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segunda-feira, 7 de novembro de 2016
Palestra: Livros não somem, mudam.
Descrição: A Oddball - Creative Coworking trás para a São Paulo Tech Week uma discussão polêmica no mercado de Letras & Publicações sobre a relação de livros, revistas e outras publicações e os meios digitais. No formato de open-talk com startups que estão inovando no mercado, a Ubook, Kidint e o Árvore de livros vão compartilhar opiniões e contar como enxergam a inovação no meio, mediador por Thiago Gringon da Kreakatali.
Local: Oddball - Creative Coworking
Horário: 19h
Púbico Alvo: Profissionais e empreendedores de Letras e/ou publicações ou interessados
Os livros vão sumir? Mas e as revistas? Como será o mercado de publicação no futuro?
O mercado de Letras & Publicações é um dos eixos mais antigos e tradicionais da economia criativa. Claramente, muitas coisas mudaram com tempo. No entanto, o crescimento do mercado de ebooks, audio books, livros digitais interativos, dentre outras inovações vem gerando debates polêmicos sobre os bisavôs feitos de papel e tinta.
É nesse cenário que 3 startups de inovação no setor vão bater um papo mediado por um educador pra lá de criativo! Convidamos vocês a se envolver nesse painel e trazer também sua opinião.
19:00 Abertura
19:30 Painel com as startups
Ubook (Leonardo Sales)
Kidint (Bruno Sanovicz)
Árvore de Livros (João Leal)
Mediador: Thiago Gringon (Kreakatali)
20:20 Abertura para dúvidas da platéia
20:40 Desfecho e Networking entre os participantes
(Haverá cerveja a venda no local)
Esse evento faz parte da São Paulo Tech Week e foi organizado e realizado pela Oddball - Creative Coworking.
Saiba mais aqui:
São Paulo Tech Week
www.facebook.com/SaoPauloTechWeek/
LOCAL
Oddball - Creative Coworking
Rua Santa Cruz, 541 - Vila Mariana, São Paulo - SP, Brasil
São Paulo, São Paulo
INSCREVA-SE - https://www.eventick.com.br/livros-nao-somem-mudam
Valor: Grátis
Organizador: Oddball - Creative Coworking
terça-feira, 27 de setembro de 2016
1º Congresso Nacional de Leitura #viaweb
Para pessoas como você, que acreditam no poder de transformação dos livros na vida das pessoas, e nos lugares em que elas vivem, é que está sendo organizado o Conaler 2016, 1º Congresso Nacional de Leitura, exclusivamente #viaweb! Será na Semana Nacional de Leitura (11 a 16/10/2016) e com duas vantagens: 100% online (o que significa mais comodidade para você assistir e participar, de qualquer computador ou celular conectado à internet) e 100% gratuito.
Grandes especialistas nacionais e estrangeiros vão conversar com você sobre livros, leitura, ideias criativas do mercado editorial para superar crises e as dificuldades de sempre e, naturalmente, por que o livro e a leitura devem ser tratados no Brasil como uma política de estado.
O Conaler 2016 também é para editores, livreiros, distribuidores, agentes literários e todos aqueles que se interessam pelo tema. Com casos concretos que vão mostrar a vocês como editores, livreiros, distribuidores, escolas, bibliotecas e ONGs estão fazendo para, na prática, mais do que dobrar os indicadores de leitura.
Como as vagas para o Conaler 2016 são limitadas, faça já sua inscrição bem como a de outras pessoas que considera importantes que tenham mais informações e conhecimento para melhor desempenharem suas atividades.
Inscreva-se clicando (ou cole no seu navegador) no link abaixo:
www.conaler.org.br/cbl
via Publishnews
segunda-feira, 8 de agosto de 2016
I Congresso Brasileiro de Wikipédia recebe propostas de trabalhos até 20 de agosto
Nos dias 13 e 14 de outubro, acontecerá na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio) o I Congresso Científico Brasileiro da Wikipédia (I CCBWIKI), com o tema "Wikipédia na disseminação do conhecimento científico". O objetivo do evento é reunir alunos de graduação e de pós-graduação, pesquisadores e profissionais das áreas interdisciplinares para debater o estudo da produção colaborativa e discursiva do conhecimento livre.
Os interessados em apresentar trabalhos podem submeter propostas até o dia 20 de agosto. Serão aceitos resultados de pesquisas na forma de pôsteres, artigos curtos e artigos completos. Confira os detalhes da chamada para submissões. A programação incluirá conferência de abertura, com convidados estrangeiros, apresentações orais de trabalhos, mesas-redondas, lançamento de livros e exposição de banners de pesquisas de alunos de graduação. Mais informações: http://www.wikimedia.org.br/ccbwiki.
Assessoria de Comunicação FAPERJ
quinta-feira, 9 de junho de 2016
O desafios e as novas perspectivas para Bibliotecas no século XXI
Diálogos sobre Tecnologias de Informação e Automação : os desafios e as novas perspectivas para Bibliotecas no século XXI
Matutino - das 9h às 11h30
Diálogo: Gestão de bibliotecas, arquivos e museus: oportunidade de negócios com software livre para o profissional da informação
Alisson de Castro (Associação Brasileira de Profissionais da Informação - ABRAINFO)
Noturno - das 19h30 às 22h30
Diálogo 1: Gestão de bibliotecas, arquivos e museus: oportunidade de negócios com software livre para o profissional da informação
Alisson de Castro (Associação Brasileira de Profissionais da Informação - ABRAINFO)
Diálogo 2: Desafios da interoperabilidade a partir da experiências dos sistemas distribuídos da USP
Tiago Murakami (Chefe Técnico de Divisão - SIBi/USP)
Diálogo 3: Serviços de descoberta em escala web no contexto da informação científica
Anderson de Santana (Chefe da Divisão de Gestão de Desenvolvimento e Inovação - DT - SIBi/USP)
Mediação: Professores Francisco Lopes e Henrique Ferreira
Dia 22 de Junho - Auditório da FESP
Rua General Jardim, 522 - Centro [Metrô República ou Santa Cecília]
Inscrições aqui
quinta-feira, 3 de março de 2016
Lançamento do Portal de Livros Abertos da USP
Evento: Dia do Bibliotecário 2016: Bibliotecas como parceiras na publicação científica
Data: 18 de março de 2016
Horário: 8h45 às 12h30
Local: Auditório Safra da Biblioteca da FEA (Faculdade de Economia, Administração e Ciências Contábeis) da USP
Av. Prof. Luciano Gualberto, 908 - Butantã, São Paulo - SP, 05508-010
As inscrições para o evento serão realizadas exclusivamente de forma eletrônica pelo link:
Temática: O Dia do Bibliotecário esse ano na USP tratará da temática das Bibliotecas como parceiras na Publicação Científica. Para fomentar a discussão foram convidados importantes membros da comunidade científica nacional e internacional. Temas como ética, gestão editorial e serviços de publicação em bibliotecas serão apresentados do ponto de vista prático. Além disso, o DT/SIBi apresentará os resultados do questionário sobre "Serviços de Publicação nas Bibliotecas da USP" o qual mapeou as ações empreendidas pelas bibliotecas como parceiras das publicações científicas. Além disso, será lançado durante o evento o "Portal de Livros Abertos da USP", uma iniciativa que visa criar um espaço para a comunidade científica da USP depositar livros publicados em Acesso Aberto.
Programação:
09h00 - Abertura - Dra. Maria Fazanelli Crestana (Chefe Técnica do SIBiUSP)
09h10 - Lançamento do Portal de Livros Abertos da USP - Célia Regina de Oliveira Rosa (Coordenadora do Portal de Livros Abertos da USP)
09h30 - Ética na Publicação Científica - Profa. Dra. Silvia Regina Galetti Queiróz (Instituto Biológico)
10h10 - O papel da Biblioteca em uma revista de impacto internacional - Profa. Dra. Emiko Yoshikawa Egry (Revista da Escola de Enfermagem da USP)
10h50 - Como montar e gerenciar um escritório de publicação científica - Kavita Kirankumar Patel-Rolim (Clinics)
11h30 - Serviços de Publicação em Bibliotecas da USP - André Serradas (Coordenador do Portal de Revistas USP)
12h10 - Library as a Publishing - Sarah Lippincott (Library Publishing Coalition / Educopia)
12h30 - Encerramento
via Departamento Técnico - SIBiUSP
terça-feira, 1 de dezembro de 2015
Arquivo Audiovisual: oportunidades e desafios na era digital
Resumo da Palestra
Primeiro, o homem criou a ilusão da imagem em movimento. E, então, precisou criar formas de preservar a ilusão. Há mais de um século, a humanidade aprimora sua capacidade de captar imagens em movimento - da adição de som e cor aos atuais recursos digitais - e, a cada nova tecnologia, surgem novas possibilidades e novas demandas de preservação. Na Era Digital não é diferente. Nessa palestra, Maria Fernanda Coelho argumenta que os profissionais da área devem manter-se atualizados e críticos, constantemente revendo processos e procedimentos, descartando ou reafirmando conceitos, para identificar oportunidades e os desafios das novas tecnologias.
