Mostrando postagens com marcador Universidade. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Universidade. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 15 de junho de 2018

Plataforma dá acesso à produção intelectual da USP desde 1985

Além do acesso à íntegra de textos, ferramenta indica caminho para material ainda não digitalizado; é possível encontrar até teses de 1914 da Poli

Por Luiza Caires -| Jornal da USP


O público tem agora disponível uma plataforma que simplifica o acesso à produção intelectual dos pesquisadores da USP. No momento em que este texto era escrito, a Biblioteca Digital da Produção Intelectual (BDPI) da USP reunia quase 925 mil registros, incluindo a produção científica, acadêmica, artística e técnica de pesquisadores, mais as teses e dissertações defendidas desde 1985 na maior universidade da América Latina. E, diariamente, esses números são atualizados, à medida que os bibliotecários cadastram novos documentos.

Idealizada para funcionar como um buscador sofisticado, mas ao mesmo tempo fácil de personalizar para o usuário de acordo com seus interesses, a ferramenta proporciona, a partir de uma única interface, a descoberta, recuperação e rastreabilidade da produção de pesquisadores, departamentos e unidades da Universidade.

Além do acesso à íntegra de documentos que estão disponíveis para acesso aberto na internet, a BDPI indica o caminho para o material mais antigo, que ainda não foi digitalizado. Os registros remontam ao ano em que se tornou obrigatório aos pesquisadores da USP o depósito de sua produção nas bibliotecas da Universidade. Mas é possível resgatar até mesmo alguns itens mais antigos que 1985, de períodos anteriores à criação da própria USP - por exemplo, teses e dissertações defendidas na então Faculdade de Direito e na Escola Politécnica em 1912 e 1914, que estão nas respectivas bibliotecas (essas unidades já existiam antes da fundação da USP, sendo depois a ela incorporadas).

Assim, mais que um mapa de todo esse conteúdo, “a BDPI é uma ação que valoriza a memória institucional da Universidade”, diz Tiago Murakami, chefe da Divisão de Gestão de Tratamento da Informação do Sistema Integrado de Bibliotecas (SIBi) da USP.

Está tudo lá?
Em relação ao conteúdo, todos os registros apresentam link para o texto completo, desde que o mesmo esteja disponível e acessível na Universidade. “No cerne da iniciativa está a ideia de promover o acesso aberto aos documentos na íntegra, democratizando esse acesso e estimulando o compartilhamento do conhecimento gerado”, afirmam Murakami e Elisabeth Dudziak, chefe da Divisão de Gestão de Desenvolvimento e Inovação do SIBi. Por isso, explicam eles, a associação de documentos aos registros existentes está sendo feita gradualmente, sempre em colaboração com os autores USP e as bibliotecas do sistema, resgatando e integrando dados e conteúdos que hoje estão disponíveis em uma plataforma mais antiga. “A unificação dos dois sistemas será realizada pouco a pouco”, ressaltam.

Algo que não será encontrado nesta Biblioteca Digital é a produção de alunos que não se trate de teses de doutorado e dissertações de mestrado. Essa limitação está relacionada, entre outras coisas, a direitos autorais, já que o vínculo do aluno com a Universidade é transitório. De qualquer forma, como uma grande parte da produção científica e acadêmica de alunos - a exemplo de artigos em periódicos - é feita em coautoria com docentes, também podemos esperar encontrar uma boa parte desse material na base. Da mesma maneira, não entram para o registro as produções de docentes que tiverem data anterior ao seu ingresso formal ou posterior à sua saída da USP.


Diferentes usos
A BDPI pode ser utilizada para descoberta de artigos, trabalhos de evento, livros e capítulos de livro, teses e dissertações por assunto, autor e por unidade, expressando competências e especialidades dos pesquisadores da USP.

Mas também é fonte de indicadores e métricas associadas às produções registradas, apresentando os totais por tipo de material, autor, ano de publicação, idioma, título da fonte, editora, idioma, agência de fomento, indexação em bases de dados, entre outras opções de recuperação de dados, apresentados em gráficos.

Permite ainda a geração de relatórios que podem ser visualizados na própria interface ou podem ser exportados. Tudo isso a torna uma ferramenta estratégica para o planejamento de unidades, departamentos e da USP como um todo, naquilo que é um dos pilares da sua existência: a pesquisa científica.

Além disso, os registros são enriquecidos com aplicativos que integram dados de outras bases para periódicos, incluindo informações sobre citações, tudo atualizado em tempo real. Isso quer dizer que se o paper de um pesquisador da USP for citado em algum periódico um pouco antes que alguém faça uma pesquisa por esse paper na Biblioteca Digital, os aplicativos que buscam essas citações as encontrarão e já as exibirão junto ao registro.

Painel de indicadores: Dashboard
O Dashboard permite visualizar de maneira simples informações pré-configuradas, podendo ser personalizado pelo usuário, com aplicação de filtros. O pesquisador poderá ter informações agregadas sobre sua unidade, departamento ou sobre um pesquisador, permitindo ter uma visão global do conjunto. Acesso pelo endereço http://bdpi.usp.br/dashboard.php.

Aspectos técnicos
A BDPI foi desenvolvida dentro da Universidade, por sua equipe, e customizada de acordo com as características da USP, com forte inspiração na Vufind, ferramenta aberta de busca para bibliotecas. Feita a partir de um software livre, a BDPI é totalmente compatível com o Google: para os nomes dos campos, foi utilizado um formato de metadados estruturados que este buscador utiliza, facilitando a indexação e recuperação por quem procura o conteúdo no google.com.

A plataforma reúne informações a partir dos registros cadastrados no Dedalus (Banco de Dados Bibliográficos da USP) e na Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP, e enriquece esses registros coletando informações de outras fontes, desde o Currículo Lattes até bases internacionais como Web of Science, Scopus e Dimensions. A coleta é feita via aplicativos do tipo Application Programming Interface (APIs).

“Esforço conjunto de autores USP, das equipes das bibliotecas e do Departamento Técnico do SIBi”, como ressaltam Murakami e Elisabeth Dudziak, “a iniciativa revigora o objetivo de preservar a produção intelectual da Universidade e promover o efetivo acesso aberto”.

