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quinta-feira, 17 de setembro de 2015
Novo portal do Software Público Brasileiro está no ar
No site estão disponíveis ferramentas para simplificar a gestão em economia, saúde, educação, administração, energia, entre outros
por Portal Brasil
Plataforma digital com 67 soluções para atender necessidades dos cidadãos brasileiros, o novo Portal do Software Público Brasileiro (SPB) já está no ar. O portal oferece soluções para simplificar a gestão pública, reduzir os gastos e atender diversas outras necessidades. Os softwares estão divididos em categorias como economia, saúde, educação, administração, comunicações, energia e saneamento.
O trabalho de evolução do site começou em 2013 e o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão recebeu mais de duzentas contribuições da sociedade. A migração dos principais conteúdos do antigo portal, como notícias e fóruns, foi realizada com sucesso em 10 de setembro. A antiga versão deverá ser desativada em 2016.
O secretário de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério, Cristiano Heckert, destacou que uma das principais inovações do SPB é permitir o desenvolvimento colaborativo de softwares. “Neste ambiente, será possível unir o trabalho de diferentes atores em prol de uma solução que atenda diversos órgãos públicos”, afirmou.
A eficiência dos softwares disponíveis no SPB é garantida pela Instrução Normativa nº 4. Ela estabelece que os 222 órgãos e entidades integrantes do Sistema de Administração dos Recursos de Tecnologia da Informação (Sisp) identifiquem se as soluções disponibilizadas no portal atendem aos requisitos desejados antes de realizar uma aquisição de Tecnologia da Informação e das Comunicações (TIC).
quarta-feira, 6 de maio de 2015
Formatos open source são único meio de preservar a história, diz Chefe da Biblioteca do Vaticano
Os formatos de arquivos abertos são o único meio viável para que a humanidade possa preservar sua história na era digital, segundo o CIO da Vatican Library Luciano Ammenti, que falou durante uma seção de imprensa na EMC World.
Para Ammenti, a Biblioteca do Vaticano é um acervo de conservação que visa preservar a nossa história. A instituição procurou expandir o número de salas de leitura para as pessoas que desejam conferir o acervo, que conta com cerca de 82.000 manuscritos. Porém, ele afirma que as salas nunca são o suficiente. A quantidade de manuscritos é tão grande, que apenas 20% do acervo pode ser lido na biblioteca.
Para contornar o problema, nos últimos anos eles focaram na conservação dos manuscritos em formato digital. E a principal decisão, antes de iniciar o projeto, foi qual opção de formato deveriam adotar para os documentos. Para garantir a durabilidade para os anos futuros, era necessário um tipo de arquivo que pudesse ser aberto e lido nos próximos 50 anos, segundo Ammenti. A solução para manter a legibilidade para as próximas décadas, foi um formato open source.
Luciano Ammenti, em uma seção da Conferência EMC World, fala sobre formatos abertos utilizados na Biblioteca do Vaticano
Através de ferramentas de código aberto, que não requerem uma plataforma de proprietário, a equipe optou por salvar os documentos em imagens. "Você não depende do Power Point ou Word", afirma Ammenti. "Normalmente as pessoas procuram usar o formato TIFF. Isso tem sérios problemas. Ele não é open source e não é atualizado. A última vez foi em 1998". Além disso, Ammente ressalta que o TIFF é de 32-bit, o que limita a capacidade de informação que pode preservar.
Por isso, o formato escolhido foi o FITTS. Este é um tipo de arquivo de código aberto, 64-bit, que recebe atualizações regularmente e é capaz de armazenar informações 3D, para todo tipo de dados que se deseja arquivar na imagem.
Ammenti acrescentou ainda que a Vatican Library está utilizando a mesma abordagem em seus modelos de análises e distribuição e utilizando tecnologias ViRP da EMC.
via Tudo Celular
terça-feira, 6 de novembro de 2012
Fadiga 2.0: Ritmo de atualizações irrita os consumidores de tecnologia
Reportagem de VEJA mostra que os constantes lançamentos de novas - e desnecessárias - versões de eletrônicos acabam com a paciência dos usuários
Filipe Vilicic | Veja
Pouca coisa irrita tanto como os avisos constantes de que "há atualizações disponíveis"
O americano Gordon Moore, fundador da Intel, fez uma previsão em 1965 que se tornou o mais conhecido parâmetro da computação. Moore estimou que a capacidade de processamento dobraria, sem aumento de custo, a cada dois anos. É a Lei de Moore. Aplicado esse princípio no universo do consumo, significa que computadores e tablets melhoram expressivamente seu desempenho nesse intervalo de tempo. Ou seja, dois anos é um bom prazo para usufruir de um aparelho antes de pensar em trocá-lo por um novo. Ocorre que, nos últimos tempos, os fabricantes de softwares e hardwares passaram a desprezar a Lei de Moore. Atualizações de programas e novas versões de produtos chovem em ritmo frenético em lojas e na tela de computadores. Raras vezes as diferenças de uma versão para outra justificam tanta pressa. A quarta geração do iPad foi lançada há duas semanas, apenas sete meses depois da terceira. O espaço de tempo decorrido entre o surgimento do novo sistema operacional de Macs, o Mountain Lion, e o de seu antecessor, o Lion, foi de apenas um ano. Entre o smartphone Lumia 900, da Nokia, e o Lumia 920, cujas vendas começam nesta semana na Europa, passaram-se sete meses. Quem comprou um Lumia 900 tem nas mãos um celular praticamente novo. A versão 920 não traz nenhum avanço tecnológico que torne aceitável gastar centenas de dólares na troca. Apresentado na semana passada pelo Google, o celular Nexus 4 também pouco evoluiu em relação ao Galaxy Nexus, lançado há um ano. Quem troca uma geração de um produto por outra muitas vezes se sente incomodado com a falta de novidades - e com boas razões. As mudanças são ligeiras na maioria das vezes e não justificam o custo de cada novo hardware ou software.
Fadiga digital - Um levantamento da Underwriters Laboratories, organização americana que testa e certifica produtos, concluiu que consumidores estão fartos das constantes atualizações. A pesquisa ouviu 1 200 americanos, chineses, alemães e indianos. Metade dos entrevistados acredita que os fabricantes apresentam novos produtos mais rapidamente do que as pessoas possam precisar deles. Ou seja, há sinais de fadiga no consumo de tecnologia. Isso não quer dizer que os outros 50% se empolguem a cada lançamento - a maior parte deles é provavelmente indiferente. Apesar das evidências do aumento da resistência dos consumidores ao ritmo de novidades, empresas insistem na tática comercial de oferecer novos smartphones, tablets e programas de computador. O mesmo levantamento ouviu
1200 executivos em empresas de tecnologia e descobriu que oito em cada dez acreditam que, para se manter no negócio, é necessário inovar constantemente. Também se notou que as companhias de tecnologia consideram o tópico inovação o mais relevante para se destacar diante da concorrência. Em terceiro lugar ficou "chegar rápido ao mercado". Em conjunto, os dados são claros: desenvolvedores acham que precisam atualizar softwares e hardwares cada vez mais depressa para chamar atenção. Na prática, arriscam causar aversão.
Há duas explicações para a má vontade detectada pelo estudo. Uma é bem conhecida: as atualizações são insuportáveis. Pouca coisa irrita tanto como os avisos constantes de que "há atualizações disponíveis". Dois campeões nessa modalidade, o Adobe Flash Player e o Java, fazem isso com o objetivo de se precaver contra vírus. Para piorar, baixar as novas versões desses softwares costuma impedir que o computador execute outras tarefas enquanto dura o download. Aí vem outra dor de cabeça: a necessidade de reiniciar o computador e esperar que o sistema operacional se adapte às alterações. O ritmo varia, mas o Java e o Adobe chegam a pedir três atualizações numa única semana. Outra razão para a irritação dos consumidores é a falta de novidades de peso entre uma versão e outra. Ninguém gosta de pagar por mudanças tão ralas.
O iPhone 5, apresentado em setembro, é um caso exemplar. A ausência de novidades no smartphone foi motivo de chacota na internet. Em uma delas, um chefão da Microsoft pergunta a seu par da Apple: "Qual é sua estratégia para vender mais?". A resposta: "Vou aumentar um pouquinho o tamanho do meu smartphone antigo". No último quadro da charge virtual, ambos dão risada. A única mudança significativa do iPhone 5 em relação ao antecessor, o 4S, foi a tela, que passou de 3,5 para 4 polegadas. Similar falta de inovações marca o iPad Mini, cujas vendas começaram na semana passada. Ele seguiu o caminho contrário ao do iPhone 5. Em vez de ser maior que o antecessor, é um pouco menor. A estratégia de pouco evoluir se repete em seu irmão mais velho, o iPad maior. A terceira versão do tablet tinha pouca novidade em comparação à segunda. A diferença da quarta para a terceira foi ainda menor. O resultado é que nos últimos três meses a Apple vendeu quase 4 milhões de iPads menos do que o previsto.
segunda-feira, 9 de julho de 2012
Faculdades se blindam contra plágio
PUC-Rio e ESPM adotam softwares que flagram cópias em trabalhos de alunos
Luciano Tardin, da ESPM, mostra o programa que flagra plágios
Fernanda Dias | O Globo
Simone Avellar| O Globo
As universidades cariocas estão se equipando para reagir a um problema típico da era virtual: o plágio em trabalhos de alunos. Copiar trechos de artigos publicados na web em tarefas da faculdade virou hábito em tempos de internet. Mas não demorou muito até instituições de ensino constituírem defesa contra a cultura do “ctrl C+ ctrl V”. A PUC-Rio, por exemplo, contratou um programa de computador estrangeiro para identificar plágios, mesmo expediente adotado pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). Quando o texto de um aluno é submetido ao software, o programa alerta sobre eventuais trechos copiados.