Sobre o Palestrante
Maria Fernanda Curado Coelho é mestre em Ciência da Comunicação e especialista em Conservação em Audiovisual.
Inscrições gratuitas aqui.
Local: Itaú Cultural (Sala Itaú Cultural) Av. Paulista, 149 - Paraíso - São Paulo - SP
Data: quarta-feira, 9 de dezembro de 2015.
Horário: 8h30 - 13h
Vagas: 200
Realização: Centro de Memória Bunge
segunda-feira, 23 de novembro de 2015
Workshop gratuito: Biblioteca Jurídica e o uso das tecnologias de comunicação e das mídias sociais
Palestrante: Eliane M. S. Jovanovich
Profissional formada em Biblioteconomia pela Universidade Estadual de Londrina (UEL) em 1999; Especialização em Gerência de Unidades de Informação - UEL em 2002; Especialização em Gestão Pública - Instituto Superior de Educação (INSEP) 2007; Mestrado em Ciência da Informação - UEL em 2015 e Bibliotecária do Escritório de Aplicação de Assuntos Jurídicos da UEL.
Objetivo:
O curso terá como objetivo compartilhar um pouco da experiência em biblioteca jurídica com a inserção das novas tecnologias de comunicação e das mídias sociais.
Público-alvo:
Profissionais que atuam em unidades de informação e documentação jurídica ou interessados em iniciar na área.
Cronograma:
09:00 - Abertura/Credenciamento
11:00 - Intervalo
13:00 - Encerramento do evento
Conteúdo do Workshop:
1 - Introdução
2 - Cenário Jurídico (experiência em unidade jurídica universitária)
3 - Tecnologias de Comunicação
4 - Redes Sociais e Mídias Sociais
5 - Experiência de Uso das Mídias
6 - Vantagens e Desvantagens no Uso das Mídias
7 - Considerações Finais
8 - Conclusão
Data: 28 de novembro de 2015 (sábado)
Horário: 9:00 às 13:00
Local: Sala de Consulta - 1º andar - Faculdade de Direito da USP
Largo São Francisco, 95 - Centro - São Paulo.
Vagas: 80
Inscrições: preencha o formulário abaixo e envie para o e-mail crb8@crb8.org.br
Formulário: Clique aqui
Certificados: será enviado por e-mail na semana seguinte à palestra.
quinta-feira, 10 de setembro de 2015
Livros em papel ainda encantam crianças e adolescentes nascidos na era digital
Crianças marcam presença na 17ª Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro Fernando Frazão/Agência Brasil
Vladimir Platonow - Agência Brasil
O sentimento de que a invasão de tablets, smartphones e aplicativos sociais pode estar tomando o lugar dos tradicionais livros em papel entre crianças e adolescentes se desfaz imediatamente quando se chega à 17ª Bienal do Livro do Rio. Nos três pavilhões do Riocentro, milhares de crianças, quase todas integrantes de excursões promovidas pelos colégios, tomam o espaço e enchem o ambiente de alegria. Os pequenos lotam as livrarias, principalmente aquelas com temáticas infantojuvenis.
A explicação para essa preferência pelos livros em papel em tempo de redes sociais pode estar tanto no tipo de narrativa que a obra oferece, sem distrações e mais aprofundada, quanto na capacidade das novas gerações de segmentar a atenção para várias mídias ao mesmo tempo, algo que é difícil para os mais velhos.
A opinião é da diretora da Bienal, Tatiana Zaccaro, que vê grande espaço para o crescimento dos livros na atualidade, em todo o mundo, apesar das tecnologias que cada vez mais fazem parte da vida de todos.
“A cada ano, temos mais visitantes, e o número de livros comprados aumenta. E temos algo, que está ocorrendo no Brasil e no mundo, que são os adolescentes lendo bastante. A média de livros vendidos tem aumentado exatamente nessa faixa etária. Isso leva a acreditar que, mesmo competindo com toda a tecnologia que faz parte de sua vida, os adolescentes, que nasceram na era das telas de toque e da internet, não abandonam os livros. Eles querem o autógrafo, querem conhecer o autor. Isso mostra que o livro está mais vivo do que nunca”, disse Tatiana.
Uma das formas de garantir essa simbiose entre mídias de papel e digital é oferecer livros desde muito cedo às crianças, que assim crescem com amor às páginas impressas. A dica é da empresária Vanessa Mazzoni, que visitava a bienal em companhia das filhas Ana Clara, de 11 anos, e Larissa, de 5 anos. “A Ana Clara devora livros, a pequenina ainda não lê, mas está indo pelo mesmo caminho. A gente incentiva. Presentes de aniversário são sempre livros, pois ela já está na adolescência. Elas têm tablet, mas não têm o hábito de ler nele, tem que ser livro de papel mesmo”, afirmou Vanessa.
A filha Ana Clara, que está no sexto ano, explicou como consegue se dividir entre as mídias digitais e as páginas impressas. “Eu fico dividindo o meu tempo. Fico um pouco lendo, um pouco usando o celular e dá para fazer tudo. Se eu gosto da história e do autor, eu procuro na internet sobre os outros livros dele e aí compro para ler. Eu gosto de ver o livro, a capa, acho legal”, contou.
Alunos do Circo Social Crescer & Viver visitam a 17 edição da Bienal Internacional do Livro, que acontece Riocentro, na Barra, Rio de Janeiro (Fernando Frazão/Agência Brasil)
O amor pela leitura às vezes independe de classe social e condições de adquirir livros que, muitas vezes, podem ser difíceis de se encaixar no orçamento familiar. Isabele Vitória da Silva Santos Faria, de 10 anos, integrante do projeto social Circo Crescer e Viver, aproveita o tempo extra na escola para se dedicar à leitura. O hábito, segundo ela, veio dos pais. A mãe é cozinheira e o pai, segurança, mas sempre tiveram livros em casa. “Eu gosto mais de ler contos de fadas e ficção. O tablet compete com os livros às vezes, mas minha mãe diz que é preciso uma hora para cada coisa”, disse Isabele.
Colega no circo, Pablo Richard, de 11 anos, gostaria de ter mais livros em casa. Ele mora com a mãe, que vende salgados, e não dispõe de tablet nem celular. Diz que prefere ler em papel mesmo, mas reclama do preço. “Às vezes, vou à biblioteca da escola e pego o maior livro que tem. Gosto de contos de fadas e histórias de terror. Pena que os preços aqui na Bienal são o dobro do que eu trouxe em dinheiro”, lamentou.
Mesmo para quem trabalha nas livrarias, passando o dia entre prateleiras e pilhas de livros, a questão financeira acaba sendo um limitador. Para Ivisson Laurent dos Santos Silva, o acesso a determinadas obras, principalmente aos livros técnicos, está distante da realidade. “Os livros ainda são inacessíveis para a maioria dos brasileiros. Aqui pagamos muitos impostos e tributos. Apesar de eu trabalhar em uma livraria, tenho que optar em fazer as coisas pessoais ou comprar um livro. Entre o pão e o livro, ganha o pão”.
A Bienal do Livro estará aberta até o próximo dia 13. Os ingressos custam R$ 16, a inteira, e R$ 8 a meia. Professores e bibliotecários não pagam. O estacionamento para carros custa R$ 22. Informações completas podem ser acessadas na página oficial da bienal na internet (www.bienaldolivro.com.br).
Vladimir Platonow - Agência Brasil
O sentimento de que a invasão de tablets, smartphones e aplicativos sociais pode estar tomando o lugar dos tradicionais livros em papel entre crianças e adolescentes se desfaz imediatamente quando se chega à 17ª Bienal do Livro do Rio. Nos três pavilhões do Riocentro, milhares de crianças, quase todas integrantes de excursões promovidas pelos colégios, tomam o espaço e enchem o ambiente de alegria. Os pequenos lotam as livrarias, principalmente aquelas com temáticas infantojuvenis.
A explicação para essa preferência pelos livros em papel em tempo de redes sociais pode estar tanto no tipo de narrativa que a obra oferece, sem distrações e mais aprofundada, quanto na capacidade das novas gerações de segmentar a atenção para várias mídias ao mesmo tempo, algo que é difícil para os mais velhos.
A opinião é da diretora da Bienal, Tatiana Zaccaro, que vê grande espaço para o crescimento dos livros na atualidade, em todo o mundo, apesar das tecnologias que cada vez mais fazem parte da vida de todos.
“A cada ano, temos mais visitantes, e o número de livros comprados aumenta. E temos algo, que está ocorrendo no Brasil e no mundo, que são os adolescentes lendo bastante. A média de livros vendidos tem aumentado exatamente nessa faixa etária. Isso leva a acreditar que, mesmo competindo com toda a tecnologia que faz parte de sua vida, os adolescentes, que nasceram na era das telas de toque e da internet, não abandonam os livros. Eles querem o autógrafo, querem conhecer o autor. Isso mostra que o livro está mais vivo do que nunca”, disse Tatiana.
