quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Mais países querem que Google pague por conteúdo jornalístico

Órgão que representa a mídia na Europa viu acordo com a França como primeiro passo  

Olhar Digital




O Google pode ser obrigado a afundar mais a mão no bolso por conta de seu indexador de notícias, porque o Conselho Europeu de Editores (EPC, na sigla em inglês) quer que a gigante de buscas amplie o acordo feito com a França na semana passada, quando a empresa concordou em pagar 60 milhões de euros ao país para não ter problemas com as empresas jornalísticas locais (relembre o caso).

"Mecanismos de busca obtêm mais de 90% das receitas de propaganda online e uma parte substancial disso vem direta ou indiretamente do acesso livre a notícias profissionais ou conteúdo de entretenimento produzido pela mídia", disse à Reuters o presidente do conselho de administração da Imprensa, Francisco Pinto Balsemão.

Para ele, essa situação é "muito ruim" para os grupos de mídia na Europa, pois configura uso não autorizado de material protegido por direitos autorais. "Então todos os agregadores, como Google, deveriam pagar."

A EPC representa 26 dos principais grupos de mídia da Europa, incluindo a própria agência Reuters, a Imprensa, a Prisa e a News International. O órgão, segundo Balsemão, vê com bons olhos a abertura do Google para discutir a situação e o caso da França, para ele, "agora deve ser seguido em outros países".

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