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terça-feira, 6 de março de 2018
Eu googlo, tu googlas, ele googla
Verbos que a tecnologia está impondo à língua
Ruy Castro | O Popular
Vejo pouco televisão, e um dos motivos é o de que, com frequência, não entendo a língua. Um comercial a que assisti por acaso outro dia falava em "antenizar". Depois de um breve exercício de inteligência, deduzi que tinha a ver com "antena", embora não entendesse a que se destinava. Outro anúncio usou a palavra "multitelando", o que me fez perguntar como seria a conjugação desse novo verbo: "Eu multitelo, tu multitelas, ele multitela, nós multitelamos, vós multitelais, eles multitelam"?
Este me parece ser o problema das palavras que, pela avassaladora presença da tecnologia no nosso cotidiano, estão gerando verbos há pouco impensáveis. Consultar o Google, por exemplo, é googlar. Como se conjuga? "Eu googlo, tu googlas, ele googla". Estou sabendo também que publicar algo na internet —o contrário de "baixar"— é "upar". Com isso, lá vamos nós de novo: "Eu upo, tu upas, ele upa". Donde, "Upei minha dissertação de mestrado. Pode googlar que você acessa". Parece difícil de pronunciar comendo farofa.
Mais sofisticado é "shipar", que, segundo informação de cocheira, vem de "relationship", relação em inglês, e significa apoiar ou torcer por uma relação entre duas pessoas: "Estou shipando a Julia e o Thiago". Mas, atenção: nada impede que, alguns minutos antes da publicação desta coluna, "shipar" tenha sido abolido do jargão, assim como aconteceu com outros verbos que, por súbita falta de função, perderam o sentido.
É o caso de "blogar", criado no tempo em que os blogs dominavam o mundo e, por isso, incorporado em triunfo ao Aurélio. Quem diria que, em menos de dez anos, os blogs ficariam tão miseravelmente fora de moda que blogar seria um verbo morto?
"Tuitar" também foi parar no Aurélio. Mas nada impede que, daqui a pouco, ninguém mais tuíte --apenas feicebuque ou instagram.
Imagem: Internet
quarta-feira, 2 de outubro de 2013
Wikcionário, o dicionário livre
O Wikcionário é um projeto colaborativo como o objetivo de produzir um dicionário poliglota livre em português, com significados, etimologias e pronúncia. Foi iniciado em Maio de 2004 e possui até o momento 191.392 entradas na versão em português. Qualquer pessoa pode editar e salvar qualquer definição; não é necessário identificar-se.
O conteúdo do Wikcionário está sujeito à Licença GNU de Documentação, o que significa que todo o conteúdo é livre e assim permanecerá para sempre.
Forvo. Todas as palavras do mundo. Pronunciadas
O Forvo é um guia de pronúncias, está online desde janeiro de 2008. Já teve curiosidade de saber como se pronuncia uma palavra? É possível procurar, postar ou solicitar uma palavra ou nome a ser pronunciado.
Até o momento são 2.077.657 palavras, 2.138.578 pronúncias em 306 idiomas
quinta-feira, 26 de setembro de 2013
Etnolingüística: línguas indígenas da América do Sul
Espaço destinado a promover o intercâmbio de idéias entre profissionais dedicados ao estudo das línguas e culturas indígenas da América do Sul e a oferecer, ao público interessado, informações atuais sobre pesquisas nesta área (bem como em áreas afins tais como arqueologia, etnografia, história, etnobotânica etc.). Entre os recursos aqui disponíveis, incluem-se:
Recursos disponíveis
- Lista de discussão, em que se divulgam eventos e recursos da área e se discutem tópicos de pesquisa com línguas indígenas sul-americanas, bem como tópicos gerais particularmente interessantes para os estudiosos de línguas indígenas.
- Coletânea de links para páginas contendo informações atualizadas sobre periódicos, teses, matérias publicadas na mídia nacional e internacional, além de vários websites de interesse.
- Periódico eletrônico, Cadernos de Etnolingüística (ISSN 1946-7095), destinado a divulgar contribuições originais sobre línguas indígenas sul-americanas, incluindo artigos, resenhas, notas preliminares de pesquisa e documentos inéditos (ou de circulação até o momento limitada).
- Biblioteca Digital Curt Nimuendaju, uma compilação eletrônica de livros e artigos de difícil acesso sobre línguas e culturas indígenas da América do Sul.
segunda-feira, 3 de junho de 2013
Traduzir a web inteira
Hoje entendemos em horas coisas que levariam anos
Traduzir a web inteira é o objetivo do professor de ciência da computação que criou os projetos recaptcha e duolingo
Leia a matéria completa na Folha de S. Paulo
Traduzir a web inteira é o objetivo do professor de ciência da computação que criou os projetos recaptcha e duolingo
Leia a matéria completa na Folha de S. Paulo
sexta-feira, 22 de junho de 2012
Google quer salvar idiomas ameaçados da extinção
Empresa lança projeto para preservação de mais de mais de 3 mil línguas
Olhar Digital
Em mais um de seus projetos humanitários, o Google planeja lançar um plano de digitalização de línguas ameaçadas de todo o mundo, incluindo 52 línguas indígenas brasileiras. O projeto 'Idiomas em risco' foi lançado nesta quinta-feira e ganhou um website especial que permite explorar em um mapa quais as 3054 línguas que o Google está tentando salvar através da tecnologia.
