domingo, 30 de agosto de 2015

Cresceu, mas…


E-books: apenas 4% do mercado depois de três anos

As vendas de e-books da DLD, distribuidora que reúne as principais editoras do Brasil, tiveram um crescimento de 11% entre janeiro e julho em comparação com o mesmo período do ano passado.

Ainda assim, não se pode falar em explosão dos livros digitais: representam apenas 4% do mercado. Nos EUA, há três anos, o volume de e-books vendidos não cresce.

Por Lauro Jardim | Veja

terça-feira, 25 de agosto de 2015

A expansão das bibliotecas digitais e virtuais

Rosaly Favero Krzyzanowski, coordenadora da BV-FAPESP, em palestra durante o evento (foto: Leandro Negro / Ag.FAPESP)


Elton Alisson | Agência FAPESP – O número de bibliotecas digitais e virtuais tem aumentado nos últimos anos. Uma das razões é o surgimento de programas gratuitos, como o DSpace, o Greenstone e o Fedora, que facilitam a construção desses repositórios de informações na internet.

“Por conta disso, diversas instituições, tanto do setor público como privado, estão criando bibliotecas digitais em diferentes áreas, tais como educação, cultura e ciência", disse Murilo Bastos Cunha, professor do Departamento de Ciência da Informação e Documentação da Universidade de Brasília (UnB), durante palestra em evento comemorativo dos dez anos da Biblioteca Virtual (BV) da FAPESP, realizado no dia 21 de agosto de 2015 na FAPESP.

As bibliotecas digitais começaram a ter maior desenvolvimento a partir de 1996, quando iniciou a fase comercial da internet no país. Nesse período, bibliotecas tradicionais, que até então estavam muito focadas na preservação de seus acervos e na provisão de acesso físico de publicações impressas, passaram a desenvolver sistemas de catálogo automatizado, de acesso público.

“Esses sistemas de catálogo automatizado possibilitaram que os acervos das bibliotecas, que até então estavam confinados em um espaço físico restrito, pudessem ser conhecidos por um número muito maior de pessoas em nível nacional e internacional”, disse Cunha. 

Uma das vantagens das bibliotecas digitais, na avaliação do pesquisador, é que elas possibilitam aos usuários não só ter acesso, como trabalhar diretamente com as versões eletrônicas de documentos completos, de qualquer lugar e a qualquer tempo. Além disso, permitem maior agilidade no intercâmbio de informações com outras bases de dados.

“Mediante metadados e protocolos de intercâmbio de informação, as bibliotecas digitais podem compartilhar facilmente dados contidos em seus registros e melhorar sua operabilidade”, disse Cunha. 

Desde 2009, a BV-FAPESP tem adotado uma série de medidas para aumentar a interoperabilidade com sistemas internos e externos à Fundação. Uma das medidas foi a importação de dados referenciais de artigos científicos resultantes de auxílios e bolsas concedidas pela FAPESP, publicados em periódicos científicos indexados nas bases de dados da Web of Science e do SciELO, além de teses e dissertações provenientes de bibliotecas digitais das três universidades públicas estaduais paulistas: a Universidade de São Paulo (USP), a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e a Universidade Estadual Paulista (Unesp).

Além disso, foram desenvolvidos diversos recursos para aumentar a funcionalidade da biblioteca virtual, como perfis dos pesquisadores que têm ou tiveram projetos de pesquisa apoiados pela FAPESP.

A página reúne links para o currículo Lattes, My Citation e ResearchID do pesquisador, quando disponível, além de palavras-chave representando suas linhas de pesquisa e suas publicações científicas apoiadas pela Fundação, desde que citado o agradecimento à FAPESP e o número do processo no artigo científico publicado.

“A BV-FAPESP, inicialmente mais preocupada com a indexação da literatura científica, passou a ser nos últimos anos um sistema de informação referencial de acesso público sobre os auxílios e bolsas concedidos pela FAPESP, incluindo as referências dos resultados das pesquisas realizadas”, disse Rosaly Favero Krzyzanowski, coordenadora da BV, em palestra durante o evento.

“Com a implantação dessa série de melhorias, pudemos observar que, a partir de 2009, houve um aumento de 896% em relação a 2008 no número de visitas à BV-FAPESP, que vem crescendo paulatinamente e hoje atinge a marca de mais de 4 milhões de acessos anuais”, detalhou.

A BV-FAPESP conta atualmente com 200 mil registros de Auxílios à Pesquisa, Bolsas no País e Bolsas no Exterior concedidos pela FAPESP, mais de 58 mil registros de publicações científicas resultantes desse apoio e 18 mil registros de publicações acadêmicas (teses e dissertações), desde 1992.

Os cerca de 40 mil registros relativos ao período 1962-1991 já foram digitalizados e estão sendo padronizados para integrar o acervo da BV-FAPESP a partir do final do ano.

A BV-FAPESP, como explica Krzyzanowski, tem informações referenciais e links para textos completos de artigos científicos publicados em revistas eletrônicas, ou indexados em repositórios de produção intelectual, diferentemente de bibliotecas digitais ou de repositórios, que contêm textos completos.

Referência importante

“A BV-FAPESP dá uma valiosa contribuição para ampliar o acesso ao conhecimento científico e tecnológico produzido em São Paulo, tanto em nível nacional como internacional, por meio da divulgação das pesquisas financiadas pela FAPESP e, além disso, para preservar e disseminar a memória da Fundação”, disse Celso Lafer, presidente da FAPESP, na abertura do evento.