Conheça mais detalhes da plataforma no texto Plataforma BDPI revela indicadores e a produção de pesquisadores da USP, publicado no site do Sibi.

Luiza Caires, com informações de Tiago Murakami e Elisabeth Dudziak / Sibi

terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

Bibliotecas são aliadas da internet nas universidades

Aluna universitária faz pesquisa em biblioteca Foto: Divulgação

Ramon de Angeli | Extra

Mesmo com a facilidade de encontrar qualquer informação à distância de um clique, a internet ainda não substituiu as bibliotecas em muitas universidades e instituições de ensino. As salas repletas de livros, conhecimento e silêncio são uma ótima aliada da web na hora de melhorar o rendimento acadêmico.

Segundo a coordenadora do Sistema de Bibliotecas da UniCarioca, Rachel Louredo, o fácil acesso ao conteúdo indicado nos cursos e a presença de profissionais para auxiliar na pesquisa estão entre as vantagens das bibliotecas:

— O perfil mudou, a geração conectada que frequenta bibliotecas requer mais agilidade na busca da informação. Além de oferecer informação, o espaço gera conhecimento e cultura para todos. O acervo é composto, em sua maioria, por livros das bibliografias das disciplinas dos cursos. Isso facilita o estudo, pois a matéria abordada em sala de aula será encontrada com facilidade nos livros disponíveis para empréstimo e consulta.

O aluno do segundo período de Letras da UniRio Roberto Albuquerque, de 26 anos, diz-se surpreso com a quantidade de estudantes que frequenta a biblioteca no campus:

— Fico feliz de ver tanta gente na biblioteca, é uma boa opção para estudar, tranquila e silenciosa. Parece que mesmo com a tecnologia, redes sociais e novidades que surgem a cada momento, os jovens seguem interessados na leitura e buscam ter acesso a ela em todas as plataformas disponíveis.

De acordo com Claudete Daflon, professora de literatura brasileira da Universidade Federal Fluminense (UFF), a biblioteca dá uma maior autonomia ao estudante:

— O usuário, ao se limitar a acatar os resultados apresentados (nos sites de busca), delega o processo de busca, seleção e ordenação das informações. A biblioteca, por sua vez, exige que o usuário assuma o processo de busca, o que implica refletir sobre como acessar determinada informação num universo amplo de possibilidades. Nesse sentido, diferentemente do buscador que determina o que se deve saber sobre um determinado assunto, a biblioteca permite maior autonomia.

Veja quatro dicas para fazer bom uso das bibliotecas

- Caminhar pelas estantes sem medo de abrir os livros, pois a informação pode estar onde você nem estava procurando.

- Usar sempre que possível o catálogo online para buscar informação e termos específicos.

- Não ficar restrito a uma determinada bibliografia, pois outros autores podem ter informações importantes sobre o tema.

- Perguntar e não sair com dúvida, pois o bibliotecário sempre terá um caminho para encontrar a informação desejada.

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

Consultas online provocam mudanças nas bibliotecas, que agora são usadas como salas de estudo

Estudantes abandonam as estantes em favor do material de referência virtual
         
Michael Rubinkan, AP | O Estado de S. Paulo


Uma biblioteca sem livros? Não é bem assim, mas, como os estudantes abandonaram as estantes em favor do material de referência online, as bibliotecas universitárias estão querendo se livrar de milhões de volumes não lidos em uma limpeza de nível nacional, o que deixa profundamente perturbados alguns estudiosos amantes da palavra impressa.


Sala vazia. Falta espaço no campus universitário americano; a solução foi a de remover parte do rico acervo Foto: Michael Rubinkam/AP

As bibliotecas estão armazenando os livros, contratando revendedores ou simplesmente reciclando-os. Há um número cada vez maior de livros na nuvem, e as bibliotecas estão se unindo para garantir que cópias impressas sejam mantidas por alguém, em algum lugar. Ainda assim, isso nem sempre cai bem junto aos acadêmicos que praticamente vivem na biblioteca e argumentam que as grandes coleções, sempre disponíveis, são vitais para a pesquisa.

“Ninguém está realmente à vontade com isso”, disse Rick Lugg, diretor executivo da OCLC Sustainable Collection Services, que ajuda as bibliotecas a analisar suas coleções. “Mas, sem acesso a recursos infinitos para lidar com isso, trata-se de uma situação que precisa ser enfrentada”.

Na Universidade Indiana da Pensilvânia (IUP), as prateleiras da biblioteca transbordam com livros que recebem pouca atenção. Como uma empoeirada monografia sobre desenvolvimento econômico na Escócia vitoriana. Ou almanaques internacionais de televisão de 1978, 1985 e 1986. Um livro cujo título, Finanças Pessoais, parece relevante até que se veja a data de publicação: 1961.

Como quase metade da coleção da IUP ficou sem ser consultada durante 20 anos ou mais, então os administradores da universidade decidiram que deveria ser realizada uma grande limpeza. Usando o software do grupo de Lugg, eles apresentaram uma lista inicial de 170 mil livros que devem ser analisados para possível remoção.

Os professores que ganham a vida graças ao conteúdo das estantes manifestaram sua indignação diante do fato.

“Uma ideia incrivelmente mal concebida” e “uma facada no coração”, escreveu Charles Cashdollar, professor emérito de história, em carta ao reitor e ao pró-reitor. “Para os humanistas, jogar fora tais livros é tão devastador quanto seria para outras pessoas o bloqueio do laboratório ou do estúdio ou fechar as portas da clínica”.

Embora tal depuração sempre tenha ocorrido nas bibliotecas, os especialistas dizem que a situação está complicada. As finanças são um fator. Entre funcionários, despesas gerais e outros gastos, custa cerca de US$ 4 manter cada um dos livros na prateleira por um ano, de acordo com um estudo de 2009. Espaço é outro fator a se acrescentar. As bibliotecas simplesmente estão ficando sem espaço.

E, claro, a digitalização de livros e outros materiais impressos afetou dramaticamente a forma como os alunos pesquisam. A circulação vem diminuindo há anos.

