“É o Warhol como você nunca o viu antes”, afirma pesquisador envolvido no Contact Warhol Project e na construção da biblioteca virtual sobre o artista
Revista Galileu
FOLHAS DE CONTATO DAS FOTOGRAFIAS DE JEAN-MICHEL BASQUIAT, TIRADAS POR WARHOL EM 1982 (FOTO: THE ANDY WARHOL FOUNDATION FOR THE VISUAL ARTS, INC.)
A Fundação Andy Warhol para Artes Visuais publicará mais de 130 mil fotos do artista das ‘Latas de Sopa Campbell’. Produzidas entre 1976 e 1987, ano em que Andy Warhol faleceu, as imagens mostram como era a vida do pintor e a sua relação com amigos e outras celebridades da época, como Debbie Harry, Truman Capote, Jean-Michel Basquiat, Liza Minelli, e Jon Gould, seu namorado.
A iniciativa faz parte do Contact Warhol Project, projeto criado pela Universidade de Stanford que contará também com uma exposição em setembro e o lançamento de um livro em novembro. Todas as fotos devem estar disponíveis em uma biblioteca virtual até o final do ano.
“É o Warhol como você nunca o viu antes. Você está vendo sua vida cotidiana de uma foram que apenas não era possível antes, porque essas folhas de contato nunca estiveram disponíveis ao público”, explica Richard Mayer, professor de arte de Stanford.
“As folhas de contato não oferecem apenas insights importantes e novos sobre a vida e o trabalho de Warhol, mas também ajudam a esclarecer problemas que cercam o que o motivava e o preocupava durante a última década da sua vida”, disse Mayer ao jornal britânico The Guardian.
De acordo com os pesquisadores, Warhol havia imprimido apenas 17% das fotografias que foram descobertas. Geralmente, o artista marcava as imagens rejeitadas com um X e as aprovadas eram circuladas. “Uma fotografia significa que eu sei onde eu estive a cada minuto”, disse Andy Warhol. “Por isso eu tiro fotos.”
Andy Warhol (Foto: The Andy Warhol Foundation for the Visual Arts, Inc.)ANDY WARHOL (FOTO: THE ANDY WARHOL FOUNDATION FOR THE VISUAL ARTS, INC.)
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segunda-feira, 30 de julho de 2018
sexta-feira, 25 de maio de 2018
Philip Roth (1933-2018)
"Roth começou irritando os conservadores dos anos 60 (com “O Complexo de Portnoy”) e terminou irritando os neomoralistas de internet. Deixou, além da grande obra, a expressão “êxtase da santimônia”: impossível definição melhor da mediocridade deste nosso tempo ávido por “likes” nas redes sociais."
Roth: "Todos trabalham para mudá-los, persuadi-los, tentá-los e controlá-los. Os melhores leitores vêm à ficção para livrar-se desse barulho" (Eric Thayer/Reuters)
Rui Goiaba, na Revista Crusoé.
Roth: "Todos trabalham para mudá-los, persuadi-los, tentá-los e controlá-los. Os melhores leitores vêm à ficção para livrar-se desse barulho" (Eric Thayer/Reuters)
Rui Goiaba, na Revista Crusoé.
sexta-feira, 16 de março de 2018
Acervo de um ator gigantesco
Arquivo digital de Sergio Britto, que reúne mais de 20 mil itens, foi doado pela família para o Cedoc da Funarte
O Tempo
Morto em dezembro de 2011, aos 88 anos, o multifacetado ator Sergio Britto também tinha talento para arquivista. Ao longo dos 65 anos que dedicou às artes, não apenas acumulou, como também organizou um acervo que beira os 20 mil itens, com fotografias, recortes de jornal, programas de espetáculos e até folhas de ponto dos artistas nos ensaios para algumas peças.
Essa parte importante da memória do teatro e da TV brasileiros está agora à disposição do grande público, especialmente estudiosos e pesquisadores, para consulta. Doado por sua família, o acervo digital de Britto acaba de ser incorporado ao Centro de Documentação (Cedoc) da Funarte, que já possuía cerca de 2.000 fotos do ator, doadas por ele mesmo.
Os registros da obra de Sergio Britto vão desde o Teatro Universitário - quando ele atuou em “Romeu e Julieta”, de William Shakespeare, em 1945 - até seu último espetáculo como ator, “Recordar É Viver”, em 2011. Entre os destaques, estão fotos do Grande Teatro Tupi, consideradas raras, já que as cerca de 400 peças de grandes autores nacionais e estrangeiros exibidas no extinto canal de TV não eram, no início, gravadas.
