quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Parceria Museu Afro Brasil e Google Cultural Institute torna digital acervo de obras importantes


Solange Calvo | BitMagazine

Agora, é possível visitar o acervo do Museu Afro Brasil sem sair de casa. Mais de cem obras da coleção da instituição da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo poderão ser vistas por milhões de pessoas em todo o mundo graças à parceria firmada entre o Museu Afro Brasil e o Google Cultural Institute, que possibilitou a digitalização do acervo de obras importantes da instituição.

Esteja onde estiver, qualquer pessoa poderá visitar o Museu Afro Brasil por meio do Street View, podendo movimentar-se virtualmente dentro do museu e em suas exposições, será possível selecionar alguma obra do seu interesse, que esteja disponível e com apenas um clique descobrir muito mais.

O equipamento “trolley” especialmente desenvolvido para o Street View capturou imagens em 360 graus de coleções pré-selecionadas, um trabalho conjunto entre as duas instituições. A navegação pode ser bastante simples em aproximadamente 10 mil metros quadrados de área expositiva. Especialmente as dedicadas às exposições temporárias e à exposição de longa duração, que ocupam os três pisos do Pavilhão Padre Manoel da Nóbrega, do arquiteto Oscar Niemeyer, dentro do Parque Ibirapuera, em São Paulo.

Algumas exposições temporárias que já estiveram em exibição passaram por uma curadoria especial para continuar disponíveis virtualmente, podendo ser vistas a qualquer hora, como é o caso de “Espírito da África – Os reis africanos”, que exibe fotografias de Alfred Weidinger, o conhecido fotógrafo austríaco especializado em África, que buscou os remanescentes das monarquias dos maiores reinados africanos.

“É grande a importância para o Museu Afro Brasil, a ampliação do acesso a essas coleções que essa tecnologia permite. É incrível poder levar a qualquer pessoa, onde quer que ela esteja, a qualquer hora, com apenas alguns cliques, usando a internet, obras e coleções de tamanha relevância para a cultura brasileira”, comenta Natalia Moriyama, coordenadora de Desenvolvimento Institucional do Museu Afro Brasil.

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