E-readers devem vender cada vez menos

Estudo mostra redução de 36% na comparação com o ano passado; enquanto isso, tablets só crescem

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Enquanto os e-readers começam a chegar ao mercado brasileiro, nos EUA eles parecem estar em forte declínio. É o que sugere um estudo que mostra uma queda de 36% nas vendas desse tipo de aparelho nos EUA.

No final de 2012, encomendas de e-readers nos EUA devem atingir 14,9 milhões. No mesmo período o ano passado, o número foi de 23,2 milhões. O levantamento foi feito pela empresa de pesquisa americana IHS iSuppli.

A previsão é de que o aparelho perca ainda mais terreno nos próximos anos, caindo para 10,9 milhões ano que vem e 7,1 milhões em 2016.

A culpa é principalmente dos tablets, que, além de cumprir o papel do e-reader, oferecem uma série de outros recursos. Nos EUA, os tablets são muito mais acessíveis, com modelos de qualidade custando cerca de R$ 400. Em 2012, estima-se que serão vendidos 120 milhões de tablets nos Estados Unidos (e 340 milhões em 2016).

De acordo com Jordan Selburn, analista do IHS, a rápida ascensão e queda do e-reader é “inédito”, mesmo na área de eletrônicos.

As informações são do Smart Planet.