quarta-feira, 31 de julho de 2013

Selo Digital Osesp


A Fundação Osesp lançou mais um projeto com o intuito de levar música clássica de qualidade para um público cada vez maior. O Selo Digital Osesp disponibiliza gratuitamente, para ouvir ou baixar, um catálogo com gravações de obras do acervo da Fundação, na página Discografia.

Abrem o selo, a gravação de obras corais de Aylton Escobar pelo Coro da Osesp, sob a regência de Naomi Munakata, e a gravação de obras de Gilberto Mendes interpretadas pela Osesp, sob a regência de Alondra de La Parra, e com participação do Coro da Osesp, gravadas em comemoração aos 90 anos do compositor, no final de 2011.

O próximo título está previsto também para este ano, com gravação de obras de Almeida Prado interpretadas pela Osesp sob regência de Celso Antunes e a participação do violinista Cláudio Cruz como solista. 

“O incentivo à criação e o cultivo da produção musical brasileira são missões da Osesp. Democratizar o acesso à música clássica, em todas as suas formas, também. O novo Selo Digital Osesp nasce num encontro desses ideais. Seus três primeiros títulos reúnem seleções representativas da obra de três dos maiores compositores brasileiros do nosso tempo; mais para a frente, devemos também lançar gravações de grandes intérpretes brasileiros da atualidade, atuando como solistas da Osesp, em obras de repertório universal”, Arthur Nestrovski, diretor artístico da Fundação Osesp.

Fonte: Osesp

terça-feira, 30 de julho de 2013

Portal Saiba Mais Sobre Biotecnologia ensina genética para estudantes e curiosos

O Portal Saiba Mais sobre Biotecnologia oferece aulas gratuitas e conteúdo relevante sobre genética, transgênicos e biotecnologia. O material é didático e atinge o público geral, leigo ou não, estudantes, curiosos e interessados no assunto. 

“A Genética é um assunto fascinante e aparece no quotidiano, seja através de matérias da mídia ou discussões, ou mesmo pela simples observação da diversidade da natureza e entre indivíduos, aguçando a curiosidade das pessoas, comenta o Prof. Samuel Goldenberg, Presidente da Sociedade Brasileira de Genética.”

No portal, os interessados que se inscreverem terão acesso a diversos conteúdos e poderão ter uma boa base em todos os assuntos.

A Genética está mais perto do que se imagina - muito além dos livros e matérias complicadas

Para aprender mais sobre alimentos biofortificados, animais, células-tronco, genética e biotecnologia e suas aplicações no presente e possibilidades no futuro, a SBG lançou o portal Saiba Mais Sobre Biotecnologia, com conteúdo online gratuito para estudantes, professores e àqueles que tiverem interesse e curiosidade em entender melhor o que é e quais são as aplicações possíveis para a manipulação genética. 

O portal, que é uma importante ferramenta de apoio a estudantes e professores de Ensino Médio, cursinhos e universidades, é dividido em cinco áreas: biotecnologia, vegetais transgênicos, animais transgênicos, terapia gênica e células-tronco.

Qualquer um pode se inscrever. Basta acessar o site, cadastrar-se e começar a estudar. Acesse: http://saibamaisbiotec.com.br

Fonte: Segs

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Google prepara plataforma de ensino a distância

O Google está preparando sua entrada no setor de aprendizado com o lançamento de uma plataforma pela qual qualquer um poderá oferecer cursos sobre qualquer coisa e ainda escolher se cobrará por isso.

O Helpouts funciona integrado aos serviços de vídeo da companhia, Hangouts e YouTube, além de usar o calendário do Google, já que as aulas poderão ser programadas com antecedência. Caso o professor deseje cobrar pelas aulas, terá à disposição o Google Wallet para isso.

De acordo com o TechCrunch, o produto entrou em fase de testes no final de junho, mas deve ser lançado somente daqui a um mês.

Haverá uma série de categorias de aprendizado, como computação, educação, culinária, saúde, reparação etc. E o Google fechou parcerias com Vigilantes do Peso, grupos médicos, Aliança Francesa, entre outras organizações, que ulas profissionais ao Helpouts. Todos têm como optar entre ofertas gratuitas ou pagas.

Outra funcionalidade do serviço é que ele poderá ser usado para ligar consumidores e varejistas ou fabricantes. Assim, se comprar um computador e precisar de ajuda com a configuração, o cliente terá um caminho de comunicação direta, em vídeo, para tirar dúvidas.

Fonte: Olhar Digital

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Acervo com 27 mil cartas de Câmara Cascudo é digitalizado em Natal

Folclorista morreu há 27 anos e deixou vasta obra literária. Material em formato digital ficará disponível a pesquisadores.

Fernanda Zauli | G1

Daliana Cascudo, neta do folclorista, mostra o arquivo das cartas (Foto: Caroline Holder)

Um acervo com 27 mil cartas de Câmara Cascudo foi digitalizado e será disponibilizado para consulta a partir de agosto pelo Ludovicus - Instituto Câmara Cascudo.  São correspondências enviadas e recebidas que revelam os laços de amizade entre Cascudo e pessoas de renome como Mário de Andrade, Monteiro Lobato, Assis Chateaubriand, Getúlio Vargas e Juscelino Kubitschek, dentre tantos outros.

As cartas datam a partir de 1920, quando Câmara Cascudo tinha apenas 20 anos, e estão em ótimo estado de conservação, guardadas e organizadas no Instituto. A digitalização de todo esse acervo começou em 2010 e o grande número de volumes fez com que o trabalho demorasse mais que o previsto. “Nós não tínhamos o número exato de cartas e estimávamos em 15 mil, mas com a digitalização vimos que tínhamos muito mais”, disse a neta de Cascudo, Daliana Cascudo, responsável pelo Instituto que funciona na casa onde o professor, 
historiador e pesquisador morou.