As bibliotecas dizem que precisavam evoluir e fazer melhor uso de valiosos imóveis no campus. Estudantes ainda se reúnem na biblioteca. Mas eles a usam de maneiras diferentes. As estantes de livros estão dando lugar a salas de estudo em grupo e centros tutoriais, locais para trabalhos artesanais e cafeterias, já que as bibliotecas tentam se reinventar para a era digital.

“Somos uma espécie de sala de estar do campus”, disse a bibliotecária da Universidade Estadual do Oregon, Cheryl Middleton, presidente da Associação de Bibliotecas Universitárias e de Pesquisa. “Não somos apenas um depósito.”

É uma mudança radical. Até recentemente, o valor de uma biblioteca era medido pelo tamanho e alcance de seu acervo. Alguns acadêmicos ainda veem isso dessa maneira.

Na Universidade de Syracuse, centenas de professores e estudantes se opuseram a um plano para depositar livros num local a quatro horas de distância do campus universitário. A escola terminou construindo sua própria instalação de armazenamento para 1,2 milhões de livros, perto do campus.

Na IUP, uma universidade estadual a 96 quilômetros de Pittsburgh, a faculdade reagiu com inquietação depois que as autoridades escolares anunciaram um plano para descartar mais de um terço dos livros.

Cashdollar argumentou que a circulação é um indicador pobre do valor de um livro, uma vez que os livros são frequentemente consultados, mas isso não foi conferido. Reduzir substancialmente a coleção de livros impressos de uma biblioteca também ignora o papel do acaso na pesquisa, quando se procura um livro nas prateleiras, mas se tropeça em outro, que leva a uma nova visão ou abordagem, dizem Cashdollar e outros críticos.

“Nós vamos jogar fora quantos deles for possível para que a biblioteca continue funcionando, o que não é uma boa estratégia”, disse Alan Baumler, professor de história da IUP. “Eles dizem que querem mais áreas de estudo, mas acho difícil acreditar que não exista outro lugar para os alunos estudarem”.

O projeto da biblioteca refere-se mais à responsabilidade na administração dos recursos do estado do que a um esforço para liberar espaço, disse o diretor Timothy Moerland. Mas ele compreende a paixão de seus colegas.

“Existem alguns que jamais se sentirão à vontade com a ideia de que qualquer livro seja abandonado à sua própria sorte”, disse ele.

As bibliotecas dizem que o objetivo é tornar as suas coleções mais relevantes para os estudantes, ao mesmo tempo em que certifica que os materiais menos importantes não fiquem perdidos na história. Um grande repositório digital chamado HathiTrust tem encomendas de 50 bibliotecas para manter mais de 16 milhões de volumes impressos. Outros 6 milhões foram preservados pelo Eastern Academic Scholars 'Trust, consórcio de 60 bibliotecas do Maine à Flórida.

Um comitê de faculdades da IUP está revisando o que Moerland chama secamente de a “lista na mira” para garantir que obras importantes permaneçam nas prateleiras. O número final de livros a serem removidos ainda não foi determinado, mas a escala potencial está facilmente à disposição. Os bibliotecários afixaram grandes adesivos vermelhos na lombada dos volumes listados.

Alguns estudantes dizem que se preocupam com a falta de prazo se tiverem que esperar por um livro que a biblioteca já não possui. Outros, como a novata de 19 anos, Dierra Rowland, dizem que estão a favor.

“Se ninguém os está lendo”, ela disse, “qual é o sentido de mantê-los?” / Tradução de Claudia Bozzo

NÚMEROS

170 mil livros devem ser analisados para uma possível remoção da Universidade da Pensilvânia, dividindo a opinião dos professores e alunos, sendo que os últimos dizem que não se importam, pois não são lidos

terça-feira, 6 de junho de 2017

Livros da Editus estão disponíveis na plataforma SciELO Livros


A Editora da UESC - Editus acaba de ser indexada à coleção SciELO Livros, onde já foram disponibilizados cinco títulos do seu catálogo para download gratuito: books.scielo.org/Editus/. Juntamento às Editoras UEPG e EDUERJ, a Editus é uma das novas editoras universitárias que entraram para a plataforma do SciELO Livros em 2017. Tratando-se de um repositório de acesso aberto para livros acadêmicos, a SciELO Books tem o objetivo de maximizar a acessibilidade, uso e impacto das pesquisas.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Biblioteca digital da FGV libera acesso a mais de dez mil títulos


Com biblioteca digital, FGV libera acesso a mais de dez mil títulos entre base de dados e obras

Os pesquisadores e leitores de plantão têm uma boa notícia: a Fundação Getúlio Vargas liberou o acesso a mais de dez mil títulos de sua biblioteca virtual. São artigos, arquivos, coleções e muito mais disponível no acervo da FGV que agora pode ser acessado pelo público no site da Biblioteca Digital.

A fundação vem investindo na modernização de seu sistema de bibliotecas, que conta com acervos físicos no Rio de Janeiro, São Paulo e em Brasília, e a Biblioteca Digital é um dos resultados. Foram reunidas bases de dados e conjuntos de obras que podem ser acessados livremente online.

Há também o Acervo Acadêmico, ferramenta que permite ao usuário encontrar todas as referências sobre o trabalho pesquisado existentes nos acervos da FGV.


via Universia

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Bibliotecas buscam inovação na dinâmica entre livro e leitor

Espaços de leitura vêm integrando tecnologias capazes de atender demandas das diferentes áreas de estudo

Correio do Povo


Bibliotecas buscam inovação na dinâmica entre livro e leitor  | Foto: Ascom / PUCRS / Arquivo / CP       

A ideia de biblioteca como sala de leitura, numa estrutura estante-livro, se transforma. A dinâmica livro-leitor se atualiza. E os novos tempos dão vida aos acervos. Por isso, hoje, as bibliotecas são, estão ou buscam ser diferentes. Na universidade, a coordenadora da biblioteca da Feevale, Patrícia Valerim, define esse espaço como de aprendizagem e de legado além-acervo, composto de novas aquisições e procurando integrar tecnologias — como e-books, leitores e scaners digitais — capazes de atender às demandas dos diferentes cursos e das variadas áreas de estudo. Segundo ela, nos últimos tempos, as bibliotecas se projetam como local de convivência, compartilhamento, encontro entre estudantes e com professores, reunião de equipes ou grupos e/ou para estudo mais individualizado.