Mais tarde passaram a ser registradas, mas as fitas, em grande parte, se perderam em dois incêndios na década de 70. No Grande Teatro foram projetados para a fama atores como Ítalo Rossi, Fernanda Montenegro e Nathalia Timberg, entre muitos outros.
Base de dados. Sergio também tinha entre os seus guardados fotografias e diários das viagens que fazia, incluindo comentários sobre os espetáculos a que assistia. E legendava as fotos, identificando quem estava em foco, além de contextualizar a cena retratada.
Todo o material está catalogado e digitalizado em uma base de dados, por meio do Projeto Sergio Britto Memórias, graças a recursos da Petrobras, do Governo do Rio de Janeiro, da Secretaria de Estado de Cultura (SEC) e da Lei Estadual de Incentivo à Cultura do Rio de Janeiro, em 2014. “Sergio guardava tudo em sua casa, em Santa Teresa. Dele e dos parceiros. Guardava coisas até de espetáculos que não tinham nada a ver com ele. A Fernanda Montenegro, por exemplo, vai lançar sua fotobiografia (‘Fernanda Montenegro: Itinerário Fotobiográfico’) e muita coisa que está lá foi consultada no acervo do Sergio”, conta Marília Brito, sobrinha do ator, que combinou com o tio de cuidar de seus guardados.
Marília diz que o tio sempre quis disponibilizar sua coleção para o mundo, o que agora se tornou possível. Antes, era preciso ir ao Instituto CAL de Arte e Cultura, na Glória, onde o arquivo físico está guardado e era o único local em que o acervo digital podia ser acessado até então. Além disso, o custo de manutenção do acervo digital era muito alto. “Eram R$ 1.000 mensais só para o material ficar na nuvem. Agora, fica hospedado na Funarte, uma entidade que lhe dá maior visibilidade e abrangência. Doamos tudo para eles, até o software de gestão”, afirma.
O tal software não é dos mais amigáveis para consulta pelo público. Mas a coordenadora do Cedoc da Funarte, Ana Saramago, assegura que já é conhecido dos pesquisadores, que têm mais facilidade para buscar o que querem. “Quem é pesquisador e sabe o que quer pesquisar já tem um referencial”, diz ela, que elogia a organização de Sergio Britto. “Quando a gente pega uma doação como a dele é maravilhoso. Facilita muito nosso trabalho”.
terça-feira, 12 de dezembro de 2017
Universidade dos EUA abre arquivos de Garcia Márquez
Instituição disponibiliza gratuitamente mais da metade do arquivo de 27 mil páginas do Nobel em Literatura. Medida chama a atenção, já que obra do colombiano continua protegida por direitos autorais.
Deutsche Welle
Schriftsteller Gabriel Garcia Marquez (picture-alliance/AP Photo/E. Verdugo)
'Gabo' em foto de 2011
Mais da metade de um arquivo de 27 mil páginas referentes ao escritor colombiano Gabriel Garcia Márquez foi liberada para uso público gratuito, informou o jornal The New York Times nesta segunda-feira (11/12).
O material em questão envolve diversos manuscritos, fotografias, roteiros e cartas, além de 22 cadernos de anotações pessoais e de memórias do prêmio Nobel de Literatura, tudo issoagora disponível na internet tanto em inglês como em espanhol.
A iniciativa partiu do Centro Harry Ransom, da Universidade do Texas, que adquiriu o arquivo literário do autor em 2014 por 2 milhões de dólares. A medida chama a atenção pelo fato de a obra ainda estar sob proteção dos direitos autorais.
"Muitas vezes, tem-se uma visão limitada da propriedade intelectual, com a ideia de que o uso acadêmico ameaça ou diminui seu interesse comercial", disse ao jornal Steve Enniss, diretor do Harry Ransom Center.
"Agradecemos a família de Gabo por liberar o arquivo e reconhecer esse trabalho como uma prestação de serviço a seus leitores em todo o mundo", acrescentou, usando o popular apelido pelo qual Garcia Márquez é conhecido.
Desde 2015, quando foi aberto para pesquisas, o arquivo do escritor colombiano se tornou uma das coleções mais circuladas da instituição, um fenômeno que agora deverá se expandir ainda mais.
