segunda-feira, 10 de outubro de 2011

A pergunta agora é: Os e-readers vão sobreviver?

Conferência PublishersLaunch debate a atual situação do livro digital e reúne editores de diversos países


PublishNews - Maria Fernanda Rodrigues


Discutir se há um futuro para o livro impresso é coisa do passado. Editores viraram o disco e agora se perguntam que tipo de aparelho as pessoas vão escolher para ler livros digitais: e-readers ou tablets? “Não é uma questão de ter um e-reader ou um tablet, mas de poder sincronizar todos os seus aparelhos”, melhor respondeu Riccardo Cavallero, da Mondadori. O assunto foi levantado na manhã desta segunda-feira, dia 10, em Frankfurt, nos dois primeiros painéis da Conferência PublishersLaunch, organizada pelo consultor e colunista do PublishNews Mike Shatzkin e por Michael Calder, responsável pelo boletim Publishers Lunch. A empresa AT Kearney apresentou números relacionados à utilização de e-readers e tablets nos principais países. De todos os países consultados, apenas no Reino Unido os tablets superam os leitores de livro eletrônicos (3.4% contra 2.6%). Nos Estados Unidos, a relação é equilibrada, com os tablets tendo entre 8% e 9% de penetração e os e-readers, entre 9% e 10%. Com relação ao número de e-books disponíveis, o Brasil, único país da América Latina consultado, está na lanterna, com 6 mil títulos. Os mais avançados são Estados Unidos (1 milhão), Reino Unido (400 mil), Alemanha e França (80 mil cada), China (60 mil), Japão (50 mil), Austrália (35 mil), Itália (20 mil) e Espanha (15 mil).

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