Uma das formas de garantir essa simbiose entre mídias de papel e digital é oferecer livros desde muito cedo às crianças, que assim crescem com amor às páginas impressas. A dica é da empresária Vanessa Mazzoni, que visitava a bienal em companhia das filhas Ana Clara, de 11 anos, e Larissa, de 5 anos. “A Ana Clara devora livros, a pequenina ainda não lê, mas está indo pelo mesmo caminho. A gente incentiva. Presentes de aniversário são sempre livros, pois ela já está na adolescência. Elas têm tablet, mas não têm o hábito de ler nele, tem que ser livro de papel mesmo”, afirmou Vanessa.
A filha Ana Clara, que está no sexto ano, explicou como consegue se dividir entre as mídias digitais e as páginas impressas. “Eu fico dividindo o meu tempo. Fico um pouco lendo, um pouco usando o celular e dá para fazer tudo. Se eu gosto da história e do autor, eu procuro na internet sobre os outros livros dele e aí compro para ler. Eu gosto de ver o livro, a capa, acho legal”, contou.
Alunos do Circo Social Crescer & Viver visitam a 17 edição da Bienal Internacional do Livro, que acontece Riocentro, na Barra, Rio de Janeiro (Fernando Frazão/Agência Brasil)
O amor pela leitura às vezes independe de classe social e condições de adquirir livros que, muitas vezes, podem ser difíceis de se encaixar no orçamento familiar. Isabele Vitória da Silva Santos Faria, de 10 anos, integrante do projeto social Circo Crescer e Viver, aproveita o tempo extra na escola para se dedicar à leitura. O hábito, segundo ela, veio dos pais. A mãe é cozinheira e o pai, segurança, mas sempre tiveram livros em casa. “Eu gosto mais de ler contos de fadas e ficção. O tablet compete com os livros às vezes, mas minha mãe diz que é preciso uma hora para cada coisa”, disse Isabele.
Colega no circo, Pablo Richard, de 11 anos, gostaria de ter mais livros em casa. Ele mora com a mãe, que vende salgados, e não dispõe de tablet nem celular. Diz que prefere ler em papel mesmo, mas reclama do preço. “Às vezes, vou à biblioteca da escola e pego o maior livro que tem. Gosto de contos de fadas e histórias de terror. Pena que os preços aqui na Bienal são o dobro do que eu trouxe em dinheiro”, lamentou.
Mesmo para quem trabalha nas livrarias, passando o dia entre prateleiras e pilhas de livros, a questão financeira acaba sendo um limitador. Para Ivisson Laurent dos Santos Silva, o acesso a determinadas obras, principalmente aos livros técnicos, está distante da realidade. “Os livros ainda são inacessíveis para a maioria dos brasileiros. Aqui pagamos muitos impostos e tributos. Apesar de eu trabalhar em uma livraria, tenho que optar em fazer as coisas pessoais ou comprar um livro. Entre o pão e o livro, ganha o pão”.
A Bienal do Livro estará aberta até o próximo dia 13. Os ingressos custam R$ 16, a inteira, e R$ 8 a meia. Professores e bibliotecários não pagam. O estacionamento para carros custa R$ 22. Informações completas podem ser acessadas na página oficial da bienal na internet (www.bienaldolivro.com.br).
terça-feira, 25 de agosto de 2015
A expansão das bibliotecas digitais e virtuais
Rosaly Favero Krzyzanowski, coordenadora da BV-FAPESP, em palestra durante o evento (foto: Leandro Negro / Ag.FAPESP)
Elton Alisson | Agência FAPESP - O número de bibliotecas digitais e virtuais tem aumentado nos últimos anos. Uma das razões é o surgimento de programas gratuitos, como o DSpace, o Greenstone e o Fedora, que facilitam a construção desses repositórios de informações na internet.
“Por conta disso, diversas instituições, tanto do setor público como privado, estão criando bibliotecas digitais em diferentes áreas, tais como educação, cultura e ciência", disse Murilo Bastos Cunha, professor do Departamento de Ciência da Informação e Documentação da Universidade de Brasília (UnB), durante palestra em evento comemorativo dos dez anos da Biblioteca Virtual (BV) da FAPESP, realizado no dia 21 de agosto de 2015 na FAPESP.
As bibliotecas digitais começaram a ter maior desenvolvimento a partir de 1996, quando iniciou a fase comercial da internet no país. Nesse período, bibliotecas tradicionais, que até então estavam muito focadas na preservação de seus acervos e na provisão de acesso físico de publicações impressas, passaram a desenvolver sistemas de catálogo automatizado, de acesso público.
“Esses sistemas de catálogo automatizado possibilitaram que os acervos das bibliotecas, que até então estavam confinados em um espaço físico restrito, pudessem ser conhecidos por um número muito maior de pessoas em nível nacional e internacional”, disse Cunha.
Uma das vantagens das bibliotecas digitais, na avaliação do pesquisador, é que elas possibilitam aos usuários não só ter acesso, como trabalhar diretamente com as versões eletrônicas de documentos completos, de qualquer lugar e a qualquer tempo. Além disso, permitem maior agilidade no intercâmbio de informações com outras bases de dados.
“Mediante metadados e protocolos de intercâmbio de informação, as bibliotecas digitais podem compartilhar facilmente dados contidos em seus registros e melhorar sua operabilidade”, disse Cunha.
Desde 2009, a BV-FAPESP tem adotado uma série de medidas para aumentar a interoperabilidade com sistemas internos e externos à Fundação. Uma das medidas foi a importação de dados referenciais de artigos científicos resultantes de auxílios e bolsas concedidas pela FAPESP, publicados em periódicos científicos indexados nas bases de dados da Web of Science e do SciELO, além de teses e dissertações provenientes de bibliotecas digitais das três universidades públicas estaduais paulistas: a Universidade de São Paulo (USP), a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e a Universidade Estadual Paulista (Unesp).
Além disso, foram desenvolvidos diversos recursos para aumentar a funcionalidade da biblioteca virtual, como perfis dos pesquisadores que têm ou tiveram projetos de pesquisa apoiados pela FAPESP.
A página reúne links para o currículo Lattes, My Citation e ResearchID do pesquisador, quando disponível, além de palavras-chave representando suas linhas de pesquisa e suas publicações científicas apoiadas pela Fundação, desde que citado o agradecimento à FAPESP e o número do processo no artigo científico publicado.
“A BV-FAPESP, inicialmente mais preocupada com a indexação da literatura científica, passou a ser nos últimos anos um sistema de informação referencial de acesso público sobre os auxílios e bolsas concedidos pela FAPESP, incluindo as referências dos resultados das pesquisas realizadas”, disse Rosaly Favero Krzyzanowski, coordenadora da BV, em palestra durante o evento.
“Com a implantação dessa série de melhorias, pudemos observar que, a partir de 2009, houve um aumento de 896% em relação a 2008 no número de visitas à BV-FAPESP, que vem crescendo paulatinamente e hoje atinge a marca de mais de 4 milhões de acessos anuais”, detalhou.
A BV-FAPESP conta atualmente com 200 mil registros de Auxílios à Pesquisa, Bolsas no País e Bolsas no Exterior concedidos pela FAPESP, mais de 58 mil registros de publicações científicas resultantes desse apoio e 18 mil registros de publicações acadêmicas (teses e dissertações), desde 1992.
Os cerca de 40 mil registros relativos ao período 1962-1991 já foram digitalizados e estão sendo padronizados para integrar o acervo da BV-FAPESP a partir do final do ano.
A BV-FAPESP, como explica Krzyzanowski, tem informações referenciais e links para textos completos de artigos científicos publicados em revistas eletrônicas, ou indexados em repositórios de produção intelectual, diferentemente de bibliotecas digitais ou de repositórios, que contêm textos completos.
Referência importante
“A BV-FAPESP dá uma valiosa contribuição para ampliar o acesso ao conhecimento científico e tecnológico produzido em São Paulo, tanto em nível nacional como internacional, por meio da divulgação das pesquisas financiadas pela FAPESP e, além disso, para preservar e disseminar a memória da Fundação”, disse Celso Lafer, presidente da FAPESP, na abertura do evento.
O diretor científico da FAPESP, Carlos Henrique de Brito Cruz, destacou que, além de auxiliar a comunicar para o contribuinte paulista e para o mundo as atividades da Fundação, usando as ferramentas de internet, a BV-FAPESP também é um instrumento importantíssimo para o próprio trabalho da instituição.
“A BV-FAPESP é muito utilizada pela diretoria científica e pelos assessores das coordenações de área da FAPESP para analisar os projetos que requerem apoio da Fundação”, afirmou.
“Ao analisar um projeto, é possível saber por meio da BV-FAPESP se o proponente já teve outros projetos apoiados, por exemplo”, disse Brito Cruz.