Historiadores trabalharam na digitalização dos documentos (Foto: Caroline Holder)

A digitalização foi desenvolvida pela empresa MaisDocs e contou com a dedicação dos historiadores Rafael Fernandes Pimentel e Joás Souza de Abreu. “É um trabalho minucioso porque as cartas são muito delicadas e por isso é um processo demorado”, disse Rafael. Para Joás, a complexidade estava na identificação dos autores das cartas enviadas a Cascudo. “Muitas cartas têm apenas uma rubrica e foi difícil identificar alguns autores. Em muitos casos foi possível identificar os autores ao ler as cartas”, disse.

Para o diretor da MaisDocs, Leonardo Solha, que entrou como parceiro do projeto, a realização é perpetuar a obra de Cascudo em formato digital. “Foi um trabalho bastante complexo, mas que vai perpetuar parte da obra desse mestre da cultura popular”, disse.
O acervo digital das cartas de Cascudo será lançado no dia 30 de julho, data em que completa 27 anos de morte do folclorista.

Câmara Cascudo é considerado o pai do folclores brasileiro  (Foto: Acervo Ludovicus/ Instituto Câmara Cascudo)

Câmara Cascudo
Historiador, estudioso,  jornalista, advogado e folclorista, Câmara Cascudo  nasceu em 1898, época em que a capital potiguar se resumia a poucas ruas e pequena população, como descreve o livro História da Cidade do Natal, escrito pelo próprio. Hoje, Cascudo é nome de rua, de avenida, loteamento, agência dos Correios, agência bancária, museu, biblioteca e livraria - um verdadeiro monumento da cidade.

Em Natal ele nasceu e permaneceu por toda a vida. Morreu em 30 de julho de 1986. “Ele não quis se mudar de Natal nem para assumir uma cadeira na Academia Brasileira de Letras, posto sonhado por tantos escritores e prestígio difícil de alcançar. E se recusou por amor ao chão, ao local onde nasceu”, lembrou Daliana, neta de Câmara Cascudo.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Unesco criará base de dados mundial sobre pesquisas e inovação

A partir de agosto a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) vai iniciar um estudo sobre pesquisas de inovação em cerca de cem países. A ideia é montar uma base de dados mundial que poderá ser usada no aprimoramento de políticas públicas para o setor.

Os primeiros resultados devem ser divulgados no segundo semestre de 2014. Um relatório sobre o projeto-piloto dessa coleta global, reunindo informações de 12 países, incluindo o Brasil, mostrou como as diferenças de metodologias e níveis de desenvolvimento podem representar um desafio para a realização desse tipo de esforço estatístico.

Atualmente não há uma base de dados global com indicadores sobre inovação. Apenas a União Europeia (UE) dispõe de um repositório similar na Eurostat (agência de estatísticas da Europa), feito a partir da Community Innovation Survey (CIS). A coleta global vai buscar informações de ao menos 95 países que promovem pesquisas de inovação.

Agência Gestão CT&I com informações da Unicamp

terça-feira, 23 de julho de 2013

Biblioteca IFLA


A Presidente da IFLA Ingrid Parent lançou hoje na Biblioteca IFLA (library.ifla.org), um repositório para o Congreso da IFLA que incuirá no futuro, outras publicações da IFLA:

"Esta melhoria da acessibilidade às publicações da IFLA, através da Biblioteca IFLA, trará benefícios reais aos participantes IFLA World Library Congress, para os membros da IFLA, biblioteca e profissionais da informação de todo o mundo. Felicito todos aqueles que trabalharam arduamente para implementar este projeto e estou ansiosa para as novas melhorias que estão por vir no próximo ano. "

Genevieve Clavel-Merrin, Presidente do Grupo de Trabalho do Repositório , do Conselho de Administração saudou o lançamento:

"Os membros do grupo de trabalho do projeto estão todos muito satisfeitos por ver que isso se tornou uma realidade. "The Library IFLA"  permite à IFLA  compartilhar, gerenciar e arquivar seus documentos, e estou ansiosa para vê-lo crescer e se desenvolver."

A "Biblioteca IFLA" é parte da iniciativa fundamental do Programa IFLA Conteúdo Digtal e é projetado para fornecer um repositório para coletar junto às próprias publicações da IFLA com a facilidade de localização, busca, visualização e preservação. 

Mais de 160 artigos já estão disponíveis, e mais serão adicionados antes da IFLA WLIC 2013, em Singapura, que ocorre 18-22 agosto de 2013.

De acordo com a Open Access da IFLA e Política de direitos autorais, autores de trabalhos aceitos para o Congresso atribuiram Commons Attribution 3.0 Unported Criativo (CC BY 3.0) para o seu trabalho. Esta licença permite a IFLA fazer cópias dos documentos disponíveis em seu repositório e permite a mais ampla disseminação e uso dos documentos.

Após o Congresso de 2013, slides de apresentação também serão disponibilizados desde que ue a permissão seja concedida pelo autor.

Todo o conteúdo será visível através do Google e Google Scholar e o desenvolvimento da plataforma Biblioteca IFLA vai continuar a aumentar a procura, navegação e outras facilidades para os usuários.

A Biblioteca IFLA está disponível na home page da IFLA e também está linkada a partir do programa WLIC de onde os participantes do Congresso podem pesquisar, ler, navegar e encontrar documentos para download.

via Sigrid Karin Weiss Dutra
Presidente da FEBAB

O mundo precisa dos cursos virtuais para instrução superior

Cofundadora da plataforma Coursera, de cursos virtuais, diz que universidade não pode ser substituída, mas nunca será para todos

Leia matéria completa na Folha de S. Paulo

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Uefs vai disponibilizar monografias de conclusão de curso na internet

Até então, as monografias eram catalogadas e colocadas à disposição do população na versão impressa, processo dificultado pela falta de espaço

iBahia

A Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) vai disponibilizar as monografias feitas por estudantes que concluem cursos de graduação e especialização na internet. Até então, as monografias eram catalogadas e colocadas à disposição da população na versão impressa, processo dificultado pela falta de espaço.

