segunda-feira, 19 de janeiro de 2015
O jornal do dia seguinte
Quem se dispõe a ler o impresso espera uma abordagem mais cuidada e de maior profundidade
No cotejo com o digital, o papel levou a pior. O ataque recebeu cobertura extensa e ao vivo nos sites, que compartilhavam cada detalhe ou fiapo de novidade em tempo real. Ok, a profusão de postagens sempre abriga irrelevâncias e notícias que serão desmentidas ao longo da apuração, mas inclui também a informação que estará no jornal, além do material que, por falta de espaço, será exclusivo do digital.
Para fazer frente a esse cenário, o impresso deveria mostrar excelência, funcionando como curador criterioso do conteúdo, com histórias bem amarradas, textos claros, gráficos relevantes e sem os erros que uma revisão atenta poderia evitar. Nesse caso não conseguiu.
Trecho de artigo publicado na Folha de S. Paulo
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