O diretor científico da FAPESP, Carlos Henrique de Brito Cruz, destacou que, além de auxiliar a comunicar para o contribuinte paulista e para o mundo as atividades da Fundação, usando as ferramentas de internet, a BV-FAPESP também é um instrumento importantíssimo para o próprio trabalho da instituição.

“A BV-FAPESP é muito utilizada pela diretoria científica e pelos assessores das coordenações de área da FAPESP para analisar os projetos que requerem apoio da Fundação”, afirmou.

“Ao analisar um projeto, é possível saber por meio da BV-FAPESP se o proponente já teve outros projetos apoiados, por exemplo”, disse Brito Cruz.

Também participaram do evento o diretor administrativo da FAPESP, Joaquim José de Camargo Engler, e Carlos Vogt, ex-presidente da Fundação e atual presidente da Universidade Virtual do Estado de São Paulo (Univesp). 

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Peça estimula as crianças a trocarem o computador pelos livros

Em Tecnópolis, há quem nunca tenha aberto um livro

A peça “Tecnópolis – Sem livro pra contar história”, do grupo Teatrando Por Aí, de Florianópolis, é de autoria da atriz Mariana Monteiro. Ela se sentiu inspirada para a escrita da peça após uma professora perguntar se o grupo tinha um projeto de incentivo à leitura. A partir daí, o grupo construiu uma proposta para levar a peça para as escolas públicas de Santa Catarina no intuito de despertar o interesse das crianças pela leitura.

A partir desta segunda-feira, seguindo até o dia 11 de setembro, o grupo teatral levará a peça infantil para sete cidades catarinenses, com 36 apresentações gratuitas.

Na história, as crianças de Tecnópolis vivem entretidas com aplicativos e mídias eletrônicas e há quem nunca tenha aberto um livro na vida. Tecnópolis é uma cidade imaginária, criada pelo grupo Teatrando Por Aí para dar vida a Maurinho, mas seu universo ficcional é concreto e bastante atual. Maurinho está sempre conectado com o mundo digital e nunca abriu um livro. É então que os pais dele, preocupados com esta situação, mandam o menino passar as férias no sítio da avó, longe da tecnologia, para que ele possa se conectar com um mundo diferente. O espetáculo é encenado por quatro atores e conta ainda com a animação de bonecos, o que torna a narrativa cênica mais lúdica.

Com 50 minutos de duração, “Tecnópolis” é voltada para crianças de cinco a dez anos, e surgiu a partir de experiências do próprio grupo dentro de escolas, quando em turnê com outro projeto. “Esse texto é brincadeira, é amor, é imaginação, é aventura, é tudo aquilo que a leitura pode despertar, é tudo aquilo que a criança merece viver e experimentar. Eu torço para que essa história inspire a todos, pequenos e grandes leitores, a voarem pelas páginas do papel”, afirma Monteiro, para quem os livros e a tecnologia podem andar de mãos dadas. Para ela, Maurinho é um menino que tem muito a aprender, mas que também vai ensinar. “Como toda boa prática pedagógica, o caminho é de mão dupla”, resume.

O espetáculo integra o projeto cultural Teatro na Escola: Divertir para Educar, iniciativa do grupo Teatrando Por Aí para levar teatro infantil a escolas públicas do ensino fundamental de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul. Neste turnê, o grupo vai até Lontras, Ibirama, Apiúna, Rio do Sul, Lages, Criciúma e Tubarão. “Estar na escola é um grande exercício de adaptação, improviso, jogo de cintura e também um grande exercício de consciência política e social. A gente procura pensar as peças para o espaço da escola, mas sem deixar cair a qualidade da criação artística como muitas vezes o teatro na escola acaba fazendo”, explicou Eder Schmidt, ator e coordenador do grupo.

Para ele, o objetivo é provocar alguma transformação social. “Como todo artista, pretendemos que a nossa arte tenha alcance de público e, consequentemente, que possa trazer algum tipo de transformação, individual ou coletiva. Cientes da importância desse papel social e transformador do teatro, levamos os nossos espetáculos para dentro das escolas em apresentações gratuitas”, afirma Schmidt.

Saiba mais em www.teatrandoporai.com.br

via Notícias do Dia

10 documentários sobre tecnologia para você assistir na Netflix

por Redação Olhar Digital 

No Brasil, a Netflix conta com um acervo interessante de documentários sobre tecnologia que podem ser de grande ajuda para aqueles que desejam ficar mais informados sobre este mercado.

O Olhar Digital separou dez indicações que dão uma boa passada entre os segmentos dos games, ativismo e empreendedorismo - alguns dos principais que permeiam o mundo da tecnologia. Confira:


O filme mostra a dura realidade de quem desenvolve jogos independentes e ainda conta a história por trás de Fez, título que causou polêmica por ser anunciado e adiado diversas vezes.




Com este filme de Zak Penn você fica por dentro da história de uma das empresas de videogames mais importantes da história. Além de conhecer algumas curiosidades, como a de que a Atari teria enterrado cartuchos de um jogo no deserto.





Já este documentário faz um apanhado que vai do Atari ao Xbox para tratar da evolução da indústria.





Saindo da área dos games, este filme produzido pela própria Netflix mostra como opera o mercado de impressoras 3D nos Estados Unidos: o surgimento das marcas mais impactantes, disputas judiciais e como as gigantes estão engolindo o setor.




Se você assistiu a "A Rede Social" e gostou do que viu, provavelmente se interessará por este filme, que mostra de forma documental como se deu a criação da maior rede social do mundo.





Outra biografia importante, o filme traça um perfil do Jobs como a única pessoa que acreditava no sucesso da Apple.





