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terça-feira, 26 de junho de 2018
Revista Arquitectura: baixe gratuitamente todas as edições da principal publicação de arquitetura da Espanha
Javier García Librero | ArchDaily
O Colégio de Arquitetos de Madri (COAM) acaba de publicar a primeira parte do processo de digitalização da revista Arquitectura, disponibilizando à todos uma das publicações mais importantes e influentes do panorama arquitetônico do século XX na Espanha, a qual se converteu em uma referência para o debate, o pensamento e a atividade profissional de arquitetos, urbanistas e profissionais de outros setores relacionados.
Fundada em 1918 como publicação oficial da Sociedad Central de Arquitectos, a revista ARQUITECTURA, converteu-se na primera publicação livre da imprensa arquitetônica espanhola. Entretanto, durante a guerra civil espanhola a sua publicação foi suspensa e posteriormente adaptada, sendo editada pela Direção Geral da Arquitetura, órgão do Ministério do Governo, como Revista Nacional de Arquitectura, a qual foi publicada periodicamente até 1946.
O título persistiu até 1958, mas após a nomeação de Francisco Prieto Moreno como Diretor Geral de Arquitetura, o COAM recuperou sua função de editor oficial da revista, ainda que sob tutela do Conselho Superior do Colégios de Arquitetos Espanhol. O Colégio de Arquitetos, definitivamente e sem qualquer apoio, retomou a propriedade da revista, novamente publicada como Arquitectura, voltou a circular em janeiro de 1959 e continua seguindo seu propósito até os dias de hoje.
O arquivo digital está sendo editado cronológicamente, através das diferentes etapas e dos distintos diretores que estavam por trás da publicação ao longo de seus 100 anos de história. Além disso, o catálogo inclui um sistema de organização alfabética tanto pelos autores dos artigos quanto pelo título dos mesmos. Somando-se a isso, uma ferramenta de busca on-linbe permitirá a todos os interessados acessar facilmente todo o conteúdo de seus milhares de volumes.
Já estão disponíveis as publicações dos dois períodos nos quais o COAM era o único responsável pela publicação da revista, entre 1932-1936 e de 1959-até os dias de hoje, e em breve serão publicados os demais períodos, de 1918 a 1931 e de 1941 a 1958 (RNA).
A digitalização do acervo da revista Arquitectura faz parte do processo natural de adaptação das mídias físicas à era digital, ao mesmo tempo que, se faz extremamente necessária ampliar a disponibilidade de tão importante informação, até hoje muito restrita e de difícil acesso daquela que foi, e ainda é, uma das publicações periódicas mais elementares na construção e transformação do pensamento sobre a arquitetura espanhola do século XX.
Acesse o arquivo digital da revista aqui.
sábado, 17 de março de 2018
Infopatrimônio : preservação do patrimônio cultural brasileiro
O projeto Infopatrimônio foi elaborado com o objetivo de se tornar uma plataforma colaborativa para conhecimento do Patrimônio Cultural Brasileiro, geolocalizando na internet os bens reconhecidos pelos órgãos responsáveis. O projeto visa fomentar o conhecimento, a difusão e a interação com o patrimônio cultural, além de contribuir para o controle social da preservação.
terça-feira, 8 de dezembro de 2015
Prefeitura lança portal que reúne mapas e informações sobre SP
Criação do GeoSampa estava no Programa de Metas do prefeito Haddad. Plataforma disponibilizará dados que só funcionários públicos tinham acesso.
Tatiana Santiago | G1
A Prefeitura de São Paulo lançou nesta segunda-feira (7) uma plataforma que reúne informações detalhadas e georreferenciadas sobre a cidade. O portal GeoSampa reúne 152 bancos de dados de instituições já existentes, como das secretarias municipais, transportes públicos e 12 mil equipamentos públicos.
A criação do GeoSampa estava no Programa de Metas do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT). O endereço do site é geosampa.prefeitura.sp.gov.br.
O acesso é público e não há necessidade de senhas para visualizar o portal. "O GeoSampa é uma plataforma de interface do cidadão com os mapas da cidade", afirmou o prefeito. "Nós estamos dando um salto de qualidade no acesso à informação no município de São Paulo".
A plataforma também irá disponibilizar informações que antes somente funcionários públicos tinham acesso como mapas fiscais de quadras e plantas das quadras.
Também é possível consultar o zoneamento, Plano Diretor, ver mapas históricos, cartas antigas do mapeamento, dados sobre a população como densidade geográfica e vulnerabilidade social.
Cada departamento da Prefeitura vai continuar tendo seu site e atualizar seus softwares.
quarta-feira, 4 de março de 2015
FAU disponibiliza acervo digitalizado da Revista Acrópole
A Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da USP digitalizou a coleção completa da Revista Acrópole, especializada em arquitetura e urbanismo, que circulou entre os anos de 1938 e 1971. Ao todo são 391 fascículos e mais de 23 mil páginas disponíveis no website.
O projeto de digitalização foi uma iniciativa da Biblioteca da FAU, detentora de uma das poucas coleções completas da revista, e contou com o apoio da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária (PRCEU) e das herdeiras do diretor-proprietário da Revista Acrópolee da Editora Max Gruenwald & Cia., Manfredo Gruenwald.
O objetivo da equipe - formada pelo professor da FAU e diretor do Museu de Arte Contemporânea (MAC) da USP, Hugo M. Segawa, pela professora Marcia Rosetto, pela bibliotecária Dina Elisabete Uliana e pela estagiária Carla Catarine Moura Queiroz - foi o de garantir a preservação da coleção, ampliar o acesso a esse importante acervo, subsidiar a pesquisa na área de Arquitetura e Urbanismo realizada no país e consolidar conhecimento e competências específicas com a elaboração de diretrizes técnicas e operacionais para digitalização e disponibilização de periódicos de interesse histórico e científico.
Além da reprodução integral em meio digital da coleção, o projeto também realizou a conversão dos textos e imagens digitalizadas, permitindo busca direta e acesso online, a criação de um banco de dados para o arquivamento da coleção digital e a organização do website para a busca dos registros e textos completos.
Fonte Usp online
via Comunitexto
sábado, 13 de setembro de 2014
Google lança nova experiência virtual que nos leva para dentro das obras de Alvar Aalto
A Alvar Aalto Foundation iniciou um projeto colaborativo com a Google para tornar os edifícios de Aalto ainda mais acessíveis ao público. Usando a ferramenta de visualização do Google Street View, o projeto mostra o interior de alguns dos mais icônicos projetos do arquiteto. Saiba mais sobre essa iniciativa e faça o passeio virtual, a seguir.
Nove projetos de Aalto farão parte da plataforma, incluindo o Finlandia Hall, o Studio Aalto e ainda algumas obras menos conhecidas como a Escola Primária Tehtaanmäki. "Compartilhar informações sobre Aalto e atender às necessidades de vários públicos é fundamental para nosso trabalho", comentou o Diretor da Alvar Aalto Foundation, Tommi Lindh. "Essa colaboração é um grande passo da Alvar Aalto Foundation em direção a uma melhor acessibilidade e visibilidade. Queremos ser acessíveis a todos aqueles que não têm a chance de visitar pessoalmente os projetos."