A Biblioteca Digital de Monografias (BDM) foi criada, em uma iniciativa da Biblioteca Central Julieta Carteado e da Assessoria Especial de Informática, para servir de repositório. Com a biblioteca digital, a expectativa é de maior divulgação e acesso aos trabalhos acadêmicos, que serão disponibilizado no site da Biblioteca Central ou através do link direto da BDM. Monografias de ex-alunos também serão incluídas. 

O autor deverá assinar um termo de autorização, permitindo a inclusão do seu trabalho na base da Biblioteca Central, para que as monografias sejam inseridas na BDM. Também será necessário entregar a obra em meio digital, no formato Word, que será convertido para PDF no próprio sistema. Mais informações através do telefone (75) 3161-8004.

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Piano digital

A serviço da boa música, arte e tecnologia se aliam para criar um acervo digital inédito e reunir diferentes versões das obras do compositor polonês Fryderyk Chopin.

Henrique Kugler | Ciência Hoje


Diferentes versões dos primeiros compassos do Prelúdio Op. 28 nº12, entre outras obras de Chopin, estão disponíveis no ‘Online Chopin Variorum Edition’. (imagem: OCVE)

Melodias arrebatadoras, momentos musicais de indizível beleza. A obra de Fryderyk Chopin (1810-1849) é cativante. Imortalizada no repertório da música ocidental, ela revela uma ambivalência peculiar: por um lado, as frases melódicas aprazem o espírito; por outro, a dificuldade técnica das composições desafia mesmo o mais experiente dos pianistas.

Mas, poucos sabem, Chopin raramente legou uma única versão de suas peças. E mais: “em recitais, ele jamais tocava uma mesma composição duas vezes da mesma maneira”, testemunhou um afinador de pianos que conviveu com o artista.

É por isso que musicólogos, instrumentistas e curiosos estão animados com o Online Chopin Variorum Edition - um audacioso projeto que visa reunir as partituras (autografadas e editadas) de todos os trechos para os quais o compositor esboçou mais de uma versão.

A ideia é de tirar o chapéu. Capitaneada pelo musicólogo John Rink, da faculdade de música da Universidade de Cambridge (Inglaterra), ela é fruto de quase uma década de exaustivo trabalho, e o resultado foi um belo site que disponibiliza - gratuitamente - centenas de partituras do compositor para as quais há mais de uma versão.

Não entendeu? O vídeo abaixo - muito bem feito, aliás - explica os detalhes desta arrojada empreitada.



O projeto ainda está em andamento. Mas intérpretes e pesquisadores já podem lançar mão das ferramentas on-line disponibilizadas no site - e comparar lado a lado diferentes versões das partituras que Chopin nos legou.

Em alguns casos, as diferenças são radicais. O prelúdio em dó menor, Opus 28 nº20, por exemplo, tem duas versões consideradas originais. Uma tem 13 compassos. Outra, apenas nove. Além disso, a primeira finaliza a peça com um acorde maior; enquanto a segunda a encerra com um acorde menor.

Se você não entendeu o parágrafo acima, anote aí duas pequenas noções de teoria musical básica: (1): ‘compasso’ é a unidade métrica repetitiva na qual a música é dividida. Grosso modo, se um verso é feito de sílabas, uma música é feita de compassos. E (2) ‘acorde maior’ é aquele conjunto de notas que soa aberto, alegre; enquanto ‘acorde menor’ é aquele conjunto notas que soa triste, introspectivo.

Rink: “Para Chopin não havia versão definitiva; ele sempre mudava de ideia”

“Para Chopin não havia versão definitiva; ele sempre mudava de ideia”, comenta Rink. Muitas de suas obras eram impressas simultaneamente em Londres, Paris e Viena. Para cada localidade, o compositor escrevia versões diferentes. E, quando as edições se esgotavam, as novas impressões traziam novas mudanças.

“Isso traz implicações para a filosofia da música, evidenciando o problema de se considerar um único texto ‘cristalizado’ para cada peça”, comenta o pianista Alexandre Dias, que se mostra entusiasmado com o projeto. “Espero que, a partir desta iniciativa, surjam outras similares, especialmente no Brasil; se um dia conseguirmos fazer um site assim para Villa-Lobos, por exemplo, será uma façanha incrível.”

Em tempo: os leitores interessados em maiores aprofundamentos podem conferir o ensaio O piano de Chopin, do músico e ensaísta José Miguel Wisnik. E, nunca é demais lembrar, um dos maiores intérpretes de Fryderyk Chopin é, atualmente, o mineiro Nelson Freire.

terça-feira, 16 de julho de 2013

A Última Livraria



The Last Bookshop imagina um futuro em que os livros físicos não existem mais.

Imagine um mundo sem os livros ... Um jovem deixa para trás seu entretenimento holográfico e explora as fachadas de lojas abandonadas do lado de fora. Em um beco esquecido ele descobre a última livraria que existe. E no interior, o livreiro, tem esperando mais de 25 anos por um cliente ... Este curta-metragem de 20 minutos mostra a situação de livrarias independentes através de uma narrativa ficcional fantástica. O curta atemporal que aborda um tema da atualidade premente. Filmado em livrarias históricas de Londres.

País de origem: Reino Unido
Ano de produção: 2012
Duração: 20 min.

Página oficial: http://thelastbookshop.wordpress.com/

EUA tornam público maior banco de dados genético do câncer

O Instituto Nacional do Câncer nos Estados Unidos tornou público o maior banco de dados da história de variações genéticas relacionadas ao câncer, oferecendo a pesquisadores a forma mais abrangente até agora de descobrir como direcionar tratamentos para a doença.

O acesso mundial liberado para o novo banco de dados, com base em estudos do genoma, deverá ajudar os pesquisadores a acelerar o desenvolvimento de novas drogas e melhor atender pacientes com terapias, afirmou o instituto em comunicado nesta segunda-feira.