Os altos e baixos que acompanham a história de Aaron Swartz, ativista digital que se suicidou em 2013 após ser acusado de fraude.





Ainda no campo do ativismo, este filme carrega o telespectador para o universo do Anonymous, um dos coletivos hackers mais famoso dos últimos anos.





Aqui a ideia é abordar a desintegração da privacidade na era digital. Especialistas e futurologistas foram consultados para explicar o que está acontecendo com a sociedade nesta era conectada.




Por fim, a história da criação que revolucionou a indústria da música, com implicações até mesmo no atual momento do streaming. A estrela do documentário é o Napster.




domingo, 23 de agosto de 2015

Bibliotecas: metamorfose ou morte?


"No fundo, a biblioteca deve tornar-se um lugar de leitura, troca de ideias e interação criativa entre os frequentadores. Enfim, uma usina intelectual"

por Claudio de Moura Castro | Veja
Transcrição PM

Quando buscávamos um livro, a solução era óbvia: bastava ir à biblioteca. Mas rondam tempestades ameaçando essa venerada instituição. Em poucos anos, caberão em um notebook todos os livros produzidos na história da humanidade (as estimativas flutuam entre 42 milhões e 130 milhões). Um pouco adiante, e enfia-se tudo em um celular.

Para que biblioteca? Periódicos científicos e muitas outras publicações migram para a sua versão digital, o mesmo acontecendo com os jornais. Diante do www, é risível o tamanho das bibliotecas em papel. A Wikipédia esmaga a mais ambiciosa enciclopédia tradicional. E para que bibliotecária se o "Santo Google" acha tudo rapidinho?


Por 10 dólares ou pouco mais, a versão digital de praticamente todos os livros em inglês pode ser comprada na Amazon. Um minuto depois de um só clique, o livro está em nosso poder. É inevitável que o Brasil vá pelo mesmo caminho - apesar do atraso presente. E não há como impedir a digitalização pirata de livros populares. 

                                Visite a página do Pesquisa no Facebook

Diante disso tudo, o que será das bibliotecas? São caras, e seu acervo no Brasil é pífio, falta-nos o hábito de frequentá-las. Portanto, se definharem sua falta não será notada.

Mark Twain afirmou que as notícias de sua própria morte haviam sido exageradas. O mesmo se pode dizer das bibliotecas. De fato, elas podem ter assegurado o seu lugar no futuro, desde que se transformem. Biblioteca careta e chata não sobreviverá. Como depósito de livros, está condenada.

É sintomático que algumas bibliotecas americanas tenham levado seus livros para trapiches, pois havia muitos usos mais nobres para o espaço. Eis a pista para a salvação: a biblioteca do futuro será um canivete suiço: fará tudo.

Se bem concebida, ela será um lugar aonde vamos sem pensar muito no que faremos lá. Vamos por que nos atrai, porque é bom estar nela. Para início de conversa, precisa ser supremamente formosa, confortável e atraente. A arquitetura externa tem de dar vontade de entrar. A interna, de ficar.

Seu ambiente trará o visgo intelectual da Ágora grega, das livrarias da Rua do Ouvidor nos tempos de Machado de Assis, dos cafés da Rive Gauche, das Starbucks e dos restaurantes chineses do Vale do Silício. Haverá abundância de jornais, revistas e livros de interesse geral. E, cada vez mais, vídeos. Livros desinteressantes, porém, doados por alguma viúva (três quartos dos nossos acervos são dessa origem), não trazem ninguém às bibliotecas.

De depósito de livros, passam a oferecer quase tudo. Alguns espaços são silenciosos, para ler. Em outros, conversamos ou nos reunimos (com projetor de PowerPoint). Algumas poucas estão voltadas para a pesquisa, uma função essencial e cara. Mas, se a Amazon consegue entregar no dia seguinte os livros comprados, as bibliotecas também poderão. Títulos pouco procurados não precisam de mais do que um exemplar, talvez no país inteiro. Basta um sistema para tomar emprestado, rapidamente, do acervo de outras bibliotecas.

Na nova biblioteca, salas e auditórios promovem conferências, concertos e exposições. Por que não jardins lindos, para os criativos peripatéticos? Ou espaços para meditar? No fundo, a biblioteca deve tornar-se um lugar de leitura, troca de ideias e interação criativa entre os frequentadores. Enfim, uma usina intelectual, contribuindo para o avanço do pais. Naturalmente, quando bate a fome, lá comemos. E, afinal, um lugar onde se lê e se tomam livros emprestados, por que não os vende também? Assunto e clientela são os mesmos das livrarias.

A fórmula salvadora já existe e é resumida pela celebrada arquiteta americana Maya Lin. Para ela, bibliotecas são os templos de hoje, espaços para reflexão, exploração intelectual e discussão de ideias. Mas engana-se quem pensa ser revolucionária tal visão. De fato, a primeira grande biblioteca que o mundo conheceu, a de Alexandria, tinha como ponto de partida uma arquitetura memorável, e sua concepção antecipa essa linha. Além dos livros, tinha jardins, exposições de arte, concertos e outras atividades culturais. No dizer de um contemporâneo, "era um lugar para curar a alma".