A colaboração também contará com duas exposições online através do Cultural Institute da Google. Uma delas será baseada na popular exposição produzida por Aalto intitulada "A Stool Makes History", enquanto a outra explora a recém restaurada Biblioteca Alvar Aalto, em Vyborg.
Explore esses interessantes recursos online e conheça mais sobre o trabalho de Aalto nos links a seguir:
Arquitetura de Alvar Aalto, coleção de imagens
A Stool Makes History, exposição online
O Restauro da Biblioteca Alvar Aalto em Vyborg, exposição online
via arch daily
terça-feira, 6 de maio de 2014
Explore o interior de aeroportos, estádios de futebol e shopping centers com o Google Indoor Maps
Você já vivenciou a experiência de ir a um shopping pela primeira vez, chegar em cima da hora para ver um filme e não ter ideia de onde ficam as salas de cinema? Ou então estar no aeroporto e ter que encontrar os portões de embarque? E quando você vai a um estádio assistir a um jogo de futebol do seu time do coração e precisa achar o setor em que está sua cadeira? Além de pedir informações para alguém ou tentar encontrar placas de sinalização, agora você pode contar com o Google Indoor Maps, que lançamos hoje no Brasil.
O Google Indoor Maps mostra a planta baixa de diversos estabelecimentos e funciona como um diretório que ajuda os usuários a encontrar pontos de interesse dentro desses lugares: pode ser uma loja específica, restaurantes, escadas, elevadores, fraldário, acessos, estacionamento etc. O recurso está disponível no Google Maps tanto para desktop quando para dispositivos móveis (smartphones e tablets Android e iOS). Se você já usava o Google Maps, não precisa fazer nenhuma atualização. Os mapas internos aparecerão automaticamente quando você der zoom em um local e desaparecerão quando você diminuir o zoom.
Arena Fonte Nova, em Salvador
Inicialmente o Google Indoor Maps estará disponível em aeroportos, estádios de futebol e shopping centers distribuídos em mais de 50 cidades brasileiras:
- 11 estádios de futebol: incluindo Maracanã (Rio de Janeiro), Mané Garrincha (Brasília), Mineirão (Belo Horizonte), Arena Fonte Nova (Salvador) e Castelão (Fortaleza), entre outros que sediarão jogos de grandes eventos esportivos em 2014.
- 15 aeroportos: Guarulhos e Congonhas (São Paulo), Santos Dumont (Rio de Janeiro), Afonso Pena (Curitiba), Salgado Filho (Porto Alegre), Juscelino Kubitscheck (Brasília), Eduardo Gomes (Manaus), entre outros.
- mais de 100 shopping centers: Shopping Iguatemi, JK Iguatemi, Morumbi Shopping, Shopping Vila Olímpia, Shopping Eldorado (São Paulo); Barra Shopping, New York City Center, Downtown, Shopping Leblon, Village Mall (Rio de Janeiro); Diamond Mall, Pátio Savassi (Belo Horizonte); Shopping Iguatemi Brasília (Brasília); Shopping Guararapes (Jaboatão dos Guararapes); Manauara Shopping (Manaus); Shopping Praia de Belas (Porto Alegre); entre muitos outros.
veja aqui a lista completa
Em estabelecimentos de vários andares, como os shopping centers, é possível ver o que há em cada um dos pisos por meio do alternador de andar, que fica no canto lateral direito da tela.
Shopping JK Iguatemi, em São Paulo
O Google Indoor Maps está presente em diversos países do mundo todo e exibe plantas baixas de mais de 10.000 estabelecimentos. Se você quiser adicionar a planta de um empreendimento público ao Google Indoor Maps, conheça as diretrizes aqui.
Esperamos que o Google Indoor Maps ajude todos os usuários a explorar esses locais e encontrar os pontos de interesse com muito mais agilidade.
via: Alessandro Germano, Diretor de Novos Negócios do Google Brasil
O Google Indoor Maps mostra a planta baixa de diversos estabelecimentos e funciona como um diretório que ajuda os usuários a encontrar pontos de interesse dentro desses lugares: pode ser uma loja específica, restaurantes, escadas, elevadores, fraldário, acessos, estacionamento etc. O recurso está disponível no Google Maps tanto para desktop quando para dispositivos móveis (smartphones e tablets Android e iOS). Se você já usava o Google Maps, não precisa fazer nenhuma atualização. Os mapas internos aparecerão automaticamente quando você der zoom em um local e desaparecerão quando você diminuir o zoom.
Arena Fonte Nova, em Salvador
Inicialmente o Google Indoor Maps estará disponível em aeroportos, estádios de futebol e shopping centers distribuídos em mais de 50 cidades brasileiras:
- 11 estádios de futebol: incluindo Maracanã (Rio de Janeiro), Mané Garrincha (Brasília), Mineirão (Belo Horizonte), Arena Fonte Nova (Salvador) e Castelão (Fortaleza), entre outros que sediarão jogos de grandes eventos esportivos em 2014.
- 15 aeroportos: Guarulhos e Congonhas (São Paulo), Santos Dumont (Rio de Janeiro), Afonso Pena (Curitiba), Salgado Filho (Porto Alegre), Juscelino Kubitscheck (Brasília), Eduardo Gomes (Manaus), entre outros.
- mais de 100 shopping centers: Shopping Iguatemi, JK Iguatemi, Morumbi Shopping, Shopping Vila Olímpia, Shopping Eldorado (São Paulo); Barra Shopping, New York City Center, Downtown, Shopping Leblon, Village Mall (Rio de Janeiro); Diamond Mall, Pátio Savassi (Belo Horizonte); Shopping Iguatemi Brasília (Brasília); Shopping Guararapes (Jaboatão dos Guararapes); Manauara Shopping (Manaus); Shopping Praia de Belas (Porto Alegre); entre muitos outros.
veja aqui a lista completa
Em estabelecimentos de vários andares, como os shopping centers, é possível ver o que há em cada um dos pisos por meio do alternador de andar, que fica no canto lateral direito da tela.
Shopping JK Iguatemi, em São Paulo
O Google Indoor Maps está presente em diversos países do mundo todo e exibe plantas baixas de mais de 10.000 estabelecimentos. Se você quiser adicionar a planta de um empreendimento público ao Google Indoor Maps, conheça as diretrizes aqui.
Esperamos que o Google Indoor Maps ajude todos os usuários a explorar esses locais e encontrar os pontos de interesse com muito mais agilidade.
via: Alessandro Germano, Diretor de Novos Negócios do Google Brasil
sexta-feira, 31 de janeiro de 2014
Biblioteca Virtual Redarte
Arquitetura e urbanismo, artes decorativas, cinema, circo, dança, desenho, escultura, folclore e cultura popular, fotografia, gravura, música, heráldica, pintura e teatro, entre outros.