Já a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) criou um departamento para lidar com episódios de plágio, e a Universidade Federal Fluminense (UFF) lançou uma cartilha sobre como lidar com o assunto. A maioria dos professores das diversas instituições já recorre ao Google ao suspeitar de plágio num trabalho. A intolerância é quase uma constante quando a fraude é confirmada, mas alguns especialistas acham que uma campanha de educação surtiria mais efeito do que medidas repressoras. Para eles, muitos estudantes não têm noção da gravidade do plágio. A proliferação do problema seria uma influência da internet, onde os direitos autorais são volta e meia questionados.
Professora do Departamento de Comunicação Social da PUC, Cláudia Versiani conta que já se deparou com várias tentativas de fraude. Quando flagra uma cópia no trabalho de um aluno seu, a regra dela é sempre a mesma: dar zero.
— Já peguei casos absurdos. Uma vez, num trabalho com tema de política, um aluno copiou um artigo todo da internet. Só que o texto era antigo e citava o Fernando Henrique como presidente, quando Lula já estava no Planalto. Ele não teve nem o trabalho de alterar isso. A universidade é um momento precioso de aprendizado. As pessoas pagam caro, gastam seu tempo e jogam tudo no lixo. É um instinto suicida — avalia Cláudia.
Programa acusa que parte do texto foi copiada
No site da PUC, um informe do vice-reitor acadêmico, José Ricardo Bergman, propõe-se a discutir “o plágio e o direito de autor no universo acadêmico”, justamente, devido à “multiplicação, de forma alarmante” da prática. Além disso, a universidade já faz uso regular do software holandês “Ephorus” (professor, em grego). A ferramenta funciona verificando “coincidências”, comparando os trabalhos submetidos com um banco de dados de milhares de
teses e sites da internet arquivados.
— O programa serve para evitar qualquer chance de cópia em produções acadêmicas. Está à disposição dos professores. A reprodução de trabalhos alheios é considerada uma falta gravíssima, que deve ser punida — afirma Bergman.
A Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) utiliza o programa americano “Safeassing” para identificar fraudes. Quando um trabalho é submetido ao software, ele produz um relatório informando a porcentagem do que foi copiado da internet. A partir dos números, o professor faz a avaliação final se considera ou não aquilo uma fraude.
Psicopedagoga critica postura de professores
Devido à grande quantidade de casos de plágio, a Uerj criou o Departamento de Inovação, só para lidar com o problema, que é abundante no universo da graduação, mas também existe na pós-graduação.
— Orientamos os professores sobre como agir, mas cada um tem autonomia para aplicar penalidades. Certa vez participei de uma banca e, quando li a tese do aluno, percebi que era pura cópia da internet. Não aceitei — diz a professora Marinilza Bruno de Carvalho, diretora do Departamento de Inovação da Uerj.
Na UFRJ, não há orientação oficial, mas os professores assumem para si a tarefa de identificar fraudes recorrendo a sites de busca. Quando o plágio é identificado, a nota zero sai, quase sempre, automaticamente. Já a Universidade Federal Fluminense (UFF) lançou, em 2010, uma cartilha sobre o plágio acadêmico.
— Tenho a impressão de que, às vezes, a garotada não percebe a gravidade do plágio. Copia por praticidade mesmo. Falta diálogo. Por isso, nosso trabalho tem um caráter mais preventivo. O estudante tem que entender que plágio é crime — comenta o professor Guilherme Nery, um dos autores do livreto da UFF.
A psicopedagoga Andreia Calçada, especialista em neuropsicologia pelo Instituto de Psiquiatria da UFRJ (Ipub), também acha que o tratamento do plágio precisa ser mais pedagógico que punitivo. Ela acredita que é preciso reformular o ensino e os métodos de avaliação.
— A internet está aí, não tem como fugir. Mas, com toda essa tecnologia, os professores continuam nos mesmos moldes de décadas atrás. Por isso, acho que não se pode culpar só os alunos. Precisamos pensar que é uma falta de motivação que propicia todo esse copia e cola.
Luciano Tardin, da ESPM, mostra o programa que flagra plágios
Fernanda Dias | O Globo
Simone Avellar| O Globo
As universidades cariocas estão se equipando para reagir a um problema típico da era virtual: o plágio em trabalhos de alunos. Copiar trechos de artigos publicados na web em tarefas da faculdade virou hábito em tempos de internet. Mas não demorou muito até instituições de ensino constituírem defesa contra a cultura do “ctrl C+ ctrl V”. A PUC-Rio, por exemplo, contratou um programa de computador estrangeiro para identificar plágios, mesmo expediente adotado pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). Quando o texto de um aluno é submetido ao software, o programa alerta sobre eventuais trechos copiados.
Já a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) criou um departamento para lidar com episódios de plágio, e a Universidade Federal Fluminense (UFF) lançou uma cartilha sobre como lidar com o assunto. A maioria dos professores das diversas instituições já recorre ao Google ao suspeitar de plágio num trabalho. A intolerância é quase uma constante quando a fraude é confirmada, mas alguns especialistas acham que uma campanha de educação surtiria mais efeito do que medidas repressoras. Para eles, muitos estudantes não têm noção da gravidade do plágio. A proliferação do problema seria uma influência da internet, onde os direitos autorais são volta e meia questionados.
Professora do Departamento de Comunicação Social da PUC, Cláudia Versiani conta que já se deparou com várias tentativas de fraude. Quando flagra uma cópia no trabalho de um aluno seu, a regra dela é sempre a mesma: dar zero.
— Já peguei casos absurdos. Uma vez, num trabalho com tema de política, um aluno copiou um artigo todo da internet. Só que o texto era antigo e citava o Fernando Henrique como presidente, quando Lula já estava no Planalto. Ele não teve nem o trabalho de alterar isso. A universidade é um momento precioso de aprendizado. As pessoas pagam caro, gastam seu tempo e jogam tudo no lixo. É um instinto suicida — avalia Cláudia.
Programa acusa que parte do texto foi copiada
No site da PUC, um informe do vice-reitor acadêmico, José Ricardo Bergman, propõe-se a discutir “o plágio e o direito de autor no universo acadêmico”, justamente, devido à “multiplicação, de forma alarmante” da prática. Além disso, a universidade já faz uso regular do software holandês “Ephorus” (professor, em grego). A ferramenta funciona verificando “coincidências”, comparando os trabalhos submetidos com um banco de dados de milhares de
teses e sites da internet arquivados.
— O programa serve para evitar qualquer chance de cópia em produções acadêmicas. Está à disposição dos professores. A reprodução de trabalhos alheios é considerada uma falta gravíssima, que deve ser punida — afirma Bergman.
A Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) utiliza o programa americano “Safeassing” para identificar fraudes. Quando um trabalho é submetido ao software, ele produz um relatório informando a porcentagem do que foi copiado da internet. A partir dos números, o professor faz a avaliação final se considera ou não aquilo uma fraude.
Psicopedagoga critica postura de professores
Devido à grande quantidade de casos de plágio, a Uerj criou o Departamento de Inovação, só para lidar com o problema, que é abundante no universo da graduação, mas também existe na pós-graduação.
— Orientamos os professores sobre como agir, mas cada um tem autonomia para aplicar penalidades. Certa vez participei de uma banca e, quando li a tese do aluno, percebi que era pura cópia da internet. Não aceitei — diz a professora Marinilza Bruno de Carvalho, diretora do Departamento de Inovação da Uerj.
Na UFRJ, não há orientação oficial, mas os professores assumem para si a tarefa de identificar fraudes recorrendo a sites de busca. Quando o plágio é identificado, a nota zero sai, quase sempre, automaticamente. Já a Universidade Federal Fluminense (UFF) lançou, em 2010, uma cartilha sobre o plágio acadêmico.
— Tenho a impressão de que, às vezes, a garotada não percebe a gravidade do plágio. Copia por praticidade mesmo. Falta diálogo. Por isso, nosso trabalho tem um caráter mais preventivo. O estudante tem que entender que plágio é crime — comenta o professor Guilherme Nery, um dos autores do livreto da UFF.