"Qualquer pessoa com acesso à internet pode ter uma visão aprofundada do arquivo de García Márquez", disse Jullianne Ballou, bibliotecária do projeto Ransom Center. "Abrangendo mais de meio século, o conteúdo reflete a energia e a disciplina de García Márquez e revela uma visão íntima de seu trabalho, família, amizades e política."
O escritor alcançou renome internacional graças ao uso do chamado "realismo mágico”, especialmente em romances aclamados como 100 anos de solidão e O amor nos tempos de cólera. Após sua morte em 2014, ele chegou a ser descrito pelo presidente Juan Manuel Santos como o "maior colombiano que já viveu".
Garcia Márquez começou a carreira de escritor como jornalista e não teve medo de tecer críticas tanto contra políticos colombianos como contra estrangeiros. Um crítico ardente do capitalismo desenfreado, também se opôs ao que ele apontou ao longo de sua vida como um imperialismo arrebatador por parte do governo dos Estados Unidos.
Seus laços com o partido comunista da Colômbia foram inclusive motivo para que ele fosse proibido de entrar nos EUA por três décadas. Ironicamente, Garcia Márquez é o romancista favorito do ex-presidente americano Bill Clinton, que uma vez o chamou de "o mais importante escritor de ficção em qualquer idioma desde a morte de William Faulkner".
Deutsche Welle
Schriftsteller Gabriel Garcia Marquez (picture-alliance/AP Photo/E. Verdugo)
'Gabo' em foto de 2011
Mais da metade de um arquivo de 27 mil páginas referentes ao escritor colombiano Gabriel Garcia Márquez foi liberada para uso público gratuito, informou o jornal The New York Times nesta segunda-feira (11/12).
O material em questão envolve diversos manuscritos, fotografias, roteiros e cartas, além de 22 cadernos de anotações pessoais e de memórias do prêmio Nobel de Literatura, tudo issoagora disponível na internet tanto em inglês como em espanhol.
A iniciativa partiu do Centro Harry Ransom, da Universidade do Texas, que adquiriu o arquivo literário do autor em 2014 por 2 milhões de dólares. A medida chama a atenção pelo fato de a obra ainda estar sob proteção dos direitos autorais.
"Muitas vezes, tem-se uma visão limitada da propriedade intelectual, com a ideia de que o uso acadêmico ameaça ou diminui seu interesse comercial", disse ao jornal Steve Enniss, diretor do Harry Ransom Center.
"Agradecemos a família de Gabo por liberar o arquivo e reconhecer esse trabalho como uma prestação de serviço a seus leitores em todo o mundo", acrescentou, usando o popular apelido pelo qual Garcia Márquez é conhecido.
Desde 2015, quando foi aberto para pesquisas, o arquivo do escritor colombiano se tornou uma das coleções mais circuladas da instituição, um fenômeno que agora deverá se expandir ainda mais.
"Qualquer pessoa com acesso à internet pode ter uma visão aprofundada do arquivo de García Márquez", disse Jullianne Ballou, bibliotecária do projeto Ransom Center. "Abrangendo mais de meio século, o conteúdo reflete a energia e a disciplina de García Márquez e revela uma visão íntima de seu trabalho, família, amizades e política."
O escritor alcançou renome internacional graças ao uso do chamado "realismo mágico”, especialmente em romances aclamados como 100 anos de solidão e O amor nos tempos de cólera. Após sua morte em 2014, ele chegou a ser descrito pelo presidente Juan Manuel Santos como o "maior colombiano que já viveu".
Garcia Márquez começou a carreira de escritor como jornalista e não teve medo de tecer críticas tanto contra políticos colombianos como contra estrangeiros. Um crítico ardente do capitalismo desenfreado, também se opôs ao que ele apontou ao longo de sua vida como um imperialismo arrebatador por parte do governo dos Estados Unidos.
Seus laços com o partido comunista da Colômbia foram inclusive motivo para que ele fosse proibido de entrar nos EUA por três décadas. Ironicamente, Garcia Márquez é o romancista favorito do ex-presidente americano Bill Clinton, que uma vez o chamou de "o mais importante escritor de ficção em qualquer idioma desde a morte de William Faulkner".
segunda-feira, 16 de janeiro de 2017
ABL disponibiliza acesso aos manuscritos originais de Machado de Assis
Pesquisadores, estudantes e o público em geral, no Brasil e no mundo, podem, a partir de agora, acessar, por intermédio da internet, os manuscritos originais de dois romances e de um poema de seu fundador e primeiro Presidente, Machado de Assis.