A Rede de Bibliotecas e Centros de Informação em Arte no Estado do Rio de Janeiro (REDARTE) desenvolve, desde 1995, atividades e serviços objetivando promover o acesso e disseminação da informação em arte, divulgando as instituições integrantes, oferecendo serviços e produtos informacionais e promovendo intercâmbio de experiências entre profissionais. Participam da Rede, entre outras instituições privadas e públicas totalizando 36 unidades de informação. As instituições são representadas na Rede por gestores dessas unidades, graduados em biblioteconomia e áreas afins. Em 2006, a REDARTE estabeleceu como meta sua oficialização, visando aumentar o alcance dos trabalhos desenvolvidos e sua eficiência, beneficiando cada vez mais as instituições integrantes e seus usuários, através de realização de cursos, a criação de nosso site, além de outras atividades ligadas à área de Artes.
terça-feira, 14 de janeiro de 2014
Facebook: tecnologia atual para relembrar o passado
Conecte-se
Recordar é viver, diz o ditado - mesmo em tempos de Facebook. Descubra as páginas que dão a cidades brasileiras o devido registro de suas memórias.
O Estado de S. Paulo
São Paulo Antiga
A Catedral da Sé com as torres inacabadas. O Parque D. Pedro II nos anos 1950, com carros da época e um ainda tímido skyline paulistano ao fundo. Estas e outras imagens renderam à página mais de 70 mil curtidas.
Fotos Antigas de Belo Horizonte
Não só a capital mineira é protagonista desta página, mas também seus moradores. As fotos que mostram a ocupação das serras ao redor impressionam. Procure a imagem da Rua da Bahia, em 1934, repleta de pedestres tendo à direita o Teatro Municipal (posteriormente, Cine Metrópole).
Fotos Antigas da Grande Florianópolis
A proposta é contar a história, os costumes e causos (verídicos ou não) de Floripa. As fotos ilustram grandes momentos, como a chegada do primeiro telefone à cidade.
Curitiba Antiga
Ônibus antigos, bem como a evolução de importantes parques, como o Barigui e o Passeio Público, estão nas fotos postadas.
Recordar é viver, diz o ditado - mesmo em tempos de Facebook. Descubra as páginas que dão a cidades brasileiras o devido registro de suas memórias.
O Estado de S. Paulo
Avenida 9 de Julho há 60 anos - Foto: Reprodução/SaoPauloAntiga/Facebook
São Paulo Antiga
A Catedral da Sé com as torres inacabadas. O Parque D. Pedro II nos anos 1950, com carros da época e um ainda tímido skyline paulistano ao fundo. Estas e outras imagens renderam à página mais de 70 mil curtidas.
Fotos Antigas de Belo Horizonte
Não só a capital mineira é protagonista desta página, mas também seus moradores. As fotos que mostram a ocupação das serras ao redor impressionam. Procure a imagem da Rua da Bahia, em 1934, repleta de pedestres tendo à direita o Teatro Municipal (posteriormente, Cine Metrópole).
Fotos Antigas da Grande Florianópolis
A proposta é contar a história, os costumes e causos (verídicos ou não) de Floripa. As fotos ilustram grandes momentos, como a chegada do primeiro telefone à cidade.
Curitiba Antiga
Ônibus antigos, bem como a evolução de importantes parques, como o Barigui e o Passeio Público, estão nas fotos postadas.
quinta-feira, 26 de dezembro de 2013
Arquivos abertos: Coleções de Niemeyer, Leonilson e Elomar serão reunidas em sites e mostras
Leonilson: Caderno de desenhos e anotações (1986)
Coleções dos artistas estão sob a guarda de suas respectivas famílias
Maria Eugênia de Menezes - O Estado de S. Paulo
Jorge Andrade, Oscar Niemeyer, Elomar, Flavio Império, Leonilson. Em comum, o fato de serem grandes artistas. Mas não só. Em 2014, todos eles estarão mais próximos do público: seus acervos são a base de exposições, filmes e sites a serem lançados em breve. Flávio Império deve ganhar, a partir de janeiro, um site que detalha sua atuação como artista plástico, cenógrafo e arquiteto. Em julho, Niemeyer merece uma mostra, em São Paulo e no Rio, que revê sua trajetória e pretende revelar alguns projetos inéditos do arquiteto. Também no primeiro semestre, Leonilson será tema de um curta e de um longa metragem, ambos dirigidos por Carlos Nader.
Outro dado une essas coleções. Como ainda acontece com boa parte do legado de criadores brasileiros, elas não estão sob a guarda de instituições, mas das respectivas famílias, que criam institutos, fundações e sociedades de amigos para auxiliá-los nessa jornada pela preservação. “É a família que acaba bancando a maior parte das ações de preservação”, diz Ana Lenice Dias, presidente do Projeto Leonilson e irmã do artista. “Tentamos várias vezes doar o acervo, mas os museus só querem ficar com as obras. Não aceitam os móveis, os objetos, as coisas que ele deixou. Por isso, optamos por manter tudo conosco.”
Sem uma política de aquisição do acervo, o Itaú Cultural passou a financiar alguns desses projetos de preservação que acontecem de maneira independente. “Tentamos preservar a autonomia desses projetos”, diz Eduardo Saron, superintendente da entidade. “Oferecemos recursos e o nosso know how para que eles caminhem de forma independente.”
A 20 quilômetros de Vitória da Conquista (BA), uma fazenda guarda um pedaço da memória da música brasileira. Na Casa dos Carneiros, Elomar concilia o cuidado dos animais com a composição de canções. E, recentemente, passou também a receber os pesquisadores que irão transformar parte da propriedade em um centro de memória aberto a visitantes e pesquisadores. O trabalho é conduzido por profissionais da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. Além disso, também estão sendo preparadas, para 2015, uma exposição do acervo e um show do artista no Auditório Ibirapuera. “Sabíamos que Elomar estava em busca de uma instituição que o apoiasse. Então, fomos atrás dele”, conta Saron. “Ele disse que para aceitar a parceria precisava primeiro me olhar no olho. Precisamos criar um vínculo de confiança antes de começar.”
A expertise conquistada ao longo dos anos com a enciclopédia digital mantida pelo Itaú Cultural é uma das bases dos trabalhos de organização e catalogação de parcela considerável dessas coleções. “Ao invés de começar do zero, antes de catalogar procuramos sempre entender qual lógica que já era aplicada pelo artista ou pela sua família”, comenta Tânia Rodrigues, gerente das enciclopédias.
As criações de Vilanova Artigas, Jorge Mautner, Sérgio Rodrigues e Regina Silveira devem ser os próximos alvos de ações de organização e digitalização de acervos. “Além de financiar, contratamos os profissionais e supervisionamos o trabalho”, observa Tânia. “Outro passo importante é dar instruções de conservação para as famílias. Usar caixas de plástico e não de papelão. Não dobrar páginas ou usar grampeador. Dicas simples, mas que ajudam.”
Depois da morte de Jorge Andrade, os manuscritos de suas obras, além de documentos, fotografias e periódicos, permaneceram na casa de parentes. Até que Blandina, filha do artista, resolveu começar uma peregrinação por instituições que pudessem receber o conjunto. “As coisas estavam começando a se perder”, conta ela. “Recebemos muitas negativas antes de conseguir um local.” Foi no Centro Cultural São Paulo que o acervo conseguiu uma casa. As ações de digitalização e organização do material já estão em andamento. Uma sala climatizada deve guardar a documentação, que inclui mais de 16 mil páginas com roteiros das novelas que ele escreveu. “E, como começamos a mexer na coleção, coisas desconhecidas acabaram aparecendo”, comenta Blandina. Um livro com cinco peças de Jorge Andrade, nunca antes editado, foi descoberto e acabou virando e-book.
