sexta-feira, 19 de junho de 2009

Acervo do museu nacional começa a ser digitalizado



O Museu Nacional (MN/UFRJ), no Rio de Janeiro iniciou a digitalização da maior coleção de paleontologia e egiptologia da América Latina. O projeto é uma parceria com a área de desenho industrial do Instituto Nacional de Tecnologia (INT) do Ministério de Ciência e Tecnologia.

Esse acervo está sendo capturado por scanners tridimensionais a laser portáteis e, em breve, poderá ser examinado, manipulado em simulações e reconstituído virtualmente. As peças poderão ainda ser estudadas na forma de réplicas, geradas por meio da tecnologia de prototipagem rápida.

Recriados a partir das informações digitais coletadas, os modelos prototipados permitem ampla manipulação, ao contrário das peças originais que precisam ser resguardadas, devido a sua fragilidade e raridade.

A técnica, desenvolvida no Laboratório de Modelos Tridimensionais do INT, associa ainda o uso de outras tecnologias - como a tomografia computadorizada - para análises mais profundas, permitindo o acesso e a replicação de camadas internas dos objetos, antes inacessíveis.

O projeto tem apoio da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), por meio do Programa Pensa Rio. A seleção das peças escaneadas foi feita pelos pesquisadores do Museu Nacional com colaboração das instituições envolvidas, considerando sua importância científica, especificidade, estado de preservação e o interesse popular.

O desenhista industrial do INT, Jorge Lopes - que coordena as operações de digitalização e replicação do acervo no projetol - explica que a geração das réplicas também possibilita o intercâmbio com outros centros de pesquisa.

Coleções mundialmente conhecidas, como a egípcia, a greco-romana, a pré-colombiana e a coleção amazônica, bastante requisitadas no Brasil e no exterior, poderão ser compartilhadas nessa forma.

Fonte: W/News / Adnews

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