De acordo com o site, 50% das linguagens do mundo podem desaparecer até 2100, um prejuízo sócio-cultural inestimável para o planeta. No website, é possível conhecer as linguagens ameaçadas de cada país e descobrir qual o nível de vitalidade de cada uma delas. Aquelas em 'sério risco de extinção' são representadas por pontos vermelhos, que abundam no mapa-múndi. É possível assistir vídeos de algumas das línguas e acessar documentos escritos em idiomas antigos.
"Documentar as mais de 3 mil línguas ameaçadas de extinção é um passo importante para a preservação cultural e para a diversidade", escrevem Clara Rivera Rodriguez e Jason Rissman, os gestores do projeto.
A ideia é que os diversos projetos de preservação já em curso se unam sob a bandeira do Google, que permite investir uma boa quantidade de dinheiro na causa.
Olhar Digital
Em mais um de seus projetos humanitários, o Google planeja lançar um plano de digitalização de línguas ameaçadas de todo o mundo, incluindo 52 línguas indígenas brasileiras. O projeto 'Idiomas em risco' foi lançado nesta quinta-feira e ganhou um website especial que permite explorar em um mapa quais as 3054 línguas que o Google está tentando salvar através da tecnologia.
De acordo com o site, 50% das linguagens do mundo podem desaparecer até 2100, um prejuízo sócio-cultural inestimável para o planeta. No website, é possível conhecer as linguagens ameaçadas de cada país e descobrir qual o nível de vitalidade de cada uma delas. Aquelas em 'sério risco de extinção' são representadas por pontos vermelhos, que abundam no mapa-múndi. É possível assistir vídeos de algumas das línguas e acessar documentos escritos em idiomas antigos.
"Documentar as mais de 3 mil línguas ameaçadas de extinção é um passo importante para a preservação cultural e para a diversidade", escrevem Clara Rivera Rodriguez e Jason Rissman, os gestores do projeto.
A ideia é que os diversos projetos de preservação já em curso se unam sob a bandeira do Google, que permite investir uma boa quantidade de dinheiro na causa.
terça-feira, 20 de março de 2012
Base de dados de terminologia multilíngue das Nações Unidas
O Base de dados de terminologia multilíngüe das Nações Unidas (UNTERM) é uma base de dados de terminologia multilíngüe que oferece a nomenclatura e os termos especiais das Nações Unidas (ONU) nos seis idiomas oficiais: árabe. chinês, espanhol, francês, inglês e russo.
A base tem, oficialmente, como objetivo assegurar a tradução segura/consistente dos termos e as frases comuns utilizados dentro da Organização nos seis idiomas. A base de dados UNTERM é mantida pela equipe de terminologia da Seção de Terminologia e Referência da Divisão de documentação do Departamento da Assembléia Geral e de Gestão de Conferências.
terça-feira, 13 de março de 2012
Microsoft mostra buscador que fala com a mesma voz do usuário
por Redação iMasters | João Brunelli Moreno
A Microsoft Research, divisão de pesquisa da gigante dos softwares, mostrou um novo sistema de tradução capaz de converter falas para outros idiomas e que usa a própria voz do usuário ao entregar os resultados. De acordo com a Microsoft, o programa preserva “sotaque, timbre e entonação” para fazer traduções para 26 idiomas.
Ainda um protótipo, a novidade foi apresentada durante a MS Research Tech Fest 2012, que aconteceu na semana passada. O programa foi desenvolvido nos laboratórios da companhia em Pequim, na China, e mostrado pelo chefe de pesquisa Rick Rashid e pelo engenheiro Frank Soong.
Veja o vídeo
“Fazemos o reconhecimento da voz, a tradução e entregamos resultados em fala, usando a própria voz do usuário”, explica Soong. Uma vez no mundo real, a invenção pode ser instalada em smartphones para fazer traduções simultâneas de conversas telefônicas ou ser um assistente para turistas desavisados e estudantes.
Para ser usado, é necessário que cada pessoa faça um “treinamento” de cerca de uma hora de duração, que permite que o programa construa um modelo de voz que será usado nas traduções. Esse processo permite que o programa capte todas nuances e detalhes da voz. Apesar da anunciada compatibilidade com 26 línguas, apenas as versões em inglês, espanhol e chinês foram apresentadas até o momento.
Ainda não existe uma data para que o novo tradutor chegue ao mercado.
A Microsoft Research, divisão de pesquisa da gigante dos softwares, mostrou um novo sistema de tradução capaz de converter falas para outros idiomas e que usa a própria voz do usuário ao entregar os resultados. De acordo com a Microsoft, o programa preserva “sotaque, timbre e entonação” para fazer traduções para 26 idiomas.
Ainda um protótipo, a novidade foi apresentada durante a MS Research Tech Fest 2012, que aconteceu na semana passada. O programa foi desenvolvido nos laboratórios da companhia em Pequim, na China, e mostrado pelo chefe de pesquisa Rick Rashid e pelo engenheiro Frank Soong.
Veja o vídeo
“Fazemos o reconhecimento da voz, a tradução e entregamos resultados em fala, usando a própria voz do usuário”, explica Soong. Uma vez no mundo real, a invenção pode ser instalada em smartphones para fazer traduções simultâneas de conversas telefônicas ou ser um assistente para turistas desavisados e estudantes.
Para ser usado, é necessário que cada pessoa faça um “treinamento” de cerca de uma hora de duração, que permite que o programa construa um modelo de voz que será usado nas traduções. Esse processo permite que o programa capte todas nuances e detalhes da voz. Apesar da anunciada compatibilidade com 26 línguas, apenas as versões em inglês, espanhol e chinês foram apresentadas até o momento.
Ainda não existe uma data para que o novo tradutor chegue ao mercado.
