quarta-feira, 5 de abril de 2017

Livro, um objeto de riqueza inesgotável


Em entrevista à FaustoMag, o crítico literário Rodrigo Gurgel fala sobre leitores em redes sociais e leitura digital:

Redes sociais podem ser consideradas bons espaços para a formação de um leitor?
Não. Uma rede social é apenas o que seu próprio nome expõe: um entrelaçado de relações sociais que se formam e se desfazem no contexto de diferentes espaços virtuais. São ótimas redes de comunicação, de troca de ideias. Mas são ótimas também para desviar nossa atenção e impedir que nos tornemos bons leitores, que leiamos o que realmente importa.

É uma batalha inglória a das livrarias contra os sites de download gratuito de livros?
Não creio. O livro assumiu, em nossa cultura, um papel crucial — e mantemos com ele uma relação sensorial e, ao mesmo tempo, de confiança no seu poder de preservar a cultura e abrir, de forma constante, novas perspectivas de estudo, de conhecimento. Eu próprio utilizo diferentes aparelhos para leitura de e-books, mas o contato com o livro permanece insuperável — em termos de prazer, de facilidade de acesso e de indexação do conteúdo estudado. Considero o livro um objeto de riqueza inesgotável.


Leia a entrevista na íntegra, aqui: http://bit.ly/2oFRPKM

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