Também participaram do evento o diretor administrativo da FAPESP, Joaquim José de Camargo Engler, e Carlos Vogt, ex-presidente da Fundação e atual presidente da Universidade Virtual do Estado de São Paulo (Univesp).
Elton Alisson | Agência FAPESP - O número de bibliotecas digitais e virtuais tem aumentado nos últimos anos. Uma das razões é o surgimento de programas gratuitos, como o DSpace, o Greenstone e o Fedora, que facilitam a construção desses repositórios de informações na internet.
“Por conta disso, diversas instituições, tanto do setor público como privado, estão criando bibliotecas digitais em diferentes áreas, tais como educação, cultura e ciência", disse Murilo Bastos Cunha, professor do Departamento de Ciência da Informação e Documentação da Universidade de Brasília (UnB), durante palestra em evento comemorativo dos dez anos da Biblioteca Virtual (BV) da FAPESP, realizado no dia 21 de agosto de 2015 na FAPESP.
As bibliotecas digitais começaram a ter maior desenvolvimento a partir de 1996, quando iniciou a fase comercial da internet no país. Nesse período, bibliotecas tradicionais, que até então estavam muito focadas na preservação de seus acervos e na provisão de acesso físico de publicações impressas, passaram a desenvolver sistemas de catálogo automatizado, de acesso público.
“Esses sistemas de catálogo automatizado possibilitaram que os acervos das bibliotecas, que até então estavam confinados em um espaço físico restrito, pudessem ser conhecidos por um número muito maior de pessoas em nível nacional e internacional”, disse Cunha.
Uma das vantagens das bibliotecas digitais, na avaliação do pesquisador, é que elas possibilitam aos usuários não só ter acesso, como trabalhar diretamente com as versões eletrônicas de documentos completos, de qualquer lugar e a qualquer tempo. Além disso, permitem maior agilidade no intercâmbio de informações com outras bases de dados.
“Mediante metadados e protocolos de intercâmbio de informação, as bibliotecas digitais podem compartilhar facilmente dados contidos em seus registros e melhorar sua operabilidade”, disse Cunha.
Desde 2009, a BV-FAPESP tem adotado uma série de medidas para aumentar a interoperabilidade com sistemas internos e externos à Fundação. Uma das medidas foi a importação de dados referenciais de artigos científicos resultantes de auxílios e bolsas concedidas pela FAPESP, publicados em periódicos científicos indexados nas bases de dados da Web of Science e do SciELO, além de teses e dissertações provenientes de bibliotecas digitais das três universidades públicas estaduais paulistas: a Universidade de São Paulo (USP), a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e a Universidade Estadual Paulista (Unesp).
Além disso, foram desenvolvidos diversos recursos para aumentar a funcionalidade da biblioteca virtual, como perfis dos pesquisadores que têm ou tiveram projetos de pesquisa apoiados pela FAPESP.
A página reúne links para o currículo Lattes, My Citation e ResearchID do pesquisador, quando disponível, além de palavras-chave representando suas linhas de pesquisa e suas publicações científicas apoiadas pela Fundação, desde que citado o agradecimento à FAPESP e o número do processo no artigo científico publicado.
“A BV-FAPESP, inicialmente mais preocupada com a indexação da literatura científica, passou a ser nos últimos anos um sistema de informação referencial de acesso público sobre os auxílios e bolsas concedidos pela FAPESP, incluindo as referências dos resultados das pesquisas realizadas”, disse Rosaly Favero Krzyzanowski, coordenadora da BV, em palestra durante o evento.
“Com a implantação dessa série de melhorias, pudemos observar que, a partir de 2009, houve um aumento de 896% em relação a 2008 no número de visitas à BV-FAPESP, que vem crescendo paulatinamente e hoje atinge a marca de mais de 4 milhões de acessos anuais”, detalhou.
A BV-FAPESP conta atualmente com 200 mil registros de Auxílios à Pesquisa, Bolsas no País e Bolsas no Exterior concedidos pela FAPESP, mais de 58 mil registros de publicações científicas resultantes desse apoio e 18 mil registros de publicações acadêmicas (teses e dissertações), desde 1992.
Os cerca de 40 mil registros relativos ao período 1962-1991 já foram digitalizados e estão sendo padronizados para integrar o acervo da BV-FAPESP a partir do final do ano.
A BV-FAPESP, como explica Krzyzanowski, tem informações referenciais e links para textos completos de artigos científicos publicados em revistas eletrônicas, ou indexados em repositórios de produção intelectual, diferentemente de bibliotecas digitais ou de repositórios, que contêm textos completos.
Referência importante
“A BV-FAPESP dá uma valiosa contribuição para ampliar o acesso ao conhecimento científico e tecnológico produzido em São Paulo, tanto em nível nacional como internacional, por meio da divulgação das pesquisas financiadas pela FAPESP e, além disso, para preservar e disseminar a memória da Fundação”, disse Celso Lafer, presidente da FAPESP, na abertura do evento.
O diretor científico da FAPESP, Carlos Henrique de Brito Cruz, destacou que, além de auxiliar a comunicar para o contribuinte paulista e para o mundo as atividades da Fundação, usando as ferramentas de internet, a BV-FAPESP também é um instrumento importantíssimo para o próprio trabalho da instituição.
“A BV-FAPESP é muito utilizada pela diretoria científica e pelos assessores das coordenações de área da FAPESP para analisar os projetos que requerem apoio da Fundação”, afirmou.
“Ao analisar um projeto, é possível saber por meio da BV-FAPESP se o proponente já teve outros projetos apoiados, por exemplo”, disse Brito Cruz.
Também participaram do evento o diretor administrativo da FAPESP, Joaquim José de Camargo Engler, e Carlos Vogt, ex-presidente da Fundação e atual presidente da Universidade Virtual do Estado de São Paulo (Univesp).
segunda-feira, 24 de agosto de 2015
Peça estimula as crianças a trocarem o computador pelos livros
Em Tecnópolis, há quem nunca tenha aberto um livro
A peça “Tecnópolis - Sem livro pra contar história”, do grupo Teatrando Por Aí, de Florianópolis, é de autoria da atriz Mariana Monteiro. Ela se sentiu inspirada para a escrita da peça após uma professora perguntar se o grupo tinha um projeto de incentivo à leitura. A partir daí, o grupo construiu uma proposta para levar a peça para as escolas públicas de Santa Catarina no intuito de despertar o interesse das crianças pela leitura.
A partir desta segunda-feira, seguindo até o dia 11 de setembro, o grupo teatral levará a peça infantil para sete cidades catarinenses, com 36 apresentações gratuitas.
Na história, as crianças de Tecnópolis vivem entretidas com aplicativos e mídias eletrônicas e há quem nunca tenha aberto um livro na vida. Tecnópolis é uma cidade imaginária, criada pelo grupo Teatrando Por Aí para dar vida a Maurinho, mas seu universo ficcional é concreto e bastante atual. Maurinho está sempre conectado com o mundo digital e nunca abriu um livro. É então que os pais dele, preocupados com esta situação, mandam o menino passar as férias no sítio da avó, longe da tecnologia, para que ele possa se conectar com um mundo diferente. O espetáculo é encenado por quatro atores e conta ainda com a animação de bonecos, o que torna a narrativa cênica mais lúdica.
Com 50 minutos de duração, “Tecnópolis” é voltada para crianças de cinco a dez anos, e surgiu a partir de experiências do próprio grupo dentro de escolas, quando em turnê com outro projeto. “Esse texto é brincadeira, é amor, é imaginação, é aventura, é tudo aquilo que a leitura pode despertar, é tudo aquilo que a criança merece viver e experimentar. Eu torço para que essa história inspire a todos, pequenos e grandes leitores, a voarem pelas páginas do papel”, afirma Monteiro, para quem os livros e a tecnologia podem andar de mãos dadas. Para ela, Maurinho é um menino que tem muito a aprender, mas que também vai ensinar. “Como toda boa prática pedagógica, o caminho é de mão dupla”, resume.
O espetáculo integra o projeto cultural Teatro na Escola: Divertir para Educar, iniciativa do grupo Teatrando Por Aí para levar teatro infantil a escolas públicas do ensino fundamental de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul. Neste turnê, o grupo vai até Lontras, Ibirama, Apiúna, Rio do Sul, Lages, Criciúma e Tubarão. “Estar na escola é um grande exercício de adaptação, improviso, jogo de cintura e também um grande exercício de consciência política e social. A gente procura pensar as peças para o espaço da escola, mas sem deixar cair a qualidade da criação artística como muitas vezes o teatro na escola acaba fazendo”, explicou Eder Schmidt, ator e coordenador do grupo.
Para ele, o objetivo é provocar alguma transformação social. “Como todo artista, pretendemos que a nossa arte tenha alcance de público e, consequentemente, que possa trazer algum tipo de transformação, individual ou coletiva. Cientes da importância desse papel social e transformador do teatro, levamos os nossos espetáculos para dentro das escolas em apresentações gratuitas”, afirma Schmidt.