Instituições ajudam a preservar cultura nacional
Uma série de instituições dedica-se à guarda de acervos de artistas brasileiros. Na Fundação Casa de Rui Barbosa, no Rio de Janeiro, repousa um significativo número de arquivos pessoais de literatos. Entre eles, Clarice Lispector e Carlos Drummond de Andrade. Lá também estão coleções de interesse histórico, como a do ex-presidente Afonso Pena, que deixou importante documentação que cobre o período de 1906 a 1909. O Instituto Moreira Salles é outro depositário de acervos. Lá estão as coleções de escritores importantes do século 20, como Otto Lara Resende e Vinicius de Moraes. A fotografia recebe especial atenção da entidade, que adquiriu coleções de nomes como Augusto Malta, Marc Ferrez e Alice Brill. O Instituto de Estudos Brasileiros é outra morada de tesouros sem par. Lá repousam os espólios de Mario de Andrade, Graciliano Ramos e João Guimarães Rosa. O arquivo de Flávio Império também deve ficar sob a guarda da instituição. No Centro Cultural São Paulo, as coleções mais importantes são a discoteca deixada por Oneyda Alvarenga e o acervo da Missão de Pesquisas Folclóricas, de Mario de Andrade.
Coleções dos artistas estão sob a guarda de suas respectivas famílias
Maria Eugênia de Menezes - O Estado de S. Paulo
Jorge Andrade, Oscar Niemeyer, Elomar, Flavio Império, Leonilson. Em comum, o fato de serem grandes artistas. Mas não só. Em 2014, todos eles estarão mais próximos do público: seus acervos são a base de exposições, filmes e sites a serem lançados em breve. Flávio Império deve ganhar, a partir de janeiro, um site que detalha sua atuação como artista plástico, cenógrafo e arquiteto. Em julho, Niemeyer merece uma mostra, em São Paulo e no Rio, que revê sua trajetória e pretende revelar alguns projetos inéditos do arquiteto. Também no primeiro semestre, Leonilson será tema de um curta e de um longa metragem, ambos dirigidos por Carlos Nader.
Outro dado une essas coleções. Como ainda acontece com boa parte do legado de criadores brasileiros, elas não estão sob a guarda de instituições, mas das respectivas famílias, que criam institutos, fundações e sociedades de amigos para auxiliá-los nessa jornada pela preservação. “É a família que acaba bancando a maior parte das ações de preservação”, diz Ana Lenice Dias, presidente do Projeto Leonilson e irmã do artista. “Tentamos várias vezes doar o acervo, mas os museus só querem ficar com as obras. Não aceitam os móveis, os objetos, as coisas que ele deixou. Por isso, optamos por manter tudo conosco.”
Sem uma política de aquisição do acervo, o Itaú Cultural passou a financiar alguns desses projetos de preservação que acontecem de maneira independente. “Tentamos preservar a autonomia desses projetos”, diz Eduardo Saron, superintendente da entidade. “Oferecemos recursos e o nosso know how para que eles caminhem de forma independente.”
A 20 quilômetros de Vitória da Conquista (BA), uma fazenda guarda um pedaço da memória da música brasileira. Na Casa dos Carneiros, Elomar concilia o cuidado dos animais com a composição de canções. E, recentemente, passou também a receber os pesquisadores que irão transformar parte da propriedade em um centro de memória aberto a visitantes e pesquisadores. O trabalho é conduzido por profissionais da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. Além disso, também estão sendo preparadas, para 2015, uma exposição do acervo e um show do artista no Auditório Ibirapuera. “Sabíamos que Elomar estava em busca de uma instituição que o apoiasse. Então, fomos atrás dele”, conta Saron. “Ele disse que para aceitar a parceria precisava primeiro me olhar no olho. Precisamos criar um vínculo de confiança antes de começar.”
A expertise conquistada ao longo dos anos com a enciclopédia digital mantida pelo Itaú Cultural é uma das bases dos trabalhos de organização e catalogação de parcela considerável dessas coleções. “Ao invés de começar do zero, antes de catalogar procuramos sempre entender qual lógica que já era aplicada pelo artista ou pela sua família”, comenta Tânia Rodrigues, gerente das enciclopédias.
As criações de Vilanova Artigas, Jorge Mautner, Sérgio Rodrigues e Regina Silveira devem ser os próximos alvos de ações de organização e digitalização de acervos. “Além de financiar, contratamos os profissionais e supervisionamos o trabalho”, observa Tânia. “Outro passo importante é dar instruções de conservação para as famílias. Usar caixas de plástico e não de papelão. Não dobrar páginas ou usar grampeador. Dicas simples, mas que ajudam.”
Depois da morte de Jorge Andrade, os manuscritos de suas obras, além de documentos, fotografias e periódicos, permaneceram na casa de parentes. Até que Blandina, filha do artista, resolveu começar uma peregrinação por instituições que pudessem receber o conjunto. “As coisas estavam começando a se perder”, conta ela. “Recebemos muitas negativas antes de conseguir um local.” Foi no Centro Cultural São Paulo que o acervo conseguiu uma casa. As ações de digitalização e organização do material já estão em andamento. Uma sala climatizada deve guardar a documentação, que inclui mais de 16 mil páginas com roteiros das novelas que ele escreveu. “E, como começamos a mexer na coleção, coisas desconhecidas acabaram aparecendo”, comenta Blandina. Um livro com cinco peças de Jorge Andrade, nunca antes editado, foi descoberto e acabou virando e-book.
Instituições ajudam a preservar cultura nacional
Uma série de instituições dedica-se à guarda de acervos de artistas brasileiros. Na Fundação Casa de Rui Barbosa, no Rio de Janeiro, repousa um significativo número de arquivos pessoais de literatos. Entre eles, Clarice Lispector e Carlos Drummond de Andrade. Lá também estão coleções de interesse histórico, como a do ex-presidente Afonso Pena, que deixou importante documentação que cobre o período de 1906 a 1909. O Instituto Moreira Salles é outro depositário de acervos. Lá estão as coleções de escritores importantes do século 20, como Otto Lara Resende e Vinicius de Moraes. A fotografia recebe especial atenção da entidade, que adquiriu coleções de nomes como Augusto Malta, Marc Ferrez e Alice Brill. O Instituto de Estudos Brasileiros é outra morada de tesouros sem par. Lá repousam os espólios de Mario de Andrade, Graciliano Ramos e João Guimarães Rosa. O arquivo de Flávio Império também deve ficar sob a guarda da instituição. No Centro Cultural São Paulo, as coleções mais importantes são a discoteca deixada por Oneyda Alvarenga e o acervo da Missão de Pesquisas Folclóricas, de Mario de Andrade.
segunda-feira, 13 de maio de 2013
segunda-feira, 25 de março de 2013
Acervo digital de imagens históricas da cidade vai virar livro
O site São Paulo Antiga recebe cerca de 1 300 visitas diárias e reúne 7 000 imagens
Palacete Nacim Schoueri, na região da 25 de Março: acervo com cerca de 7 000 imagens (Foto: São Paulo Antiga/ Divulgação)
Mariana Barros | Veja São Paulo
Quem já pesquisou na internet sobre edifícios históricos da metrópole muito provavelmente foi direcionada os domínios do site São Paulo Antiga. Em quatro anos de existência, o endereço se tornou uma das principais referências sobre as transformações ocorridas em nossa paisagem ao longo do tempo. Reúne um acervo de aproximadamente 7 000 imagens. A mais antiga delas, de 1911, mostra um acidente com o carro do conde Francisco Matarazzo em uma estrada que ligava o interior à capital. Há também flagrantes de importantes imóveis que se encontram hoje em estado de abandono (como o Palacete Nacim Schoueri, reduto, na região da 25 de Março, construído por libaneses na década de 30), biografias de personagens e informações sobre objetos do passado, como a chave da cidade, antiga honraria equivalente ao título de cidadão paulistano.