A psicopedagoga Andreia Calçada, especialista em neuropsicologia pelo Instituto de Psiquiatria da UFRJ (Ipub), também acha que o tratamento do plágio precisa ser mais pedagógico que punitivo. Ela acredita que é preciso reformular o ensino e os métodos de avaliação.
— A internet está aí, não tem como fugir. Mas, com toda essa tecnologia, os professores continuam nos mesmos moldes de décadas atrás. Por isso, acho que não se pode culpar só os alunos. Precisamos pensar que é uma falta de motivação que propicia todo esse copia e cola.
sexta-feira, 22 de junho de 2012
Adobe lança portal que promove seus projetos open source e web standards
Redação iMasters
Para promover mais o alcance dos projetos web standards e open source nos quais está envolvida, a Adobe lançou o site "Adobe & HTML". Além dos projetos web standards e open source, o site aborda ferramentas e serviços que a Adobe oferece e que estão relacionados aos seus padrões e projetos.
Em relação a web standards, o site oferece resumos e introduções a funcionalidades em CSS que a Adobe promove, como CSS Regions, Shaders, Exclusions, Compositing e Transforms. Para o open source, ele disponibiliza informação sobre os projetos para os quais a empresa contribui, como o Apache Cordova, baseado no Phonegap da Adobe, jQuery Mobile, bibliotecas CreateJS e WebKit.
Quanto a ferramentas e serviços, o site dá informações sobre as ferramentas de design Adobe Edge e Proto, as ferramentas de produção Dreamweaver e Fireworks, o Adobe Shadow, entre outras.
O portal pode ser acessado em html.adobe.com
Para promover mais o alcance dos projetos web standards e open source nos quais está envolvida, a Adobe lançou o site "Adobe & HTML". Além dos projetos web standards e open source, o site aborda ferramentas e serviços que a Adobe oferece e que estão relacionados aos seus padrões e projetos.
Em relação a web standards, o site oferece resumos e introduções a funcionalidades em CSS que a Adobe promove, como CSS Regions, Shaders, Exclusions, Compositing e Transforms. Para o open source, ele disponibiliza informação sobre os projetos para os quais a empresa contribui, como o Apache Cordova, baseado no Phonegap da Adobe, jQuery Mobile, bibliotecas CreateJS e WebKit.
Quanto a ferramentas e serviços, o site dá informações sobre as ferramentas de design Adobe Edge e Proto, as ferramentas de produção Dreamweaver e Fireworks, o Adobe Shadow, entre outras.
O portal pode ser acessado em html.adobe.com
quinta-feira, 31 de maio de 2012
Recursos Educacionais Abertos: práticas colaborativas e políticas públicas
Apresentação - Bianca Santana, Carolina Rossini e Nelson De Luca Pretto
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Reflexões teóricas
Educação aberta: configurando ambientes, práticas e recursos educacionais - Tel Amiel
REA: o debate em política pública e as oportunidades para o mercado - Carolina Rossini e Cristiana Gonzalez
Educação aberta: histórico, práticas e o contexto dos recursos educacionais abertos - Andreia Inamorato dos Santos
Professores-autores em rede - Nelson De Luca Pretto
Formatos abertos - Sergio Amadeu da Silveira
REA na educação básica: a colaboração como estratégia de enriquecimento dos processos de ensino-aprendizagem - Lilian Starobinas
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Experiências e depoimentos
Materiais didáticos digitais e recursos educacionais abertos - Bianca Santana
Aberturas e rupturas na formação de professores - Priscila Gonsales
Recursos educacionais abertos na aprendizagem informal e no autodidatismo - Rafael Reinehr
Wikimedia Brasil e recursos educacionais abertos - Heloisa Pait, Everton Zanella Alvarenga e Raul Campos Nascimento
Produção de REA apoiada por MOOC - Marcelo Akira Inuzuka e Rafael Teixeira Duarte
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Entrevistas
Equilíbrio entre os direitos autorais e as necessidades da educação - Paulo Teixeira
Uma política estadual de REA para beneficiar professores, alunos e o poder público - Simão Pedro
A experiência pioneira do município de São Paulo - Alexandre Schneider
Projeto Folhas e Livro Didático Público - Mary Lane Hutner
A experiência REA em um colégio tradicional da cidade de São Paulo - Valdenice Minatel e Verônica Cannata
Leia e Folheie | Leia Cada Texto | Baixe
segunda-feira, 21 de maio de 2012
Visite as pirâmides do Egito online e em 3D
Parceria desenvolve a interpretação mais realista e completa das Pirâmides de Gizé.
Por Maria Luciana Rincon Y Tamanini em 21 de Maio de 2012
De acordo com uma notícia publicada pela Discovery, uma parceria entre a Universidade de Harvard, o Museu de Belas Artes de Boston e a empresa de software Dassault Systèmes resultou na interpretação mais realista e completa do planalto de Gizé, disponibilizada em um site no qual é possível passear pela famosa necrópole das três grandes pirâmides do Egito.
O Giza3D foi projetado com base em documentos acadêmicos e dados históricos rigorosamente coletados por arqueólogos da universidade e digitalizados pelo museu. As informações foram, então, transformadas em modelos 3D pela Dassault Systèmes, reproduzindo uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo da forma mais fiel possível.
Reprodução fiel e realista
Através do site, os internautas poderão fazer uma visita guiada e interativa pelas tumbas e câmaras do sítio arqueológico, podendo clicar sobre objetos e imagens para acessar informações relevantes. Além disso, é possível passear através das galerias e edifícios com o uso de óculos 3D, e controlar a câmera para personalizar a visita.
Além das galerias de fotos e artefatos encontrados durante as escavações, também é possível acessar uma enorme base de dados com documentos para consulta, como mapas, diários de campo e fotografias tiradas pelos arqueólogos.
De acordo com os desenvolvedores, a diferença deste modelo com relação a outros sítios arqueológicos reconstruídos por computador é que, neste caso, não foram utilizadas suposições ou hipóteses, mas sim dados reais e referências arqueológicas provenientes das escavações realizadas em Gizé, atentando para detalhes como texturas, estudos meticulosos de cores, texturas das paredes e muros, inscrições, objetos e edifícios que compões o sítio.
Fonte: Discovery News
via Techmundo
Por Maria Luciana Rincon Y Tamanini em 21 de Maio de 2012
De acordo com uma notícia publicada pela Discovery, uma parceria entre a Universidade de Harvard, o Museu de Belas Artes de Boston e a empresa de software Dassault Systèmes resultou na interpretação mais realista e completa do planalto de Gizé, disponibilizada em um site no qual é possível passear pela famosa necrópole das três grandes pirâmides do Egito.
O Giza3D foi projetado com base em documentos acadêmicos e dados históricos rigorosamente coletados por arqueólogos da universidade e digitalizados pelo museu. As informações foram, então, transformadas em modelos 3D pela Dassault Systèmes, reproduzindo uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo da forma mais fiel possível.
Reprodução fiel e realista
Através do site, os internautas poderão fazer uma visita guiada e interativa pelas tumbas e câmaras do sítio arqueológico, podendo clicar sobre objetos e imagens para acessar informações relevantes. Além disso, é possível passear através das galerias e edifícios com o uso de óculos 3D, e controlar a câmera para personalizar a visita.
Além das galerias de fotos e artefatos encontrados durante as escavações, também é possível acessar uma enorme base de dados com documentos para consulta, como mapas, diários de campo e fotografias tiradas pelos arqueólogos.
De acordo com os desenvolvedores, a diferença deste modelo com relação a outros sítios arqueológicos reconstruídos por computador é que, neste caso, não foram utilizadas suposições ou hipóteses, mas sim dados reais e referências arqueológicas provenientes das escavações realizadas em Gizé, atentando para detalhes como texturas, estudos meticulosos de cores, texturas das paredes e muros, inscrições, objetos e edifícios que compões o sítio.
Fonte: Discovery News
via Techmundo
quarta-feira, 18 de abril de 2012
Softwares de código fechado são potencial ameaça ao acesso da memória pessoal digitalizada, diz sociólogo
Alex Rodrigues | Agência Brasil
Defensor ferrenho do software livre, o sociólogo especialista em cultura digital, Sérgio Amadeu, associou a defesa dos programas de computador de código aberto ao direito individual à preservação da memória pessoal e coletiva. "Lutar ou defender o formato aberto é um movimento vital para este mundo, já que vivemos uma revolução informacional que mal começou", declarou Amadeu ao participar, com o especialista em tecnologias da informação, Marcelo Branco, do debate A Revolução da Internet e as Transformações Sociais, na 1ª Bienal Brasil do Livro e da Leitura, evento que vai até o próximo dia 23, em Brasília.
Para explicar sua tese, o sociólogo citou a popularização das ferramentas de armazenamento digital, como hard disks (HDs) de computador, CDs-ROM e pen drives. Segundo ele, hoje, com apenas três HDs externos de computador de 1 terabit cada, cada qual do tamanho de um celular, seria possível a qualquer pessoa reunir, em sua própria casa, um conteúdo equivalente ao atualmente espalhado por todas as bibliotecas existentes no Brasil.