Saiba mais em www.teatrandoporai.com.br
via Notícias do Dia
quarta-feira, 19 de agosto de 2015
7º Colóquio de Bibliotecas Digitais - Alemanha, França e Brasil
Conteúdos digitais em biblioteca: inovações de mercado, práticas profissionais de mediação e desafios ligados à inserção no território
3 de setembro 2015, quinta-feira - das 9h00 às 18h00
Alameda Nothmann, 185
Alemão e francês com tradução simultânea
Inscrições gratuitas e antecipadas até 31.08.2015 contendo nome completo, instituição e email.
11 - 3296-7001
biblioteca@saopaulo.goethe.org
O 7º Colóquio de Bibliotecas Digitais visa refletir sobre o papel da biblioteca digital como mais uma ferramenta para dinamizar o acesso ao livro. As palestras abordarão o futuro digital e os desafios da nova realidade nas bibliotecas alemãs, francesas e brasileiras. Os diferentes modelos de negócio de e-books: acesso perpétuo, assinatura e pay-per-view, a interface entre games, plataformas digitais, social reading e direito autoral na era digital também serão abordados.
Programa:
Manhã
8h00 - Recepção e credenciamento
9h00 - Abertura
Mediação: de Regina dos Anjos Fazioli - coordenadora da Biblioteca Virtual do Governo do Estado de São Paulo
9h30 - Um livro é um livro: direitos iguais para o impresso e o digital
Barbara Schleihagen, gerente da Associação Alemã de Bibliotecas
10h30 - Posicionamento do editor: entre conservadorismo e inovação
Gilles Colleu, diretor de produção e desenvolvimento digital da editora Actes Sud, co-diretor da editora Vents d’Ailleurs posicionamento do editor: entre conservadorismo e inovação editora Vents d’Ailleurs
11h30 - Discussão plenária
12h00 - Intervalo para almoço
Tarde
Mediação: Zaira Regina Zafalon - docente no curso de Biblioteconomia e Ciência da Informação da Universidade Federal de São Carlos
13h30 - E-Mídias na biblioteca pública de Bremen - um relato prático
Inge Emskötter, bibliotecária, diretora de mídias da Biblioteca Pública de Bremen
14h30 - Livros digitais e bibliotecas: quais mudanças devemos esperar? Liliana Giusti Serra, bibliotecária dos sistemas SophiA Biblioteca e SophiA Acervo
15h30 - Intervalo
16h30 - Como atingir os públicos distantes? Relatório de experiências francesas: a BPI e as biblioteca da Cidade de Bordeaux?
Mélanie Archambaud, gerente do setor “Nova Geração”, Bibliothèque Publique d’Information de Paris e futura responsável pela cooperação da rede de bibliotecas públicas de Bordeaux
17h30 - Espaço para discussão plenária
É obrigatória a apresentação do rg original para o empréstimo dos fones de tradução
Certificados eletrônicos serão enviados após o evento
quinta-feira, 30 de julho de 2015
10 Anos da Biblioteca Virtual da FAPESP
Data: 21 de agosto de 2015
Horário: 9h00 às 12h30
Local: Auditório da FAPESP
Rua Pio XI, 1500, Alto da Lapa - São Paulo - SP
Inaugurada em 2005, a Biblioteca Virtual - BV, do Centro de Documentação e Informação da FAPESP, reúne e torna disponível a informação referencial, de caráter público, sobre bolsas e auxílios à pesquisa concedidos pela Fundação, em todas as áreas do conhecimento.
A BV contribui para ampliar o acesso ao conhecimento científico e tecnológico, em nível nacional e internacional, por meio da divulgação das pesquisas financiadas pela Fundação, e para preservar e disseminar a memória institucional da FAPESP.
Evento gratuito / Vagas limitadas
Registre o seu interesse em participar do evento:
http://www.fapesp.br/eventos/10bv
PROGRAMA PRELIMINAR
9h00 Recepção e credenciamento
9h30 Abertura
Celso Lafer, Presidente da FAPESP
Joaquim José de Camargo Engler, Diretor Administrativo da FAPESP
9h40 Carlos Henrique de Brito Cruz, Diretor Científico da FAPESP
10h00 Construção e avanços da Biblioteca Virtual da FAPESP
Rosaly Favero Krzyzanowski, Coordenadora da BV/FAPESP
10h20 - 11h00 Mesa Redonda 1
A contribuição das bibliotecas eletrônicas, digitais e virtuais para o acesso à informação pela comunidade acadêmica/científica
Coordenadora: Paula Montero, Profa Titular da USP e Coordenadora Adjunta da Área de Ciências Humanas e Sociais da FAPESP
10h20 Murilo Bastos Cunha, Prof. Titular do Departamento de Ciência da Informação e Documentação da Universidade de Brasília (UNB) e especialista em Bibliotecas Digitais
10h40 Elenara Chaves Edler de Almeida, Coordenadora do Portal Periódicos da CAPES
11h00 Intervalo para café
11h20 - 12h00 Mesa Redonda 2
A importância da interação entre fontes de informação de produção acadêmica/científica
Coordenadora: Márcia Rosetto, Bibliotecária da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU/USP) e especialista em Sistemas Automatizados de Informação
11h20
Isabelle Reis, Gerente de vendas para América Latina da Divisão de Propriedade Intelectual
e Ciência da Thomson Reuters, para as Instituições Acadêmicas e Financiadores da Pesquisa Acadêmica
11h40
Abel Laerte Packer, Assessor de Informação e Comunicação em Ciência da Fundação de Apoio à Universidade Federal de São Paulo (FAPUNIFESP) e Coordenador do Programa SciELO/FAPESP
12h00 Flavia Maria Bastos, Coordenadora da Coordenadoria Geral de Bibliotecas da Universidade Estadual Paulista (UNESP), representando os Sistemas de Bibliotecas das Universidades Estaduais Paulistas
12h20 Perguntas e respostas
12h30 Encerramento
Informações: Tel.: (11) 3838-4362
vera@fapesp.br
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015
Revolucionárias de 1932
O museu da Imagem e do Som de São Paulo apresenta sua segunda exposição no Google Cultural Institut - plataforma na qual o portal Google realiza parceria com centenas de museus, instituições culturais e acervos históricos para hospedar online os patrimônios culturais do mundo. A mulher na Revolução de 32 reúne, entre fotografias e arquivos de áudio, tracas de correspondências (exclusivas do acervo do MIS) relatando o dia a dia de voluntárias da revolução. Os documentos revelam o papel da mulher no momento em que o estado de São Paulo se revelava contra o governo Getúlio Vargas. Essa é a segunda exposição do Mis na plataforma. O público pode conferir também Cinema Paulista nos anos 70, uma mostra com fotos de cenas, bastidores de filmagens, vídeos com entrevistas exclusivas e equipamentos da produção cinematográfica na cidade de São Paulo entre os anos 1968 e 1980.
Exposições Virtuais do MIS-SP. Onde: acesse o link http://bit.ly/cultureinstitutemis. Quando: até o fim de 2016. Quanto: grátis.
via Revista História Viva
quarta-feira, 17 de dezembro de 2014
Neurocientistas criam canal de vídeos de divulgação científica no YouTube
Para disseminar informações relacionadas a estudos em neurociência, pesquisadores da área criaram o NeuroChannel, canal de vídeos no YouTube gerido pelo comitê organizador do 9º Congresso Mundial do Cérebro, que, em 2015, será realizado pela International Brain Research Organization (Ibro) no Rio de Janeiro.
Desde abril o canal publica vídeos curtos sobre temas da neurociência, com legendas em português e inglês, dirigidos a neurocientistas e ao público leigo em geral.
Em um dos vídeos, Roberto Lent, professor do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), fala sobre o fascínio que o cérebro exerce sobre as pessoas e métodos utilizados para estudar o órgão.
Os vídeos também trazem pesquisadores estrangeiros. Uma das gravações aborda o vício em drogas, com Barry Everitt, professor da University of Cambridge, no Reino Unido, falando sobre a vulnerabilidade do cérebro humano a substâncias estimulantes e refletindo sobre os principais desafios nesse campo.
A iniciativa conta com o apoio da Ibro, da Sociedade Brasileira de Neurociências e Comportamento (SBNeC), do Centro de Estudos e Pesquisas Paulo Niemeyer e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Além do canal no YouTube, em www.youtube.com/user/neurochannel1, o NeuroChannel tem uma página no Facebook: www.facebook.com/neurochannel.
Agência FAPESP
terça-feira, 2 de dezembro de 2014
Futuros possíveis: arte, museu e arquivos digitais
A Editora Peirópolis e a Edusp (Editora da Universidade de São Paulo) lançam, com apoio do Itaú Cultural e da FAPESP, a obra Futuros Possíveis - arte, museus e arquivos digitais/ Possible Futures - art, museus and digital archives. Trata-se do primeiro livro brasileiro dedicado à reflexão sobre a preservação da memória e da cultura digital, reunindo especialistas de renome internacional da área de conservação de arte digital e de digitalização de acervos. É também uma obra pioneira internacionalmente, já que nenhum livro até hoje contempla, em um só volume, um espectro tão amplo de questões.