As atualizações quase diárias garantem ao site um fluxo de 1 300 visitantes pordia. “Muitas vezes a foto é só o que sobra de de terminado monumento ou imóvel”, diz Rafaela Bernardes, arquiteta especialista em restauro e leitora habitual da página. “Registros como os do São Paulo Antiga são fundamentais como ponto de partida de projetos de restauro e preservação da memória.”
Algumas das notícias publicadas pelo endereço tiveram repercussão importante, como no caso do monumento Homenagem ao Povo Armênio, do escultor José Jerez Recalde, na Praça Armênia, no Bom Retiro. Inaugurada em 1966, a obra foi criada em memória ao massacre de armênios feito por turcos no início do século passado. Com o passar do tempo, ladrões levaram de lá as esculturas (incluindo a principal, de uma mulher), a frase e a placa de bronze em alto-relevo aplicadas sobre o granito. A situação de penúria ganhou destaque no São Paulo Antiga em um post de 2009. Logo em seguida, o Banco Induscred de Investimento S/A resolveu financiar um projeto de restauração de 1 milhão de reais. O monumento acabou sendo reinaugurado em 2010.
O responsável pela criação da página é o fotógrafo Douglas Nascimento. Ele montou o serviço inspirado no trabalho de fotógrafos urbanos como Aurélio Becherini (1879-1939) e Militão Augusto de Azevedo (1837-1905), além de sites estrangeiros que registram construções esquecidas pelo tempo nas grandes metrópoles. Nascimento arca com as despesas de produção do conteúdo e da manutenção técnica. “Pensei em encerrar a atividade algumas vezes”, confessa.
Para tentar atrair uma receita que o ajude na empreitada digital, ele resolveu investir no papel e no impresso: pretende publicar um livro com parte do conteúdo do endereço. A edição, prevista para agosto, será dividida em duas partes, uma sobre imóveis antigos e a outra com painéis de azulejos pintados a mão, moda na cidade nos anos 30. Mesmo se não houver patrocinadores interessados, o autor bancará o lançamento por conta própria. “Quero valorizar a história da cidade”, afirma.
Os posts de maior audiência
■ A história do Castelinho da Rua Apa, em Santa Cecília, palco de um crime nos anos 30, é a campeã de audiência do site, com 500 acessos diários
■ O Hospital e Maternidade Cristo Rei soma a maior quantidade de comentários, 180 — vindos principalmentede pessoas em busca de registros de nascimento perdidos
■ As referências à extinta fábrica de chocolates Sönksen são as que despertam maior saudosismo dos leitores, que relembram o sabor inigualável do doce
■ O 2º Batalhão de Guardas, no Parque Dom Pedro II, é dono do maior furo de reportagem:f otos interna sinéditas feitas por um ex-soldado
quinta-feira, 7 de março de 2013
Guia Destinos Sagrados
Capela de São Miguel d'Aiguilhe. Le Puy, França
Sacred Destinations (Destinos sagrados) é um guia ecumênico para mais de 1.250 locais sagrados, destinos de peregrinação, arquitetura religiosa e arte sacra em mais de 60 países ao redor do mundo. Além de artigos ricamente ilustrados, há galerias de fotos contendo mais de 24.000 imagens de alta qualidade, além de mapas detalhados e muitas dicas práticas.
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013
Arquivo de fotos e documentos da arquiteta Lina Bo Bardi é disponibilizado
Guardado na Casa de Vidro, acervo pode ser visto pelo público
Diário de Pernambuco
A arquiteta ítalo-brasileira Lina Bo Bardi tinha um jeito direto de dizer o que pensava. Em 1964, já vivendo no Brasil havia quase duas décadas, ela foi convidada a apresentar na Itália o projeto do Museu do Mármore para a Toscana, perto da região de Carrara. Não pôde ir por conta do conturbado contexto do golpe militar brasileiro. “Aqui a situação é complicada e tenho grandes responsabilidades no Nordeste. Fiz esboços em Milão, rapidamente”, escreveu, naquele ano, a arquiteta a um dos comissários do projeto.
Lina acreditava fielmente que os italianos não entenderiam seu esboço de moderno museu e jardim selvagem sem que ela própria pudesse explicá-lo a seus conterrâneos. “Uma discussão baseada nas minhas anotações resultaria numa interpretação errada, especialmente em um país como a Itália, ainda acostumado a julgar arquitetonicamente em termos formais e não de conteúdos”, argumentou.
A carta da arquiteta, escrita em italiano, está entre os seis mil documentos e cerca de 17 mil fotografias que formam o Arquivo Documental Lina Bo Bardi - preciosidade para pesquisadores que até então estava abrigada em caixas, sem nenhum tipo de organização. O material está disponível para o público a partir deste mês.
“São arquivos complexos, de uma época em que não existia computador. Portanto, as pessoas usavam telegramas, quando absolutamente necessário, e cartas. E Lina estava acostumada a anotar. Anotava tantas coisas, até seus pensamentos, por isso é interessante”, diz Anna Carboncini Masini, uma das diretoras do Instituto Lina Bo e P.M. Bardi.
Foi necessário um ano e meio de trabalho intenso para catalogar e fotografar os documentos e imagens referentes ao arquivo pessoal e de trabalho da arquiteta, projeto realizado com cerca de R$ 250 mil cedidos ao Instituto Lina Bo e P.M. Bardi pela Petrobras.
Por meio de um edital da Fapesp, foi possível colocar todo o material em móveis e mapotecas especiais agora abrigados em dois quartos de serviço da Casa de Vidro, no Bairro do Morumbi, patrimônio tombado de arquitetura, local que Lina projetou e construiu para viver com seu marido, o historiador Pietro Maria Bardi, ex-diretor do Museu de Arte de São Paulo (Masp).
Os visitantes da Casa de Vidro, conservada fielmente à maneira como nela viveram Lina e Pietro (com móveis desenhados pela arquiteta e mesclando obras das artes erudita e popular), encontrarão, depois da cozinha da residência, os pequenos quartos de serviço nos quais estão as mapotecas com os documentos e fotografias catalogados. É uma surpresa poder manusear revistas da vanguarda europeia, como exemplares da holandesa Wendingen, ou edições japonesas trazidas da Itália pelo casal de italianos que se naturalizou brasileiro.
Arte popular
Outra curiosidade entre escritos, inclusive referentes a projetos não concretizados, como o do Museu à Beira do Oceano, de 1951, para São Vicente (SP), é a documentação que Lina Bo Bardi organizou espontaneamente sobre arte popular, uma de suas bandeiras.
