terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Mente livre de Junk Food Digital


Ex-Google cria organização para alertar sobre o junk food digital Ex-funcionário também da Apple, Tristan Harris diz que os produtos do Vale do Silício são projetados para viciar os usuários

Por Filipe Vilicic | Veja 

Críticas às novidades tecnológicas costumam vir de fora do Vale do Silício, e quase sempre partem de segmentos ameaçados pelo inexorável avanço da era da internet, mas vez por outra o ataque vem na forma de fogo amigo. É o que se pode dizer do designer americano Tristan Harris, 32 anos. Fundador da Apture, que fornecia um serviço de publicação a clientes como o The New York Times, ele vendeu a startup ao Google em 2011 e passou, então, a ser funcionário do gigante de buscas — já tendo, antes, batido ponto na Apple.

Harris é do métier. Há três anos, quando se pôs a analisar como os produtos das empresas do Vale do Silício estavam sendo desenhados para sequestrar o tempo dos usuários, e não para auxiliá-los a alargá-­lo, decidiu redigir um trabalho com essa ideia — que logo se espalhou entre os seus colegas. No ano passado, Harris pediu demissão do Google e passou a se dedicar à criação da organização Time Well Spent (Tempo Bem Gasto), que alerta sobre os perigos das inovações digitais e, como conta em entrevista na edição de VEJA desta semana, propõe transformar o modus operandi do setor.


"Netflix e afins competem até mesmo com o nosso sono"



Para ler a reportagem na íntegra, compre a edição desta semana de VEJA 


Nenhum comentário:

Postar um comentário