quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Instituto de Pesca lança site inédito com informações pesqueiras


O Instituto de Pesca (IP-APTA) lança site inédito com informações sobre a atividade pesqueira no Estado de São Paulo. No site do Programa de Monitoramento da Atividade Pesqueira Marinha e Estuarina (PMAP), pesquisadores, estudantes, autoridades, cooperativas, armadores e empresários poderão acessar informações sobre os 15 municípios pesqueiros paulistas, lista de espécies encontradas no Estado, produção, captura, aparelhos de pesca utilizados e número de embarcações. O acesso pode ser feito no link http://www.propesq.pesca.sp.gov.br/. As informações pesqueiras no Estado de São Paulo são coletadas desde 1944. O Instituto de Pesca desde a sua fundação, em 1969, é a instituição responsável pela coleta, armazenamento, análise e divulgação destas informações. Os dados registrados a partir de 1998 já se encontram inseridos em um banco de dados online. Trata-se do maior acervo de informações de pescas artesanais e industriais do Brasil. O Instituto de Pesca é coordenado pela Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.

Segundo Antônio Olinto Ávila da Silva, pesquisador do IP, o banco de dados é importante, pois permite que diferentes tipos de usuários tenham acesso direto aos dados coletados pelo PMAP. Estes dados podem ser utilizados para diversos propósitos, como a caracterização da atividade pesqueira marinha no Estado e em seus municípios, acompanhamento do desempenho de pescarias específicas, orientação no consumo de pescados e avaliação de políticas públicas voltadas para a atividade pesqueira. “Além do banco de dados, também estão disponíveis os números já publicados de Informe Pesqueiro de São Paulo e informações detalhadas sobre as espécies de pescado capturadas e a atividade por município”, afirma.

As informações disponibilizadas pelo Instituto de pesquisa paulista são obtidas principalmente por meio de entrevistas voluntárias com mestres de embarcações e pescadores. Também são utilizados auto-registros e consultas a registros de descarga e comercialização de pescado de empresas. Ao todo são monitorados mais de 200 pontos de escoamento de pescado nos 15 municípios da costa paulista.

O PMAP nunca divulga informações que permitam a identificação de pessoas, pequenos grupos ou empresas. “Embora o Instituto de Pesca seja uma instituição pública, os dados individuais fornecidos voluntariamente por pescadores, armadores e empresas de pesca são privados e devem ser respeitados como tal”, afirma Silva. As informações sobre a atividade de pescadores ou embarcações podem ser solicitados gratuitamente ao PMAP pelo próprio pescador ou armador.

via Segs

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