O Arquivo Múcio Leão, da Academia Brasileira de Letras (ABL), dirigido pelo Acadêmico e historiador José Murilo de Carvalho, disponibilizou, on line, no site da Instituição, os documentos que, antes, somente podiam ser consultados nos terminais de computadores instalados em sua sede.
Os documentos mostram o processo criativo do autor, inclusive as correções nos textos, assim como mudanças dos nomes de determinados personagens. Isso, agora, pode ser constatado pelos interessados, de suas casas ou trabalho, em seus próprios equipamentos, sem a necessidade de comparecer ao Arquivo da Academia.
Veja o passo a passo para acessar os Manuscritos:
1. Acervos ABL/Acervo Arquivístico: Selecionar a opção ARQUIVO: Arquivo Machado de Assis/Clicar no item ACAD Textual;
2. Memória da ABL/Arquivo/Consulta ao Acervo Arquivístico: Selecionar a opção ARQUIVO: Arquivo Machado de Assis/Clicar no item ACAD Textual.
segunda-feira, 28 de novembro de 2016
USP cria acervo sobre obra de Guimarães Rosa
Banco possui mais de 4 mil títulos entre análises, livros, teses e dissertações
Um dos mais importantes autores da literatura brasileira, João Guimarães Rosa e sua obra são objeto constante de análises e pesquisas. Porém, até pouco tempo atrás, tudo que era feito sobre o autor acabava ficando difícil de ser localizado por se encontrar, em sua maioria, em publicações impressas. Isso mudou, porém, há uma semana quando a Universidade de São Paulo (USP) lançou um acervo digital com tudo relacionado ao escritor.
Com 4.079 títulos, o banco se estende entre teses, dissertações, periódicos, registros de eventos, livros, prefácios e textos. A estimativa é que o número cresça ainda mais, já que novos dados podem ser inseridos conforme forem produzidos ou informatizados. As obras de Guimarães, por sua vez, não estão disponíveis na plataforma.
A ideia é que o acervo permita que os pesquisadores e autores tenham fácil acesso ao que já foi publicado sobre o escritor e consigam compartilhar os seus conhecimentos, além de levar ao público trabalhos de alta qualidade que, até então, permaneciam inacessíveis.
Como o projeto foi feito por uma equipe pequena, possíveis equívocos nos dados, nas pesquisas e erros de digitação são passíveis de serem encontrados. O objetivo é que, conforme os documentos sejam lidos, os próprios colaboradores e pesquisadores indiquem as falhas para que haja a correção.
via Universia
terça-feira, 27 de setembro de 2016
Van Gogh em detalhes
Museu disponibiliza online obras do autor em alta resolução, permitindo observar e apreciar as pinceladas do artista
Expressivas, ágeis e inconfundíveis, as pinceladas de Van Gogh impressionam pelo movimento e composição que criam em suas obras. Quem gosta do artista agora pode observar, bem de perto e em riquíssima resolução, um acervo com mais de mil obras do pintor pós-impressionista holandês, disponibilizadas para download pelo site do Museu van Gogh, em Amsterdã. A produção inclui autorretratos, desenhos e pinturas, principalmente a dos camponeses, de girassóis e paisagens, temas recorrentes em seus quadros. Entre eles está o Campo de Trigo com Corvos (acima), a última obra de Van Gogh. Ele morreu em 1890, aos 37 anos, dois dias depois de ter dado um tiro em si mesmo. O acervo é uma oportunidade de contemplar a beleza da obra de um artista que, em vida, vendeu apenas um quadro, e teve sua genialidade reconhecida somente depois de sua morte.
Van Gogh Museum.
via Vida Simples
terça-feira, 30 de agosto de 2016
Aplicativo mapeia locais em Recife eternizados por Clarice, Manuel Bandeira, João Cabral de Melo Neto entre outros
‘Ruas literárias do Recife’ é gratuito
Estátua de João Cabral de Melo Neto na Rua da Aurora, centro do Recife
Os recifenses e turistas que visitam a capital pernambucana já podem trocar os Pokémons por autores da literatura brasileira. Idealizado pelo cineasta Eric Laurence e realizado por meio do Funcultura, o aplicativo Ruas literárias do Recife tem como objetivo aproximar as pessoas do espaço urbano e da cultura literária da cidade. Com 150 pontos de localização e 82 autores de diferentes épocas e estilos, as ruas da cidade são mapeadas montando um roteiro literário e poético no qual a população pode descobrir como as ruas e suas edificações foram descritas e representadas por escritores pernambucanos. Dentre os autores pesquisados e citados no aplicativo estão nomes como Clarice Lispector, Raimundo Carrero, Ronaldo Correia de Brito, João Cabral de Melo Neto, Manuel Bandeira e Carneiro Vilela. O aplicativo é gratuito e está disponível para Android e iOS.