Patrícia anuncia novidades. A Biblioteca Central Paulo Sérgio Gusmão, no Campus II, com mais de 180 mil itens de acervo (133 mil somente livros), está sendo ampliada e, para o começo do próximo ano acadêmico, em 2017, já deverá oferecer ainda mais condições e tecnologias à comunidade acadêmica e do entorno, em Novo Hamburgo. Ao espaço, que hoje tem 2,5 mil m2, será incorporado um prédio anexo de 3,5 mil m2, totalizando 6 mil m2 de área útil com recursos, como equipamentos de autoatendimento e autodevolução, e permitindo, entre outros benefícios, autonomia nas devoluções de livros, até quando a biblioteca estiver fechada, disponibilizando o bibliotecário para oferecer maior ajuda, auxílio ou orientações ao público. “Hoje em dia, a leitura não está só no livro físico. A construção do conhecimento está em diversas fontes, como jogos, designs, games ou e-books”, assinala a coordenadora. Além da Biblioteca Central, a Feevale tem ainda a Biblioteca Gastão José Spohr, no Campus I, que reúne acervo às licenciaturas e voltado à Educação Básica, atendendo à Escola de Aplicação da Universidade. Ampliada em 2015, totalizando 742,49m², engloba a biblioteca infantil em um ambiente lúdico que desperta a curiosidade e instiga a criança a entrar no mundo dos livros.

Uma biblioteca acadêmica tem forte componente técnico e especializado, mas, segundo Patrícia, a leitura de lazer complementa e enriquece o leitor, que deve chegar com esse hábito formado, encontrando ali a oportunidade de expansão no mundo das letras, mas também precisa oferecer estímulo aos que não tiveram essa base nos anos escolares anteriores. Por isso, Patrícia ressalta que, por meio de projetos pedagógicos e de iniciativas das bibliotecas, a Feevale promove atividades e eventos, como troca-troca de livros, hora do conto, encontro às cegas, ações lúdicas, além de realizar empréstimos do acervo literário, gratuitamente, à comunidade. “A ampliação da biblioteca vem atender a uma demanda da comunidade acadêmica e a um ‘pensar o futuro’. A melhoria contribui, estrategicamente para o crescimento da Instituição e, principalmente, para a formação de alunos, sendo peça importante na busca da excelência acadêmica para a universidade Feevale”, destaca Alexandre Zeni, pró-reitor de Planejamento e Administração. 

PUCRS 

Considerada uma das mais modernas da América Latina, a Biblioteca Central Ir. José Otão da PUCRS, foi pioneira na adoção de sistemas para automação deste espaço, em 1993. Reinaugurada em 2008, na comemoração dos 60 anos da Universidade e dos 30 anos da biblioteca, reinaugurou suas instalações ampliando seu espaço físico através da integração de uma torre de 14 pavimentos à estrutura antiga.

Atualmente continua adotando sistemas para busca integrada no acervo, soluções de autoatendimento para serviços de empréstimo e devolução de livros e equipamentos de digitalização (scanners) de documentos. Para isto, utiliza a tecnologia de identificação por radiofrequência (RFID), que também auxilia na organização e controle do acervo físico. No tratamento técnico da informação adota modernos padrões internacionais como RDA (Resource, Description and Access) e CDD (Código de Classificação de Dewey).

Localizada no centro do Campus da PUCRS, com área total de 21 mil metros quadrados, a biblioteca Irmão José Otão é aberta ao público em geral e possui extensão na Faculdade de Medicina junto ao Hospital São Lucas da PUCRS. Com seus modernos e amplos espaços, recursos e serviços para a pesquisa e produção do conhecimento, incentiva o desenvolvimento de competências, difusão cultural e científica. Neste espaço, conta com computadores com acesso à Internet para consulta de recursos digitais, rede sem fio, empréstimo de notebooks para uso local, salas para estudo e equipamentos para autoatendimento.

A Biblioteca Central da PUCRS provê o acesso a 1.600.000 itens de informação, abrangendo livros impressos e digitais (e-books), teses e dissertações, obras raras, materiais multimídia e periódicos impressos e digitais. Para a comunidade acadêmica, além do empréstimo domiciliar e consulta ao acervo, também oferece orientação individual, por bibliotecários, para pesquisa e normalização e o apoio para produção documental.

UPF

Investir em ferramentas qualificadas que possibilitem aos acadêmicos e professores da Universidade de Passo Fundo (UPF) acesso a bases sólidas e atualizadas para o desenvolvimento de seus estudos e pesquisas é uma das prioridades da instituição. Em 2016, a Universidade renovou o acervo de mais de 19 cursos e programas de pós-graduação, o que representou a aquisição de aproximadamente 4,6 mil novos exemplares, distribuídos em toda a Rede — constituída por nove bibliotecas setoriais e uma central, com acervo de mais de 119 mil títulos e 317 mil exemplares de livros.

O acervo de periódicos é composto por cerca de 1,3 mil títulos correntes, somando quase 153 mil exemplares, além de aproximadamente 1,1 mil normas técnicas nacionais e internacionais. A Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UPF conta com mais de 940 títulos, além de mais de 700s trabalhos de conclusão de curso (TCCs). “A Biblioteca Central atende a aproximadamente 1,3 mil usuários por dia, número que, em período de provas, aumenta de modo expressivo”, informa a supervisora de acervos multimídias da Rede de Bibliotecas, Laíde Cristina Mühl.

Além da atenção ao acervo físico, a Instituição investe na atualização constante do material disponível nas bibliotecas virtuais: a Biblioteca Universitária Pearson, a Minha Biblioteca e a EBSCO eBooks, nas quais são encontrados livros acadêmicos de várias editoras na íntegra. A Biblioteca conta ainda com o Acervo Especial Cesar Santos, um dos pioneiros na criação da UPF, com aproximadamente 10 mil exemplares de livros e periódicos. Outro destaque é o Acervo Literário de Josué Guimarães (Aljog), com mais de oito mil itens que ajudam a manter viva a memória do escritor gaúcho, que ajudou a consolidar uma das maiores movimentações culturais brasileiras, as Jornadas Literárias de Passo Fundo.