Em uma carta de 1965, a arquiteta faz menção à censura que sofreu em relação a uma exposição de objetos da cultura nordestina que faria em Roma a pedido do Itamaraty. A mostra, semimontada com carrancas, ex-votos e bonecos de barro, foi proibida de ser inaugurada pelo então embaixador brasileiro, que disse, segundo a arquiteta: “Não abro essa exposição porque é miserável”.
O próximo passo será a digitalização do arquivo documental. “Os 7,5 mil desenhos de Lina, entre projetos elaborados e esboços, já estão arrumados, catalogados e acondicionados em mapotecas. Terminamos agora esse projeto e as obras foram fotografadas”, conta Anna Carboncini. Segundo a diretora, há interesse crescente - inclusive de pesquisadores estrangeiros - em torno de Lina Bo Bardi, que terá o centenário de seu nascimento comemorado em 2014.
O Centro Pompidou da França tenta, há anos e avidamente, adquirir para seu acervo conjunto de desenhos da arquiteta que projetou o Masp, o Sesc Pompeia e o Solar do Unhão, na Bahia. Há a necessidade de também catalogar o arquivo de Pietro Maria Bardi que está abrigado na Casa de Vidro (outra grande parte dos documentos e livros do historiador foi doada ao Masp).
Casa de Vidro
Projetada em 1951 por Lina Bo Bardi, a residência paulistana da arquiteta e do marido, Pietro Bardi, é considerada obra paradigmática do racionalismo artístico do país. Esse patrimônio nacional abriga o Arquivo Documental Lina Bo Bardi, que está disponível, a partir deste mês, para pesquisadores, mediante agendamento por meio do e-mail pesquisa@institutobardi.com.br. Um guia com todo o material disponível, dividido por projetos e períodos, pode ser acessado por meio do site www.institutobardi.com.br. Exemplares impressos também serão distribuídos a instituições e bibliotecas.
sexta-feira, 14 de dezembro de 2012
Veja sites para apreciar o barroco no mundo
Leia a matéria completa na Folha de S. Paulo
sexta-feira, 26 de outubro de 2012
Sites ajudam a montar roteiros para ver "art nouveau" pelo mundo
Exemplos do estilo arquitetônico estão presentes em vários países
Folha de S. Paulo
Quem se interessa por art nouveau tem a oportunidade de apreciar sua arquitetura de linhas fluidas e formas orgânicas em diversas viagens. Isso porque o estilo exerceu grande influência internacional e se propagou por diversos países, especialmente na Europa.
De Barcelona, Paris e cidades italianas como Milão e Turim, a Riga, capital da Letônia, o art nouveau pode ser observado em suas variações e é tema de tours.
Com a ajuda de alguns sites, o viajante consegue descobrir se há exemplos do estilo em seu destino e planejar seu próprio roteiro.
O site Art Nouveau Around the World (www.art-nouveau-around-the-world.org), em inglês e francês, lista uma série de lugares em que o estilo tem presença marcante. Não desanime com o design pobre e a dificuldade de navegação: o site traz o essencial para qualquer programação -os endereços de prédios art nouveau em 18 países. Caso o destino esteja entre eles, dá para montar um roteiro. Clique em "Where", e depois em "Art Nouveau Out of the Beaten Traks".
O Art Nouveau European Route (www.artnouveau.eu) também oferece um panorama mundial do patrimônio da art nouveau na Europa, demarcando uma rota europeia com base em organizações de promoção e proteção do estilo.
Entre as cidades com forte presença do art nouveau, Barcelona ostenta as linhas de Gaudí em uma de suas maiores atrações turísticas, a Sagrada Família. O site Gaudí i el Modernisme a Catalunya (www.gaudiallgaudi.com), em catalão, francês, inglês e castelhano, reúne informações sobre uma extensa lista de obras e representantes do estilo na Catalunha, incluindo pintura, escultura e artes decorativas. Os exemplos arquitetônicos foram divididos de acordo com o autor.
Entre os destinos menos comuns entre os turistas está Riga, capital da Letônia, onde o movimento ficou conhecido como "jugendstil". Cerca de 40% dos prédios da cidade são construídos no estilo, mais do que em qualquer outra cidade europeia.
O site oficial do turismo da Letônia (www.latvia.travel/en/art-nouveau-riga) traz uma listagem de prédios art nouveau. Já a página do Rigas Jugendstila Centrs (www.jugendstils.riga.lv) traz mais informações sobre o estilo na cidade.
quarta-feira, 26 de setembro de 2012
SquinchPix: Arquivo do imaginário Europeu
É uma coleção de mais de 20 mil fotos de artefatos culturais históricos na Europa, incluindo sítios arqueológicos, obras de arte, arquitetura etc. Todos os direitos autorais pertencem ao pesquisador Robert H. Consoli, mas estão disponíveis gratuitamente para uso não comercial com os devidos créditos.
http://squinchpix.com/
sexta-feira, 15 de junho de 2012
Intermeios: Arquitetura e Urbanismo em vídeos
A Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAUUSP) convida a visitar o novo site Intermeios - http://www.fau.usp.br/intermeios.
Trata-se de parte da produção do VIDEOFAU que há mais de vinte anos realiza vídeos didáticos, documentários, registros de palestras e outros eventos que constituem a memória da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAUUSP). Este acervo conta também com contribuições de outros profissionais e segmentos da sociedade brasileira.
Com uma diversidade de temas e formatos no repertório, o público poderá acessar vídeos sobre planejamento urbano, como “Monte Verde” (premiado em 2006 no IFHP, Suíça), ou, acessibilidade no meio urbano, em “No meio do caminho” (2002, 26’). Além de Arquitetura e Urbanismo, outras áreas também estão disponíveis, como: arte, cultura rural, memória e outros temas que esta Faculdade ensina e pesquisa.
Como sugestão para uma primeira visita, destacamos a série sobre o projeto e a construção do MUBE - Museu Brasileiro da Escultura, de Paulo Mendes da Rocha, e o “banho do laguinho”, tradicional recepção aos novos alunos da FAU.
O site se propõe à divulgação do conhecimento e da produção de alunos, professores e técnicos especializados desta Faculdade que é uma das maiores e mais respeitadas instituições de ensino e pesquisa em Arquitetura e Urbanismo do Brasil.
Mais informações - VideoFau
e-mail: videofau@usp.br
tel: (11) 3091.4524
Fonte: Blog da Biblioteca FAUUSP
quarta-feira, 30 de maio de 2012
Rede Social Houzz
Para aqueles que gostam de arquitetura, decoração e paisagismo, o Houzz é uma ótima alternativa. Seguindo o mesmo estilo do Pinterest, a nova rede social permite que o usuário organize imagens em seus perfis. O diferencial é que você pode se cadastrar tanto coomo público quanto como profissional.
http://www.houzz.com/
Fonte: Revista Planeta
domingo, 15 de abril de 2012
USP lança plataforma colaborativa sobre arquitetura brasileira
Flávio Aquistapace - Portal Aprendiz
Surge uma nova plataforma digital colaborativa, agora voltada aos estudiosos das cidades, das construções e da memória, o Arquigrafia. Dedicado a disponibilizar o registro fotográfico da arquitetura em todo o país e suas modificações ao longo do tempo, o site contará com o acervo digital de 37 mil slides da Faculdade de Arquitetura da USP (FAU), inseridos gradualmente.
