terça-feira, 22 de novembro de 2011

Nos EUA, pais insistem no impresso para seus filhos

Adultos, mesmo quando são fãs de e-books, querem que as crianças tenham a experiência de virar páginas físicas

The New York Times - Matt Richtell e Julio Bosman
via Publishnews

Suzanne DeChillo / The New York Times
Antes de dormir, Ari Wallach e Sharon leêm livros para suas filhas gêmeas Ruby (na camisa amarela, à esquerda) e Eliana.


Os livros impressos podem estar sob ameaça diante do crescimento dos e-books, mas eles encontram um ponto de resistência num grupo de pessoas: as crianças. Seus pais insistem em que os filhos passem os primeiros anos de vida curtindo os “antiquados” livros impressos. Isso acontece até mesmo com os pais que leem muitos e-books, mesmo reconhecendo a duplicidade de comportamento. Eles dizem querer que os seus filhos sejam cercados por livros impressos, para ter a experiência de virar uma página fisicamente, enquanto aprendem sobre formas, cores e animais. Enquanto os livros adultos se tornam digitais mais rápido do que os editores previam, as vendas de e-books para crianças abaixo dos 8 anos representa menos de 5% do total das vendas anuais, segundo estimativas de várias editoras. Os livros infantis também são um grande alento para as livrarias físicas. Um estudo encomendado pela HarperCollins em 2010 identificou que 38% dos livros para crianças entre 3 e 7 anos, tiveram sua compra decidida pelos pais ao encontrarem tais livros nas livrarias.

Nenhum comentário:

Postar um comentário