via Publishnews
Estátua de João Cabral de Melo Neto na Rua da Aurora, centro do Recife
Os recifenses e turistas que visitam a capital pernambucana já podem trocar os Pokémons por autores da literatura brasileira. Idealizado pelo cineasta Eric Laurence e realizado por meio do Funcultura, o aplicativo Ruas literárias do Recife tem como objetivo aproximar as pessoas do espaço urbano e da cultura literária da cidade. Com 150 pontos de localização e 82 autores de diferentes épocas e estilos, as ruas da cidade são mapeadas montando um roteiro literário e poético no qual a população pode descobrir como as ruas e suas edificações foram descritas e representadas por escritores pernambucanos. Dentre os autores pesquisados e citados no aplicativo estão nomes como Clarice Lispector, Raimundo Carrero, Ronaldo Correia de Brito, João Cabral de Melo Neto, Manuel Bandeira e Carneiro Vilela. O aplicativo é gratuito e está disponível para Android e iOS.
via Publishnews
quarta-feira, 13 de julho de 2016
Mário de Andrade digital
A Oficina Cultural Casa Mário de Andrade (Rua Lopes Chaves, 546, Barra Funda. São Paulo / SP) acaba de colocar no ar o Morada do Coração Partido, que leva para o online parte do seu acervo. Detalhes de sua vida e produção podem ser consultados por pesquisadores, estudantes de todos os níveis, fãs e demais interessados sem sair de casa. O museu virtual complementa a exposição física permanente inaugurada em maio do ano passado na Casa. O projeto foi desenvolvido por Carlos Augusto Calil, que é o curador da exposição permanente do escritor.
via Publishnews
quarta-feira, 15 de junho de 2016
As rotas de Cervantes
A iniciativa reúne 18 exposições virtuais e cinco passeios em 360º por lugares emblemáticos na vida do célebre escritor
Escritor. Soldado. Homem. Mito. O autor de Dom Quixote é uma figura extremamente importante, muitas vezes creditado como o primeiro escritor moderno e um dos escritores mais importantes de todos os tempos. Para comemorar o 400º aniversário da sua morte, o Google Cultural Institute reúne instituições e coleções em todo o mundo em um só lugar, deixando todo mundo redescobrir Cervantes. Explorar "As Rotas de Cervantes" (The Routes of Cervantes) e ver como o homem e suas obras ganham vida.
segunda-feira, 2 de maio de 2016
Acervo inédito de Berta e Darcy Ribeiro será digitalizado e retratado em livro
Boa parte do acervo inédito do casal Berta e Darcy Ribeiro será conhecido ainda este ano.
Mariana Alvim | O Globo
Com previsão de lançamento para outubro, a Fundação Darcy Ribeiro prepara um livro que trará em fotos parte da coleção dos antropólogos, que inclui uma pintura de Pancetti retratando Berta, objetos pré-colombianos, uma escultura africana do século XVI, peças do artesanato e do folclore brasileiro e cartas trocadas por Darcy com Lévi Strauss.
Além da obra, todo o acervo será digitalizado e publicado na internet.
segunda-feira, 18 de abril de 2016
Acervo digital reúne obras de Gabriel García Márquez
"La Gaboteca" também apresenta publicações sobre o escritor
Correio do Povo
Todas as edições das obras de Gabriel García Márquez, assim como livros sobre o Nobel de Literatura colombiano, estão disponíveis agora no portal digital "La Gaboteca", nome escolhido em referência ao apelido do escritor e jornalista, "Gabo". Este imenso catálogo virtual foi apresentado nesta quinta-feira em Bogotá, por ocasião do segundo aniversário da morte do autor de "Cem anos de solidão".
O portal se divide em quatro grandes categorias: as obras de "Gabo", suas traduções, os livros publicados sobre ele e uma seção sobre a vida e as viagens do criador da mítica localidade de Macondo. "La Gaboteca" está disponível no site da Biblioteca Nacional (BN) e pode ser acessada por aqui.