Ou seja, eis a receita para salvar nossas bibliotecas. Não é preciso inventar nada.





quarta-feira, 19 de agosto de 2015

7º Colóquio de Bibliotecas Digitais – Alemanha, França e Brasil


Conteúdos digitais em biblioteca: inovações de mercado, práticas profissionais de mediação e desafios ligados à inserção no território

3 de setembro 2015, quinta-feira - das 9h00 às 18h00
Alameda Nothmann, 185
Alemão e francês com tradução simultânea 
Inscrições gratuitas e antecipadas até 31.08.2015 contendo nome completo, instituição e email.
11 - 3296-7001
biblioteca@saopaulo.goethe.org

O 7º Colóquio de Bibliotecas Digitais visa refletir sobre o papel da biblioteca digital como mais uma ferramenta para dinamizar o acesso ao livro. As palestras abordarão o futuro digital e os desafios da nova realidade nas bibliotecas alemãs, francesas e brasileiras. Os diferentes modelos de negócio de e-books: acesso perpétuo, assinatura e pay-per-view, a interface entre games, plataformas digitais, social reading e direito autoral na era digital também serão abordados.

Programa: 

Manhã 

8h00 - Recepção e credenciamento 

9h00 - Abertura 

Mediação: de Regina dos Anjos Fazioli – coordenadora da Biblioteca Virtual do Governo do Estado de São Paulo 
9h30 - Um livro é um livro: direitos iguais para o impresso e o digital 
Barbara Schleihagen, gerente da Associação Alemã de Bibliotecas 
10h30 - Posicionamento do editor: entre conservadorismo e inovação
Gilles Colleu, diretor de produção e desenvolvimento digital da editora Actes Sud, co-diretor da editora Vents d’Ailleurs posicionamento do editor: entre conservadorismo e inovação editora Vents d’Ailleurs 

11h30 - Discussão plenária 
12h00 - Intervalo para almoço 

Tarde 

Mediação: Zaira Regina Zafalon – docente no curso de Biblioteconomia e Ciência da Informação da Universidade Federal de São Carlos 
13h30 - E-Mídias na biblioteca pública de Bremen – um relato prático 
Inge Emskötter, bibliotecária, diretora de mídias da Biblioteca Pública de Bremen 
14h30 - Livros digitais e bibliotecas: quais mudanças devemos esperar? Liliana Giusti Serra, bibliotecária dos sistemas SophiA Biblioteca e SophiA Acervo 
15h30 - Intervalo 
16h30 - Como atingir os públicos distantes? Relatório de experiências francesas: a BPI e as biblioteca da Cidade de Bordeaux? 
Mélanie Archambaud, gerente do setor “Nova Geração”, Bibliothèque Publique d’Information de Paris e futura responsável pela cooperação da rede de bibliotecas públicas de Bordeaux 

17h30 - Espaço para discussão plenária 
É obrigatória a apresentação do rg original para o empréstimo dos fones de tradução 

Certificados eletrônicos serão enviados após o evento 

terça-feira, 18 de agosto de 2015

Após governo, Obama pretende arrecadar US$ 1 bilhão para construir biblioteca digital

Em um jantar com 13 convidados para discutir planos de Barack Obama para quando deixar a Casa Branca, o presidente americano e seus assessores afirmaram que o político pretende arrecadar cerca de US$ 1 bilhão para criar uma biblioteca digital. 

Crédito:Reprodução
Após deixar Casa Branca, Obama pretende arrecadar dinheiro para criar uma biblioteca e uma fundação mundial

O encontro reuniu pessoas influentes do setor empresarial dos Estados Unidos, como o criador do Linkedin, Reid Hoffman, o executivo de capital do Vale do Silício, John Doerr, um dos fundadores do Sun Microsystems Vinod Khosla, entre outros.

Segundo o The New York Times, o evento faz parte de um esforço de Obama, a primeira-dama, Michelle Obama e assessores para mapear uma infraestrutura e uma rede de instituições que pode requerer capital após o final de seu mandato. O dinheiro deve ser usado para construir uma biblioteca digital, com tecnologias para estabelecer uma fundação com alcance mundial.

A meta inicial de arrecadação é de US$ 800 milhões. Até o momento, foram adquiridos cerca de US$ 5,4 milhões de 12 doadores, que cederam valores entre US$ 100 mil e um US$ 1 milhão. A assessora Shailagh Murray comanda o esforço para que os últimos meses do presidente na Casa Branca sirvam para fazer com que o projeto tenha uma arrancada na vida pós-presidencial.

via Portal Imprensa

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Banco de dados preserva memória de 74 mil perseguidos políticos


Banco de dados preserva memória de 74 mil perseguidos políticos

por Victor Ribeiro | EBC

Pesquisadores de violações de direitos humanos no Brasil têm um novo instrumento de trabalho, o Laboratório de Tecnologia para Pesquisa em Memória e Direitos Humanos. Trata-se de um supercomputador que armazena os documentos de 74 mil pessoas que relataram perseguição política entre os anos de 1946 e 1985. São 10 milhões de páginas digitalizadas.


Para a presidenta do Grupo Tortura Nunca Mais do Rio de Janeiro, Victoria Grabois, a iniciativa é importante, mas ainda há muito o que fazer: "Muita coisa ainda tem que ser feita, principalmente em relação aos desaparecidos políticos. Até hoje a gente não sabe o paradeiro de 160 brasileiros que são considerados desaparecidos, o Brasil ainda não conseguiu identificar essas pessoas, então o Brasil ainda tem um longo caminho a percorrer."

O equipamento cruza as informações dos documentos e gera inúmeros dados. O sistema chegou a ser usado para desvendar casos de lavagem de dinheiro e foi adaptado, como explica o presidente da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça, Paulo Abrão: "Representa a mais moderna aparelhagem de apuração de informações, de pesquisa, de organização de dados, e que agora também será disponibilizada para os fins de promoção da cidadania, de promoção da memória como a melhor arma humana contra a barbárie. É a nossa tarefa para o estado brasileiro."