Fruto de seminário realizado na USP em 2012, a obra, organizada por Giselle Beiguelman (FAU-USP) e Ana Gonçalves Magalhães (MAC-USP), conta com artigos de um time de experts nacionais e internacionais que abordam da preservação da arte “nativamente” digital aos processos de conservação de acervos digitalizados, passando pelas estéticas que emergem dos bancos de dados à nova complexidade política e cultural que nasce com a era dos “arquivistas amadores” e das grandes “corporações memorizadoras”, como o Google e o Facebook.
“Esta é uma das primeiras obras em todo o mundo a tratar do tema, e é a mais abrangente. Fazemos uma varredura de todas as questões envolvidas no campo da memória digital e da preservação da cultura digital”, explica Gisele. No ensaio de abertura, ela fala sobre a necessidade de repensar os formatos de memorização e os procedimentos de conservação/preservação. “Não se pode deixar de chamar atenção para o fato que a memória cultural hoje é também uma questão econômica e um serviço. Deveria, por isso, demandar algum tipo de código ético. Afinal, cada vez mais, as memórias pessoais e coletivas, públicas e privadas, são mediadas por instâncias corporativas. Instâncias essas que estão relacionadas não só à produção de equipamentos, mas também a grandes repositórios de imagens, textos e áudios que são descontinuados, quando deixam de ser um nicho de marketing conveniente”.
O livro traz textos de curadores de museus como o Whitney, o Reina Sofia e o SFMoMA, além de ensaios de críticos que vêm despontando no cenário internacional como Domenico Quaranta (Itália) e Jose Luis de Vicente (Espanha) e expoentes brasileiros, como Lucas Bambozzi, Gilbertto Prado e Daniela Hanns. São todos eles os autores das intrigantes reflexões sobre as novas dimensões culturais dos processos de produção documental no século 21.
Em uma edição bilíngue de 680 páginas, o livro está disponível em papel, e em e-book, nos formatos PDF e ePub.
via Editora Peirópolis
segunda-feira, 1 de dezembro de 2014
Lançamento: Livro Digital e Bibliotecas, de Liliana Giusti Serra
Lançamento do livro: Livro digital e bibliotecas, publicado pela Editora FGV.
A obra é de autoria de Liliana Giusti Serra, mestranda do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação (PPGCI) da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP, e é voltada para bibliotecários, estudantes de graduação e pós-graduação em ciência da informação e aos demais interessados.
Livraria Martins Fontes
Dia 4/12, a partir das 18h30.
Av. Paulista, 509 - Setor de humanas (próx. à estação Brigadeiro do Metrô).
Convênios com estacionamento: Rua Manoel da Nóbrega, 88 ou 95
Curso de Segurança da Informação
Objetivo
Propiciar aos participantes uma visão abrangente e integrada da área de Segurança da Informação, fornecendo os conhecimentos básicos no uso seguro das tecnologias da informação.
Público-alvo
Profissionais que atuam em unidades de informação e documentação jurídica ou interessados em iniciar na área.
Cronograma
09:00 - Abertura/Credenciamento
11:00 - Intervalo
13:00 - Encerramento do evento.
Conteúdo do Workshop
1 - Primeiras Noções em Segurança da Informação
2 - Ameaças aos Sistemas Informatizados e Recomendação de Segurança
3 - Principais Controles de Segurança
4 - Criptografia, Assinatura e Certificados Digitais
5 - Boas Práticas
Palestrante
Emmanuel Felix Lopes da Silva
Servidor TRF-3ª Região, lotado na RGET (Seção de Gestão de Tecnologia e Segurança da Informação) da SETI (Secretaria de Tecnologia da Informação). Professor de pós-graduação da UNINOVE (Universidade Nove de Julho). - Instrutor do TRF-3ª Região e EMAG-3ª Região na área de Segurança da Informação. - Membro do grupo de pesquisa em Criptografia do Instituto de Computação da UNICAMP (Universidade de Campinas). - Membro da RENASIC (Rede Nacional de Segurança da Informação e Criptografia) vinculada ao Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República. - Doutor em Ciência da Computação pelo CIN (Centro de Informática) da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco) com estágios na USP (Universidade de São Paulo) e no exterior (Stanford University, Université Paris VII e Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa). - Graduado em Matemática pela UNICAP (Universidade Católica de Pernambuco). - Possui as certificações CompTia Network+, CompTia Security+ e MCSO (Modulo Certified Security Officer).
Data: 06 de dezembro de 2014 (sábado)
Horário: 9:00 às 13:00
Local: Faculdade de Direito da USP - Térreo
Rua Largo São Francisco, 95 - Centro - São Paulo.
Inscrições: preencha o formulário e envie para o e-mail crb8@crb8.org.br
Número de vagas: 60 vagas
Certificados: Será fornecido certificado aos presentes a ser enviado por e-mail na semana seguinte à palestra.
quinta-feira, 16 de outubro de 2014
Biblioteca Virtual da FAPESP é apresentada como exemplo de acesso aberto
Em conferência luso-brasileira, BV foi citada como modelo de democratização do acesso público à informação científica no Brasil (foto: Paula Hashimoto)
Por Diego Freire | Agência Fapesp
A experiência da Biblioteca Virtual (BV) da FAPESP foi apresentada como modelo de disponibilização pública da informação científica na 5ª edição da Conferência Luso-Brasileira de Acesso Aberto (Confoa), realizada em Portugal, de 6 a 8 de outubro, pela Universidade de Coimbra em parceria com o Ministério da Ciência e Educação de Portugal e o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict).
O objetivo da conferência, resultado de um memorando de entendimento assinado entre os governos de Portugal e do Brasil em 2009, é promover e discutir práticas e pesquisas sobre o acesso aberto, servindo ao desenvolvimento de políticas e investigações da área.
Representando a Biblioteca Virtual, as bibliotecárias Fabiana Andrade Pereira e Paula Hashimoto apresentaram o trabalho “BV-FAPESP: um modelo de biblioteca virtual para democratização do acesso à informação pública no Brasil”, que tratou da Lei de Acesso à Informação (LAI) e das contribuições da FAPESP ao seu cumprimento.
Em vigor desde 2011, a Lei de Acesso à Informação garante aos cidadãos brasileiros o direito de acessar informações sob a guarda das instituições públicas e determina como deve ocorrer a difusão dos dados disponíveis. De acordo com a LAI, o acesso deve ser garantido por meio de mecanismos e ferramentas de pesquisa de conteúdo, para facilitar a localização da informação de “forma objetiva, transparente, clara, atualizada e em linguagem de fácil compreensão”.
De acordo com Pereira, em razão de suas características técnicas, a BV contribui para o atendimento da LAI, tornando acessível à sociedade civil a informação referencial sobre os auxílios e bolsas apoiados pela FAPESP. “A normalização técnica, o uso de tecnologias apropriadas e as informações com valor agregado à BV-FAPESP reforçam a visibilidade dos conteúdos disponíveis em suas interfaces públicas de acesso aberto, atendendo às exigências da lei e indo além ao oferecer facilidades ao usuário. Sem a Biblioteca Virtual, toda essa informação ficaria restrita aos sistemas informacionais internos da Fundação”, disse à Agência FAPESP.
Para a bibliotecária, a BV, como fonte primária de divulgação da pesquisa científica, pode servir como modelo de gestão da informação no armazenamento, organização, tratamento, disseminação e acesso aberto à informação pública. “Isso porque a biblioteca apresenta soluções eficientes no cumprimento das determinações da LAI e não possui barreiras físicas ou geográficas”, explicou.
Hashimoto destacou que a importância da BV, como canal de divulgação da informação pública, é enfatizada pela quantidade de acessos à plataforma - mais de 4 milhões em 2013. “Esses resultados se referem a visitas diretas à BV e também por meio do portal da FAPESP e de buscadores na Web, com usuários de mais de 200 países, destacando-se Portugal, Estados Unidos e Índia.”
Essa relevância também foi destacada por participantes do Confoa, contou Pereira. “A BV foi citada em outra apresentação como bom exemplo de sistematização do acesso à informação, principalmente quando comparada às outras agências de fomento federais e estaduais brasileiras, o que coloca o Brasil em uma boa posição diante da comunidade científica internacional.”
A bibliotecária acredita, no entanto, que ainda é preciso valorizar mais o acesso aberto no país. “Podemos observar que, na Europa, muitos países buscam seguir os princípios do Programa Horizon 2020. Com isso, as publicações com acesso aberto são importantes inclusive para a obtenção de financiamento e há um movimento natural dos pesquisadores para publicar nesse formato”, afirmou. “No Brasil, a disponibilização de informações ainda está muito atrelada à obrigação formal, sobretudo à necessidade de publicar em determinadas revistas para se obter méritos, mas cujo conteúdo permanece fechado para assinantes. É preciso uma mudança de cultura nesse sentido.”