Segundo a instituição, este é "o primeiro esforço (...) na rede para ordenar e apresentar o imenso corpus bibliográfico de Gabriel García Márquez ao leitor neófito e ao especialista". "Tudo o que for produzido sobre Gabo terá lugar na 'Gaboteca'", afirmou a diretora da BN, Consuelo Gaitán, acrescentando que recebeu várias doações após o falecimento do escritor, incluindo "a medalha e o diploma" de seu Prêmio Nobel, oferecidos por sua viúva Mercedes Barcha.
Os objetos ficarão expostos na sede da BN. Na "Gaboteca", as obras, especificamente, estão divididas em dez categorias - romance, conto, jornalismo, cinema, memórias, poesia, teatro, prólogos, discursos, ensaios, entrevistas e diálogos -, uma prova da riqueza criativa e da diversidade de Gabo.
De acordo com Gaitán, o internauta encontrará "mais de 1.500 materiais" na página, entre eles "600 livros traduzidos para 36 idiomas". Segundo o curador do projeto, Nicolás Pernett, que trabalhou mais de um ano e meio para ordenar o material, "La Gaboteca" é "também um lugar para sonhar e viajar com todo o legado de García Márquez (...) de conhecer muito mais do que sua obra".
Entre o legado de "Gabo", ganhador do Nobel de 1982, estão todos aqueles livros que podem ser encontrados nas estantes da Biblioteca Nacional. Também há espaço para materiais como gravações de conferências sobre o próprio autor durante a Feira do Livro de Bogotá de 2015, ou retratos tirados pelo fotógrafo colombiano Nereo López, morto no ano passado em Nova Iorque.
quinta-feira, 7 de abril de 2016
As cartas de Vincent Van Gogh
As cartas são a janela para o universo de Van Gogh
Todas as cartas escritas e recebidas por Vincent van Gogh são apresentados nesta edição web: 902 cartas e 25 de manuscritos relacionados (tais como folhas soltas e rascunhos não enviados). As cartas também podem ser acessadas por período, correspondente e lugar. O site pode ser pesquisado usando suas funções de pesquisa simples ou avançados .
O site também contém ensaios por parte dos editores sobre Van Gogh e suas cartas, detalhando seu conteúdo e contexto, estilo de escrita do artista e sua relação com seus correspondentes, bem como informações biográficas sobre ele e sua família e a história da publicação das cartas.
quarta-feira, 6 de abril de 2016
Para promover seus trabalhos, escritores lançam site com resenhas e entrevistas
Alguns escritores latinoamericanos resolveram criar um espaço digital para promover seus trabalhos. A plataforma chamada Zenda contará com artigos, resenhas, notícias e entrevistas sobre os autores.
Segundo O Estado de S. Paulo, o site terá a participação dos espanhóis Javier Marías, Arturo Pérez-Reverte, Luis Mateo Díez, José María Merino e Almudena Grandes, dos mexicanos Élmer Mendoza e Xavier Velasco, do argentino Jorge Fernández Díaz e da porto-riquenha Mayra Santos-Febres, entre outros.
"O futuro está na internet e nas redes sociais", disse Pérez-Reverte, que acredita que Zenda será "um território de livros, amigos e aventura".
Ainda de acordo com ele, Zenda será um forte atrativo para leitores, jornalistas, editores, escritores, agentes literários, novos autores, livreiros e todos os interessados no mundo da literatura nos dois lados do Atlântico.
Portal Imprensa
sexta-feira, 4 de março de 2016
Projeto Memória
A Fundação Banco do Brasil atua na educação - um dos projetos em que a Fundação BB investe é o Projeto Memória, uma tecnologia social de educação que pretende difundir a obra de personalidades que contribuíram significativamente para a transformação social, a formação da identidade cultural brasileira e o desenvolvimento do Brasil.
. Drummond
. Rondon
quarta-feira, 20 de janeiro de 2016
Homenagens e eventos pelo Brasil lembrarão obra de Euclides da Cunha
Municípios do sertão da Bahia e do interior paulista terão atividades; crise reduz festa fluminense
Luciana Garbin, José Maria Tomazela, Marcio Dolzan | O Estado de S. Paulo
Os 150 anos de nascimento de Euclides da Cunha vão merecer comemorações País afora. No sertão da Bahia, a cidade que ganhou o nome do escritor em 1938 descerrará placa neste dia 20 de janeiro de 2016 diante do Educandário Oliveira Brito. Euclides da Cunha também prevê várias homenagens e atividades culturais ao longo do ano. Uma delas será o lançamento do curta-metragem Canudos: História de Meninos, de Antenor Júnior, que recupera a história da guerra e tem participação de adolescentes de escolas públicas da região.