O laboratório já foi testado por três pesquisadores, em estudos que demonstram como funcionava a violência cometida pelo Estado, principalmente durante a ditadura militar. Os estudos concluem que essa violência ainda existe. Como destaca o presidente da Corte Interamericana de Direitos Humanos, Roberto Caldas: " A violência de hoje tem tudo a ver com a violência não punida no passado. A impunidade leva à repetição."

O jurista espanhol Baltasar Garzón defende a importância da punição para criar uma cultura de respeito aos direitos humanos: "O fundamental é a atuação integrada e coordenada das diferentes instituições do Estado com transparência, que é exigência de toda a sociedade, mas também deve estar prevista a punição."

O acesso ao supercomputador do Laboratório de Direitos Humanos ainda não está aberto, porque todos os documentos são confidenciais. A Comissão de Anistia pretende lançar um edital ainda neste ano, para selecionar instituições que terão acesso ao sistema.

Discoteca pública criada por Mário de Andrade em São Paulo completa 80 anos e lança portal

Antigas instalações da Discoteca Oneyda Alvarenga, em São Paulo 

O Globo


Quando Mário de Andrade foi convidado para fundar o Departamento de Cultura de São Paulo, em 1935, um de seus primeiros projetos foi o de uma discoteca pública, onde seria mantido o acervo de uma das instituições que sonhava criar: uma rádio-escola. “As irradiações musicais vivem grandemente do emprego do disco”, escreveu o modernista em ofício ao então prefeito, Fábio Prado, pedindo orçamento para comprar álbuns de “música erudita nacional”, “música popular nacional”, “composição estrangeira erudita”, “música popular estrangeira” e outros “de caráter científico, documentário ou didático”.

A rádio-escola nunca saiu da papel, mas a discoteca se tornou um dos legados duradouros do período de Mário como gestor público. Hoje vinculada ao Centro Cultural São Paulo (CCSP), a Discoteca Oneyda Alvarenga — batizada com o nome da discípula e amiga de Mário que administrou a instituição desde o início até se aposentar, em 1968 — completa 80 anos com um acervo valioso. São cerca de 72 mil discos (45 mil de 78 rotações e 27 mil LPs), 62 mil partituras e 5 mil periódicos relacionados à música, além do material coletado pela Missão de Pesquisas Folclóricas, coordenada por Mário em 1938.

O aniversário está sendo celebrado este mês com o lançamento de um portal e uma série de eventos, como debates, shows e a exposição “Discoteca 80: um projeto modernista”, com fotos, documentos, objetos de época e gravações. O objetivo é apresentar a um público mais amplo o trabalho da instituição, que atualmente recebe cerca de 1.500 visitantes por mês.
— Recebemos desde pesquisadores e estudantes de música a produtores e ouvintes que vêm por puro lazer. Costumo dizer que atendemos do maestro ao morador de rua — diz Jéssica Barreto, coordenadora da Discoteca Oneyda Alvarenga.

Em tempos de streaming e downloads, quando as “irradiações musicais” já não dependem tanto do “emprego do disco”, como escreveu Mário, a discoteca busca novas formas de difundir seu acervo. Recém-inaugurado, o portal será alimentado com itens da coleção e vídeos e podcasts criados a partir dela. Por enquanto, além de informações históricas, há uma pequena amostra da variedade do acervo, de Elis Regina e Bob Dylan a raridades como “Jorginho do sertão”, primeira canção sertaneja gravada no Brasil, em 1929, pela dupla Mandi e Sorocabinha.

Instalações atuais da Discoteca Oneyda Alvarenga - Divulgação/CCSP

No site há também programas produzidos pela instituição, como a série “Crônica de toca-discos”, em que artistas, críticos e produtores são convidados a explorar o acervo da discoteca. A sambista Fabiana Cozza escolheu de Edith Piaf a Dorival Caymmi. Enquanto ouvia e comentava faixas de Paulo Vanzolini, Clara Nunes e Jacob do Bandolim, o rapper Emicida lembrou um verso de uma de suas músicas: “nossos livros de história foram discos”.
— Uma das intenções de Mário era dar subsídios para compositores brasileiros conhecerem a música feita aqui e no exterior. Queremos continuar a difundir esse acervo para artistas e ouvintes em geral. Muita coisa que temos aqui não está disponível na internet. Nosso objetivo é fazer da discoteca um ponto de encontro para quem quer ouvir e discutir música — diz Jéssica, lembrando que a maior parte do acervo está digitalizada e pode ser consultada gratuitamente.

No último sábado, o aniversário da discoteca foi comemorado com uma “roda de escuta”, bate-papo em torno de discos do acervo. Nos anos 1930, Mário e Oneyda promoviam eventos semelhantes, exemplo da concepção ampla que o modernista tinha da gestão cultural. Essa concepção está exposta no recém-lançado “Me esqueci completamente de mim, sou um departamento de cultura” (Imprensa Oficial de São Paulo), organizado por Carlos Augusto Calil e Flávio Rodrigo Penteado, coletânea de documentos oficiais produzidos pelo escritor enquanto dirigiu o departamento, entre 1935 e 1938.

Os documentos mostram Mário se debatendo com o que chamava de “espessa goma da burocracia” em sua luta para implantar projetos ousados, como a Missão de 1938, que percorreu estados do Norte e Nordeste registrando danças, cantos e rituais. As gravações da Missão hoje fazem parte do acervo da discoteca, assim como documentos de outros projetos criados por Mário, como a Sociedade de Etnografia e Folclore, que teve colaboração do casal de antropólogos Claude Lévi-Strauss e Dina Dreyfus, e o Arquivo da Palavra, registro sonoro do modo de falar em várias regiões do país.

