links, clicar e me informar sobre eles, essa é uma possibilidade extraordinária da internet que antes não existia. 

Com a internet, como ficou o seu universo de trabalho, de pesquisa? 
Antes eu frequentava bancas de jornal e parecia que estava em uma catedral, olhava e admirava. Hoje eu passo em banca e nem olho, não compro quase mais nada impresso, a não ser as publicações de que eu tenho assinatura, como a New Yorker. A tecnologia facilitou até a vida do meu computador, porque antes eu procurava o arquivo que me interessava, abria uma pastinha, colocava os artigos, transformava em Word. Isso com o tempo vai consumindo o HD, hoje vai tudo para as nuvens, para os bancos de dados.

Você costuma ler jornal impresso ou na internet? Acompanha as colunas de quais jornalistas?
Impresso, pouca coisa. Costumo ler jornal na internet. Acompanho o Luís Fernando Veríssimo, a Lúcia Guimarães, Milton Hatoum, Humberto Werneck. O engraçado é que eu leio muito mais economia e política do que cultura nas publicações nacionais.


Para ler a entrevista completa, clique aqui.

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