No Arquigrafia o usuário poderá postar suas fotos e os respectivos dados de catalogação, bem como fazer download das imagens do seu interesse. As fotografias constarão georreferenciadas e também pela forma arquitetônica - o internauta poderá encontrar referências por tipos de “pontes” ou de “arcos”, por exemplo.
"Um estudante do Pará, ou um arquiteto de Palmas, por exemplo, podem fotografar a arquitetura de suas cidades, e assim colaborar para que outros usuários conheçam melhor estas realidades singulares." (Artur Rozestraten)
Além disso, está previsto o acesso por dispositivos móveis. Segundo o professor Artur Rozestraten, da FAU e integrante da equipe de desenvolvimento do site, “a ideia é que os usuários possam fazer um passeio arquitetônico por uma cidade, amparados por outros que já conhecem o lugar e sugerem espaços e edifícios de interesse”, diz.
Sem previsão de estreia, o site funciona numa versão beta e, por enquanto, é necessário solicitar a participação por e.mail no endereço arquigrafiabrasil@gmail.com.
Na entrevista a seguir, Rozestraten revela como será a interface, o funcionamento e a política de compartilhamento no site.“O Arquigrafia está aberto e disposto a acolher contribuições pessoais de professores, arquitetos e fotógrafos de todo o Brasil”, convida ele.
Portal Aprendiz - Qual o objetivo do Arquigrafia?
Artur Rozestraten - O principal objetivo é constituir um ambiente colaborativo na Web 2.0 para o intercâmbio, a análise crítica e a interpretação de imagens digitais de arquiteturas e ambientes urbanos, proporcionando a reunião de coleções particulares e acervos institucionais em um mesmo espaço na Internet, para amplo acesso público e gratuito.
Aprendiz - A ideia surgiu para atender a qual necessidade?
Rozestraten - A ideia surgiu como uma alternativa para o enfrentamento das necessidades próprias da docência em disciplinas relacionadas à história da arquitetura e do urbanismo no Brasil, na lida diária com a carência de material visual disponível na Internet sobre as várias realidades de diferentes regiões geográficas do Brasil, e suas transformações ao longo da história.
Aprendiz - Quem desenvolveu o Arquigrafia?
Rozestraten - O projeto Arquigrafia é desenvolvido por uma equipe multidisciplinar de pesquisadores do IMEUSP (Instituto de Matemática e Estatística; Prof. Dr. Marco Aurélio Gerosa e Prof. Dr. Fabio Kon), FAUUSP (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo) e ECAUSP (Escola de Comunicação e Artes; Profa. Dra. Maria Laura Martinez), contando com suporte da FAPESP, da Pró-reitoria de Pesquisa da USP, e com o apoio de vários colaboradores como a Biblioteca da FAUUSP, o Portal Vitruvius, a Benchmark Design Ltda., a BRZ Comunicações, a Wikimedia, além de fotógrafos especializados em arquitetura, arquitetos e estudantes de arquitetura que, como usuários de teste, têm colaborado com o projeto desde 2010.
Aprendiz - A plataforma contará com diferentes mídias?
Rozestraten - Inicialmente o Arquigrafia estará concentrado em imagens fotográficas, mas espera-se, em breve, que vídeos e desenhos também venham a se somar a este acervo digital.
Aprendiz - Na prática, como vai funcionar?
Rozestraten - No ambiente do Arquigrafia será possível navegar e realizar buscas e pesquisas em conjuntos de imagens de arquiteturas de diferentes lugares e de tempos distintos, através de palavras-chave, georeferenciamento e características plástico-espaciais. Com a participação ativa e colaborativa de estudantes de arquitetura, professores, arquitetos, fotógrafos e pessoas interessadas em arquitetura, será possível conhecermos melhor a produção presente e passada das várias regiões do país, na medida em que os usuários podem expor suas imagens na rede, para a análise e comentários de outros usuários, gerando discussões que permitem o avanço do conhecimento na área.
Aprendiz - Como será administrado o licenciamento das imagens?
Rozestraten - Cada usuário, como autor de imagens, irá caracterizar suas imagens com uma licença Creative Commons que preserva os direitos autorais e permite determinados usos, como o uso acadêmico, e até mesmo o uso comercial. No momento, a equipe do Arquigrafia aproxima-se da Wikimedia, pretendendo consolidar uma colaboração intensa entre os dois ambientes, amparada em princípios comuns de produção colaborativa de conteúdos educacionais na Web, livres e sem fins lucrativos.
Aprendiz - Quem pode participar?
Rozestraten - O Arquigrafia é aberto a qualquer usuário interessado no tema, mas tem seu perfil predominante caracterizado como estudantes de arquitetura, arquitetos e urbanistas, professores na área, e fotógrafos.
Aprendiz - Dá para acessar do celular?
Rozestraten - O acesso com dispositivos móveis e sistema Android ainda encontra-se em etapa experimental. A equipe trabalha para que, valendo-se de dispositivos móveis, os usuários possam, por exemplo, fazer um passeio arquitetônico por uma cidade amparados por outros usuários que já conhecem o lugar e sugerem espaços e edifícios de interesse. Este usuário, por sua vez, também poderá fotografar esta cidade enquanto a percorre, e tornar-se um colaborador que produz e cede imagens ao acervo coletivo do Arquigrafia.
Aprendiz - O arquivo digital da FAU estará disponível? Existem outros acervos disponíveis?
Rozestraten - Todo a coleção de slides da Biblioteca da FAU-USP referente à arquitetura brasileira está sendo digitalizada e pretende-se disponibilizar todo este acervo, de cerca de 37 mil imagens, gradualmente, no Arquigrafia. Outro acervo que pretende-se disponibilizar, em breve, no ambiente colaborativo do Arquigrafia são as imagens digitais do Portal Vitruvius, também referentes à arquitetura brasileira, com o apoio do Arquiteto e Professor Abílio Guerra e de toda a equipe Vitruvius.
Além destas imagens, outros acervos pessoais de slides de professores da FAU, aposentados e na ativa, também estão em estudo para digitalização e acesso online. Como ambiente colaborativo, o Arquigrafia está aberto e disposto a acolher contribuições de outras instituições, como bibliotecas e faculdades de arquitetura, assim como contribuições pessoais de professores, arquitetos, fotógrafos de todo o Brasil que compartilhem do mesmo ideal de difusão cultural pública e aberta na Internet.
sábado, 14 de abril de 2012
Gulbenkian inaugura "Wikipédia" do patrimônio português
Fundação vai permitir que internautas colaborem no inventário de obras influenciadas pela presença portuguesa no mundo
tvi24 - Portugal
A Fundação Gulbenkian vai inaugurar, segunda-feira, um site que permite a interação entre vários cidadãos, a partir de partilhas de fotos e de informação sobre vários locais que fazem parte do patrimônio conhecido de influência portuguesa espalhado pelo mundo.
"A ideia é transformar a comunidade em geral em pessoas que nos ajudem a fazer esse inventário e a completá-lo", explicou à Lusa o catedrático de Arquitetura da Universidade de Coimbra, Walter Rossa, um dos 76 investigadores envolvidos no projeto.