"A maioria das drogas contra o câncer que é usada hoje é usada com base em sua atividade empírica", disse o doutor Yves Pommier, chefe do Laboratório de Farmacologia Molecular do instituto, em entrevista. "Para a maioria delas, sabemos que há um alvo, mas elas não foram ligadas a nenhum genoma."

A maioria dos tratamentos de câncer envolve um monte de trabalho de adivinhação, porque os médicos não têm nenhuma maneira de determinar como um paciente em particular provavelmente responderá a muitas drogas ou quimioterapia comumente utilizadas, ou quais tipos de câncer desenvolverão resistência.

Para criar a base de dados, a equipe do instituto sequenciou 60 linhas de células cancerosas humanas, gerando uma extensa lista de variações específicas do câncer para diferentes partes do corpo.

Os resultados foram publicados na Cancer Research, um jornal da Associação Americana para Pesquisa do Câncer.

Investigadores podem extrair os dados, por exemplo, para determinar se a droga da quimioterapia Cisplatin está associada a alterações genéticas específicas, disse Pommier.

"Apenas cerca de metade das mulheres com câncer de ovário respondem a ela (droga)", disse ele, observando que as empresas farmacêuticas terão pouco incentivo para determinar se uma droga existente contra o câncer deve ser usado apenas em um subgrupo de pacientes.

Muitos medicamentos contra o câncer recentemente aprovados são para tratamentos direcionados, projetados para bloquear caminhos específicos que as células cancerosas usam para crescer e se reproduzir.

Antes de os fármacos serem administrados, os pacientes são testados para as mutações genéticas específicas que tornariam a droga mais benéfica para eles.

O medicamento Zelboraf para melanoma, vendido pela Roche Holding AG, é projetado para trabalhar visando uma mutação genética específica encontrada em cerca de metade de todos os melanomas.

O Xalkori, da Pfizer Inc, que tem como alvo uma mutação no gene ALK, funciona em cerca de 4 por cento dos pacientes com câncer de pulmão.

Deena Beasley | Reuters | R7

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Portal do Congresso será lançado nesta terça-feira

Será lançado nesta terça-feira (16), o Portal do Congresso Nacional, criado para reunir na internet informações sobre as matérias de competência do Congresso, como o Orçamento da União, medidas provisórias e vetos presidenciais. O lançamento será feito pelos presidentes do Senado, Renan Calheiros, e da Câmara, Henrique Eduardo Alves, às 11h, na Presidência do Senado.

O novo portal, no endereço www.congressonacional.leg.br, deve dar mais visibilidade às atividades do Congresso, além de facilitar o acesso do cidadão às informações, atualmente distribuídas entre as páginas do Senado e da Câmara. Entre as novidades está a integração das agendas das duas Casas. O endereço também vai reunir notícias específicas sobre atividades do Congresso, além de informações sobre os deputados e senadores.

Os visitantes também contarão com links para as páginas das comissões mistas; para o sistema Siga Brasil, ferramenta de consulta às bases de dados sobre planos e orçamentos públicos; e para as transmissões ao vivo da TV Câmara e TV Senado.

O trabalho foi desenvolvido em parceria pelas equipes da Secretaria Geral da Mesa e das áreas de informática e comunicação das duas casas legislativas.

Durante a solenidade, será assinado o Ato de Constituição do Comitê Gestor do Portal do Congresso, grupo responsável pela gestão do portal. O comitê será integrado por servidores das duas Casas, sem remuneração adicional pelo cargo.

Agência Senado

Dilma tenta conquistar jovens com rede social 'chapa branca'

Preparado há 2 anos, projeto será lançado na terça pelo Planalto

Leia a matéria completa na Folha de S. Paulo

domingo, 14 de julho de 2013

Mercado editorial vai conciliar livros digitais e em papel

Para editores, os formatos impresso e digital podem - e devem - conviver. Tendência é que nos próximos anos o número de leitores digitais cresça com maior presença dos livros didáticos digitais, via PNDL

Brasil Econômico - Cassiano Viana 

Não é mais uma questão de vida ou morte do livro. Ou se o livro digital irá substituir o impresso. Para editores, os dois formatos podem - e devem - ter uma convivência pacífica.

“A discussão do fim do livro está ultrapassada. Os dois mercados - de impressos e ebooks - estão crescendo no Brasil. O mais importante é que o editor ofereça o conteúdo onde quer que o leitor queira ter, comprar e ler. Uma coisa complementa a outra”, afirma Camila Cabete, da Kobo Brasil. “A coexistência é uma realidade. Acho besteira criarmos esta rivalidade”, acrescenta. Comprada em 2012 pelo terceiro maior comercio eletrônico do mundo, a Rakuten, os e-readers (leitores de livros digitais) Kobo chegaram ao Brasil em novembro do ano passado. “Temos um acervo, no mundo, de mais de 3,5 milhões de ebooks e mais de 10 milhões de usuários ativos em nossa plataforma”, conta Camila.

iG São Paulo
Kobo Touch chegou ao Brasil em parceria com a Livraria Cultura

Para Gabriela Dias, editora, consultora digital e curadora da Alt+Tab, iniciativa dos Amigos dos Editores Digitais (AED), grupo que promove cursos e palestras sobre mercado editorial digital, a proporção dessa convivência entre os dois formatos é que deve variar, dependendo do tipo do livro (didático, ficção, não-ficção, profissional ou técnico). “Não existe uma fórmula única. Cada livro tem uma função diferente e pode ser menos ou mais propício a ser lido ou consumido em um ambiente digital”, pondera. “Quando as pessoas falam de livro digital, geralmente pensam em gêneros como ficção e literatura. Mas existem vários tipos de livros que já migraram para o formato digital e deixaram de fazer sentido no papel”, observa Gabriela.