"Há 30 anos, isso não existia. E, daqui a dez anos, a maioria das nossas fotos, dos nossos dados, não estarão mais gravados em mídias analógicas. Estará tudo digitalizado, guardado em formato digital. Vamos conseguir acessar essas informações após dez anos delas terem sido digitalizadas? Vai depender do formato [do arquivo eletrônico em que a informação foi salva]", observa Amadeu.
O especialista entende esse processo como um eventual conflito entre a preservação da memória digital e os interesses comerciais das empresas que se opõem aos programas de código livre, que defendem os chamados softwares restritivos, cuja programação é criptografada e protegida por leis de direitos autorais, como, por exemplo, o sistema operacional Windows, da Microsoft.
"Estamos construindo uma sociedade dependente de formatos. E, no mundo digital, esses formatos delimitam, controlam, bloqueiam, aprisionam e criam dependências. Se um software desses for descontinuado [deixar de ser produzido], toda informação armazenada já era. Por isso, é vital lutar para que os formatos em que guardamos nossos arquivos estejam acima dos interesses comerciais de uma empresa que, detendo os softwares, em breve será detentora de nossa memória digitalizada", concluiu o sociólogo.
Defensor ferrenho do software livre, o sociólogo especialista em cultura digital, Sérgio Amadeu, associou a defesa dos programas de computador de código aberto ao direito individual à preservação da memória pessoal e coletiva. "Lutar ou defender o formato aberto é um movimento vital para este mundo, já que vivemos uma revolução informacional que mal começou", declarou Amadeu ao participar, com o especialista em tecnologias da informação, Marcelo Branco, do debate A Revolução da Internet e as Transformações Sociais, na 1ª Bienal Brasil do Livro e da Leitura, evento que vai até o próximo dia 23, em Brasília.
Para explicar sua tese, o sociólogo citou a popularização das ferramentas de armazenamento digital, como hard disks (HDs) de computador, CDs-ROM e pen drives. Segundo ele, hoje, com apenas três HDs externos de computador de 1 terabit cada, cada qual do tamanho de um celular, seria possível a qualquer pessoa reunir, em sua própria casa, um conteúdo equivalente ao atualmente espalhado por todas as bibliotecas existentes no Brasil.
"Há 30 anos, isso não existia. E, daqui a dez anos, a maioria das nossas fotos, dos nossos dados, não estarão mais gravados em mídias analógicas. Estará tudo digitalizado, guardado em formato digital. Vamos conseguir acessar essas informações após dez anos delas terem sido digitalizadas? Vai depender do formato [do arquivo eletrônico em que a informação foi salva]", observa Amadeu.
O especialista entende esse processo como um eventual conflito entre a preservação da memória digital e os interesses comerciais das empresas que se opõem aos programas de código livre, que defendem os chamados softwares restritivos, cuja programação é criptografada e protegida por leis de direitos autorais, como, por exemplo, o sistema operacional Windows, da Microsoft.
"Estamos construindo uma sociedade dependente de formatos. E, no mundo digital, esses formatos delimitam, controlam, bloqueiam, aprisionam e criam dependências. Se um software desses for descontinuado [deixar de ser produzido], toda informação armazenada já era. Por isso, é vital lutar para que os formatos em que guardamos nossos arquivos estejam acima dos interesses comerciais de uma empresa que, detendo os softwares, em breve será detentora de nossa memória digitalizada", concluiu o sociólogo.
quarta-feira, 11 de abril de 2012
Portal do Software Público completa cinco anos
No início deste ano a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional lançou uma ata de registro de preço para a aquisição de serviços voltados para os softwares públicos, à qual vários outros órgãos estão aderindo. Neste ano, a adoção de softwares públicos pelo governo federal cresceu com maior organização e rapidez.
Junte-se à celebração no dia 12 de abril de 2012, das 09 às 12 horas no auditório térreo do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, no Bloco K da Esplanada dos Ministérios.
Vários temas de interesse serão discutidos durante o evento, dentre eles: o futuro do portal, novas oportunidades para o modelo e melhores formas de ampliação do ecossistema do software público, do qual cada membro da comunidade é uma parte extremamente importante e valiosa.
Fonte: Portal do Software Público Brasileiro
terça-feira, 13 de março de 2012
Superdownloads seleciona os melhores softwares para homenagear os Bibliotecários
Na última segunda-feira (12), comemorou-se o Dia Nacional do Bibliotecário. A data foi instituída em 1980, como forma de homenagear o primeiro bibliotecário do Brasil, Manuel Bastos Tigre. O escritor era responsável pela biblioteca no Museu Nacional do Rio de Janeiro e, posteriormente, da Biblioteca Nacional.
E nos tempos atuais onde a internet disponibiliza praticamente tudo, inclusive livros, fica difícil procurar uma biblioteca. Mas elas estão lá, para quem quiser e precisar folhear algumas páginas.
O Superdownloads selecionou alguns dos melhores softwares de seu acervo, com mais de 500 publicações disponíveis para download, para auxiliar quem já exerce a função, precisa organizar uma grande quantidade de livros ou tem interesse na área.
O gerenciamento de uma biblioteca não é tarefa das mais fáceis, principalmente se for uma daquelas com uma quantidade quase infinita de livros. Com o programa Biblioteca Fácil a organização, o empréstimo e as reservas ficam muito mais práticas.
O Autec Biblioteca é outro software que auxilia a administração do espaço. Com ele é possível criar diversos relatórios, fazer o agrupamento de informações que forem repetidas ou semelhantes e backup e restauração do banco de dados.
Experimente também o ContBTEC e controle todo o acervo de sua biblioteca, cadastrando os títulos e os usuários, monitorando os empréstimos. A versão de testes disponibiliza 30 dias de utilização gratuita.
O Biblioteca Escolar é o programa ideal para quem precisar organizar a biblioteca da escola. Elaborado especialmente com esse intuito, ele tem ambientes dedicados à alunos, professores e, claro, livros também.
Atualmente, com tanta tecnologia à disposição foi preciso adaptar os livros à realidade. Algumas editoras já disponibilizam os livros em versão impressa e digital. E quem prefere ler na tela e já possui uma coleção considerável, pode usar o Calibre. Com ele você organiza seu acervo virtual e converte arquivos em formatos para aparelhos com o Kindle, por exemplo.
Fonte: Jornal Dia a Dia
E nos tempos atuais onde a internet disponibiliza praticamente tudo, inclusive livros, fica difícil procurar uma biblioteca. Mas elas estão lá, para quem quiser e precisar folhear algumas páginas.
O Superdownloads selecionou alguns dos melhores softwares de seu acervo, com mais de 500 publicações disponíveis para download, para auxiliar quem já exerce a função, precisa organizar uma grande quantidade de livros ou tem interesse na área.
O gerenciamento de uma biblioteca não é tarefa das mais fáceis, principalmente se for uma daquelas com uma quantidade quase infinita de livros. Com o programa Biblioteca Fácil a organização, o empréstimo e as reservas ficam muito mais práticas.
O Autec Biblioteca é outro software que auxilia a administração do espaço. Com ele é possível criar diversos relatórios, fazer o agrupamento de informações que forem repetidas ou semelhantes e backup e restauração do banco de dados.
Experimente também o ContBTEC e controle todo o acervo de sua biblioteca, cadastrando os títulos e os usuários, monitorando os empréstimos. A versão de testes disponibiliza 30 dias de utilização gratuita.
O Biblioteca Escolar é o programa ideal para quem precisar organizar a biblioteca da escola. Elaborado especialmente com esse intuito, ele tem ambientes dedicados à alunos, professores e, claro, livros também.
Atualmente, com tanta tecnologia à disposição foi preciso adaptar os livros à realidade. Algumas editoras já disponibilizam os livros em versão impressa e digital. E quem prefere ler na tela e já possui uma coleção considerável, pode usar o Calibre. Com ele você organiza seu acervo virtual e converte arquivos em formatos para aparelhos com o Kindle, por exemplo.
Fonte: Jornal Dia a Dia
sexta-feira, 6 de janeiro de 2012
Nasa lança portal para projetos de código aberto
Página visa estimular desenvolvimento dos projetos da agência junto com à comunidade open source; organização planeja abrir mais códigos em breve.
A Nasa (Agência Espacial dos EUA) anunciou nesta semana, por meio de seu blog, o lançamento de um site para o desenvolvimento de softwares de código aberto.
Atualmente, a página code.nasa.gov abriga um diretório dos projetos open source da organização e ainda fornece acesso aos documentos dos seus processos de programas de código aberto.
O objetivo da agência é que no futuro o portal funcione como uma central (hub) de desenvolvimento de código aberto. Para isso, é planejada a adição de um fórum e ferramentas de colaboração para facilitar a vida dos desenvolvedores que quiserem levar os projetos da Nasa para o mundo código aberto.