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
Informática e internet auxiliam línguas ameaçadas de extinção
Mais da metade das cerca de 7 mil línguas e dialetos que ainda são falados no planeta terão desaparecido até o fim do século, vítimas de mudanças culturais e repressão governamental
A informática e a internet estão sendo utilizadas por povos e cientistas para salvar línguas ameaçadas de extinção, com equipes de linguistas criando programas e dicionários on-line, segundo os projetos apresentados durante uma conferência de ciências em Vancouver. Mais da metade das cerca de 7 mil línguas e dialetos que ainda são falados no planeta terão desaparecido até o fim do século, vítimas de mudanças culturais, de repressão governamental e de outros problemas, segundo estimativas dos meios científicos.
David Harrison, professor de linguística na Universidade Swartmore (Pensilvânia), é um dos principais responsáveis pela criação de oito dicionários especializados no âmbito de um projeto promovido pela Sociedade National Geographic, que edita a famosa revista.
Harrison apresentou seus trabalhos durante a conferência anual da Associação Americana para o avanço da ciência (AAAS, em inglês), que teve início na quinta-feira passada em Vancouver (oeste do Canadá) e terminou na segunda-feira. "O efeito positivo da globalização faz com que hoje seja possível que uma língua falada por poucas pessoas e em alguns lugares muito isolados tenha, graças à tecnologia digital, uma presença e uma audiência planetária", explicou Harrison à imprensa durante a conferência da AAAS. "A extinção de línguas não é inevitável", insistiu, revelando "uma tendência à revitalização linguística nestes dez últimos anos em todo o mundo".
"As pequenas comunidades linguísticas enfrentaram a falsa escolha ao ouvirem que sua língua fora superada e que precisavam renunciar a ela para poder abraçar a modernidade", criticou Harrison. Mas agora, "estes grupos linguísticos tomam consciência de que eles também podem ser cidadãos do mundo, aprender as línguas globais, como o inglês, conservando sua língua tradicional e os vastos conhecimentos" ancestrais vinculados a ela, disse.
Os oito dicionários criados para cada uma das línguas ameaçadas sobre as quais Harrison trabalhou têm mais de 32 mil palavras no total. Eles também possuem fotos de objetos culturais e ao menos 24 mil registros sonoros de frases e palavras pronunciadas pelas pessoas que falam fluentemente estas línguas.
Um destes dicionários é da língua Siletz Dee-ni, falada apenas em uma tribo ameríndia de Oregon (noroeste dos Estados Unidos). Um de seus membros, Alfred "Bud" Lane, um dos últimos a falar normalmente esta linguagem, explicitou os méritos desta iniciativa. "O dicionário falante é, e será, um dos melhores meios que teremos para salvar a Siletz", disse Lane à imprensa via teleconferência. "Ensinamos a língua na escola do vale de Siletz dois dias inteiros por semana e agora nossos jovens aprendem mais rápido do que eu havia imaginado", disse o ameríndio.
Entre as outras línguas contempladas nos projetos de dicionários da Sociedade National Geographic também aparece a Matukar Panau, de Papua Nova Guiné, falada por 600 pessoas em apenas duas aldeias, e que nunca havia sido escrita ou registrada. (Por Jean-Louis Santini - AFP/Cruzeiro do Sul)
Os links não fazem parte do texto original
A informática e a internet estão sendo utilizadas por povos e cientistas para salvar línguas ameaçadas de extinção, com equipes de linguistas criando programas e dicionários on-line, segundo os projetos apresentados durante uma conferência de ciências em Vancouver. Mais da metade das cerca de 7 mil línguas e dialetos que ainda são falados no planeta terão desaparecido até o fim do século, vítimas de mudanças culturais, de repressão governamental e de outros problemas, segundo estimativas dos meios científicos.
David Harrison, professor de linguística na Universidade Swartmore (Pensilvânia), é um dos principais responsáveis pela criação de oito dicionários especializados no âmbito de um projeto promovido pela Sociedade National Geographic, que edita a famosa revista.
Harrison apresentou seus trabalhos durante a conferência anual da Associação Americana para o avanço da ciência (AAAS, em inglês), que teve início na quinta-feira passada em Vancouver (oeste do Canadá) e terminou na segunda-feira. "O efeito positivo da globalização faz com que hoje seja possível que uma língua falada por poucas pessoas e em alguns lugares muito isolados tenha, graças à tecnologia digital, uma presença e uma audiência planetária", explicou Harrison à imprensa durante a conferência da AAAS. "A extinção de línguas não é inevitável", insistiu, revelando "uma tendência à revitalização linguística nestes dez últimos anos em todo o mundo".
"As pequenas comunidades linguísticas enfrentaram a falsa escolha ao ouvirem que sua língua fora superada e que precisavam renunciar a ela para poder abraçar a modernidade", criticou Harrison. Mas agora, "estes grupos linguísticos tomam consciência de que eles também podem ser cidadãos do mundo, aprender as línguas globais, como o inglês, conservando sua língua tradicional e os vastos conhecimentos" ancestrais vinculados a ela, disse.
Os oito dicionários criados para cada uma das línguas ameaçadas sobre as quais Harrison trabalhou têm mais de 32 mil palavras no total. Eles também possuem fotos de objetos culturais e ao menos 24 mil registros sonoros de frases e palavras pronunciadas pelas pessoas que falam fluentemente estas línguas.