Para ela, a tendência é que nos próximos anos a transição do livro impresso para digital no Brasil seja mais intensa, com uma maior presença do formato digital na educação. “Esse ano, o edital do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) referente ao ano letivo de 2015 solicitou que as editoras entregassem os livros em formato de ebook. Com isso, se essa tendência continuar, entre 2015 e 2017 toda a educação básica estaria com o livro digital”, diz. “Essa é uma informação relevante, principalmente no Brasil, o segmento [de livros didáticos] é, de longe, o maior do mercado, respondendo por 51% do faturamento e por 56% dos exemplares vendidos no país”, observa.”Talvez até, o livro digital seja um caminho para superar nosso déficit de leitura”, vislumbra.

“O digital não é um substituto, é outra mídia. Para algumas aplicações, vai roubar do papel, porque é muito mais eficiente - livros jurídicos, de medicina, guias de viagem e qualquer outro produto grosso, custoso e rapidamente desatualizável”, afirma Julio Silveira, editor e diretor da Ímã Editorial. “Já existe uma cadeia produtiva e um mercado do livro eletrônico, mas eles ainda estão calcados no papel. Ainda se acha que livro é coisa de editora, então são as editoras tradicionais que estão se adaptando para o digital”, explica.

Silveira lembra que a derrocada das gravadoras virou um alerta para as editoras. “Assim como as gravadoras insistiam em vender discos (e não música), as editoras sabem que não podem oferecer só livros, quando o público quer o texto”, afirma.

sábado, 13 de julho de 2013

CNJ lança Portal da Memória do Poder Judiciário


O Conselho Nacional de Justiça lançou nos primeiros dias de julho um site que reúne informações históricas sobre todos os Tribunais do país. Parte do Programa Nacional de Gestão Documental e Memória do Poder Judiciário (Proname), o Portal da Memória do Poder Judiciário deve fornecer links para acesso ao acervo documental e histórico das Cortes espalhadas pelo Brasil.

Até o momento, o Portal da Memória do Poder Judiciário conta com os endereços para o acesso aos registros judiciais, arquivísticos, museológicos e biblioteconômicos do Supremo Tribunal Federal, Superior Tribunal de Justiça, Tribunal Superior do Trabalho, Conselho da Justiça Federal, Conselho Superior da Justiça do Trabalho e dos Tribunais de Justiça de São Paulo, Distrito Federal, Amazonas e Rio de Janeiro.

Todos os links estarão reunidos em um único endereço, facilitando a vida da sociedade e gerando um atalho para os acervos. Os órgãos interessados em incluir os endereços das páginas de memória documental no portal devem enviar e-mail para proname@cnj.jus.br

Fonte: Consultor Jurídico

Conheça o agregador de notícias dos criadores da Last.fm


Produto chega num momento em que a falta do Google Reader fez surgir vários serviços

Olhar Digital


Lançado em dezembro passado em fase experimental, o agregador de notícias Lumi começou a operar oficialmente nesta quinta-feira, 11, chegando em um momento em que a falta do Google Reader fez surgir uma série de serviços do gênero.

Só que as coisas funcionam de forma diferente no Lumi. Ao invés de cadastrar vários sites por meio de RSS, basta navegar, e o serviço monta listas de interesse com base nas suas preferências.

Um dos diferenciais do Lumi é que todos os dados são coletados anonimamente. O serviço apenas registra seu histórico de navegação, ignorando informações pessoais - diferentemente do que redes como Facebook e Google+ fazem.

Fica fácil entender por que o Lumi funciona desse jeito se você levar em conta que ele foi criado por dois cofundadores da Last.fm, que tem como uma das principais funcionalidades a recomendação de músicas.

“Quando começamos a Last.fm em 2002, tentamos mostrar que com o tipo certo de tecnologia é possível e fácil as pessoas descobrirem novas músicas que possam gostar. Nós sempre pensamos que, com uma abordagem semelhante para a web, seria fácil para as pessoas a descobrirem todos tipo de conteúdo”, escreveu a dupla Felix Miller e Martin Stiksel em comunicado divulgado à época do lançamento.

Já existem serviços que recomendam conteúdo para o usuário com base em seus gostos. No entanto, a maioria deles pergunta à pessoa o que ela gosta, enquanto o Lumi obtém essa resposta automaticamente.

Para acessar, clique aqui.

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Educação para a sociedade digital

Seminário: Literacias, Leitura e Digital - Rede de Bibliotecas de Vizela 
Dia 3/4 de Julho de 2013. Os desafios da escola atual. 
Conferência inicial “Educação para a sociedade digital” 



quinta-feira, 11 de julho de 2013

Biblioteca Miguel de Cervantes inaugura site sobre Machado de Assis

Objetivo é divulgar o autor brasileiro entre os leitores hispânicos, diz diretor. Estudo da obra machadiana cresce de modo impressionante, afirmou.

Da EFE | G1


Biblioteca Miguel de Cervantes inaugura site sobre Machado de Assis (Foto: Reprodução)

A Biblioteca Virtual Miguel de Cervantes inaugurou nesta quinta-feira (11) um site dedicado ao escritor Machado de Assis (1839-1908), um dos grandes mestres do realismo e o primeiro grande contista latino-americano.

Nascido no Rio de Janeiro, Machado de Assis, que escreveu romances, contos, teatro, poesia e crítica, é considerado "um dos melhores escritores do século XIX e o melhor da América Latina", segundo a acadêmica, diretora de cinema e intelectual americana Susan Sontag.
Diretor do site e professor da Universidade de Valência, Francisco José López Alfonso descreve Machado de Assis como "um dos grandes professores do realismo arcaico" e, "talvez, o primeiro grande contista latino-americano".

Ele também destaca que o número de estudos sobre sua obra "continua crescendo de maneira impressionante" não somente no Brasil, mas também no mundo anglo-saxão.
"Tomara que o site sirva para que aqueles leitores, principalmente os hispânicos, que ainda não conhecem a obra de Machado de Assis desfrutem desse prazer", afirmou López Alfonso na apresentação do site sobre o escritor.