Os projetos inicialmente listados no novo site da Nasa incluem um mapeador lunar e um kit de ferramentas para determinação de órbita. No entanto, apenas alguns deles já possuem seu código aberto na página, enquanto a agência que os outros códigos chegarão “em breve”.
Como informa o Ars Technica, a Nasa possui um histórico antigo em produzir de maneira colaborativa com a comunidade de código aberto. Os projetos anteriores variavam de ornamenta rastreadores de erros (bug trackers) até criar soluções open source mais escaláveis para computação na nuvem.
Recentemente, a agência lançou outra novidade no mundo digital, uma rádio online que mistura rock e tecnologia chamada Third Rock.
Fonte: IDGNow
terça-feira, 8 de novembro de 2011
Unesp lança coleção paleontológica com acesso online
Sistema reúne coleções científicas de quinze instituições federais
Pesquisadores da Unesp e da USP de Ribeirão Preto desenvolveram um sistema que visa catalogar todas as coleções de fósseis de São Paulo. O programa de computador vai unificar informações, como o nome do organismo, a idade geológica e o local onde foi achado o exemplar. O projeto é inédito e está disponível em tempo real na Internet.
“Em dois anos, o software Lund [do sobrenome do patrono da paleontologia do País, Peter Wilhelm Lund] reunirá as mais importantes coleções científicas de paleontologia do Estado”, afirma o coordenador do projeto Renato Pirani Ghilardi, também professor da Faculdade de Ciências (FC), Câmpus de Bauru. “Dentro dos parâmetros, cada instituição é responsável pelo abastecimento de dados, que serão enviados a um servidor único em Bauru.”
Para acessar o sistema, cada instituição possui um código de acesso que permite a inclusão e alteração de dados, apenas, de seu próprio catálogo. As regras básicas para a introdução de espécimes são: número do exemplar na coleção, identificação, idade geológica e o local da descoberta.
As inserções de fotos e características do fóssil, como o detalhamento das partes do corpo preservadas, também são possíveis. “Esses detalhes são importantes para o avanço das pesquisas em nossa área, pois facilitará a identificação e o mapeamento dos espécimes, além de formar uma base de referência única”, afirma Ghilardi.
O Lund foi desenvolvido para paleontólogos, entretanto, devido ao seu fácil uso, pesquisadores das mais diversas áreas do conhecimento, assim como alunos e professores dos diversos níveis de formação podem utilizá-lo.
Pelo sistema de busca, os estudantes encontram as categorias dos fósseis, imagens e outros dados. De acordo com o professor, os licenciados também podem utilizar o sistema para ensinar a distribuição geográfica dos fósseis no Estado e em outras regiões do Brasil, este último depende do acervo de cada coleção.
O projeto teve o apoio da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) e seu acervo inicial conta com mil espécimes. Dentro de dois anos, esse número deve saltar para 30 mil exemplares.
O sistema Lund já está disponível no site http://www.lund.fc.unesp.br/lund/
Fonte: Assessoria de Comunicação e Imprensa da Unesp
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
Mais recente Chrome Experiment do Google mostra uma biblioteca navegável
Já imaginou poder passear por prateleiras de livros de forma virtual? É o que o Google pretende com a WebGL Bookcase. Ela é uma experiência diferente de biblioteca virtual, que permite ao usuário, com o uso do navegador Chrome, navegar por prateleiras repletas de livros e, com poucos cliques, começar a ler a obra em sua versão digital. É como se essa prateleira estivesse na sala da sua casa, só que contendo uma enorme quantidade de títulos literários. Experimente através desse link. A dica é do The Next Web.
Jacqueline Lafloufa / Bluebus
sexta-feira, 10 de junho de 2011
UFSCar participa de desenvolvimento de software inteligente
Programa Never-Ending Language Learner pode dinamizar os processos de busca na Internet
Pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), em parceria com pesquisadores da Carnegie Mellon University, dos Estados Unidos, desenvolvem um programa de computador capaz de aprender de forma autônoma.
Segundo Estevam Rafael Hruschka Júnior, participante do projeto e professor do Departamento de Computação (DC) da UFSCar, pretende-se mostrar que um computador, chamado NELL (Never-Ending Language Learner), pode adquirir conhecimento continuamente e ter autonomia suficiente para revisar e ampliar seu conhecimento a partir de novas descobertas. O pesquisador conta que esse tipo de aprendizado contínuo é inspirado na forma como os seres humanos aprendem, pois quando a pessoa nasce, ela inicia a construção de sua base de conhecimento a partir de pequenas dicas e da exploração do ambiente. "O NELL é o primeiro sistema computacional inteligente na história da Computação a aprender de maneira contínua em um processo chamado de aprendizado sem fim. Assim como nós seres humanos, o NELL aprende mais à cada dia e utiliza os conceitos já aprendidos para evoluir sua capacidade de aprendizado e sua base de conhecimento automaticamente", destaca Estevam Júnior.
O NELL está inserido no projeto Read the Web, desenvolvido em parceria entre a UFSCar e os pesquisadores norte-americanos. A ideia do "Leitura da Web" é utilizar uma aplicação real para mostrar a viabilidade do NELL. Para isso, inicialmente, o computador recebeu algumas informações de temas sobre os quais ele deveria aprender, como localidades, empresas, livros e pessoas, e a partir daí começou a "ler" o conteúdo da web para extrair conhecimento dos temas definidos. Para entender como o aprendizado contínuo funciona, o pesquisador brasileiro conta como o NELL aprende os nomes das cidades do mundo. "Inicialmente fornecemos ao computador algumas dicas de leitura que o auxiliarão na identificação de cidades em textos disponíveis na web. Podemos dizer a ele que sempre que encontrar a sentença 'X é uma cidade localizada...' o termo X se refere a uma cidade", explica o professor. Assim, o sistema passa a ler a web em busca dessas cidades. Após a leitura e a identificação de algumas cidades, o NELL tem condições de definir, autonomamente, novas formas de identificação de cidades, utilizando a sentença "a prefeitura municipal de X", por exemplo.
Para Estevam Júnior, um ponto muito importante no aprendizado contínuo é que haja uma forma de validação interna que evite o aprendizado e a propagação de erros. Para exemplificar esses problemas, o professor conta que se o NELL detectar o padrão textual "moro em X" como adequado para se identificar cidades, ele pode considerar Portugal como uma cidade caso encontre a frase "moro em Portugal". "Para evitar tais equívocos, o NELL tem um conjunto de componentes de aprendizado e um conjunto de temas a aprender. Dessa forma, um dado conhecimento só será considerado verdadeiro ou aprendido caso haja evidência suficiente da veracidade de tal conhecimento", conclui o pesquisador.
O projeto ainda está em desenvolvimento no DC da UFSCar e, no futuro pode, por exemplo, otimizar os serviços de busca na Internet, a partir de associações de palavras que possibilitam respostas mais precisas de acordo com as necessidades do usuário. Além de auxiliar na busca, o programa também seleciona fontes confiáveis de informação e atua na averiguação da veracidade do conteúdo, comparando os resultados obtidos na web.
Fonte: São Carlos Agora
Pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), em parceria com pesquisadores da Carnegie Mellon University, dos Estados Unidos, desenvolvem um programa de computador capaz de aprender de forma autônoma.
Segundo Estevam Rafael Hruschka Júnior, participante do projeto e professor do Departamento de Computação (DC) da UFSCar, pretende-se mostrar que um computador, chamado NELL (Never-Ending Language Learner), pode adquirir conhecimento continuamente e ter autonomia suficiente para revisar e ampliar seu conhecimento a partir de novas descobertas. O pesquisador conta que esse tipo de aprendizado contínuo é inspirado na forma como os seres humanos aprendem, pois quando a pessoa nasce, ela inicia a construção de sua base de conhecimento a partir de pequenas dicas e da exploração do ambiente. "O NELL é o primeiro sistema computacional inteligente na história da Computação a aprender de maneira contínua em um processo chamado de aprendizado sem fim. Assim como nós seres humanos, o NELL aprende mais à cada dia e utiliza os conceitos já aprendidos para evoluir sua capacidade de aprendizado e sua base de conhecimento automaticamente", destaca Estevam Júnior.
O NELL está inserido no projeto Read the Web, desenvolvido em parceria entre a UFSCar e os pesquisadores norte-americanos. A ideia do "Leitura da Web" é utilizar uma aplicação real para mostrar a viabilidade do NELL. Para isso, inicialmente, o computador recebeu algumas informações de temas sobre os quais ele deveria aprender, como localidades, empresas, livros e pessoas, e a partir daí começou a "ler" o conteúdo da web para extrair conhecimento dos temas definidos. Para entender como o aprendizado contínuo funciona, o pesquisador brasileiro conta como o NELL aprende os nomes das cidades do mundo. "Inicialmente fornecemos ao computador algumas dicas de leitura que o auxiliarão na identificação de cidades em textos disponíveis na web. Podemos dizer a ele que sempre que encontrar a sentença 'X é uma cidade localizada...' o termo X se refere a uma cidade", explica o professor. Assim, o sistema passa a ler a web em busca dessas cidades. Após a leitura e a identificação de algumas cidades, o NELL tem condições de definir, autonomamente, novas formas de identificação de cidades, utilizando a sentença "a prefeitura municipal de X", por exemplo.