Pereira e Hashimoto apresentaram no trabalho os demais canais de divulgação científica, como a Agência FAPESP, a revista Pesquisa FAPESP e o boletim interno FAPESP na Mídia. O desenvolvimento da apresentação também contou com a participação de Rosaly Fávero Krzyzanowski, coordenadora da BV, Thais Fernandes de Morais, supervisora do Centro de Documentação e Informação da FAPESP, e Inês Maria de Morais Imperatriz, bibliotecária.
Por Diego Freire | Agência Fapesp
A experiência da Biblioteca Virtual (BV) da FAPESP foi apresentada como modelo de disponibilização pública da informação científica na 5ª edição da Conferência Luso-Brasileira de Acesso Aberto (Confoa), realizada em Portugal, de 6 a 8 de outubro, pela Universidade de Coimbra em parceria com o Ministério da Ciência e Educação de Portugal e o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict).
O objetivo da conferência, resultado de um memorando de entendimento assinado entre os governos de Portugal e do Brasil em 2009, é promover e discutir práticas e pesquisas sobre o acesso aberto, servindo ao desenvolvimento de políticas e investigações da área.
Representando a Biblioteca Virtual, as bibliotecárias Fabiana Andrade Pereira e Paula Hashimoto apresentaram o trabalho “BV-FAPESP: um modelo de biblioteca virtual para democratização do acesso à informação pública no Brasil”, que tratou da Lei de Acesso à Informação (LAI) e das contribuições da FAPESP ao seu cumprimento.
Em vigor desde 2011, a Lei de Acesso à Informação garante aos cidadãos brasileiros o direito de acessar informações sob a guarda das instituições públicas e determina como deve ocorrer a difusão dos dados disponíveis. De acordo com a LAI, o acesso deve ser garantido por meio de mecanismos e ferramentas de pesquisa de conteúdo, para facilitar a localização da informação de “forma objetiva, transparente, clara, atualizada e em linguagem de fácil compreensão”.
De acordo com Pereira, em razão de suas características técnicas, a BV contribui para o atendimento da LAI, tornando acessível à sociedade civil a informação referencial sobre os auxílios e bolsas apoiados pela FAPESP. “A normalização técnica, o uso de tecnologias apropriadas e as informações com valor agregado à BV-FAPESP reforçam a visibilidade dos conteúdos disponíveis em suas interfaces públicas de acesso aberto, atendendo às exigências da lei e indo além ao oferecer facilidades ao usuário. Sem a Biblioteca Virtual, toda essa informação ficaria restrita aos sistemas informacionais internos da Fundação”, disse à Agência FAPESP.
Para a bibliotecária, a BV, como fonte primária de divulgação da pesquisa científica, pode servir como modelo de gestão da informação no armazenamento, organização, tratamento, disseminação e acesso aberto à informação pública. “Isso porque a biblioteca apresenta soluções eficientes no cumprimento das determinações da LAI e não possui barreiras físicas ou geográficas”, explicou.
Hashimoto destacou que a importância da BV, como canal de divulgação da informação pública, é enfatizada pela quantidade de acessos à plataforma - mais de 4 milhões em 2013. “Esses resultados se referem a visitas diretas à BV e também por meio do portal da FAPESP e de buscadores na Web, com usuários de mais de 200 países, destacando-se Portugal, Estados Unidos e Índia.”
Essa relevância também foi destacada por participantes do Confoa, contou Pereira. “A BV foi citada em outra apresentação como bom exemplo de sistematização do acesso à informação, principalmente quando comparada às outras agências de fomento federais e estaduais brasileiras, o que coloca o Brasil em uma boa posição diante da comunidade científica internacional.”
A bibliotecária acredita, no entanto, que ainda é preciso valorizar mais o acesso aberto no país. “Podemos observar que, na Europa, muitos países buscam seguir os princípios do Programa Horizon 2020. Com isso, as publicações com acesso aberto são importantes inclusive para a obtenção de financiamento e há um movimento natural dos pesquisadores para publicar nesse formato”, afirmou. “No Brasil, a disponibilização de informações ainda está muito atrelada à obrigação formal, sobretudo à necessidade de publicar em determinadas revistas para se obter méritos, mas cujo conteúdo permanece fechado para assinantes. É preciso uma mudança de cultura nesse sentido.”
Pereira e Hashimoto apresentaram no trabalho os demais canais de divulgação científica, como a Agência FAPESP, a revista Pesquisa FAPESP e o boletim interno FAPESP na Mídia. O desenvolvimento da apresentação também contou com a participação de Rosaly Fávero Krzyzanowski, coordenadora da BV, Thais Fernandes de Morais, supervisora do Centro de Documentação e Informação da FAPESP, e Inês Maria de Morais Imperatriz, bibliotecária.
quarta-feira, 15 de outubro de 2014
Feira de livros de Frankfurt celebra o digital, mas segmento impresso dá sinais de vigor Editores mudam foco de tecnologia para o enredo das histórias
Bloomberg News| O Globo
O livro do futuro poderá ser financiado por crowdfunding, ser publicado pelo próprio autor ou estar vinculado a um videogame — o leitor poderá inclusive votar numa virada do enredo. Seja como for, há uma grande chance de que ele será lido em sua versão impressa.
A tônica da versão deste ano da Feira de Livros de Frankfurt, a maior feira editorial do mundo, foi a busca por novos modelos de negócios para um setor que vem sendo confrontado pela digitalização de livros e pelo aumento da supremacia da Amazon.com. À proporção que os hábitos de leitura mudam e os e-books tomam o lugar central do palco, o apetite por boas narrativas ficcionais está mais forte do que nunca.
O controverso serviço de assinatura de e-books da Amazon, em que o cliente paga uma mensalidade para ter direito a acessar livros - ANDY CHEN / NYT
A Verlag Friedrich Oetinger GmbH, uma editora de livros infantis que vende a série “Hunger Games” na Alemanha, é um exemplo. Ao mesmo tempo em que investe pesadamente em produtos digitais, chegando mesmo a criar sua própria unidade de codificação, o diretor-executivo Till Weitendorf não está dando as costas ao setor impresso.
— Não importa se você tem um livro ou um iPad nas mãos — disse ele em entrevista no estande de sua editora na feira, encerrada no último domingo. — Você precisa de uma grande história. Isso não mudou; foi o mundo em volta que mudou.
À medida que a leitura das pessoas evolui, também evolui a forma como as histórias são contadas. Nos Estados Unidos e no Reino Unido, 45% dos leitores já leram pelo menos parte de um e-book em seus smartphones, segundo uma pesquisa realizada pela Publishing Technology.
PROJETOS PROMISSORES
Novas tecnologias são apenas parte do quadro geral. Kladde Buchverlag, uma startup com sede Freiburg, na Alemanha, recorre ao crowdfunding para financiar a publicação de seus livros, oferecendo designs de alta qualidade, papéis de luxo e assessoria profissional para autores que querem editar seus próprios livros.
Ela pré-seleciona projetos promissores e usuários de internet decidem quais livros serão publicados por meio de suas doações. Os doadores generosos podem até ganhar o direito de opinar na forma como a trama se desenrola ou sobre o destino de uma personagem, disse Lea Nowak, uma das fundadoras da companhia.
Britta Friedrich, diretora de eventos e programas da Feira de Frankfurt, afirmou que após anos correndo atrás da mais recente novidade tecnológica — de CDs a e-readers e tablets — o setor agora está focando em como explorar essas inovações.
— Os editores veem que não é preciso pular em cada novo vagão — disse ela. — Editores precisam pensar não apenas em novos equipamentos, mas igualmente em novas formas de contar histórias.
Pela primeira vez, disse ela, representantes de companhias de game, tais como Ubisoft Entertainment, estiveram presentes na feira em busca de parceiros. E a tendência já está decolando. “Endgame”, um livro do escritor americano James Frey, está sendo transformado em um game de realidade aumentada pelo Niantic Labs, do Google.
PLATAFORMA DE E-BOOKS
Enquanto publica a tradução alemã de “Endgame”, Oetinger está também tentando aliviar a passagem da leitura offline para on-line com o Tigercreate, uma plataforma para transformar livros ilustrados para crianças em e-books animados e interativos. O processo usado exige uma programação cara para cada novo livro e dispositivo, segundo Weitendorf. Cerca de 40 editores já se alinharam para usar a plataforma, disse ele.
O próximo passo é um serviço de assinatura mediante o qual as crianças poderão acessar os livros, disse Weitendorf, em meio à tentativa da Oetinger de criar um nicho de produto num mercado dominado pela Amazon.
A varejista on-line americana, qua ajudou a criar o mercado de e-book com o lançamento do seu leitor Kindle em 2007, lançou seu serviço de assinatura de e-book, o Kindle Unlimited, na Alemanha um dia antes da abertura da Feira de Frankfurt. Nos Estados Unidos, ela oferece acesso a mais de 700 mil títulos por US$ 9,99 por mês.