Um destes dicionários é da língua Siletz Dee-ni, falada apenas em uma tribo ameríndia de Oregon (noroeste dos Estados Unidos). Um de seus membros, Alfred "Bud" Lane, um dos últimos a falar normalmente esta linguagem, explicitou os méritos desta iniciativa. "O dicionário falante é, e será, um dos melhores meios que teremos para salvar a Siletz", disse Lane à imprensa via teleconferência. "Ensinamos a língua na escola do vale de Siletz dois dias inteiros por semana e agora nossos jovens aprendem mais rápido do que eu havia imaginado", disse o ameríndio.
Entre as outras línguas contempladas nos projetos de dicionários da Sociedade National Geographic também aparece a Matukar Panau, de Papua Nova Guiné, falada por 600 pessoas em apenas duas aldeias, e que nunca havia sido escrita ou registrada. (Por Jean-Louis Santini - AFP/Cruzeiro do Sul)
Os links não fazem parte do texto original
segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
Caça às palavras
Dicionários virtuais permitem pesquisas e traduções on-line; prefira os reconhecidos, para obter um resultado mais preciso
Paula Maria Prado / Agora - Revista da Hora
Transcrição com adaptações
Nem sempre é possível estar com um dicionário à mão. Mas, se o computador estiver ligado e contectado à internet, a questão está resolvida. Diversos sites oferecem dicionários virtuais com significados e ferramentas de tradução.
"Uso muito o Google Tradutor para tirar dúvidas sobre alguma palavra qu eu não sabia escrever corretamente ou para saber o seu significado", afirma o estudante Rodrigo Santos, 18 anos.
A administradora de vendas Jenny Simão, 23 anos, tira suas dúvidas no Urban Dictionary. "Ele traz gírias em inglês. Uso quando estou escrevendo algum texto na língua.", afirma. "Acho o dicionário impresso mais completo, mas, no trabalho, nem sempre temos um desses à mão", conta.
Além dos dicionários em português e dos que traduzem palavras do inglês, ainda há os específicos, como o de termos médicos e tecnológicos. Prefira os reconhecidos, para não correr o risco de cometer imprecisões.
Dicinários on-line
Michaelis
Traz os verbetes como no dicionário impresso. Também possibilita traduções do alemão, do espanhol, do francês, do inglês e do italiano para o português.
Vocabulário Ortográficos da Língua Portuguesa
Da Academia Brasileira de Letras. É possível pesquisar apenas partes da palavra
Urban Dictionary
Para quem quer descobrir os significados de gírias no inglês
Google Tradutor
Serviço do Google que traduz textos, sites e documentos inteiros. Ainda tem a ferramenta "Detectar idioma", que avisa em que língua o arquivo está
Cambridge Dictionaries Online
Traz as palavras usadas no inglês britânico e no americano. Ainda há informações sobre as gramáticas locais
Dicionário Riaki
Traduz kanji (ideogramas chineses usados pelos japoneses) para o inglês
Tecnologia UOL
Apresenta termos usados apenas no universo da tecnologia e da informática
Dicionário Digital de Termos Médicos
Criado em 2007, ajuda a entender o que são algumas doenças
Yahoo Babelfish
Além de traduzir para diversos idiomas, compara o texto traduzido com o original
Dicionário da Real Academia Espanhola
Para quem fala espanhol. Traz o significado dos verbetes da língua
Paula Maria Prado / Agora - Revista da Hora
Transcrição com adaptações
Nem sempre é possível estar com um dicionário à mão. Mas, se o computador estiver ligado e contectado à internet, a questão está resolvida. Diversos sites oferecem dicionários virtuais com significados e ferramentas de tradução.
"Uso muito o Google Tradutor para tirar dúvidas sobre alguma palavra qu eu não sabia escrever corretamente ou para saber o seu significado", afirma o estudante Rodrigo Santos, 18 anos.
A administradora de vendas Jenny Simão, 23 anos, tira suas dúvidas no Urban Dictionary. "Ele traz gírias em inglês. Uso quando estou escrevendo algum texto na língua.", afirma. "Acho o dicionário impresso mais completo, mas, no trabalho, nem sempre temos um desses à mão", conta.
Além dos dicionários em português e dos que traduzem palavras do inglês, ainda há os específicos, como o de termos médicos e tecnológicos. Prefira os reconhecidos, para não correr o risco de cometer imprecisões.
Dicinários on-line
Michaelis
Traz os verbetes como no dicionário impresso. Também possibilita traduções do alemão, do espanhol, do francês, do inglês e do italiano para o português.
Vocabulário Ortográficos da Língua Portuguesa
Da Academia Brasileira de Letras. É possível pesquisar apenas partes da palavra
Urban Dictionary
Para quem quer descobrir os significados de gírias no inglês
Google Tradutor
Serviço do Google que traduz textos, sites e documentos inteiros. Ainda tem a ferramenta "Detectar idioma", que avisa em que língua o arquivo está
Cambridge Dictionaries Online
Traz as palavras usadas no inglês britânico e no americano. Ainda há informações sobre as gramáticas locais
Dicionário Riaki
Traduz kanji (ideogramas chineses usados pelos japoneses) para o inglês
Tecnologia UOL
Apresenta termos usados apenas no universo da tecnologia e da informática
Dicionário Digital de Termos Médicos
Criado em 2007, ajuda a entender o que são algumas doenças
Yahoo Babelfish
Além de traduzir para diversos idiomas, compara o texto traduzido com o original
Dicionário da Real Academia Espanhola
Para quem fala espanhol. Traz o significado dos verbetes da língua
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
Projeto sonha em traduzir toda a internet
Duolingo oferece cursos de línguas em troca de tradução de conteúdo da web; mais de 50 mil já se inscreveram
Leia a matéria completa na | Folha de S. Paulo
Leia a matéria completa na | Folha de S. Paulo
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
Portal linguístico bab.la
O portal linguístico bab.la oferece dicionário com traduções em 31 idiomas, testes, jogos, exercícios para aprender vocabulário etc
O bab.la é interativo: Você pode sugerir sua própria tradução, criar seu teste de idiomas ou seu exercício de vocabulário.