Para Estevam Júnior, um ponto muito importante no aprendizado contínuo é que haja uma forma de validação interna que evite o aprendizado e a propagação de erros. Para exemplificar esses problemas, o professor conta que se o NELL detectar o padrão textual "moro em X" como adequado para se identificar cidades, ele pode considerar Portugal como uma cidade caso encontre a frase "moro em Portugal". "Para evitar tais equívocos, o NELL tem um conjunto de componentes de aprendizado e um conjunto de temas a aprender. Dessa forma, um dado conhecimento só será considerado verdadeiro ou aprendido caso haja evidência suficiente da veracidade de tal conhecimento", conclui o pesquisador.
O projeto ainda está em desenvolvimento no DC da UFSCar e, no futuro pode, por exemplo, otimizar os serviços de busca na Internet, a partir de associações de palavras que possibilitam respostas mais precisas de acordo com as necessidades do usuário. Além de auxiliar na busca, o programa também seleciona fontes confiáveis de informação e atua na averiguação da veracidade do conteúdo, comparando os resultados obtidos na web.
Fonte: São Carlos Agora
segunda-feira, 23 de maio de 2011
Unesp adota software para evitar plágios
A Universidade Estadual Paulista (Unesp) adotou um software para prevenir plágios em trabalhos e pesquisas acadêmicas. O programa será utilizado por todos os docentes de todos os câmpus da instituição - especialmente da pós-graduação.
Mariana Mandelli - O Estado de S.Paulo
Para detectar possíveis trechos idênticos aos textos de pesquisas antigas, o software Turnitin, desenvolvido por uma empresa norte-americana, conta com um imenso banco de dados. Segundo a universidade, são milhões de informações, entre teses, livros, dissertações, revistas científicas, sites e também artigos de diversos gêneros - a maioria em inglês.
O software é usado em mais de 2,5 mil universidades de todo o mundo - entre elas, a Universidade Harvard e a Universidade da Califórnia. No início do mês, foi oferecido aos professores de todas as unidades um treinamento para utilizar o programa, que não precisa ser instalado no computador: ele está disponível online e é acessível com os caracteres de usuário e senha que a própria Unesp vai oferecer, por meio de seus bibliotecários.
Segundo o professor titular do Departamento de Física da Unesp de Bauru Carlos Roberto Grandini, que participou do treinamento, o docente vai colocar o trabalho do aluno no sistema de busca, que vai se encarregar de buscar trechos semelhantes a outras publicações. "Se um trecho selecionado ficar vermelho, por exemplo, significa que ele tem um grau de 80% ou mais de equivalência a um texto previamente publicado", diz Grandini, que também é presidente da Comissão Permanente de Avaliação da Unesp (CPA). "As cores variam de acordo com o nível de igualdade dos textos que estão sendo comparados."
A partir dessas informações, o professor da graduação ou da pós-graduação vai decidir se o caso pode ser entendido ou não como plágio - a ideia é prezar pela ética e originalidade dos trabalhos desenvolvidos na Unesp.
Grandini já passou por algumas situações, como docente, em que detectou semelhanças entre os trabalhos dos seus alunos e a bibliografia do tema. "O software não é 100% eficiente, porque dependemos das consultas e da abrangência do material cadastrado no banco de dados", afirma. "Mas na internet a gente encontra de tudo hoje. Precisamos ter o mínimo de defesa."
De acordo com ele, a Unesp pretende abastecer o sistema do software com mais dados - com material de literatura científica em língua portuguesa.
PARA LEMBRAR
Em fevereiro, um docente em regime de dedicação exclusiva, Andreimar Soares, foi demitido da USP por ser o autor de uma pesquisa considerada um plágio de estudos do Instituto de Microbiologia da UFRJ. A pesquisa liderada por ele utilizou três imagens de microscopia eletrônica idênticas às publicadas pela UFRJ e envolveu 11 pesquisadores - entre eles, a ex-reitora da USP Suely Vilela.
dica Diego Leite
Mariana Mandelli - O Estado de S.Paulo
Para detectar possíveis trechos idênticos aos textos de pesquisas antigas, o software Turnitin, desenvolvido por uma empresa norte-americana, conta com um imenso banco de dados. Segundo a universidade, são milhões de informações, entre teses, livros, dissertações, revistas científicas, sites e também artigos de diversos gêneros - a maioria em inglês.
O software é usado em mais de 2,5 mil universidades de todo o mundo - entre elas, a Universidade Harvard e a Universidade da Califórnia. No início do mês, foi oferecido aos professores de todas as unidades um treinamento para utilizar o programa, que não precisa ser instalado no computador: ele está disponível online e é acessível com os caracteres de usuário e senha que a própria Unesp vai oferecer, por meio de seus bibliotecários.
Segundo o professor titular do Departamento de Física da Unesp de Bauru Carlos Roberto Grandini, que participou do treinamento, o docente vai colocar o trabalho do aluno no sistema de busca, que vai se encarregar de buscar trechos semelhantes a outras publicações. "Se um trecho selecionado ficar vermelho, por exemplo, significa que ele tem um grau de 80% ou mais de equivalência a um texto previamente publicado", diz Grandini, que também é presidente da Comissão Permanente de Avaliação da Unesp (CPA). "As cores variam de acordo com o nível de igualdade dos textos que estão sendo comparados."
A partir dessas informações, o professor da graduação ou da pós-graduação vai decidir se o caso pode ser entendido ou não como plágio - a ideia é prezar pela ética e originalidade dos trabalhos desenvolvidos na Unesp.
Grandini já passou por algumas situações, como docente, em que detectou semelhanças entre os trabalhos dos seus alunos e a bibliografia do tema. "O software não é 100% eficiente, porque dependemos das consultas e da abrangência do material cadastrado no banco de dados", afirma. "Mas na internet a gente encontra de tudo hoje. Precisamos ter o mínimo de defesa."
De acordo com ele, a Unesp pretende abastecer o sistema do software com mais dados - com material de literatura científica em língua portuguesa.
PARA LEMBRAR
Em fevereiro, um docente em regime de dedicação exclusiva, Andreimar Soares, foi demitido da USP por ser o autor de uma pesquisa considerada um plágio de estudos do Instituto de Microbiologia da UFRJ. A pesquisa liderada por ele utilizou três imagens de microscopia eletrônica idênticas às publicadas pela UFRJ e envolveu 11 pesquisadores - entre eles, a ex-reitora da USP Suely Vilela.
dica Diego Leite
segunda-feira, 28 de março de 2011
Portal de software público lança aplicações para educação
Novos programas baseados em código aberto, o Sagu e o Gnuteca, podem ser baixados gratuitamente.
Por Edileuza Soares
Computerworld
O portal do Software Público Brasileiro (SPB), coordenado pela Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento (SLTI/MP), passa a hospedar a partir da próxima semana duas novas aplicações para a área de educação: o Gestão Acadêmica, também chamado Sagu, e o Gestão de Bibliotecas, o Gnuteca.
Ambas aplicações foram desenvolvidas pela Cooperativa de Soluções Livres (Solis), com apoio do Centro Universitário Univates de Lageado, Rio Grande do Sul. O lançamento desses programas, já licenciados como softwares livres, será nesta segunda-feira, 28/3, às 14h30, na sede da Companhia de Processamento de Dados do RS (Procergs), em Porto Alegre.
“Além de baixar e utilizar as ferramentas gratuitamente, o interessado ou entidade tem a liberdade de alterar o código das aplicações adequando-as a sua realidade e disponibilizar a nova versão para outras pessoas da comunidade”, diz o diretor do Departamento de Governo Eletrônico da SLTI, João Batista Ferri de Oliveira.
De acordo com João Batista, uma das finalidades do Sagu é automatizar os processos de instituições de ensino, como o registro da vida escolar do estudante, desde a sua admissão até a expedição do certificado do curso. Já o software para gestão de bibliotecas vai gerenciar livros e periódicos de entidades e escolas de pequeno, médio e grande portes.
Criado em 2007, o portal do SPB já conta com 49 soluções voltadas a diversos setores. Neste mês, o sistema registrou a marca de 100 mil usuários cadastrados em todo o País e que se beneficiam dos programas.
Entre os programas mais usados pela comunidade virtual estão o Coletor Automático de Informações Computacionais (Cacic), que verifica informações sobre hardware e software nos computadores. Outro é o Ginga, que suporta a TV Digital Brasileira.
Por Edileuza Soares
Computerworld
O portal do Software Público Brasileiro (SPB), coordenado pela Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento (SLTI/MP), passa a hospedar a partir da próxima semana duas novas aplicações para a área de educação: o Gestão Acadêmica, também chamado Sagu, e o Gestão de Bibliotecas, o Gnuteca.