A Biblioteca Virtual Miguel de Cervantes foi criada em 1999 por iniciativa da Universidade de Alicante, do Banco Santander e da Fundação Botín. Em 2001 foi constituída a Fundação Biblioteca Virtual Miguel de Cervantes que, desde então, trabalha para transformar seu grande acervo digital em uma referência da literatura hispânica na internet.



Machado de Assis Obra Completa


Machado de Assis 2008


UFSC disponibiliza obra completa de Machado de Assis na internet


Gibis entram na era digital


Desde que os heróis dos quadrinhos ganharam vida no cinema, nos videogames ou nas animações feitas para a TV, as páginas do velho gibi passaram a ter a sobrevivência questionada. Por um tempo, pensou-se que as novas gerações trocariam a leitura e os desenhos estáticos no papel pelo som e pelo movimento. Mas a reação vem na tela do tablet e do computador, onde antigos e novos enredos das HQs ganham um formato híbrido de narrativa interativa, que reúne diversas ferramentas do entretenimento digital.

Quem estava acostumado a ver Batman como uma figura imóvel, por exemplo, pode se impressionar com as novas histórias do Cavaleiro das Trevas lançadas pela DC Entertainment. O personagem foi escolhido como primeiro protagonista das novas plataformas digitais da empresa. O Homem Morcego, que já tem antigas aventuras disponíveis também pela internet, agora deve ganhar movimento no formato DC2, cujo ritmo é ditado pelo leitor.

Em Batman ‘66, a cada clique, balões, onomatopeias e até mesmo efeitos sonoros surgem e dão às ilustrações o clima da série de TV dos anos 1960. Em contraste com a comédia de estilo retrô, a história obscura de Batman: Arkham Origins, baseada no realista videogame homônimo, será a primeira a usar a plataforma DC2 Multiverse, que permite aos leitores escolher diferentes destinos para os personagens. Cada capítulo deve resultar em dezenas de finais possíveis, oferecendo novas formas de ler a história a cada vez.

Usar a tecnologia para criar uma relação entre os leitores, as telas e os próprios roteiristas é um caminho esperado para a DC. Desde que a editora passou a disponibilizar as edições digitais simultaneamente às revistas de papel, as vendas dos dois formatos se multiplicaram, o que levou a empresa a criar histórias especialmente para leitura em meios eletrônicos, quase sempre baseadas em tramas de outras mídias, como televisão ou games.

Indies precursores

A tendência digital chegou agora às histórias de personagens famosos, mas artistas independentes já brincam com as ferramentas da web há algum tempo. Em 2008, o quadrinho digital Nawlz combinou animação, efeitos sonoros e textos numa história que usa um formato panorâmico e não linear para misturar realidades virtuais. A história ganhou uma segunda temporada e foi adaptada para o iPad em 2011. Graças aos efeitos digitais é possível misturar a visão colorida do protagonista com a realidade fria do futuro imaginado pelo autor.

A narrativa começa a se desenrolar normalmente da esquerda para a direita, mas pode voltar atrás em uma cena de flashback ou ganhar outra dimensão na descrição de um sonho, com uma variedade de efeitos que dão nova vida às ilustrações.

Classificar obras que misturam artes gráficas e efeitos digitais ainda é um desafio. Enquanto algumas dão destaque para a participação do leitor, outras transformam os quadros em pequenos filmes independentes. É o caso de Botton of the Ninth, descrita pelo autor Ryan Woodward como “a primeira graphic novel animada”. O belo aplicativo para iPad usa cenas de duas e três dimensões para contar a história da jogadora de beisebol Candy Cunningham, num futuro que ilustra, em tom sépia, inovações tecnológicas do ano 2172. O traço pode parecer familiar aos brasileiros, já que o artista é responsável pela abertura de desenho coreografado da novela Amor à Vida.

Movimento brasileiro

Para o roteirista Yves Santaella Briquet, o excesso de elementos multimídia pode afastar demais a história do visual esperado de uma história em quadrinhos. 
— Na minha concepção, não é mais motion comics, é uma animação. E isso deixa a pessoa frustrada, porque ferramentas como o HTML5 têm muitas limitações, deixam a animação meio dura. E se a leitura é transformada em algo muito interativo, vira um aplicativo para brincar, e o leitor não consegue imergir na história — critica.

Briquet coordenou a nova motion comic brasileira Mascate, um conto de terror ambientado em São Paulo. Na trama, o anti-herói Marco precisa sobreviver numa realidade afetada por misteriosas crateras que serviram de porta de entrada para monstros horripilantes. O formato de quadros e balões parece tradicional, mas a tela do computador abre espaço para efeitos sonoros, música e movimento que dão nova vida a criaturas insectoides inspiradas nas antigas histórias em quadrinhos de ficção científica. Os quadros e balões são revelados conforme o clique do leitor ou de forma automática, garantindo uma série de sustos a cada imagem que surge na tela.

— Na verdade, é uma experimentação. O projeto foi pensado para ser algo bem mais simples. Mas a divulgação atraiu tanta atenção que eu sabia que tinha de fazer algo que atendesse às expectativas — revela o roteirista, que já recebeu várias propostas de trabalho baseadas na primeira história da empresa brasileira Draconian Comics, inclusive para o formato impresso.

O projeto, que precisou recorrer ao crowdfunding (arrecadação de dinheiro pela internet) para pagar os custos de produção, levou um ano para ser concluído. Mascate também deve ser lançado na forma de aplicativo para tablet como uma trilogia.

via Portal Vitrine

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Conversando com o Mecanismo de Busca



Cena do do filme A Máquina do Tempo (The Time Machine, 2002) em que o cientista Alexander Hartlegen (interpretado por Guy Pearce) conversa com o Vox, um sistema de busca futurista

terça-feira, 9 de julho de 2013

Biblioteca digital garante acesso sem infringir copyright

Alexis Rossi, diretora de coleções do Internet Archive, fala sobre como manter uma base de dados aberta sem entrar em conflito com detentores de direitos autorais

Déborah Salves | Terra
Direto de Porto Alegre
  
Compartilhar conhecimento. O termo vive um momento de alta com a internet, mas a atividade é tão antiga quanto o homem. E uma das formas institucionais mais consolidadas de garantir acesso a informações são as bibliotecas.