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Site reúne cursos online das principais universidades de São Paulo


Que tal conhecer mais sobre a história da cidade de São Paulo? Ou aprender tudo sobre a história da música? Esse e outros cursos estão disponíveis no UnivespTV, site que reúne gravações de aulas da Unicamp, USP e Unesp sobre as mais variadas disciplinas.

O conteúdo fica disponível de forma gratuita para quem busca conhecimento em determinada área. Há opções de aulas sobre mudança climática global, biomas do Brasil, cálculo, física, bioquímica, história do Brasil Colonial, entre outras.

Clique aqui e assista as aulas na UnivespTV.


Sobre a Univesp

A Fundação Universidade Virtual do Estado de São Paulo (Univesp) é uma instituição pública que tem o objetivo de utilizar a tecnologia a serviço da educação e da cidadania. A universidade é mantida pelo Governo de São Paulo por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação.

via Secretaria da Educação de SP

sexta-feira, 17 de junho de 2016

Estudo Geral


ESTUDO GERAL é a designação do repositório digital da produção científica da Universidade de Coimbra, cujo objetivo consiste em divulgar conteúdos digitais de natureza científica de autores ligados à Universidade de Coimbra. A sua criação insere-se no movimento de Acesso Livre à Literatura científica (Open Access), ao qual o Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas aderiu em 2006.


quarta-feira, 25 de maio de 2016

Unicamp lança app para suas bibliotecas


Aplicativo criado pela Prima permite que usuário renove empréstimos, faça reservas e confira as novidades do acervo

Publishnews

A pedido da Unicamp, a Prima, empresa que detém a marca SophiA e desenvolve soluções tecnológicas para o gerenciamento de bibliotecas e instituições de ensino, criou um aplicativo com os serviços do Terminal Web do software integrado ao aplicativo geral da universidade. O App pode ser baixado tanto em dispositivos que utilizam o sistema operacional Android, quanto IOS, e possui a possibilidade de renovação, reservas, últimas aquisições e serviços, e link para o chat com a biblioteca. Além disso, é possível ter acesso a todas as bibliotecas da rede, com a descrição, endereço, telefone, e-mail de contato e inclusive visualizar a localização de uma unidade específica por meio do Google Maps dentro do aplicativo.

terça-feira, 3 de maio de 2016

Cultura Acadêmica lança 36 livros digitais gratuitos



A Pró-Reitoria de Pós-Graduação da Unesp e a Fundação Editora da Unesp lançaram 36 livros digitais nas áreas de Ciências Humanas, Ciências Sociais e Aplicadas e Linguística, Letras e Artes, com acesso totalmente gratuito.

O Programa de Publicações Digitais foi criado em 2009, com trabalhos de docentes, pós-graduandos e pós-graduados sendo selecionados pelos Conselhos de Programas de Pós-Graduação da Unesp. As obras escolhidas são editadas pelo selo Cultura Acadêmica da Fundação Editora da Unesp.

Os novos 36 títulos estão disponíveis na internet no formato Creative Commons (licença para uso não comercial, vedada a criação de obras derivadas) no site www.culturaacademica.com.br.

O Programa de Publicações Digitais da Unesp é o maior projeto de difusão de publicações de uma universidade brasileira e único no sentido de conceber a publicação original de obras em formato digital. Com os novos títulos, a coleção totaliza 322 títulos. Já foram realizados mais de 20 milhões de downloads.

quarta-feira, 13 de abril de 2016

Unicamp cria biblioteca digital especializada em pesquisas sobre Zika e Aedes aegypti


Com o objetivo de concentrar informações científicas e de outras fontes que auxiliem no desenvolvimento de novas pesquisas relacionadas ao enfrentamento das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) criou a Biblioteca Digital Zika http://bdz.sbu.unicamp.br/wp/, plataforma on-line de acesso aberto que disponibiliza conteúdos publicados na área em todo o mundo.
A iniciativa surgiu a partir de conversas entre o Sistema de Bibliotecas da Unicamp (SBU) e o grupo de trabalho coordenado pela Pró-Reitoria de Pesquisa (PRP), formado por docentes e pesquisadores de diferentes especialidades que buscavam reunir soluções nas áreas de controle do inseto, virologia, epidemiologia e imunologia, entre outras. A ideia é fornecer suporte informacional aos cientistas ligados à força-tarefa da Rede Zika, composta por representantes de várias instituições no Estado de São Paulo responsáveis por projetos de pesquisa apoiados pela FAPESP sobre o vírus e seu vetor (leia mais sobre a rede em agencia.fapesp.br/22671).

“Como se trata de um tema relativamente novo, a informação é um elemento fundamental para dar suporte ao pesquisador e possibilitar que ele, a partir do que já foi conseguido, avance no conhecimento. Todo esse material foi organizado e continua sendo compilado para que a informação seja alcançada pelo cientista de forma rápida e precisa, fazendo com que o conhecimento acumulado sobre o vírus, seu vetor e as doenças relacionadas a eles circule, multiplique-se e contribua para o fortalecimento das pesquisas na área, a formulação das políticas públicas necessárias e o bem-estar da população”, disse Regiane Alcântara Bracchi, coordenadora do Sistema de Bibliotecas da Unicamp (SBU) e supervisora da Biblioteca Digital Zika.

Já são mais de 200 artigos disponíveis, todos validados por pesquisadores da Unicamp ligados à Rede Zika. O conteúdo é classificado em cinco grupos: caracterização molecular e biológica; mecanismos de imunopatogenicidade; novas metodologias de diagnóstico; estratégias de bloqueio da transmissão e controle do mosquito; e epidemiologia, imunologia e repercussões clínicas. É possível fazer busca por autor, assunto e título em todos os grupos.

De acordo com Alvaro Penteado Crósta, vice-reitor da Unicamp e coordenador da biblioteca, a escolha dos temas buscou abranger todos os aspectos científicos relacionados ao Zika.