— Mário tinha uma visão inovadora para a época sobre o que hoje chamamos de “patrimônio imaterial”. Na administração dele, a cultura não era entendida em sentido estrito. Estava ligada à recreação, à assistência social, ao meio ambiente, ao turismo, a tudo que permeia a atividade humana e pode ser relacionado à ideia de cultura — diz Carlos Augusto Calil, professor da Escola de Comunicação e Artes da USP, que já dirigiu o CCSP e a secretaria de Cultura de São Paulo.

A sobrevivência dos frutos desse trabalho deve muito a Oneyda Alvarenga. Antes de morrer, em 1945, Mário deixou uma carta em que pedia a ela que desse continuidade a suas pesquisas sobre cultura popular. Ela catalogou o acervo da Missão, a partir do qual lançou discos da série “Registros sonoros do folclore musical brasileiro”, e organizou livros póstumos de Mário sobre o assunto, como “Danças dramáticas do Brasil” (1959) e “Os cocos” (1984).
— Mais do que criar um acervo, Mário e Oneyda queriam que ele chegasse às pessoas. Era um grande projeto público de musicalização. E é importante lembrar que, sem o trabalho dela, a discoteca não existiria — diz Flávia Camargo Toni, professora do Instituto de Estudos Brasileiros (IEB) da USP, que colaborou com Oneyda, morta em 1984, na organização de um projeto inacabado de Mário, o “Dicionário musical brasileiro”, lançado em 1982.

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Era da curadoria é tema de livro de Gilberto Dimenstein e Mario Sergio Cortella


Curadoria de conteúdo na era digital é o tema central da obra A era da curadoria: O que importa é saber o que importa! Educação e formação de pessoas em tempos velozes, do jornalista e criador do Catraca Livre, Gilberto Dimenstein, e do filósofo Mario Sergio Cortella. O livro lançado neste mês chega ao mercado por meio da editora Papirus 7 Mares.

No impresso, Dimenstein e Cortella vão debater a importância da curadoria do conhecimento e destacar o elo entre educação e comunicação. A editora informou que os autores focam a conversa na figura do curador – o que consideram ser aquele que conhece, cuida e põe à disposição o que sabe de modo que seja uma referência e que também proponha reflexão.

“Estamos assistindo a um processo darwinístico da informação. O indivíduo acessa o Google e vem um vendaval de possibilidades de informação. E isso só está aumentando, a atenção está cada vez mais dispersa. Vivemos numa era em que todos são ao mesmo tempo consumidores e produtores de informação”, considerou o jornalista Dimenstein.

Ao falar sobre o ponto educacional, Cortella ressaltou que “não temos que tirar as crianças da rua e levá-las para a escola. Temos, sim, que levar a rua para dentro da escola, levar aquilo que elas vivenciam no cotidiano, de maneira que possamos oferecer-lhes algo que as emocione”.

via Portal Comunique-se

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Biblioteca Virtual SP chega aos 18 anos e ganha novo site


Programa do Governo do Estado de SP possui amplo conteúdo voltado às necessidades do cidadão

Criada em agosto de 1997, a Biblioteca Virtual do Estado de São Paulo chega à maioridade de cara nova. O site (www.bibliotecavirtual.sp.gov.br) foi totalmente reformulado e ganhou um formato moderno e responsivo, com informações atualizadas e temas voltados para atender a necessidade do cidadão.

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As redes sociais continuam sendo utilizadas para compartilhar novos conhecimentos e pesquisas. O conteúdo segue voltado para o que o cidadão mais precisa e procura: diretos do consumidor, serviços, cultura, lazer, emissão de documentos, educação, emprego, justiça, legislação, pessoa com deficiência, transportes, entre outros temas importantes que a tornam um banco de dados para os servidores estaduais e a população em geral.

A Biblioteca Virtual também é responsável pelo gerenciamento das mensagens do Fale Conosco do Portal do Governo do Estado e por outros sites "sp.gov". Todas as mensagens são lidas, analisadas e encaminhadas para as equipes das secretarias, órgãos e departamentos que são responsáveis pelo atendimento e resposta ao cidadão.

O principal objetivo da Biblioteca Virtual é facilitar o acesso às informações sobre a administração pública do estado de São Paulo, os serviços públicos e conteúdos de interesse da população, por meio das tecnologias de informação e comunicação, em especial da internet.


via Portal do Governo do Estado

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Cientista que falsificou estudo diz que jornalistas são fáceis de enganar

Em entrevista à Folha de S.Paulo publicada no último domingo (9/8), o doutor em biologia molecular e jornalista americano John Bohannon disse que jornalistas são fáceis de enganar.

Bohannon conseguiu fazer vários jornais, revistas e sites de diferentes países caírem numa "pegadinha" que os levou a publicar a notícia falsa de que o chocolate poderia ser usado em dietas para emagrecimento.

Crédito:Wikimedia commons
Após pegadinha, biólogo e jornalista diz que imprensa não checa informações

Depois de revelar a armadilha, ele explicou que sua intenção era mostrar que mesmo na imprensa especializada há problemas com a ausência de critérios adequados para verificar e apurar uma informação. 

"Quem tem de levar a culpa são os editores. Eles é que precisam impor que o jornalismo seja feito da forma tradicional: verificando informações e conversando com várias fontes", declarou o biólogo americano.