Ambas aplicações foram desenvolvidas pela Cooperativa de Soluções Livres (Solis), com apoio do Centro Universitário Univates de Lageado, Rio Grande do Sul. O lançamento desses programas, já licenciados como softwares livres, será nesta segunda-feira, 28/3, às 14h30, na sede da Companhia de Processamento de Dados do RS (Procergs), em Porto Alegre.
“Além de baixar e utilizar as ferramentas gratuitamente, o interessado ou entidade tem a liberdade de alterar o código das aplicações adequando-as a sua realidade e disponibilizar a nova versão para outras pessoas da comunidade”, diz o diretor do Departamento de Governo Eletrônico da SLTI, João Batista Ferri de Oliveira.
De acordo com João Batista, uma das finalidades do Sagu é automatizar os processos de instituições de ensino, como o registro da vida escolar do estudante, desde a sua admissão até a expedição do certificado do curso. Já o software para gestão de bibliotecas vai gerenciar livros e periódicos de entidades e escolas de pequeno, médio e grande portes.
Criado em 2007, o portal do SPB já conta com 49 soluções voltadas a diversos setores. Neste mês, o sistema registrou a marca de 100 mil usuários cadastrados em todo o País e que se beneficiam dos programas.
Entre os programas mais usados pela comunidade virtual estão o Coletor Automático de Informações Computacionais (Cacic), que verifica informações sobre hardware e software nos computadores. Outro é o Ginga, que suporta a TV Digital Brasileira.
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
Programa gratuito preserva dados digitais para o futuro
Cientistas europeus disponibilizaram gratuitamente um software desenvolvido com o objetivo de garantir que os dados armazenados digitalmente sejam preservados, acessados e compreendidos no futuro, sobrevivendo às contínuas mudanças tecnológicas.
O objetivo do novo software de código aberto é preservar os dados digitais "por um futuro indefinido".[Imagem: Caspar]
Preservação do conhecimento
A ferramenta é resultado do CASPAR (Cultural, artistic and scientific knowledge preservation, for access and retrieval - preservação do conhecimento cultural, artístico e científico para o acesso e recuperação), um projeto que consumiu 8,8 milhões de euros de investimentos dentro do programa europeu Agenda Digital.
Os grandes volumes de dados eletrônicos, incluindo registros oficiais, arquivos históricos e resultados de pesquisas científicas estão se tornando ilegíveis ou correndo o risco de serem perdidos não apenas porque as novas tecnologias não conseguem lê-los, mas também porque os usuários não conseguem entender a informação.
O objetivo do novo software de código aberto é eliminar esse problema de uma vez por todas, "por um futuro indefinido", afirmam os pesquisadores.
Bases de dados do passado guardavam os registros em formatos diferentes e com precisão diferente das atuais, e as bases de dados do futuro também evoluirão com as necessidades e terão formatos diferentes dos atuais.
Por exemplo, os sinais da influência humana sobre o aquecimento global estão sendo coletados há várias décadas. Apesar da evolução das tecnologias de gravação de dados - dos cartões perfurados e das fitas magnéticas até os inúmeros servidores da computação em nuvem - é crucial para o progresso científico que esses dados sejam inteiramente acessíveis e possam ser diretamente comparados com os dados coletados no futuro.
Descrição dos dados
Com problemas como este em mente, os pesquisadores do CASPAR criaram uma ferramenta é capaz de descrever todos os tipos de dados para que os números possam ser extraídos no futuro - o equivalente a ser capaz de imprimi-los hoje.
O programa também garante que os números e os relacionamentos entre eles possam ser entendidos e manipulados em qualquer software, e para qualquer pesquisa que os cientistas possam querer.
As técnicas foram amplamente utilizadas e testadas com sucesso com diferentes tipos de dados científicos, culturais e artísticos, que serviram para validar a técnica.
O programa pode ser baixado gratuitamente no site do projeto CASPAR, no endereço www.casparpreserves.eu
Fonte: Inovação Tecnoloógica
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
A nova dimensão da herança cultural

Museus virtuais ou objetos de arte digitalizados em três dimensões são algumas das novas tecnologias aos serviço da preservação do patrimônio cultural. Os cientistas europeus desenvolvem novas ferramentas para melhor conservar o passado.
Anne Coulié trabalha como conservadora no museu do Louvre, em Paris, e é especialista em cerâmica da Grécia Antiga. David Kolin, por seu lado, é um especialista das imagens a três dimensões e trabalha no Centro de Investigação e Restauro dos Museus de França, situado na cave do Louvre.
David tem como missão a conservação de documentos relativos a dezenas de milhares de obras de arte.
Em conjunto com Anne, estudam o potencial e o interesse da digitalização das obras de arte em três dimensões, um método ainda pouco divulgado. “A câmara a ‘laser’ funciona em dois tempos. Num primeiro tempo, a câmara tira uma fotografia do objecto, para obter a cor, graças à tecnologia fotodigital integrada; num segundo tempo, um raio ‘laser’ vai varrer lentamente o objecto, para gravar a topologia. A precisão vai ser, sobretudo, à superfície, Se retirarmos a cor e utilizarmos uma luz rasante vamos poder ver os pequenos pormenores da superfície - como nos quadros, por exemplo. Todas estas informações vão poder ver-se, depois, no computador”, explica David.
Apenas algumas dezenas de obras do Louvre são anualmente digitalizadas e reconstituídas em 3D. A operação é demasiado longa e onerosa. Mas para Anne Coulié esta tecnologia tem vocação para se tornar um instrumento de investigação muito eficaz: “O método clássico recorre às publicações em papel, nas quais, obviamente, a ilustração é muito limitada. Efectivamente, é uma mais-valia considerável poder recorrer às imagens em três dimensões, que permitem uma cobertura fotográfica total do objeto. Isto também nos permite aumentar infinitamente a imagem de um pormenor e talvez mesmo prestar atenção a algo que, ao manipularmos fisicamente o objecto, não teríamos tido em conta. A modelagem tridimensional é uma ferramenta extremamente preciosa para o afinamento da classificação estilística. Isto é, ao compararmos, vamos tentar reconstruir os homens que trabalharam os objectos e assim dar uma imagem viva e concreta do atelier.”
Mas a modelagem 3D não se utiliza só em França. A ilha grega de Creta - berço de uma das primeiras civilizações europeias e depositária de inúmeros tesouros arqueológicos - é o local ideal para colocar a 3D ao serviço da preservação do património cultural.
Graças a um projecto de investigação da União Europeia - http://www.3dcoform.eu -, cientistas e informáticos vindos de todo o continente, estão reunidos em Heraklion, para fazer o ponto da situação sobre os avanços.
O objetivo é aperfeiçoar os processos de digitalização e de documentação em 3D para facilitar a utilização quotidiana desta tecnologia pelos profissionais do património cultural, como conservadores, restauradores ou arqueólogos.
“Para que a documentação em 3D seja uma realidade, é preciso que as tecnologias funcionem melhor - em situações normais, em museus normais, em sítios arqueológicos normais, etc. O grande desafio é associar o mundo da herança cultural ao mundo das tecnologias. E fazer com que partilhem uma linguagem, dialoguem e interajam de forma compreensível”, explica David Arnold, coordenador do projeto, no Museu Arqueológico de Heraklion.
David Kolin chegou a Héraklion acompanhado pelo seu próprio ‘scanner’ em 3D. O objeto suscita a curiosidade dos conservadores gregos do museu arqueológico, para quem a aplicação da modelagem tridimensional à arqeuologia é uma novidade. É um novo leque de possibilidades tecnológicas que estes profissionais descobrem.
A 3D permitirá visualizar virtualmente os restauros a realizar nos objectos. Ou encontrar objectos ou pedaços de objetos disseminados em diversos museus, graças a uma base de dados informática interligada, por exemplo.
Mas, até lá, ainda há muito a fazer, muito a evoluir. Sobretudo, em termos de mentalidades, defende David Kolin: “Este meio não está ainda muito habituado a este tipo de tecnologias. É algo inovador. Alguns profissionais começam a interessar-se cada vez mais e isso é muito agradável, tanto para os cientistas, que vêem os seus esforços recompensados - como para os próprios conservadores, restauradores e arqueólogos. Todos têm a ganhar, todos estão satisfeitos!”
Para além dos profissionais do patrimônio, a 3D começa a atrair também o público em geral. E alguns museus europeus já disponibilzam, na internet, uma visualização em três dimensões das obras. É mais uma pista possível para os investigadores.
Dentro de alguns anos, os museus virtuais vão multiplicar-se, dando a conhecer, de outra forma, as obras de arte. “Quando os museus têm artefactos muito valiosos, o público não pode tocar-lhes, mexer-lhes. Se tivermos um artefacto virtual, entâo sim, vamos poder mexer-lhe, vê-lo de todos os ângulos…. E também podemos separá-lo virtualmente, em pedaços - o que não se pode fazer com os objectos reais”, defende David Arnold.