“Por se tratar de um vírus pouco conhecido e com alto potencial de propagação, existe atualmente uma grande proliferação de iniciativas de pesquisas do Zika em todo o mundo. Isso resulta numa igual proliferação de artigos científicos, livros, relatórios e notícias divulgados em vários tipos de mídia. A Biblioteca Digital Zika tem o objetivo de coletar e disponibilizar essa vasta gama de informações em um único sítio eletrônico, levando a grande economia de tempo dos pesquisadores que necessitam dessas informações para dar suporte às suas pesquisas”, contou Crósta.

A biblioteca também conta com análises da produção científica a partir de bases de dados para auxiliar o pesquisador na compreensão do desenvolvimento das pesquisas na área. O serviço permite identificar as temáticas com o maior número de pesquisas, a participação do Brasil e de instituições brasileiras em estudos sobre o vírus Zika e os pesquisadores que mais publicaram sobre o assunto, além de outras ocorrências, oferecendo um panorama geral da produção de conhecimento científico sobre a área no mundo.

Há, ainda, orientações sobre fontes de financiamento, voltadas a programas de fomento à pesquisa que contribuam para enfrentar os impactos na saúde pública das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti, além de notícias veiculadas pela imprensa nacional e internacional, vídeos e outros conteúdos informativos e chat on-line com bibliotecários para esclarecimento de dúvidas e solicitação de informações.

Além de Bracchi e Crósta, integram a equipe da Biblioteca Digital Zika Gláucia Maria Pastore, pró-reitora de Pesquisa da Unicamp e coordenadora da Rede Zika na instituição, e Daniela Feijó Simões, Márcio Souza Martins, Michele Lebre de Marco e Oscar Eliel, responsáveis pelo desenvolvimento e pela implantação do projeto, bem como profissionais das diretorias de Tecnologia da Informação, Tratamento de Informação, Difusão da Informação e Gestão de Recursos do SBU e das bibliotecas do Instituto de Biologia, da Faculdade de Medicina e do Instituto de Química da Unicamp.

“A iniciativa de criação de um portal que permita acesso rápido a informações científicas de qualidade vai auxiliar enormemente o desenvolvimento dessa área de pesquisa, tema de tanta relevância para a saúde pública mundial como o caso do vírus Zika. Além disso, o portal inaugura um novo formato de divulgação científica qualificada para públicos-alvo”, declarou Pastore.

A plataforma está disponível para acesso público desde março, no site bdz.sbu.unicamp.br, e segue sendo atualizada. Está em desenvolvimento um sistema de alerta para notificar a entrada de novos conteúdos disponíveis.

Agência FAPESP 
via Planeta Universitário


sexta-feira, 18 de março de 2016

Portal de Livros Abertos da USP



Este portal de livros oferece acesso aberto imediato ao seu conteúdo, seguindo o princípio que torna a pesquisa acessível ao público abertamente proporcionando maior intercâmbio de conhecimento de forma global.



segunda-feira, 14 de março de 2016

Acervos online da USP


A Universidade de São Paulo possui milhões de itens disponíveis para consulta, cobrindo praticamente todos os suportes materiais aplicados à informação e em todas as áreas de conhecimento. O Portal de Busca Integrada une a maior parte dos recursos disponíveis em um único sistema de descoberta e entrega da informação. Existem ainda diversos acervos especializados, tanto físicos nas unidades quanto digitais, disponíveis online em acesso aberto.

Biblioteca Digital da Produção Intelectual da USP
Portal de Revistas da USP
Portal de Teses e Dissertações da USP
Brasiliana USP
Instituto de Estudos Brasileiros

quinta-feira, 3 de março de 2016

Lançamento do Portal de Livros Abertos da USP


Evento: Dia do Bibliotecário 2016: Bibliotecas como parceiras na publicação científica
Data: 18 de março de 2016
Horário: 8h45 às 12h30
Local:  Auditório Safra da Biblioteca da FEA (Faculdade de Economia, Administração e Ciências Contábeis) da USP
Av. Prof. Luciano Gualberto, 908 - Butantã, São Paulo - SP, 05508-010

As inscrições para o evento serão realizadas exclusivamente de forma eletrônica pelo link:


Temática: O Dia do Bibliotecário esse ano na USP tratará da temática das Bibliotecas como parceiras na Publicação Científica. Para fomentar a discussão foram convidados importantes membros da comunidade científica nacional e internacional. Temas como ética, gestão editorial e serviços de publicação em bibliotecas serão apresentados do ponto de vista prático. Além disso, o DT/SIBi apresentará os resultados do questionário sobre "Serviços de Publicação nas Bibliotecas da USP" o qual mapeou as ações empreendidas pelas bibliotecas como parceiras das publicações científicas. Além disso, será lançado durante o evento o "Portal de Livros Abertos da USP", uma iniciativa que visa criar um espaço para a comunidade científica da USP depositar livros publicados em Acesso Aberto.

Programação:

09h00 - Abertura - Dra. Maria Fazanelli Crestana (Chefe Técnica do SIBiUSP)
09h10 - Lançamento do Portal de Livros Abertos da USP - Célia Regina de Oliveira Rosa (Coordenadora do Portal de Livros Abertos da USP)
09h30 - Ética na Publicação Científica - Profa. Dra. Silvia Regina Galetti Queiróz (Instituto Biológico)
10h10 - O papel da Biblioteca em uma revista de impacto internacional - Profa. Dra. Emiko Yoshikawa Egry (Revista da Escola de Enfermagem da USP)
10h50 - Como montar e gerenciar um escritório de publicação científica - Kavita Kirankumar Patel-Rolim (Clinics)
11h30 - Serviços de Publicação em Bibliotecas da USP - André Serradas (Coordenador do Portal de Revistas USP)
12h10 - Library as a Publishing - Sarah Lippincott (Library Publishing Coalition / Educopia)
12h30 - Encerramento


via Departamento Técnico - SIBiUSP

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Edufba chega a mais de 500 mil downloads de livros digitais nos últimos cinco anos



O download de livros digitais disponibilizados na internet pela Editora da Universidade Federal da Bahia (Edufba) ultrapassou a marca de meio milhão no período de cinco anos. No Repositório Institucional da Ufba, site que agrega produções científicas de acadêmicos da universidade, 20 dos livros mais acessados receberam cerca de 552.716 downloads. Atualmente pouco mais de 30% do catálogo da Edufba está disponível online gratuitamente e somente em 2015 foram publicados 124 livros digitais. Para ter acesso aos livros disponibilizados online, acesse https://repositorio.ufba.br/ri/ 

Fonte: Abeu

terça-feira, 1 de setembro de 2015

Universidade de Maryland põe um ponto final aos livros


A University of Maryland University College tornou-se a primeira instituição de ensino superior a eliminar os livros como material de ensino. A medida entra em vigor este ano letivo. 