"Estamos tentando recriar digitalmente esse processo, para que não percamos a capacidade de acessar o conhecimento - uma vez que hoje há até pessoas querendo tirar o direito de compartilhar algo que você comprou", explica Alexis Rossi, diretora de coleções do Internet Archive, que disponibiliza mais de um milhão de títulos gratuitamente.

Alexis foi um dos destaques do Fórum Internacional Software Livre (fisl) de 2013, realizado entre 3 e 6 de julho em Porto Alegre. Ao Terra, a executiva do Internet Archive contou quais os passos que a organização toma para conseguir disponibilizar seu acervo e ainda respeitar os direitos autorais dos produtores de conteúdo.

"Bibliotecas trabalham com coisas criadas por outras pessoas, e temos uma maneira histórica de fazer isso", diz. "Não queremos que ninguém perca dinheiro, só queremos que as pessoas tenham acesso às informações", resume.

Acervos digitais
Alexis lista a Wayback Machine como um dos principais sucessos do Internet Archive. O banco de dados aberto lançado em 2001 reúne versões antigas de site da internet - como, por exemplo, a primeira versão do Google.


Wayback Machinie do Internet Archive permite ver layouts antigos de sites, como o do Google em 1998
Foto: Reprodução

"Os advogados nos alertaram que poderíamos entrar em grandes problemas, porque esses não eram sites nossos", lembra. Mas a equipe levou o projeto adiante ainda assim, e "todo mundo ficou ok" com a ideia. "Hoje os advogados usam para processarem uns aos outros", brinca.

O segundo grande feito da organização é o sistema de empréstimo de livros. "Além de um milhão de livros de domínio público que podem ser baixados - e inclusive convertidos em formas impressas para pessoas cegas ou com baixa visão, por exemplo -, temos cópias digitais de livros novos", explica.

E funciona como uma biblioteca normal, uma cópia vai emprestada, retorna em um período e é então emprestada ao próximo usuário. "Escaneamos os originais, que guardamos em um acervo com temperatura controlada, e imprimimos uma cópia para empréstimo", detalha.

Alexis diz que, de novo, os advogados alertaram sobre possíveis problemas com o sistema, mas novamente houve compreensão do mercado editorial. "Uma biblioteca pode ainda ser uma biblioteca mesmo que digital", resume.

O terceiro grande passo do Internet Archive foi a criação de uma biblioteca navegável de notícias de TV. A busca é feita pelos GCs - as letras que aparecem na parte inferior da tela identificando o tema tratado, o entrevistado, ou o local, por exemplo.

"Queríamos fazer da TV um meio de registro pesquisável. Muitas das notícias são transmitidas pela TV", detalha.

O projeto, lançado em setembro, ainda está em fase inicial e é muito focado nos Estados Unidos, uma vez que nem todos os países têm o hábito de inserir GCs - há gravações, hoje, em 35 nações. As notícias são exibidas em pedaços de 30 segundos, e se o usuário tiver interesse no programa inteiro, pode alugar uma cópia em DVD, entregue via correio, pagando o envio.

"Não pedimos permissões às emissoras, apenas avisamos a elas que iniciaríamos as gravações", afirma, citando mais uma vez as preocupações dos advogados. "Ninguém nos processou até agora", acrescenta.

"Acho que o motivo de o Internet Archive ser tão grande é que tomamos grandes riscos", afirma, em relação às ações contra os conselhos dos representantes legais da ONG.

Um dos objetivos da visita de Alexis ao fisl era informar aos desenvolvedores sobre os dados de que a organização em que trabalha dispõe. "Queremos que as pessoas usem nossos dados. Temos no blog vários tutoriais sobre como ter acesso, temos uma API de meta data, e queremos também contribuam com informações", enumera.

Alexis finaliza lembrando que o Internet Archive aceita doações, e que as cópias extras são doadas a outras bibliotecas.

Biblioteca virtual pode auxiliar juízes em ações relacionadas à saúde



Cerca de 100 artigos, estudos e documentos relacionados a questões judiciais voltadas à área de saúde já estão disponíveis na biblioteca virtual interativa lançada durante o 3º Encontro Latino-Americano sobre Direito à Saúde e Sistemas de Saúde. O evento, realizado no último mês como resultado de parceria entre o Fórum da Saúde do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e o Banco Mundial, reuniu representantes do Judiciário e do Executivo de diferentes países da América Latina, Europa e África com o objetivo de trocar experiências e definir soluções para a judicialização da saúde.

O novo banco de dados, disponível no site www.saluderecho.net traz documentos com análises sobre experiências e projetos desenvolvidos em diversos países na área de Direito da Saúde. Há textos em diferentes línguas, como espanhol, português e inglês.

Para o coordenador do Fórum da Saúde do CNJ, Clenio Jair Schulze, a ferramenta vai auxiliar os trabalhos do fórum assim como o de juízes que lidam com esse tipo de demanda judicial. "A biblioteca contribui para que os diversos atores dos sistemas judiciais e dos sistemas de saúde obtenham informações atualizadas para debater o tema. Além disso, permite acompanhar as decisões apresentadas para a resolução dos problemas relacionados à saúde", destaca. Segundo ele, o banco de dados virtual também vai possibilitar uma troca de experiências entre os diversos países participantes, facilitando a interlocução e o enfrentamento de problemas comuns.

Conteúdo - Sobre o Brasil, já está disponível no portal o artigo do doutor e professor assistente da Escola de Direito da Universidade de Warwick do Reino Unido, Octavio Luiz Motta Ferraz, que trata do direito à saúde nos tribunais brasileiros. No texto, que está em inglês, ele analisa o fenômeno recente e crescente de litígios envolvendo questões relacionadas à saúde, quase sempre de demandas individuais solicitando tratamento médico ou medicamentos.