Mas podemos mesmo ir mais além… e imaginar que o público participa na preservação do património. Na Universidade Católica de Lovaina, na Bélgica, os cientistas criaram um novo ‘software’, o Arc 3D. Este programa informático permite criar modelos a três dimensões a partir de simples fotografias digitais tiradas de diferentes ângulos.
“De cada vez que fotografo o castelo de um ponto de vista diferente, é uma nova entrada que o sistema recebe. O sistema vai então procurar correspondências entre as imagens e calcular as diferentes posições”, explica Geerts Willems, engenheiro informático na Universidade de Lovaina, e acrescenta: “A grande vantagem é que este sistema não precisa de equipamento especial. Onde quer que vamos, com a nossa máquina fotográfica, podemos tirar fotografias. Depois, é só carregá-las para um servidor web e os computadores vão recriar o modelo em três dimensões.”
“Entramos aqui na chamada ‘crowdsourcing’, já usada noutros ramos da tecnologia, e que permite utilizar o público como fonte”, acrescenta, por seu lado, David Arnold. “Há coisas que são difíceis de realizar, mas se houver 10 milhões de pessoas a tirar fotografias e a modelizá-las, vamos avançar muito mais depressa do que se houver apenas 10 mil curadores.”
A digitalização em três dimensões e em grande escala do patrimônio cultural… utopia ou realidade? Enquanto espera pelo futuro, aproveite o presente… e vá aos museus!
Fonte: European Commission
segunda-feira, 3 de maio de 2010
36 softwares públicos estão disponíveis na web

Já imaginou criar um software e, após meses de trabalho, disponibilizá-lo na internet para que qualquer pessoa interessada possa testá-lo e aprimorá-lo? Essa é a proposta do Portal do Software Público Brasileiro.
Contando com cerca de 70 mil pessoas, o portal se mantém há 3 anos e possui 36 ferramentas completamente gratuitas disponíveis a qualquer pessoa que queira testá-las e sugerir melhorias.
Entre os usuários do portal há pequenas e grandes empresas privadas, órgãos do governo e até mesmo igrejas.
O primeiro software a chegar ao portal foi o Cacic, desenvolvido por técnicos da Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social (Dataprev) para gerar inventários. O mesmo tipo de software na época (2004) custaria em torno de R$ 3 milhões. Em 2005, o software foi colocado na internet.
Os softwares públicos disponíveis seguem os mais diversos ramos. É possível encontrar desde softwares para gestão escolar, como o i-Educar, até auxílio à área médica, como é o caso do Invesalius, que transforma imagens de tomografia e ressonância em conteúdo com profundidade 3D.
Gostou da novidade? Para participar como colaborador, basta preencher o cadastro em "Prestadores de Serviço". Porém, se sua pretenção é disponibilizar um software, saiba que antes será necessário registrar o software como livre no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).
Fonte: Olhar Digital
quinta-feira, 25 de março de 2010
Governo de São Paulo institui o Comitê Gestor do Sistema Spdoc

SPdoc é um novo instrumento de gestão documental do Estado, criado para possibilitar maior acesso aos atos do governo.
O Governo do Estado de São Paulo acaba de instituir, na Casa Civil, sob a coordenação do Arquivo Público do Estado, o Comitê Gestor do SPdoc — Sistema Informatizado Unificado de Gestão Arquivística de Documentos e Informações. O sistema, em desenvolvimento pela PRODESP (Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo), empresa vinculada à Secretaria de Gestão Pública, constitui-se em um conjunto de procedimentos e operações técnicas da gestão arquivística de documentos processados eletronicamente, aplicável a tanto documentos convencionais quanto digitais.
Trata-se do primeiro sistema utilizado pela administração pública estadual que incorpora requisitos arquivísticos, permitindo a efetiva gestão dos documentos desde a sua produção até a sua destinação final. “Não existe nada semelhante no Brasil. O SPdoc permitirá acompanhar o documento público desde a sua produção, na mesa do gestor, ao seu destino final, que pode ser seu recolhimento para instituição arquivística ou sua eliminação.”, explica Carlos de Almeida Prado Bacellar, coordenador do Arquivo Público do Estado de São Paulo.
A solução SPdoc integrada à política estadual de arquivos permite, em diversos níveis, a visualização dos dados identificadores, acompanhamento, controle da tramitação, arquivamento e destinação dos documentos públicos. Possibilita, ainda, a utilização de serviços via internet, bem como o controle dos atos de governo e a transparência administrativa. O SPdoc facilita, por exemplo, o acompanhamento, pela internet, dos procedimentos e pedidos feitos às Secretarias e órgãos do Governo de São Paulo, sendo uma ferramenta que auxilia o cidadão em suas relações com os serviços do Estado.
Com o Protocolo de Recebimento de Documento o cidadão terá acesso à tramitação dos processos de seu interesse via Internet. Quando toda Administração estadual estiver utilizando o SPdoc, o cidadão que precisar entregar um documento em alguma repartição pública poderá fazê-lo no órgão estadual mais próximo de sua residência ou trabalho.
A implementação progressiva do sistema em todos os órgãos da administração estadual será planejada pelo Comitê Gestor do SPdoc, instituído pelo Decreto nº 55.479, de 25 de fevereiro de 2010, junto ao Gabinete do Secretário-Chefe da Casa Civil. O Comitê Gestor, de caráter permanente e multidisciplinar, é integrado por representantes da Casa Civil e do Arquivo Público do Estado, a quem cabe a coordenação dos trabalhos, da Secretaria de Gestão Pública, da PRODESP, da Secretaria de Economia e Planejamento e da Procuradoria Geral do Estado.
“A instituição do Comitê Gestor representa o compromisso do Governo do Estado em implementar efetivamente uma política pública de gestão documental no Estado, condição necessária ao êxito do SPdoc.”, observa Ieda Pimenta Bernardes, Diretora técnica do Departamento de Gestão do Sistema de Arquivos do Estado de São Paulo-SAESP.
Em sua primeira fase, o sistema foi implementado nas secretarias de Gestão Pública, Casa Civil, Comunicação, Cultura, Direitos da Pessoa com Deficiência e Relações Institucionais, o que possibilitará análise de seu desempenho e ações de aprimoramento técnico. Atualmente, as Comissões de Avaliação de Documentos de Arquivo estão elaborando os planos de classificação e as tabelas de temporalidade das atividades fins dos órgãos e entidades da administração estadual, requisitos básicos para fazer parte do SPdoc.
A implementação do SPdoc representará um novo salto de qualidade na política de gestão documental do Estado pois, ao observar os requisitos arquivísticos, passará a exercer controle sobre todas as variáveis do processo: tempo de guarda, eliminação, preservação, recuperação da informação, tramitação, sigilo etc. "A boa gestão dos documentos públicos significa economia de recursos, agilidade da máquina do Estado, transparência administrativa e, acima de tudo, garantia dos direitos do cidadão, registrados nos documentos produzidos e acumulados pela administração pública", diz Bacellar.
Sobre o Arquivo Público do Estado de São Paulo
O Arquivo Público do Estado de São Paulo é um dos maiores arquivos públicos brasileiros. Vinculado à Casa Civil, é o responsável pela política de arquivos e gestão documental no âmbito da administração do Estado de São Paulo e a quem cabe coordenar o Comitê Gestor que irá orientar o desenvolvimento, a implementação e o aperfeiçoamento contínuo do SPdoc.
Em 2004, oficializou dois instrumentos de gestão documental, o Plano de Classificação e a Tabela de Temporalidade de Documentos, que asseguraram, de forma pioneira, novas perspectivas para o desenvolvimento de uma solução informatizada eficiente de caráter corporativo na administração estadual.
A implementação deste sistema representa um desdobramento necessário e desejável ao trabalho que vem sendo realizado pelo Arquivo Público do Estado na definição de requisitos, normas e procedimentos para a gestão dos documentos públicos estaduais.
Ação recente da instituição nesse sentido é a publicação da Instrução Normativa APE/SAESP-1, de 10/03/2009, que estabelece diretrizes e define procedimentos para a gestão, a preservação e o acesso contínuo aos documentos arquivísticos digitais da Administração Pública Estadual Direta e Indireta. O Arquivo Público do Estado também passou a integrar o Projeto InterPARES, na condição de “parceiro de teste” para realizar análise de conformidade da solução SPdoc com os requisitos arquivísticos preconizados internacionalmente pelo Projeto.
O Arquivo Público do Estado ainda é responsável por recolher, tratar e disponibilizar ao público toda documentação de caráter histórico produzido pelo Poder Executivo Paulista. A instituição mantém sob sua guarda aproximadamente 6 mil metros lineares de documentação textual permanente, 17 mil metros de documentação intermediária, 900m de material iconográfico, grande quantidade de jornais e revistas e uma biblioteca de apoio à pesquisa com 45 mil volumes.
Fonte: Sala de Imprensa
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