Para além do valor das mensalidades, os estudantes do ensino superior têm custos muito elevados com livros e outros materiais escolares. Para reduzir estes custos, a University of Maryland University College decidiu acabar com a utilização de livros.

Já no início deste ano letivo, a universidade norte-americana vai limitar a aprendizagem dos estudantes a materiais digitais grátis, disponíveis online.

Kara Van Dam, vice-reitoria da instituição, disse à Associated Press que entre os materiais usados podem estar textos e vídeos, mas sempre sem custos. 

Já Bob Ludwig, responsável pela comunicação da universidade, acredita ser uma medida positiva a vários níveis, uma vez que os estudantes poupam dinheiro e não têm de carregar os livros.

«Há tanta informação atualmente e tem tudo a ver com a forma com as pessoas chegam à informação», refere ainda Bob Ludwig, ao Mic..

A University of Maryland University College é uma das maiores instituições públicas de ensino superior norte-americanas e conta com quase 90 mil alunos.

Segundo um estudo do governo norte-americano, as despesas com livros escolares cresceram 82% entre 2002 e 2012 e cada estudante paga, em média, 1200 dólares por livros, por ano.

Fonte: Canal Superior - Portugal



Universidade dos EUA diz “não” aos livros e “sim” a usar a internet para ensinar


quarta-feira, 24 de junho de 2015

Baixe livros e jornais na Biblioteca Digital de obras raras da USP

A Biblioteca Digital de Obras Raras, Especiais e Documentação Histórica da USP reúne um acervo com jornais antigos, livros e revistas para consulta ou download. Além disso, há edições ilustradas incríveis de “Dom Quixote”, de Miguel de Cervantes.

A plataforma foi inaugurada em 2003, com apoio do CNPq por meio de um projeto do SIBiUSP e da Comissão Central de Informática, coordenado pela Profa. Dra. Laura de Mello e Souza (FFCLH-USP) onde foram digitalizados 38 livros do século XV a XVII. Clique aqui e confira todos os itens.

Reprodução
Páginas ilustradas de “Dom Quixote”, de Miguel de Cervantes

A ideia do SIBiUSP é democratizar o acesso à informação e ao acervo significativo e de alto valor histórico sob a guarda da universidade.

via Catraca Livre

quinta-feira, 14 de maio de 2015

USP, Unicamp e fundação lançam cursos a distância gratuitos

Uma das principais plataformas de ensino online do mundo lançou neste mês os seus primeiros cursos em língua portuguesa

Por Victor Vieira | O Estado de S. Paulo

O Coursera, uma das principais plataformas de ensino online do mundo, lançou neste mês seus primeiros cursos em língua portuguesa. As formações, gratuitas, são ministradas por instituições renomadas, como a Universidade de São Paulo (USP), a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e a Fundação Lemann, organização sem fins lucrativos.

Os cursos da plataforma - com vídeos, simulações e exercícios - não têm data para começar ou terminar, o que facilita a participação dos alunos. O conteúdo é gratuito e cobra-se apenas uma taxa de US$ 85 (cerca de R$ 300) para emissão de certificado. O Coursera tem 12 milhões de usuários no mundo, sendo 500 mil no Brasil.

O Coursera ainda traduziu dois dos seus cursos mais populares, um deles da Universidade da Califórnia e o outro da Universidade de Michigan

A USP oferece dois cursos: um sobre história da contabilidade e outro sobre linguagem de negócios nessa área. O primeiro estará disponível na próxima semana e o segundo, em agosto. Outras formações da USP já devem ser abertas nos próximos meses.

A Unicamp oferece, a partir deste mês, um curso de processamento digital de sinais, voltado para engenheiros. A ideia é mostrar como se criam aplicativos para converter músicas, imagens, vídeos e outros sinais em formato digital.

O segundo programa, para julho, mira interessados em empreender. A Unicamp também planeja criar cursos online abertos de Português para Estrangeiros e Física Básica.

Os chamados Moocs (sigla em inglês para cursos gratuitos, online e dirigidos ao grande público) são uma tendência em grandes universidades estrangeiras. A oferta dessas aulas virtuais também é uma estratégia para aumentar o alcance de instituições brasileiras de ponta.

Mais classes. Já a Fundação Lemann lança neste mês o programa de gestão para aprendizagem. O objetivo é discutir novos conceitos de planejamento estratégico nas escolas.
O Coursera ainda traduziu dois dos seus cursos mais populares. Um deles, da Universidade da Califórnia, trata de como o cérebro absorve informações para melhorar hábitos de aprendizado. O outro, da Universidade de Michigan, discute estratégias de sucesso nos negócios.

terça-feira, 12 de maio de 2015

USP de São Carlos oferece ferramentas on-line para redação científica

Entre os recursos oferecidos estão materiais informativos e didáticos, cursos on-line, vídeo-aulas, workshops,entre outros

Diego Freire | Agência FAPESP - Com o objetivo de auxiliar a comunidade acadêmica na redação de trabalhos científicos, a Universidade de São Paulo (USP) em São Carlos mantém o Portal da Escrita Científica, que reúne ferramentas de apoio à produção de artigos, dissertações, teses e outras publicações, gerenciamento de referências bibliográficas, editoração e outros recursos.