O bab.la é um projeto de idiomas criado por Andreas Schroeter e Patrick Uecker. A idéia circulou na mente de Andreas por muito tempo. Durante seus anos de colégio e depois como universitário no Canadá, França, Suécia, e nos Estados Unidos, ele se deu conta que, às vezes, só saber a tradução de uma palavra não ajuda. É preciso realmente conhecer o idioma e saber em que contexto usar a palavra para encontrar a tradução perfeita. Andreas coleciona dicionários em várias línguas. O passo mais natural foi criar um portal onde os amantes de idiomas possam encontrar-se, trocar idéias e aprender os idiomas uns com os outros.
http://bab.la/
terça-feira, 22 de novembro de 2011
Publicitários criam chat com tradução simultânea
Tendo em vista que a população mundial tem 7 bilhões de pessoas, que 4 bilhões estão conectadas à rede mundial e que apenas 1,3 bilhão delas falam inglês, foi criado o iBabel.
Trata-se de um chat que permite às pessoas do mundo todo se conhecerem e conversarem sem precisar falar o mesmo idioma. Utilizando um sistema de busca randômica associado a uma ferramenta de tradução, o iBabel permite a interação entre nacionalidades diferentes sem a necessidade de aprender outra língua. Você se expressa na sua língua e a pessoa entende na dela. E vice-versa.
É uma nova rede social que permite que você faça amigos em todos os cantos do mundo. O iBabel foi desenvolvido por Sandro Rosa, com Eduardo Martins, David Romanetto, André Verissimo, Rodrigo Mauger e Jota Ocuno.
Para utilizá-lo, faça o cadastro no www.ibabel.me como em qualquer rede social. É possível colocar foto, manter um perfil e fazer buscas aleatórias. As gírias ainda não fazem parte do repertório do chat.
Fonte: Adnews
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
Menos de 10% das línguas do mundo estão na Web
Existem cerca de 6 mil línguas em todo o planeta. No entanto, menos de 500 estão ativas digitalmente
Segundo Daniel Pimienta, diretor da Fundación Redes y Desarrollo (Funredes), é preciso medir a diversidade linguística no mundo digital. Nascido em Marrocos e matemático de formação pela Universidade de Nice, na França, Pimienta crê que a importância desses estudos é fornecer indicadores e resultados para a elaboração de políticas públicas eficientes. “Em 1993, no início da internet, costumávamos ouvir que alia não existiam barreiras. Hoje sabemos que a internet tem as línguas como fronteiras. Há cerca de seis mil línguas distribuídas nos quase 200 países no mundo”, esclareceu.
Para ele, o futuro de uma língua pode estar diretamente relacionado com o ciberespaço e esse potencial tem implicações econômicas e culturais. “Estima-se que existiram cerca de 40 mil línguas no mundo e, em média, uma a cada dois meses, desaparece”, explicou. Por outro lado, o inglês, a língua predominante na internet, vem diminuindo sua presença. Se nos anos 90 o idioma anglo-saxão respondia por 80% do conteúdo da internet, hoje, ele não passa dos 50%. As línguas ocidentais como italiano, português e espanhol estão ganhando terreno, segundo Pimienta.
O professor de Multilinguismo no Ciberpaço, do Instito de Letras da UnB, Cláudio Menezes, compreende que o ganho de espaço das línguas ocidentais deve-se à expansão da internet. “O que no início era uma interface de programadores predominantemente de língua inglesa hoje é uma ferramenta com usuários no mundo inteiro”, explica Menezes.
AVALIAÇÕES - O crescimento da internet, segundo o pesquisador marroquino, sempre foi exponencial e o momento em que vivemos é inovador e de transformação. Há cinco anos, de acordo com dados expostos por Pimienta, havia 170 bilhões de páginas eletrônicas. Ele acredita que se uma página eletrônica não aparece num motor de busca como o Google, ela não será vista. “Por isso, é importante que cada país ou região tenha seus próprios buscadores, como faz a China e Rússia”, esclareceu o pesquisador.
Sobre as dificuldades de analisar o multilinguismo no ciberespaço, Pimienta entende que o interesse pelo assunto cresceu nos últimos tempos, mas o universo aumentou tanto que diminuiu a capacidade de abranger todos os conteúdos. “O assunto é tão complexo e holístico que os atuais indicadores estão na idade da pedra”, explicou o pesquisador. Para ele, as formas de analisar a relação entre línguas e a web deve considerar novos aspectos. “Não é suficiente contar o número de páginas. O importante não é saber quantas páginas existem em português, mas sim quantas pessoas visitam”, defendeu.
BRASIL - Segundo o Comitê Gestor da Internet (CGI), no Brasil, existem 190 línguas. Destas, 97 são vulneráveis, 17 estão em perigo de extinção e 12 não existem mais. Em áreas urbanas, o comitê calcula que 45% acessaram a internet ao menos uma vez nos últimos três meses. Somente 27% dos domicílios brasileiros têm acesso à página mundial de computadores. “O Brasil precisa urgentemente de um plano para aumentar o número de famílias com acesso à internet”, afirmou Juliano Cappi, do CGI, que expôs os dados. Em relação aos domínios do governo brasileiro “.gov”, 97% do conteúdo está redigido em português.