De acordo com ele, nenhum jornalista que o contatou para tratar da pesquisa o questionou sobre estatística ou desenho experimental. O nome do instituto utilizado para divulgar o estudo também era falso: "Institute of Diet and Health" (Instituto de Dieta e Saúde, supostamente localizado em Mainz, na Alemanha). Além disso, o americano criou um site para dar mais credibilidade e assinou como Johannes.

Após a publicação, ele divulgou um comunicado à imprensa com a pesquisa. O cientista contabilizou 157 periódicos (61,6% dos 255) que confirmaram a aceitação do estudo. O resultado, segundo ele, indica que na maior parte das aceitações praticamente não houve nenhum sinal de revisão. 

via Portal Imprensa

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

IMS lança site com 100 cartas escritas e recebidas


Documentos são assinados por nomes como d. Pedro II, Rui Barbosa e Drummond

Entra no ar na próxima terça-feira (11) o site Correio IMS, com 100 cartas escritas pelas mais diversas personalidades brasileiras, de pessoas comuns a escritores, poetas, pintores, músicos, arquitetos, figuras da história cultural e política do país. Inéditas ou não, o fundamental é que a carta seja interessante sob um determinado aspecto: seja pelo vigor de uma emoção expressa em palavras comuns, seja pelo valor literário ou por seu conteúdo histórico. O site prevê também a publicação de cartões-postais, bilhetes e telegramas. Será possível ler tanto a famosa carta em que d. Amélia de Leuchtenberg se despede de d. Pedro II ainda menino quanto um cartão-postal de Ziraldo a Carlos Drummond de Andrade. Com a intenção de situar o leitor, cada carta é precedida de um parágrafo em que o documento é contextualizado, indicando-se, assim, as circunstâncias em que foi escrito. Há ainda um pequeno perfil biográfico de cada remetente e destinatário, assim como fotos de cada um deles.

via Publishnews

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Fontes de dados



AEPS Infologo - Base de Dados Históricos da Previdência Social Sistema da Dataprev que produz tabelas, gráficos de benefícios, fiscalizações e outros dados da seguridade social  

AliceWeb - Base de dados sobre importação e exportação de produtos pelo Brasil 

AliceWeb Mercosur - Base de dados sobre importação e exportação de produtos por países membros do Mercosul

Anatel - Dados sobre o setor de telecomunicações

Atlas do Desenvolvimento Humano - Evolução dos indicadores de IDH no Brasil  

Banco Mundial - Banco de dados socioeconômicos de vários países

Base de dados do SIPRI - Base de dados sobre gastos militares no mundo  

Câmara dos deputados - Permite o acesso direto aos dados produzidos na Câmara dos Deputados, inclusive informação de gastos com cota parlamentar  

CVM - Informações de empresas de capital aberto  

Dados do IDH - Índice de Desenvolvimento Humano e indicadores sociais comparáveis entre países  

DataGov - Banco de dados com informações sobre diversos países pelo Banco Mundial  

Datasus - Repositório de dados sobre saúde, doenças e mortalidade no Brasil    

Estatísticas da OCDE - Base gigante que permite comparações nas, mais diferentes áreas, entre o grupo de países mais ricos do mundo. O Brasil está em algumas das estatíticas, junto com emergentes, em caráter de comparação  

Estatísticas da Previdência Social - Oferece alguns dados históricos e dados recentes 

Census - Censo Americano  

Fundação Seade - Números relacionados ao Estado de São Paulo  

IFC Dados econômicos do IFC  

IFDM Índice Firjan de Desenvolvimento dos Municípios (IFDM), publicado pela Federação de Indústrias do RJ. Traz dados semelhantes aos do Atlas do Desenvolvimento Humano, possibilitando consultas diretas e downloads dos dados  

IFGF Índice Firjan de Gestão Fiscal dos Municípios (IFGF). Com base em informações de gestão declaradas pelos Municípios, estabelece índices e possibilita comparativos entre itens como receita, gastos com funcionalismo etc.  

Índice de transparência (estados e municípios) avalia o nível de transparência dos portais de informações públicas dos governos federal, estaduais e municipais do Brasil.

INEP Microdados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira 

OCDE - Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico Dados e metadados de países da OCDE  

Objetivos do MilênioPágina oficial para acompanhar a evolução dos países nas metas do milênio  

ONU Data Repositório que reúne informações de todas as agências da ONU.   

Portal Brasileiro de dados abertos - Ferramenta disponibilizada pelo governo para que todos possam encontrar e utilizar os dados e as informações públicas.  

Portal da Transparência Federal -  Grande banco de dados com as receitas e despesas do Governo Federal, transferências aos Estados e Municípios, convênios, etc. 

Portal Meu Município Finanças municipais da maioria das cidades do Brasil retiradas dos dados do Tesouro. Dá para comparar arrecadação e gastos de municípios diferentes

Programa todos pela Educação números sobre a qualidade e evolução da educação por regiões do Brasil

Projeto Excelências Informações sobre parlamentares brasileiros 

QEdu Dados do MEC em um formato de mais fácil navegação 

Ranking de Saneamento Trata Brasil - Ranking de saneamento do Trata Brasil, com base em informações declaradas pelos municípios para as áreas de água e esgoto  

Registro BR Saiba quem são os responsáveis por sites com a terminação .br  

Salic - Sistema de consulta a dados de projetos culturais com apoio da Lei Rouanet  

Senado - Gastos dos senadores com verba de gabinete, orçamentos temáticos  

SIDRA - IBGE Bancos de dados integrados do IBGE, em que é possível uma série de consultas sobre dados que vão da população à economia

TSE Estatísticas - Estatísticas eleitorais do Tribunal Superior Eleitoral  

Unesp Portal da Transparência da Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho

