quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

RoboEarth, a rede social para robôs Com o sistema, apelidado de 'Wikipedia de robôs', máq

com a ferramenta, robôs fazem upload, armazenam e compartilham conhecimento.

Com o sistema, apelidado de 'Wikipedia de robôs', máquinas que atuam na área da saúde podem aprender com a experiência umas das outras

Edson Caldas | Galileu

Nesta quinta-feira, uma iniciativa anunciada como a “world wide web dos robôs”, que vai permitir o compartilhamento de informações entre as máquinas, passa a operar — a RoboEarth. O nome pode até parecer apocalíptico, mas a intenção é boa: possibilitar a aprendizagem, com o objetivo de oferecer um tratamento de saúde melhor aos humanos.

Trata-se de uma espécie de Wikipédia onde, com base em um banco de dados compartilhado, robôs que atuam na área da saúde podem aprender com a experiência uns dos outros. O sistema é o resultado de quatro anos de trabalho da TU/e, Philips, ETH Zürich, TU München e das universidades de Zaragoza e Stuttgart, financiadas pela Comissão Europeia de Sistemas Cognitivos e Iniciativa Robótica.

Os robôs podem fazer upload, armazenar e compartilhar conhecimento sobre objetos, ambientes e ações. A Wired descreveu o projeto, que será lançado de maneira experimental, como um passo a mais a caminho de uma web conectada, em que objetos não só recebem conhecimento pré-programado, mas têm a chance aprender e mudar a partir de informações disponíveis na rede.

"O problema é que agora os robôs são muitas vezes desenvolvidos especificamente para uma tarefa", explica a pesquisador René van de Molengraft, líder do projeto. De acordo com ele, o RoboEarth vai permitir que robôs aprendam novas funções, seguindo as transformações a seu redor. Ainda não se sabe se o banco de dados será regulado e se ele pode ferir a privacidade dos pacientes.

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