As palestras de Pimienta e Cappi fizeram parte do “II Simpósio Internacional sobre Multilinguismo no Ciberespaço”, promovido pelo o curso de Línguas Estrangeiras Aplicadas ao Multilinguismo e à Sociedade da Informação (LEAUnB) junto ao Instituto de Letras da UnB.
O evento é gratuito e aberto ao público. O seminário termina amanhã, no auditório da Faculdade de Tecnologia da UnB.
Para mais informações sobre o Seminário, clique aqui
Diogo Lopes de Oliveira - Da Secretaria de Comunicação da UnB
Segundo Daniel Pimienta, diretor da Fundación Redes y Desarrollo (Funredes), é preciso medir a diversidade linguística no mundo digital. Nascido em Marrocos e matemático de formação pela Universidade de Nice, na França, Pimienta crê que a importância desses estudos é fornecer indicadores e resultados para a elaboração de políticas públicas eficientes. “Em 1993, no início da internet, costumávamos ouvir que alia não existiam barreiras. Hoje sabemos que a internet tem as línguas como fronteiras. Há cerca de seis mil línguas distribuídas nos quase 200 países no mundo”, esclareceu.
Para ele, o futuro de uma língua pode estar diretamente relacionado com o ciberespaço e esse potencial tem implicações econômicas e culturais. “Estima-se que existiram cerca de 40 mil línguas no mundo e, em média, uma a cada dois meses, desaparece”, explicou. Por outro lado, o inglês, a língua predominante na internet, vem diminuindo sua presença. Se nos anos 90 o idioma anglo-saxão respondia por 80% do conteúdo da internet, hoje, ele não passa dos 50%. As línguas ocidentais como italiano, português e espanhol estão ganhando terreno, segundo Pimienta.
O professor de Multilinguismo no Ciberpaço, do Instito de Letras da UnB, Cláudio Menezes, compreende que o ganho de espaço das línguas ocidentais deve-se à expansão da internet. “O que no início era uma interface de programadores predominantemente de língua inglesa hoje é uma ferramenta com usuários no mundo inteiro”, explica Menezes.
AVALIAÇÕES - O crescimento da internet, segundo o pesquisador marroquino, sempre foi exponencial e o momento em que vivemos é inovador e de transformação. Há cinco anos, de acordo com dados expostos por Pimienta, havia 170 bilhões de páginas eletrônicas. Ele acredita que se uma página eletrônica não aparece num motor de busca como o Google, ela não será vista. “Por isso, é importante que cada país ou região tenha seus próprios buscadores, como faz a China e Rússia”, esclareceu o pesquisador.
Sobre as dificuldades de analisar o multilinguismo no ciberespaço, Pimienta entende que o interesse pelo assunto cresceu nos últimos tempos, mas o universo aumentou tanto que diminuiu a capacidade de abranger todos os conteúdos. “O assunto é tão complexo e holístico que os atuais indicadores estão na idade da pedra”, explicou o pesquisador. Para ele, as formas de analisar a relação entre línguas e a web deve considerar novos aspectos. “Não é suficiente contar o número de páginas. O importante não é saber quantas páginas existem em português, mas sim quantas pessoas visitam”, defendeu.
BRASIL - Segundo o Comitê Gestor da Internet (CGI), no Brasil, existem 190 línguas. Destas, 97 são vulneráveis, 17 estão em perigo de extinção e 12 não existem mais. Em áreas urbanas, o comitê calcula que 45% acessaram a internet ao menos uma vez nos últimos três meses. Somente 27% dos domicílios brasileiros têm acesso à página mundial de computadores. “O Brasil precisa urgentemente de um plano para aumentar o número de famílias com acesso à internet”, afirmou Juliano Cappi, do CGI, que expôs os dados. Em relação aos domínios do governo brasileiro “.gov”, 97% do conteúdo está redigido em português.
As palestras de Pimienta e Cappi fizeram parte do “II Simpósio Internacional sobre Multilinguismo no Ciberespaço”, promovido pelo o curso de Línguas Estrangeiras Aplicadas ao Multilinguismo e à Sociedade da Informação (LEAUnB) junto ao Instituto de Letras da UnB.
O evento é gratuito e aberto ao público. O seminário termina amanhã, no auditório da Faculdade de Tecnologia da UnB.
Para mais informações sobre o Seminário, clique aqui
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
Glottopedia, a enciclopédia livre da lingüística.
A enciclopédia livre editável para linguistas, e construída por linguistas. Ela irá conter artigos dicionário em todos os termos técnicos da lingüística e é multilingue. Além disso, há artigos de pesquisa , artigos biográficos e artigos de linguagem.
Disponível em alemão, espanhol e inglês
Disponível em alemão, espanhol e inglês
sábado, 8 de outubro de 2011
Pesquisas documentam línguas ameaçadas de extinção na Amazônia
Globo Universidade
Entre as pesquisas realizadas no Museu Emilio Goeldi, há algumas que estão relacionadas ao estudo das línguas indígenas, presentes na Região Amazônica. Segundo Ana Vilacy, pesquisadora da instituição, existem hoje no mundo seis mil línguas, sendo que muitas delas estão ameaçadas de extinção. O que chamou sua atenção para este fenômeno foi saber, quando ainda cursava a graduação, que somente no Brasil existem cerca de 150 línguas diferentes, sendo que dois terços delas localizadas na Região Amazônica, e todas elas com poucos falantes. Atualmente, Ana estuda duas línguas específicas de Rondônia, o Sakurabiat e o Puruborá, ambas pertencentes ao tronco Tupi, ou seja, derivadas da língua Tupi.