Iniciativa de docentes do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC), do Instituto de Química de São Carlos (IQSC), do Instituto de Física de São Carlos (IFSC), do Instituto de Arquitetura e Urbanismo (IAU) e da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC), implementada em parceria com a Prefeitura do Campus (PUSP-SC) e colaboradores das bibliotecas de todas as unidades, o portal funciona como um repositório de ferramentas e orientações para alunos e pesquisadores interessados em aperfeiçoar a escrita científica.

Entre os recursos oferecidos estão materiais informativos e didáticos, cursos on-line, videoaulas, workshops, tutoriais e ferramentas computacionais de auxílio à escrita em português e em inglês desenvolvidas pelo ICMC, que auxiliam na organização da estrutura e do conteúdo dos trabalhos.

“Para escrever um trabalho científico é necessário considerar uma série de elementos, desde o problema abordado, a metodologia adotada, os resultados e as contribuições para a literatura de determinada área e, muitas vezes, para a sociedade em geral. O portal busca auxiliar no processo de redação como um todo, oferecendo auxílio nas diversas etapas da produção”, disse Osvaldo Novais de Oliveira Júnior, do IFSC, presidente da Comissão de Implantação do portal.

As ferramentas auxiliam especialmente no que Oliveira Júnior considera ser a maior dificuldade enfrentada pelos autores: a estrutura dos textos.

“Diante do desconhecimento da estrutura do artigo científico, um problema muito comum no meio acadêmico, o portal trabalha com modelos que podem ser padronizados respeitando as particularidades de cada área e diferenças na escrita para audiências específicas ou mais amplas, considerando sempre a clareza e a concisão.”

Ferramentas

Entre os recursos disponibilizados gratuitamente pelo portal estão os que os desenvolvedores chamam de “ambientes para a escrita”, um conjunto de ferramentas computacionais que dão suporte a partes do processo de redação, do agrupamento das ideias à composição de um texto contínuo, com editores gráficos.

O SCiPo, por exemplo, é uma ferramenta de suporte à escrita que auxilia na redação de resumos e introduções com base em modelos de textos científicos em português, elaborados a partir de teses e dissertações de várias áreas de pesquisa disponíveis para o redator apreender a estruturação retórica do texto.

A produção realizada pela ferramenta passa ainda por uma etapa de críticas, na qual uma estrutura proposta é avaliada pelo sistema, e por uma etapa de classificação de um resumo já escrito.

Já o SCiEn-Produção é um conjunto de ferramentas computacionais para auxiliar na redação de artigos científicos em inglês. Adaptado do SciPo-Farmácia, o recurso se baseia na análise de textos da área de Engenharia de Produção.

Há ainda uma série de outras ferramentas desenvolvidas em específico para diversos campos do conhecimento, como o CALeSE, software de suporte à escrita de introduções com textos modelos da área de Física.

O portal oferece também ferramentas antiplágio, como o software AntiPlagiarist - ACNP, que compara múltiplos documentos rapidamente, procurando por trechos de textos que foram copiados. Os fragmentos suspeitos são relatados em um formato de fácil compreensão, com os números das linhas e das colunas em que foram encontrados.

Os recursos disponibilizados incluem ainda ferramentas de gestão bibliográfica, como o Citation Machine, gerador automático de citação e referência que ajuda estudantes e pesquisadores a citar corretamente as fontes utilizadas, em vários estilos, e o CiteUlike, site colaborativo que permite armazenar, organizar e partilhar informação bibliográfica.

Os serviços do Portal da Escrita Científica da USP de São Carlos podem ser acessados em www.escritacientifica.sc.usp.br

segunda-feira, 11 de maio de 2015

Acervo Digital da Unesp ganha recursos de acessibilidade

Nova versão está de acordo com as normas W3C


Desenvolvido em 2008 pelo Núcleo de Educação a Distância da Unesp (NEaD/Unesp), o Acervo Digital da Unesp agora ganha recursos de acessibilidade para possibilitar acesso para pessoas com deficiência visual ou com baixa visão. O trabalho de adaptação da ferramenta exigiu uma reorganização na estrutura e na semântica do código HTML, que precisa estar de acordo com as normas W3C.

Guilherme de Andrade Lemeszenski, do grupo de Tecnologia da Informação do NEaD/Unesp, dedicou cerca de um mês e meio na empreitada. As mudanças permitem algumas funcionalidades como leitura de tela pelo NVDA, troca do layout para alto contraste, aumento e diminuição de fonte, navegação via links de salto entre outras funcionalidades.

"A acessibilidade é permitir acesso a determinados recursos e, assim, equiparar oportunidades para todos", explica Guilherme. "Com a nova versão do Acervo Digital da Unesp, esperamos contribuir para a inclusão na educação", completa.

Além do Acervo Digital, outros sites do NEaD/Unesp também possuem recursos de acessibilidade com o mesmo intuito: Edutec, Moodle, Cursos NEaD e Unesp Aberta. Para o Prof.Dr. Klaus Schlünzen Junior, coordenador do Núcleo, esta deve ser uma prioridade no ensino superior.

"É imprescindível para a academia adotar esforços que visam a inclusão na educação. Só assim, com acesso democrático aos conteúdos produzidos, é possível construir uma sociedade igualitária", observa Klaus.

O Acervo Digital da Unesp
Construído a partir do DSpace, um software livre e aberto utilizado por diversas instituições ao redor do mundo, a ferramenta tem como objetivo disponibilizar ao público materiais e conteúdos como suporte ao ensino e divulgação da produção científica da Universidade.

No repositório digital, os conteúdos são catalogados e organizados em quatro comunidades: Acervo Histórico-Cultural; Documentação Permanente; Objetos Científicos e Objetos Educacionais. Segundo o coordenador do NEaD, Klaus Schlünzen Junior, todos os conteúdos produzidos nos cursos à distância podem ser encontrados lá. “Dessa forma, há um vasto leque de conhecimento produzido, disponível gratuitamente para consulta e download, em diversos níveis de ensino e em áreas como Geografia, Filosofia, Arte, Pedagogia, Tecnologia Assistiva, Química, Educação Especial e Inclusiva, entre outras.”

Conheça o Acervo Digital da Unesp: http://acervodigital.unesp.br/.

Assessoria de Comunicação e Imprensa - NEaD/Unesp