quarta-feira, 15 de março de 2017

Projeto vai digitalizar acervo de bibliotecas italianas


O governo italiano apresentou um projeto para digitalizar as bibliotecas de todo o país. A iniciativa, que contará com um financiamento de 2 milhões de euros, visa a agregar um valor econômico e comercial a todo o patrimônio na era das redes sociais.

“No país, há 101 arquivos e 46 bibliotecas, além de outras coleções. Monumento a monumento, peça a peça, temos o censo e as fotografias de toda nossa história”, destacou o ministro da Cultura, Dario Franceschini, em uma coletiva de imprensa.

“Apenas para dar um exemplo, há mais de 10 milhões de fotografias dos Instituto cinematográficos ‘Luce’ e do Centro Experimental”, afirmou. O projeto garantirá a preservação de um tesouro único. Segundo o ministro, digitalizar essa quantidade de documentos, materiais e fotografias será um trabalho árduo que durará anos. “Ao fim do processo, virá um grande resultado”, prometeu.

Franceschini também afirmou que, com a “Digital Library”, o objetivo é evitar que todo esse patrimônio se transforme num grande negócio entre os institutos italianos, os colossos da web e as grandes fundações. “Sem dúvida alguma, é possível ter uma relação de colaboração com elas, mas a partir de uma posição justa”, afirmou.

Durante a coletiva de imprensa, o minstro relembrou ainda o próximo encontro do “G7 da Cultura”, que acontecerá na cidade italiana de Florença, nos dias 30 e 31 de março. “Estou convencido que, através desta primeira experiência na Itália, o formato do G7-Cultura será confirmado também para outras reuniões do grupo”, acrescentou.

Na reunião de Florença, participarão os ministros da Cultura e representantes dos grandes órgãos internacionais. “Vamos propor um documento conjunto sobre os grandes temas da cultura como um instrumento de diálogo. Também vamos abordar a questão do compromisso da comunidade internacional para recuperar e preservar os bens que são patrimônios da humanidade dos conflitos e do terrorismo, além de combater o tráfico ilegal de bens culturais”, concluiu.

via Mancheta Online

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