O portal http://www.hpip.org/ partiu da obra coordenada pelo historiador José Mattoso, "Patrimônio de Origem Portuguesa no Mundo - Arquitetura e Urbanismo", publicada pela Fundação, e inventaria 1850 edifícios, obras ou cidades em 550 locais, datados de 1415 a 1999, ou seja, da data da conquista de Ceuta por Portugal ao ano em que Lisboa transferiu a administração de Macau para Pequim.
"O aspeto mais interessante e que nos levou a todos a avançar com o «site» é precisamente a vontade de completar essa informação, pois ao ser interativo, o site apela à colaboração, de facto, de todas as pessoas", sublinhou o catedrático.
"O portal permitirá a um investigador preparar uma conferência como a qualquer cidadão planear umas férias", sintetizou.
Com uma autorização, por parte do autores, os textos poderão ser copiados e as fotos descarregados, para utilização pública, na medida em que os respetivos autores cederam os seus direitos à Fundação.
"O portal permitirá a um investigador preparar uma conferência como a qualquer cidadão planear umas férias", sintetizou.
Walter Rossa afirmou à Lusa que a Fundação Gulbenkian, que está a terminar a recuperação da Fortaleza de Safim, em Marrocos, pretende com este portal "disponibilizar informação de modo a sensibilizar as respetivas populações para o patrimônio que possuem", referindo que "muito patrimônio relevante, entendido no binómio arquitetura/urbanismo, das décadas de 1950 e 1960, está a ser destruído nas ex-colónias portuguesas em África".
O estado de conservação do patrimônio de influência portuguesa no mundo "é assimétrico", disse o investigador, que referiu haver zonas como o Brasil, "onde tudo está praticamente feito de uma forma definitiva", e a Ásia, "onde haverá muitos sítios que ninguém sabe, ou onde restam apenas umas pedras".
"Há coisas perdidas no arquipélago indonésia", todavia, sublinhou "o bom estado de conservação da segunda maior fortificação da Ásia, depois da Muralha da China, que é a fortaleza de Diu, na Índia, assim como o cuidado do Estado indiano com as igrejas de Goa, classificadas como património da humanidade pela UNESCO".
Na Índia, o investigador afirmou a existência de cidades abandonadas como Chaul, que é hoje um palmeiral, ou a antiga Baçaim, atual Vasai, a norte da cidade de Bombaim.
Relativamente a esta cidade, Walter Rossa disse que «a estrutura básica é portuguesa e ainda hoje naquela metrópole imensa ali se encontram referências portuguesas», contou.
No Brasil, o investigador salientou "a longa tradição e uma escola de restauro de grande qualidade muito ligada ao Movimento Moderno, nomeadamente a Lúcio Costa, entre outros, havendo uma grande preocupação com o património".
A gestão do portal HPIP - Heritage of Portuguese Influence/Património de Influência Portuguesa -, uma base de dados georreferenciada, apresentando a informação de forma integrada e cruzada, será gerido pelas universidades de Évora, de Coimbra, a Nova e a Técnica de Lisboa.
Segundo nota da Fundação Calouste Gulbenkian, citada pela Lusa, o conselho executivo do portal "integra especialistas de diversas instituições de ensino superior e de investigação, entre representantes das universidades parceiras, coordenadores dos volumes impressos e outros académicos cooptados pelo grupo de trabalho constituído para o acompanhamento da produção do portal". O conselho editorial é presidido por José Mattoso.
tvi24 - Portugal
A Fundação Gulbenkian vai inaugurar, segunda-feira, um site que permite a interação entre vários cidadãos, a partir de partilhas de fotos e de informação sobre vários locais que fazem parte do patrimônio conhecido de influência portuguesa espalhado pelo mundo.
"A ideia é transformar a comunidade em geral em pessoas que nos ajudem a fazer esse inventário e a completá-lo", explicou à Lusa o catedrático de Arquitetura da Universidade de Coimbra, Walter Rossa, um dos 76 investigadores envolvidos no projeto.
O portal http://www.hpip.org/ partiu da obra coordenada pelo historiador José Mattoso, "Patrimônio de Origem Portuguesa no Mundo - Arquitetura e Urbanismo", publicada pela Fundação, e inventaria 1850 edifícios, obras ou cidades em 550 locais, datados de 1415 a 1999, ou seja, da data da conquista de Ceuta por Portugal ao ano em que Lisboa transferiu a administração de Macau para Pequim.
"O aspeto mais interessante e que nos levou a todos a avançar com o «site» é precisamente a vontade de completar essa informação, pois ao ser interativo, o site apela à colaboração, de facto, de todas as pessoas", sublinhou o catedrático.
"O portal permitirá a um investigador preparar uma conferência como a qualquer cidadão planear umas férias", sintetizou.
Com uma autorização, por parte do autores, os textos poderão ser copiados e as fotos descarregados, para utilização pública, na medida em que os respetivos autores cederam os seus direitos à Fundação.
"O portal permitirá a um investigador preparar uma conferência como a qualquer cidadão planear umas férias", sintetizou.
Walter Rossa afirmou à Lusa que a Fundação Gulbenkian, que está a terminar a recuperação da Fortaleza de Safim, em Marrocos, pretende com este portal "disponibilizar informação de modo a sensibilizar as respetivas populações para o patrimônio que possuem", referindo que "muito patrimônio relevante, entendido no binómio arquitetura/urbanismo, das décadas de 1950 e 1960, está a ser destruído nas ex-colónias portuguesas em África".
O estado de conservação do patrimônio de influência portuguesa no mundo "é assimétrico", disse o investigador, que referiu haver zonas como o Brasil, "onde tudo está praticamente feito de uma forma definitiva", e a Ásia, "onde haverá muitos sítios que ninguém sabe, ou onde restam apenas umas pedras".
"Há coisas perdidas no arquipélago indonésia", todavia, sublinhou "o bom estado de conservação da segunda maior fortificação da Ásia, depois da Muralha da China, que é a fortaleza de Diu, na Índia, assim como o cuidado do Estado indiano com as igrejas de Goa, classificadas como património da humanidade pela UNESCO".
Na Índia, o investigador afirmou a existência de cidades abandonadas como Chaul, que é hoje um palmeiral, ou a antiga Baçaim, atual Vasai, a norte da cidade de Bombaim.
Relativamente a esta cidade, Walter Rossa disse que «a estrutura básica é portuguesa e ainda hoje naquela metrópole imensa ali se encontram referências portuguesas», contou.
No Brasil, o investigador salientou "a longa tradição e uma escola de restauro de grande qualidade muito ligada ao Movimento Moderno, nomeadamente a Lúcio Costa, entre outros, havendo uma grande preocupação com o património".
A gestão do portal HPIP - Heritage of Portuguese Influence/Património de Influência Portuguesa -, uma base de dados georreferenciada, apresentando a informação de forma integrada e cruzada, será gerido pelas universidades de Évora, de Coimbra, a Nova e a Técnica de Lisboa.
Segundo nota da Fundação Calouste Gulbenkian, citada pela Lusa, o conselho executivo do portal "integra especialistas de diversas instituições de ensino superior e de investigação, entre representantes das universidades parceiras, coordenadores dos volumes impressos e outros académicos cooptados pelo grupo de trabalho constituído para o acompanhamento da produção do portal". O conselho editorial é presidido por José Mattoso.
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