Segundo o especialista, no Brasil é alta a taxa de êxito para aqueles que entram na Justiça com esses tipos de pedido, o que acaba aumentando as desigualdades de acesso à saúde no país. Os que conseguem acessar a Justiça e concretizar esse direito são privilegiados em relação ao resto da população, que acaba submetida ao sistema de saúde, quase sempre detentor de recursos escassos, argumenta o autor.

Na ferramenta, é possível ainda acessar um estudo de caso sobre decisões judiciais tomadas em São Paulo em processos relacionados a pedidos de medicamentos, assim como texto sobre o banco de dados de Minas Gerais e apresentações feitas em seminários. Na biblioteca virtual, o usuário também encontra vídeos relacionados a Direito da Saúde e fotos de eventos. O banco de dados é interativo, já que os usuários podem enviar, por meio de um formulário disponível na página, materiais para publicação.

Fórum da Saúde - Instituído em 2010 pelo CNJ, o Fórum foi criado para o monitoramento e a resolução das demandas de assistência à saúde. Sua criação decorreu do elevado número e da ampla diversidade dos litígios referentes ao direito à saúde, bem como o forte impacto dos dispêndios decorrentes sobre os orçamentos públicos.

Mariana Braga | Âmbito Jurídico

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Contato



A humanidade está mais feliz?

O mundo hoje é um lugar melhor...graças à ciência e à tecnologia?

Fazemos compras e surfamos na web

Mas, ao mesmo tempo nos sentimos mais vazios...

Mais sós e isolados uns dos outros do que em qualquer outra época

Tornamo-nos uma sociedade artificial...

Que tem pressa...


Palmer Joss (Matthew McConaughey), em Contato (1997)

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Plataforma online para médicos facilita busca e prescrição


Plataforma destinada para médicos permite a consulta de informações de mais de 1,2 mil medicamentos fabricados por 46 laboratórios

Thiago Schiefer, de Exame

Quando alguém escreve com uma caligrafia ilegível, costuma-se afirmar que o sujeito utilizou uma “letra de médico”. A comparação pode ser exagerada, mas tem um fundo de verdade: muitas vezes, entender a prescrição indicada dos medicamentos após uma consulta se torna uma tarefa heroica. Para o paulista Ricardo Moraes, de 31 anos, isso não foi diferente.

Desde janeiro de 2012, ao lado do primo René e do irmão Marcel, o empreendedor lançou o Memed, uma plataforma destinada para médicos que permite a consulta de informações de mais de 1,2 mil medicamentos fabricados por 46 laboratórios farmacêuticos. Além disso, o serviço também possibilita a criação de uma receita que é impressa e assinada posteriormente pelo profissional da saúde. Em outras palavras, a tal “letra de médico” tem seus dias contados.

Durante seu pitch, nome dado à apresentação das startups aos investidores, Moraes conta que decidiu criar a empresa após não entender as indicações de uma prescrição. A história, no entanto, também possui um tom de brincadeira. Afinal de contas, o médico com quem o empreendedor se consultou era seu irmão, que é dermatologista na cidade de Avaré, terra natal da família.

O irmão de Ricardo Moraes, aliás, se tornou o primeiro usuário do Memed e principal responsável pela validação do negócio. “Quando ele ia para congressos de medicina, conhecia remédios novos, mas não tinha um local para catalogar essas informações. Então, começamos a pensar em um modelo capaz de unir os médicos e a indústria farmacêutica”, afirmou o empreendedor.

Por conta da afinidade familiar, o Memed foi lançado inicialmente para médicos dermatologistas. Após atingir cerca de 20% dos profissionais dessa área no Brasil e registrar quase 2 mil prescrições por mês, com um aumento mensal de 30% dos usuários, os empreendedores irão expandir a plataforma para todas as especialidades da medicina até o final do ano.

terça-feira, 2 de julho de 2013

CNJ prepara banco de dados para reunir toda a legislação penal

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) está preparando um sistema eletrônico que consolidará e organizará, em um banco de dados, toda a legislação penal incriminadora brasileira. A ferramenta será uma versão aperfeiçoada do cadastro já existente no Processo Judicial Eletrônico (PJe) e poderá ser utilizada por órgãos e instituições que integram o sistema de justiça criminal brasileiro.

O sistema, que está em desenvolvimento, possibilitará a integração das leis e dos tipos penais com os procedimentos criminais em andamento no País, incluindo ações penais e inquéritos policiais. Assim, será possível ao usuário - tribunais, polícias e Ministério Público - identificar de forma rápida e fácil os tipos penais (crimes) nas fases de indiciamento, denúncia, condenação, execução etc.

A expectativa é de que o uso do banco de dados pelos integrantes do sistema de justiça criminal ajude na realização de estatísticas mais confiáveis, uma vez que todas as informações estarão agrupadas em um mesmo formato. Também será possível calcular automaticamente os casos de prescrição e os órgãos terão acesso a informações de indiciamento, da ação penal e até mesmo da denúncia. Cada tribunal ou órgão terá sua própria base que poderá ser compartilhada.

Em um segundo momento, com a adesão de todos os tribunais, será possível criar um rol nacional de culpados, abrindo a possibilidade, inclusive, de emissão de certidões em âmbito nacional.

Um grupo de trabalho, criado pela Portaria n. 102, de 17 de junho, com 14 integrantes, está responsável pela criação e estruturação dessa base de dados. O conselheiro do CNJ Gilberto Martins coordenará os trabalhos do grupo que terá representantes do Senado Federal, da Câmara dos Deputados, da Presidência da República, do Conselho Nacional do Ministério Público, do Ministério da Justiça, da Polícia Federal, da Defensoria Pública da União, do Conselho Federal da OAB e da Polícia Civil.

Fonte: Convergência Digital