Ana Vilacy grava áudio na língua Menses, com Francisco Sakurabiat (Foto: Divulgação)
A pesquisa tem como objetivo localizar geograficamente cada uma dessas línguas, registrá-las e documentá-las em um acervo digital criado pelo Museu Emilio Goeldi. Ana e os outros quatro pesquisadores da instituição, quando vão às terras indígenas fazer registro audiovisual não só da expressão oral das pessoas, mas de todas as suas manifestações culturais, como cânticos e festas tradicionais. Esse trabalho que, a priori, era uma iniciativa dos pesquisadores do Emilio Goeldi, teve aceitação unânime dos povos indígenas, a ponto de, recentemente, um grupo do Pará, proveniente de uma das comunidades Tembé existentes na Região Amazônica, procurar os pesquisadores da instituição pedindo que eles documentassem sua língua e suas manifestações.
Ana Vilacy faz transcrição da língua Menkes, com Leidiane Sakurabiat (Foto: Divulgação)
Há um trabalho sendo realizado pelo instituto, em que músicas da comunidade estão sendo gravadas em CDs e DVDs para serem retransmitidas em outras comunidades Tembé onde a língua não é mais usada. Nos locais onde a língua mais falada não é mais a de origem, geralmente a primeira língua se torna a portuguesa. Há casos em que as terras indígenas estão próximas de fronteiras e aí, a primeira língua utilizada é a espanhola. Segundo Ana Vilacy, essa é uma boa resposta à pesquisa. “O nosso desafio é que o estudo tenha validade, ou seja, que as pessoas das comunidades tenham acesso ao acervo”, disse. O Museu Emilio Goeldi oferece formação técnica aos jovens dessas comunidades, que estão super interessados em aprender a manusear câmeras de gravação e ilha de edição. “Os da comunidade kaiapó estão recebendo oficinas de edição de vídeo para produzirem o seu próprio documentário. Eles estão adorando”, contou Ana.
Após a pesquisa de campo, os pesquisadores levam as gravações para o Centro de Documentação de Línguas Indígenas da Amazônia do Museu Emilio Goeldi, e lá, em laboratórios com programas de computadores capazes de distinguir a fonética da língua, eles catalogam-nas de acordo com o seu acervo. Esse material é utilizado para a produção de dicionários e gramáticas, além de ficar disponível para pesquisa acadêmica.
Atualmente, o grupo de pesquisadores doutores já documentou 70 línguas. Ainda é preciso identificar do que se trata cada material, para depois colocá-los no acervo digital. Estima-se que serão necessário anos para concluir o estudo com as 150 línguas e, embora seja um trabalho com prazo, ele é contínuo, podendo levar a outras vertentes de estudos.
Ana Vilacy fala da importância desse registro, não só para aquela população, mas para a sociedade como um todo. “O conhecimento de qualquer língua é importante para entendermos o ser humano. As línguas do tupi estão ameaçadas, têm pouco falantes, têm uma tendência a deixar de serem usadas. Por isso, é importante documentá-las, ter um registro. Quanto mais dados disponíveis, mais conheceremos, e faremos comparações para saber o que ocorre em outros lugares do mundo. Quando um grupo perde o uso da sua língua, ele perde todos os aspectos da vida social”, explicou.
Entre as pesquisas realizadas no Museu Emilio Goeldi, há algumas que estão relacionadas ao estudo das línguas indígenas, presentes na Região Amazônica. Segundo Ana Vilacy, pesquisadora da instituição, existem hoje no mundo seis mil línguas, sendo que muitas delas estão ameaçadas de extinção. O que chamou sua atenção para este fenômeno foi saber, quando ainda cursava a graduação, que somente no Brasil existem cerca de 150 línguas diferentes, sendo que dois terços delas localizadas na Região Amazônica, e todas elas com poucos falantes. Atualmente, Ana estuda duas línguas específicas de Rondônia, o Sakurabiat e o Puruborá, ambas pertencentes ao tronco Tupi, ou seja, derivadas da língua Tupi.
Ana Vilacy grava áudio na língua Menses, com Francisco Sakurabiat (Foto: Divulgação)
A pesquisa tem como objetivo localizar geograficamente cada uma dessas línguas, registrá-las e documentá-las em um acervo digital criado pelo Museu Emilio Goeldi. Ana e os outros quatro pesquisadores da instituição, quando vão às terras indígenas fazer registro audiovisual não só da expressão oral das pessoas, mas de todas as suas manifestações culturais, como cânticos e festas tradicionais. Esse trabalho que, a priori, era uma iniciativa dos pesquisadores do Emilio Goeldi, teve aceitação unânime dos povos indígenas, a ponto de, recentemente, um grupo do Pará, proveniente de uma das comunidades Tembé existentes na Região Amazônica, procurar os pesquisadores da instituição pedindo que eles documentassem sua língua e suas manifestações.