Unicamp Site que reúne anuários e orçamento da Universidade Estadual de Campinas

USP Portal de Transparência da Universidade de São Paulo  - reúne dados de remuneração de servidores    

Whois - Site que permite a pesquisa dos donos de vários domínios no mundo  

UIT União Internacional de Telecomunicações - 


Fonte: Centro Knight para o Jornalismo nas Américas

Algoritmos facilitam classificação automatizada de textos da internet

A representação das relações entre termos em redes permite aprender padrões que não são assimilados em outros tipos de representações (imagem: FAPESP)

Diego Freire | Agência FAPESP - Um conjunto de algoritmos desenvolvidos no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da Universidade de São Paulo (USP), em São Carlos, permite filtrar, entre grandes quantidades de textos, dados que possibilitam classificá-los de acordo com o teor de seu conteúdo.

Dessa forma, comentários publicados em redes sociais podem ser facilmente identificados como positivos ou negativos e coleções de bibliotecas virtuais podem ser categorizadas de acordo com o gênero literário, temas e outros aspectos específicos de cada obra.

Os algoritmos foram desenvolvidos por Rafael Geraldeli Rossi, responsável pela pesquisa de doutorado Extraindo padrões de coleções de documentos textuais utilizando redes heterogêneas, realizada com o apoio da FAPESP. O trabalho foi premiado na 16th International Conference on Intelligent Text Processing and Computational Linguistics, em abril, no Egito.

“A quantidade de informações à disposição em diferentes plataformas facilmente acessíveis, como a web, é cada vez maior. É preciso que sejam desenvolvidas novas estratégias para filtrá-las de maneira inteligente, sem que dados se percam no processo e garantindo maior precisão na interpretação das informações”, disse Rossi.

Os algoritmos desenvolvidos por Rossi permitem a classificação, considerando não só a incidência de termos específicos em diferentes textos, mas também redes formadas por associações entre termos, o que agiliza o processo e diminui a quantidade de informações que precisam ser fornecidas para “treinar” a máquina.

O trabalho é desenvolvido por meio de aprendizado de máquina, campo da inteligência artificial dedicado ao desenvolvimento de algoritmos e de técnicas que permitem ao computador aperfeiçoar seu desempenho em alguma tarefa, “aprendendo” a partir de exemplos previamente classificados por um usuário ou especialista.

De acordo com Solange Oliveira Rezende, pesquisadora do ICMC e orientadora da pesquisa, a representação de dados em redes possibilita melhorar a organização e classificação de dados considerando poucos exemplos anteriormente classificados.

“A representação das relações entre termos em redes permite aprender padrões que não são assimilados em outros tipos de representações. A partir daí foram desenvolvidos os algoritmos que manipulam essas representações em redes de termos, permitindo fazer análises sobre os diferentes tipos de relações que podem existir entre os termos e adequando o aprendizado de máquina às necessidades do usuário”, explicou.

Para Rezende, os algoritmos desenvolvidos por Rossi simplificam o processo de classificação sem prejudicar sua precisão e minimizando a complexidade computacional.

“O grande diferencial do trabalho é que ele não considera apenas a frequência dos termos nos documentos, que é o mais comum nesse tipo de pesquisa. Leva-se em conta também a relação entre termos para realizar a classificação dos textos.”

O trabalho foi desenvolvido no âmbito da pesquisa Aprendizado de máquina para WebSensors: algoritmos e aplicações, conduzida por Rezende no ICMC também com o apoio da FAPESP.

O objetivo, explicou a pesquisadora, é investigar métodos de aprendizado de máquina para apoiar a construção automática de sensores da Web.

“O desenvolvimento de um websensor depende de especialistas para definição dos parâmetros do sensor, como expressões para busca, filtros e monitoramentos de conteúdo textual da Web, o que torna o processo mais complexo. Os algoritmos de aprendizado de máquina semissupervisionados para classificação de textos, como os desenvolvidos na pesquisa, podem ser utilizados para gerar sensores e monitorar exemplos de interesse do usuário”, disse Rezende.

Segundo a pesquisadora, o estudo busca contribuir ainda com a exploração do potencial da Web como “um grande e poderoso sensor social, permitindo monitorar vários tipos de eventos a partir de textos publicados em portais de notícias e redes sociais, como detecção de epidemias, extração de indicadores políticos e econômicos e análise de sentimentos”.

Os resultados da pesquisa de Rossi, que conta ainda com a colaboração de Alneu de Andrade Lopes, professor do ICMC, podem ser acessados em sites.labic.icmc.usp.br/ragero/cicling_2015. 

terça-feira, 4 de agosto de 2015

Rede pelo Conhecimento Livre


A Open Knowledge Brasil é uma organização da sociedade civil sem fins lucrativos e apartidária, aberta à participação de todos os interessados em difundir, criar, usar ou saber mais sobre dados abertos e conhecimento livre na rede.

O que é conhecimento livre?
Conhecimento ‘livre’ é qualquer bem – seja conteúdo, dados ou informação em geral – que qualquer um é livre para usar, reutilizar e redistribuir sem restrição. Promovemos a criação, disseminação e uso de conhecimento livre em todas suas formas, dos genes aos geodados, de sonetos a estatísticas. Para mais detalhes, veja http://opendefinition.org/okd/portugues-brasileiro/


Visão
Queremos um mundo onde o conhecimento livre esteja presente em todo nosso cotidiano, tanto online como offline. Promovemos o conhecimento livre por acreditar em sua capacidade de gerar grandes benefícios sociais.