Em São José do Rio Pardo, cidade paulista que adotou o escritor como filho, será um ano todo de eventos. Segundo a diretora de Cultura, Lúcia Helena Vito, o plano é resgatar a poesia de Euclides e seu lado humanista. “No dia 20 de cada mês, haverá evento especial, incluindo leituras, concertos e teatro.” A abertura das comemorações juntará o Conselho Euclidiano e pessoas que se interessam pela obra do escritor ou simplesmente gostam de poesia. “Vamos ler poemas que ele escreveu muito jovem e poucos conhecem, falar sobre Euclides e lançar a programação da Semana Euclidiana, de 9 a 15 de agosto.”
O evento seria realizado no Recanto Euclidiano, ao lado da ponte sobre o Rio Pardo construída pelo escritor enquanto escrevia Os Sertões. Como é época de chuvas e o rio está cheio, a festa foi transferida para a Casa da Cultura Euclides da Cunha, casarão onde ele morou com a família de 1898 a 1901 e guarda preciosidades como o banquinho e a mesa de madeira rústica que lhe serviram de escrivaninha. A cidade ainda lembrará o escritor na Maratona Euclidiana, certame cultural de escolas locais.
A crise no Rio de Janeiro impediu Cantagalo de preparar uma grande programação, mas a cidade natal de Euclides fará ao menos um sarau nesta quarta-feira (20/01) à noite na Praça João XXIII. “Vamos trabalhar o aniversário nas escolas ao longo de todo o ano”, conta a secretária municipal de Cultura, Cristiane Portal. “Euclides é muito importante para nós.”
Internet. No site Correio IMS , o Instituto Moreira Salles publicou duas cartas de Euclides. Na quinta-feira (21/01), post no Blog do IMS falará sobre os “euclidianos” Olímpio de Souza Andrade e Roberto Ventura. A Academia Brasileira de Letras informou que só deve definir eventos após início do ano acadêmico, em março.
quinta-feira, 7 de janeiro de 2016
Arquivo pessoal de García Márquez será digitalizado e aberto ao público
Universidade do Texas lidera projeto para compartilhar 24 mil páginas em documentos
Agência Brasil
A Universidade do Texas, em Austin, vai começar em junho a digitalizar o arquivo pessoal completo do escritor colombiano e Prêmio Nobel da Literatura, Gabriel García Márquez. De acordo com a instituição, todo esse material será tornado público.
O projeto de digitalização, que levará cerca de 18 meses, chama-se “Compartilhar Gabo com o mundo” e foi viabilizado por um donativo da organização sem fins lucrativos Conselho em Recursos Livreiros e de Informação, sediada em Washington. São 24 mil páginas em documentos (manuscritos, fotografias, guiões, cadernos e cartas) que se encontram guardadas em 78 caixotes no Centro Harry Ransom, em Austin.
O diretor do centro, Stephen Enniss salientou que existem “poucas oportunidades para os pesquisadores de acessarem arquivos digitalizados de autores contemporâneos”. A Universidade do Texas adquiriu este arquivo da família do escritor, por 2 milhões de euros, em novembro de 2014, sete meses depois do falecimento de García Márquez na Cidade do México.
Em outubro de 2015 o material foi disponibilizado para pesquisadores, enquanto uma pequena seleção foi colocada à disposição do grande público, por meio da página do Centro Harry Ransom na internet.
--
Uma pequena seleção de itens digitalizados do arquivo García Márquez está disponível aqui:
http://hrc.utexas.edu/garciamarquezdigital
sexta-feira, 11 de dezembro de 2015
‘Pai da ficção científica brasileira’ ganha site no seu aniversário
Conhece aquele clichê: “ele faz aniversário, mas quem ganha o presente é você”? Bom, é exatamente isso o que está acontecendo hoje. Neste dia, 11 de dezembro, em 1908, nascia o escritor Jeronymo Barbosa Monteiro no bairro do Brás, em São Paulo. Pouco conhecido do público (e até mesmo da crítica), ele é um marco fundamental da Literatura infantil e Juvenil do Brasil. Foi um dos precursores do rádio teatro, criador do primeiro detetive brasileiro e da primeira série policial. Mas, acima de tudo, é sempre lembrado como "Pai da Ficção Científica Brasileira". Neste dia do seu aniversário, decidimos ser a hora de apresentar Jeronymo Monteiro para aqueles que ainda não o conhecem. Então, a partir de hoje ele tem um site e nós ganhamos um espaço onde poderemos conhecer sua obra e sua vida.