MODELOS DE ASSINATURA
A investida da Amazon no mercado de assinatura tornou-a alvo de críticas na feira deste ano, à medida que os autores questionaram o poder da companhia americana sobre lançamentos e preços, ao passo que os editores mostraram uma visão mais otimista.
Harper Collins, da News Corp., é uma das editoras que já colocou parte de seu catálogo disponível para assinatura digital.
— Cerca de 80% dos editores com quem falamos foram positivos — disse Len Vlahos, diretor-executivo do Book Industry Study Group. — Eles dizem que as assinaturas abriram novos mercados para eles, deram a eles nova alavancagem para seus conteúdos e acima de tudo, deram a eles dados muitos valiosos.
AMAZON DIVIDE SETOR
O domínio da Amazon foi demonstrado mais cedo este anos, em meio à disputa com a Hachette Book Group sobre os preços de e-book. Isso levou a Amazon a vetar livros e impedir pré-encomendas, atrasando a entrega e reduzindo descontos. Escritores nos Estados Unidos e na Alemanha fizeram cartas públicas protestando contra a companhia americana.
— A um risco nisso para a Amazon, à medida que as pessoas começaram a pensar: “qual é o meu valor como consumidor?” — disse Michael Norris, um consultor do setor. — Isto pode abrir um ângulo de oportunidade de concorrência.
Por outro lado, a tendência de oferecer acesso do tipo Nerflix a centenas de milhares de livros por um preço baixo cai muito bem com a publicação pelo próprio autor. A maioria dos títulos disponíveis do tipo Amazon Unlimited são do gênero ficção, de histórias policiais a romances de ficção científica.
E, embora analistas estejam descrentes com milhares de livros sendo lançados on-line a cada dia, os autores que estão publicando seus próprios livros discordam.
Nika Lubitsch, cujo romance policial “The 7th Day” (“O sétimo dia”) superou “Cinquenta tons de cinza” do topo da lista dos mais vendidos da Amazon alemã, afirmou que vender on-line permitiu a ela ganhar mais e se conectar melhor com seus leitores.
Ela vendou 470 mil exemplares de seu e-book desde que começou a usar a plataforma on-line da Amazon há dois anos. A companhia americana paga aos autores de 35% a 70% do preço de venda, consideravelmente mais do que os autores recebem tradicionalmente das editoras.
O livro do futuro poderá ser financiado por crowdfunding, ser publicado pelo próprio autor ou estar vinculado a um videogame — o leitor poderá inclusive votar numa virada do enredo. Seja como for, há uma grande chance de que ele será lido em sua versão impressa.
A tônica da versão deste ano da Feira de Livros de Frankfurt, a maior feira editorial do mundo, foi a busca por novos modelos de negócios para um setor que vem sendo confrontado pela digitalização de livros e pelo aumento da supremacia da Amazon.com. À proporção que os hábitos de leitura mudam e os e-books tomam o lugar central do palco, o apetite por boas narrativas ficcionais está mais forte do que nunca.
O controverso serviço de assinatura de e-books da Amazon, em que o cliente paga uma mensalidade para ter direito a acessar livros - ANDY CHEN / NYT
A Verlag Friedrich Oetinger GmbH, uma editora de livros infantis que vende a série “Hunger Games” na Alemanha, é um exemplo. Ao mesmo tempo em que investe pesadamente em produtos digitais, chegando mesmo a criar sua própria unidade de codificação, o diretor-executivo Till Weitendorf não está dando as costas ao setor impresso.
— Não importa se você tem um livro ou um iPad nas mãos — disse ele em entrevista no estande de sua editora na feira, encerrada no último domingo. — Você precisa de uma grande história. Isso não mudou; foi o mundo em volta que mudou.
À medida que a leitura das pessoas evolui, também evolui a forma como as histórias são contadas. Nos Estados Unidos e no Reino Unido, 45% dos leitores já leram pelo menos parte de um e-book em seus smartphones, segundo uma pesquisa realizada pela Publishing Technology.
PROJETOS PROMISSORES
Novas tecnologias são apenas parte do quadro geral. Kladde Buchverlag, uma startup com sede Freiburg, na Alemanha, recorre ao crowdfunding para financiar a publicação de seus livros, oferecendo designs de alta qualidade, papéis de luxo e assessoria profissional para autores que querem editar seus próprios livros.
Ela pré-seleciona projetos promissores e usuários de internet decidem quais livros serão publicados por meio de suas doações. Os doadores generosos podem até ganhar o direito de opinar na forma como a trama se desenrola ou sobre o destino de uma personagem, disse Lea Nowak, uma das fundadoras da companhia.
Britta Friedrich, diretora de eventos e programas da Feira de Frankfurt, afirmou que após anos correndo atrás da mais recente novidade tecnológica — de CDs a e-readers e tablets — o setor agora está focando em como explorar essas inovações.
— Os editores veem que não é preciso pular em cada novo vagão — disse ela. — Editores precisam pensar não apenas em novos equipamentos, mas igualmente em novas formas de contar histórias.
Pela primeira vez, disse ela, representantes de companhias de game, tais como Ubisoft Entertainment, estiveram presentes na feira em busca de parceiros. E a tendência já está decolando. “Endgame”, um livro do escritor americano James Frey, está sendo transformado em um game de realidade aumentada pelo Niantic Labs, do Google.
PLATAFORMA DE E-BOOKS
Enquanto publica a tradução alemã de “Endgame”, Oetinger está também tentando aliviar a passagem da leitura offline para on-line com o Tigercreate, uma plataforma para transformar livros ilustrados para crianças em e-books animados e interativos. O processo usado exige uma programação cara para cada novo livro e dispositivo, segundo Weitendorf. Cerca de 40 editores já se alinharam para usar a plataforma, disse ele.
O próximo passo é um serviço de assinatura mediante o qual as crianças poderão acessar os livros, disse Weitendorf, em meio à tentativa da Oetinger de criar um nicho de produto num mercado dominado pela Amazon.
A varejista on-line americana, qua ajudou a criar o mercado de e-book com o lançamento do seu leitor Kindle em 2007, lançou seu serviço de assinatura de e-book, o Kindle Unlimited, na Alemanha um dia antes da abertura da Feira de Frankfurt. Nos Estados Unidos, ela oferece acesso a mais de 700 mil títulos por US$ 9,99 por mês.
MODELOS DE ASSINATURA
A investida da Amazon no mercado de assinatura tornou-a alvo de críticas na feira deste ano, à medida que os autores questionaram o poder da companhia americana sobre lançamentos e preços, ao passo que os editores mostraram uma visão mais otimista.
Harper Collins, da News Corp., é uma das editoras que já colocou parte de seu catálogo disponível para assinatura digital.
— Cerca de 80% dos editores com quem falamos foram positivos — disse Len Vlahos, diretor-executivo do Book Industry Study Group. — Eles dizem que as assinaturas abriram novos mercados para eles, deram a eles nova alavancagem para seus conteúdos e acima de tudo, deram a eles dados muitos valiosos.
AMAZON DIVIDE SETOR
O domínio da Amazon foi demonstrado mais cedo este anos, em meio à disputa com a Hachette Book Group sobre os preços de e-book. Isso levou a Amazon a vetar livros e impedir pré-encomendas, atrasando a entrega e reduzindo descontos. Escritores nos Estados Unidos e na Alemanha fizeram cartas públicas protestando contra a companhia americana.
— A um risco nisso para a Amazon, à medida que as pessoas começaram a pensar: “qual é o meu valor como consumidor?” — disse Michael Norris, um consultor do setor. — Isto pode abrir um ângulo de oportunidade de concorrência.
Por outro lado, a tendência de oferecer acesso do tipo Nerflix a centenas de milhares de livros por um preço baixo cai muito bem com a publicação pelo próprio autor. A maioria dos títulos disponíveis do tipo Amazon Unlimited são do gênero ficção, de histórias policiais a romances de ficção científica.
E, embora analistas estejam descrentes com milhares de livros sendo lançados on-line a cada dia, os autores que estão publicando seus próprios livros discordam.
Nika Lubitsch, cujo romance policial “The 7th Day” (“O sétimo dia”) superou “Cinquenta tons de cinza” do topo da lista dos mais vendidos da Amazon alemã, afirmou que vender on-line permitiu a ela ganhar mais e se conectar melhor com seus leitores.
Ela vendou 470 mil exemplares de seu e-book desde que começou a usar a plataforma on-line da Amazon há dois anos. A companhia americana paga aos autores de 35% a 70% do preço de venda, consideravelmente mais do que os autores recebem tradicionalmente das editoras.
quinta-feira, 9 de outubro de 2014
Curadoria Digital: redimensionando o papel das bibliotecas na era da informação
Dr. Aquiles Alencar Brayner, curador digital da British Library
Dia 20 de Outubro de 2014, às 15h00
Inscreva-se
Auditório István Jancsó
Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin - Rua da Biblioteca, s/n, Cidade Universitária, São Paulo, SP, CEP: 05508-050
biblioteca@bbm.usp.br
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