quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

Isso é muito Black Mirror


Cuidado: o futuro que a série mostra está mais próximo do que você imagina

Espelho Negro
Desligue o celular e olhe para a tela preta. Esse é o "black mirror", o "espelho negro" que batiza a série criada pelo britânico charle Brooke, e que acaba de ganhar sua quarta temporada. Além da escuridão, você também vê seu reflexo ali. Por isso é pouco exato dizer que Black Mirror trata só de tecnologia -  mais do que isso, é uma série sobre você. Sobre nós. Sobre como a tecnologia está afetando a forma como a gente convive. 

Repare que o temo verbal está no presente. Sim, os episódios são centrados em futuros distópicos. Mas eles só servem para ilustrar aonde podemos chegar sendo o que somos neste momento. É o que as reportagens desta edição apresentam: a atualidade não apenas presente, mas gritante em cada capítulo de Black Mirror.

Enquanto você lê estas linhas, criminosos transmitem suas ações em tempo real nas redes sociais, como acontece nos episódios do porco; cientistas realizam estudos sérios sobre imortalidade, como em San Junipero; empresas criam gadgets para transformar soldados em supercombatentes, como em Engenharia Reversa; hackers invadem redes para monitorar pessoas (tema de Manda Quem Pode), gente lincha gente na internet (Odiados pela Nação). Tudo isso faz parte desta edição, que contou com o trabalho de mais de uma dezena de repórteres e uma série de especialistas. 
Aproveite.

Dossiê Super Interessante. Edição Janeiro/2018.
Nas bancas.

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