Ana Vilacy faz transcrição da língua Menkes, com Leidiane Sakurabiat (Foto: Divulgação)
Há um trabalho sendo realizado pelo instituto, em que músicas da comunidade estão sendo gravadas em CDs e DVDs para serem retransmitidas em outras comunidades Tembé onde a língua não é mais usada. Nos locais onde a língua mais falada não é mais a de origem, geralmente a primeira língua se torna a portuguesa. Há casos em que as terras indígenas estão próximas de fronteiras e aí, a primeira língua utilizada é a espanhola. Segundo Ana Vilacy, essa é uma boa resposta à pesquisa. “O nosso desafio é que o estudo tenha validade, ou seja, que as pessoas das comunidades tenham acesso ao acervo”, disse. O Museu Emilio Goeldi oferece formação técnica aos jovens dessas comunidades, que estão super interessados em aprender a manusear câmeras de gravação e ilha de edição. “Os da comunidade kaiapó estão recebendo oficinas de edição de vídeo para produzirem o seu próprio documentário. Eles estão adorando”, contou Ana.
Após a pesquisa de campo, os pesquisadores levam as gravações para o Centro de Documentação de Línguas Indígenas da Amazônia do Museu Emilio Goeldi, e lá, em laboratórios com programas de computadores capazes de distinguir a fonética da língua, eles catalogam-nas de acordo com o seu acervo. Esse material é utilizado para a produção de dicionários e gramáticas, além de ficar disponível para pesquisa acadêmica.
Atualmente, o grupo de pesquisadores doutores já documentou 70 línguas. Ainda é preciso identificar do que se trata cada material, para depois colocá-los no acervo digital. Estima-se que serão necessário anos para concluir o estudo com as 150 línguas e, embora seja um trabalho com prazo, ele é contínuo, podendo levar a outras vertentes de estudos.
Ana Vilacy fala da importância desse registro, não só para aquela população, mas para a sociedade como um todo. “O conhecimento de qualquer língua é importante para entendermos o ser humano. As línguas do tupi estão ameaçadas, têm pouco falantes, têm uma tendência a deixar de serem usadas. Por isso, é importante documentá-las, ter um registro. Quanto mais dados disponíveis, mais conheceremos, e faremos comparações para saber o que ocorre em outros lugares do mundo. Quando um grupo perde o uso da sua língua, ele perde todos os aspectos da vida social”, explicou.
terça-feira, 13 de setembro de 2011
Rede social reúne interessados em aprender inglês
O Grupo Multi - controlador das marcas Wizard, Yázigi, Skill, Alps e Quatrum - lançou essa semana, simultaneamente no Brasil e na China, a WeSpeak. A novidade é apresentada como a primeira rede social voltada a pessoas interessadas em aprender inglês ou melhorar o conhecimento sobre o idioma.
Fruto de um investimento de R$ 10 milhões, o WeSpeak permite que pessoas de todas as idades se aprimorem na língua inglesa por meio de exercícios e interação com outros participantes. A inscrição e utilização de grande parte dos recursos do portal é gratuita.
De acordo com Carlos Wizard Martins, presidente do Grupo Multi, a criação do WeSpeak é mais uma importante contribuição da empresa para a difusão da língua Inglesa no Brasil e na China, além de reforçar o pioneirismo do grupo na área de ensino de idiomas. “Atingimos a liderança mundial no ensino tradicional, em sala de aula. Com a WeSpeak, buscamos uma posição de destaque no cenário internacional também na área de e-learning. Acreditamos muito na tecnologia como uma grande propulsora do ensino de idiomas no futuro”, afirma.
A expectativa do Grupo Multi é que o WeSpeak conte com um milhão de usuários cadastrados até o final de 2011. Em 2012, está programado o lançamento da versão em espanhol da rede social, com foco no público latino que têm interesse em aprimorar-se na língua inglesa.
Fonte: Adnews
terça-feira, 2 de agosto de 2011
Tesauro da Língua Grega
O Thesaurus Linguae Graecae (TLG®) é um centro de pesquisas da Universidade da Califórnia, Irvine, fundado em 1972.
O TLG representa o primeiro esforço em humanidades para produzir uma grande gama digital de textos literários gregos.
Desde seu início o projeto tem coletado e digitalizado a maioria dos textos escritos em grego desde Homero à queda de Constantinopla em 1453. O objetivo é criar uma ampla biblioteca digital de literatura grega desde a antiguidade até a presente era. As atividades de investigação do TLG combinam metodologias tradicionais de estudos lingüísticos e literários com as mais avançadas tecnologias da informação.
Desde 2001, a coleção do TLG pode ser pesquisada na Internet por usuários membros das instituições assinantes no mundo todo (mais de 1500). Todas as informações bibliográficas e um subconjunto dos textos estão disponíveis para o público em geral.
www.tlg.uci.edu/
sexta-feira, 10 de junho de 2011
Atlas Mundial das estruturas da língua
O The World Atlas of Language Structures ( WALS ) / "Atlas Mundial de Idiomas Estruturas" é um grande banco de dados de medidas estruturais (fonológicos, gramaticais, lexicais) propriedades das línguas recolhidas a partir de materiais descritivos (como gramáticas de referência) por uma equipe de 55 autores (muitos deles as principais autoridades sobre o assunto).
A primeira versão do Wals foi publicado como um livro com CD-ROM em 2005 pela Oxford University Press . A primeira versão on-line foi publicado em Abril de 2008. Ambos foram substituidas pela versão online atual, publicado em abril de 2011.
Wals Online é um esforço conjunto do Instituto Max Planck de Antropologia Evolutiva e da Biblioteca Digital Max Planck.
O conteúdo deste site é publicado sob uma Licença Creative Commons .
Confira: http://wals.info/
quarta-feira, 8 de junho de 2011
Dicionário da Mesopotâmia é completado
Pesquisadores decifram 28 mil palavras da língua falada pela primeira civilização
Leia a matéri a completa na Folha de S. Paulo
Leia a matéri a completa na Folha de S. Paulo
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