via Publishnews
sexta-feira, 7 de agosto de 2015
IMS lança site com 100 cartas escritas e recebidas
Documentos são assinados por nomes como d. Pedro II, Rui Barbosa e Drummond
Entra no ar na próxima terça-feira (11) o site Correio IMS, com 100 cartas escritas pelas mais diversas personalidades brasileiras, de pessoas comuns a escritores, poetas, pintores, músicos, arquitetos, figuras da história cultural e política do país. Inéditas ou não, o fundamental é que a carta seja interessante sob um determinado aspecto: seja pelo vigor de uma emoção expressa em palavras comuns, seja pelo valor literário ou por seu conteúdo histórico. O site prevê também a publicação de cartões-postais, bilhetes e telegramas. Será possível ler tanto a famosa carta em que d. Amélia de Leuchtenberg se despede de d. Pedro II ainda menino quanto um cartão-postal de Ziraldo a Carlos Drummond de Andrade. Com a intenção de situar o leitor, cada carta é precedida de um parágrafo em que o documento é contextualizado, indicando-se, assim, as circunstâncias em que foi escrito. Há ainda um pequeno perfil biográfico de cada remetente e destinatário, assim como fotos de cada um deles.
via Publishnews
quinta-feira, 11 de junho de 2015
Paulo Coelho disponibiliza livros de graça e pede que leitores comprem 'se gostarem'
Antigo defensor do compartilhamento na internet, escritor quer mostrar que a ideia não prejudica à indústria editorial
O Globo
Paulo Coelho é um antigo defensor da liberdade de compartilhamento de obras artísticas na internet — até mesmo de seus próprios livros. Mantendo a coerência com essa posição, o escritor brasileiro disponibilizou gratuitamente a versão digital de duas de suas obras em seu site oficial. Com um detalhe, Coelho sugere aos que gostarem da leitura que comprem os livros para "mostrar à indústria editorial que essa ideia não compromete os negócios".
Os leitores encontram no site do escritor a edição em inglês de "O manual do guerreiro da luz" (1997), uma compilação de ensinamentos e questionamentos filosóficos e histórias, e a versão em português do romance "Brida" (1990). O escritor afirma que vai oferecer obras em espanhol e outras em português ao público.
A versão do "Manual do guerreiro da luz" traz apenas quatro-quintos do livro em inglês, pois Coelho não tem a versão completa. Ele garante, no entanto, que as páginas que faltam não comprometem o conteúdo.
Coelho classifica a estratégia como um "método reverso de venda de livros". Para estimular o retorno, ele indica os sites que vendem suas obras, como Amazon, Submarino e iTunes. Após a leitura dos capítulos introdutórios, os leitores recebem a seguinte nota:
"Caro leitor, se você gostou do texto, por favor, compre-o — assim podemos mostrar à indústria editorial que essa ideia não prejudica os negócios".
Em 2012, Paulo Coelho se manifestou contra a desfesa da propriedade intelectual. Em publicação no site, ele pediu aos "piratas do mundo" que se unissem "para piratear tudo que já escrevi". Ele defende que a pirataria é uma introdução ao trabalho do artista.
"Se você gosta da ideia dele ou dela, então você vai querer na sua casa; uma boa ideia não precisa de proteção", argumenta.
Como exemplo, ele lembra que a distribuição gratuita de sua obra na internet não comprometeu as vendas na Rússia. Na época, ele publicava pela primeira vez no país, que enfrentava uma severa falta de papel. O autor descobriu uma versão pirata em russo de "O alquimista" e divulgou em sua página oficial. Após a resolução da crise, ele vendeu 10 mil cópias da versão impressa. Dois anos depois alcançou 1 milhão de livros vendidos e hoje já vendeu mais de 12 milhões.
Com mais de 35 milhões de fãs de todo o mundo nas redes sociais, ele também se apropria de formas coletivas para escrever seus livros. Para o recente "Adultério" (2014), recolheu mais de mil emails escritos por fãs para compartilhas histórias pessoais de infidelidade.
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